Em nota, o deputado disse que com o fim do recesso, “a Comissão de Direitos Humanos (CDH) chamará uma audiência pública”
Por Redação, com Agência Senado – de Brasília:
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado deverá se reunir, em fevereiro, para discutir a reforma trabalhista e previdenciária que o governo pretende conduzir em 2016. A informação é do presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), que emitiu nesta terça-feira nota para defender que “a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie”.
Veja a íntegra da nota, que é intitulada “É preciso resistir”:
“As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária.
Pacote trabalhista em cheque
Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável. Propor a idade mínima de 65 anos para efeito de aposentadoria para homens e mulheres, desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, querer aprovar projetos como o da “terceirização”, que não respeita a atividade-fim, e, ainda o famigerado ‘negociado sobre o legislado’, que permite que a negociação prevaleça, desrespeitando a lei, nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram.
Na primeira semana de fevereiro, com o fim do recesso, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) chamará uma audiência pública para que a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie”, conclui a nota contrária ao pacote trabalhista.