Analistas afirmam que o preço da ação do Twitter, que chegou a mínimas recordes, não deve subir até que a companhia mostre aumento significativo de usuários
Por Redação, com Reuters – de São Francisco/Bruxelas:
Desde que voltou ao Twitter em julho, o presidente-executivo da companhia, Jack Dorsey, fez uma série de mudanças dramáticas no serviço de microblogs, e prometeu ainda mais.
Mas os novos recursos até o momento não têm sido bem-sucedidos no que Wall Street mais quer: fazer mais pessoas usarem o serviço.
Analistas afirmam que o preço da ação do Twitter, que chegou a mínimas recordes, não deve subir até que a companhia mostre aumento significativo de usuários.

– Eles têm sido uma companhia listada por tempo o bastante, então deveriam ter conseguido aumentar a base de usuários e arrumar uma série dos problemas com o produto para serem mais atraentes para uma audiência maior – disse Blake Harper, analista da Topeka Capital Markets.
Em carta a acionistas enviada na quarta-feira, quando o Twitter divulgou seu resultado do quarto trimestre, Dorsey ressaltou pela primeira vez sua estratégia para o futuro da empresa. Mas o plano carece de detalhes sobre o futuro do produto e foi ofuscado pelo crescimento estável de usuários no trimestre, pela primeira vez desde que o Twitter listou suas ações em bolsa em 2013.
O crescimento anêmico reflete uma realidade inquietante para o Twitter: mudanças no produto não reacenderam o entusiasmo de usuários.
Em outubro, Dorsey revelou o Moments, cuja meta é facilitar que usuários acompanhem grandes eventos e notícias quentes, mas falhou em ganhar tração, disseram analistas. Dorsey também experimentou ao mudar uma das principais características do Twitter, expandindo o limite de 140 caracteres.
O Google começará a depurar os resultados de buscas ao redor de seus sites quando acessados em um país europeu para acalmar reguladores de privacidade da Europa para implementação de uma regra padrão, disse uma pessoa próxima à empresa.
A empresa tem se desentendido com autoridades de proteção de dados da UE desde que o Tribunal de Justiça Europeu decidiu em maio que as pessoas poderiam pedir que mecanismos de buscas como Google e Bing, da Microsoft removessem informações inadequadas ou irrelevantes que aparecem em buscas por seus nomes, apelidado de “direito de ser esquecido”.
A autoridade de proteção dados francesa ameaçou multar o Google em setembro se a empresa não depurasse os resultados de buscas globalmente em todas as versões de seu site, como o Google.com.
Para atender a preocupações das autoridades europeias, a gigante de Internet começará em breve a polir os resultados de buscas em todos seus sites quando uma pessoa fizer uma busca a partir do país onde a solicitação de remoção foi feita, disse uma pessoa próxima à companhia.
A empresa filtrará os resultados de buscas de acordo com o endereço IP do usuário, o que significa que pessoas acessando o Google fora da Europa não serão afetadas, disse a pessoa próxima à empresa.