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TJ discute ocupação das escolas de São Paulo

19 de Novembro de 2015, 12:22 , por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) agendou para esta quinta-feira audiência de conciliação para discutir a questão das ocupações das escolas paulistas. Segundo levantamento divulgado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), 64 escolas estão ocupadas no momento por estudantes e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Desde o início dos protestos, 69 unidades educacionais foram ocupadas, mas, segundo os dados da Apeoesp, duas foram desocupadas na última terça e outras três na quarta-feira.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016
Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016

Participaram da reunião, o desembargador Coimbra Schmidt, do TJ-SP, representantes dos estudantes, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, da Apeoesp, do Conselho Tutelar das regiões com escolas ocupadas, da Ordem dos Advogados – Seção Paulista e da Procuradoria Geral do Estado, que é responsável pelos pedidos de reintegração de posse.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016, pela Secretaria de Educação. O projeto prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar.

Em nota, a Secretaria da Educação informou que continua disposta a dialogar com os manifestantes que ocupam unidades de ensino estaduais. “A secretaria lamenta que grande parte dessas invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino”. A pasta diz que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade de ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistirem as aulas. Informa, ainda, que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/tj-discute-ocupacao-das-escolas-de-sao-paulo/

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