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Dilma começa 2016 com desafios na política e na economia

4 de Janeiro de 2016, 12:18 , por Política – Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A presidenta sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, com data de 31 de dezembro

Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:

A presidenta Dilma Rousseff inicia, nesta segunda-feira, a agenda de trabalho de 2016 no Palácio do Planalto com desafios nas áreas política e econômica. Na agenda da presidenta consta reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e tenha reuniões com assessores.

A presidenta Dilma manifestou otimismo com 2016 na mensagem de Ano-Novo aos brasileiros, que postou nas redes sociais. Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo no dia 1° de janeiro, a presidenta também disse esperar um ano melhor e falou sobre temas da economia e política, como o controle da inflação, a manutenção dos ajustes necessários para o equilíbrio fiscal e o pedido de impeachment em análise na Câmara dos Deputados. Sobre a inflação, Dilma disse que o controle da taxa é uma prioridade do governo. “Ela [inflação] cairá em 2016, como demonstram as expectativas dos próprios agentes econômicos”.

Dilma
Nos últimos dias de trabalho de 2015, a presidenta Dilma fez uma reunião com a equipe econômica do governo

Em relação ao momento político que o governo atravessa, registrou no artigo: “Mesmo injustamente questionada pela tentativa de impeachment, não alimento mágoas nem rancores. O governo fará de 2016 um ano de diálogo com todos os que desejam construir uma realidade melhor”.

Nos últimos dias de trabalho de 2015, a presidenta Dilma fez uma reunião com a equipe econômica do governo e assinou o decreto que reajustou o salário mínimo para R$ 880 a partir de 1° de janeiro.

A presidenta também sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, com data de 31 de dezembro, e traz, entre os vetos, dispositivo que previa reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. A presidenta justificou que o reajuste não está previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016. “Assim, se sancionado, o reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente no desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família”, explicou na justificativa ao veto.

Fim de ano em Porto Alegre com a família

A presidenta Dilma Rousseff viajou para Porto Alegre, na última quinta-feira, onde passou a noite de Ano Novo com a família. Na capital gaúcha, moram a filha da presidenta, Paula, que está grávida do segundo filho, e o neto Gabriel, de quatro anos. Dilma passou a manhã no Palácio da Alvorada e aproveitou para andar de bicicleta nos arredores, durante cerca de uma hora. O exercício faz parte do programa de dieta que mantém o físico da persidenta em forma, há cerca de seis meses.

Apoio a Dilma

Se não bastasse fugir dos ardis da oposição, a presidenta Dilma precisará andar com cuidado por entre as manifestações dos movimentos sociais, que exigem o fim da reforma conservadora, iniciada logo após as eleições, na contramão das promessas de campanha. Dilma conta, porém, com a unanimidade da esquerda contra os desmandos do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para seguir adiante com os pontos cruciais das reformas que precisa implantar, na tentativa de equilibrar as contas do governo.

— A posição do Eduardo Cunha é chantagista, imoral e golpista. Advoga a defesa de uma agenda conservadora e repressiva que desrespeita o resultado das urnas. É um atentado à democracia — avalia Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Para Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), a democracia não pode estar na mira de uma chantagem e rebateu a justificativa divulgada pelo deputado que afirmou, nas redes, ter atendido a voz das ruas.

— A voz das ruas não está pedindo este impeachment furado. As ruas estão lutando contra ele, como as mulheres em todo Brasil pelos direitos reprodutivos. As ruas estão contra o fechamento das escolas aqui em São Paulo. O Cunha não representa a voz das ruas — ressaltou Carina.

Para alívio da presidenta, a UNE vai às ruas contra o impeachment e pelo ‘Fora Cunha’, segundo Carina.


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/dilma-comeca-2016-com-desafios-na-politica-e-na-economia/

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