Tanto o site do Twitter quanto serviços móveis estavam enfrentando falhas por ao menos uma hora
Por Redação, com Reuters – de Frankfurt/Berlim:
A rede social Twitter disse nesta terça-feira que estava sofrendo falhas em diversas partes do mundo e que trabalhava para resolver os problemas, que aparentemente estão concentrados na Europa, de acordo com fontes de monitoramento externas.
Tanto o site do Twitter quanto serviços móveis estavam enfrentando falhas por ao menos uma hora desde as 7h00 no horário de Brasília, com usuários de smartphones recebendo a mensagem: “Tuítes não estão carregando neste momento.”
– Alguns usuários estão atualmente tendo problemas ao acessar o Twitter – disse a companhia em seu site.
– Estamos cientes do problema e trabalhando em uma solução.

Uma porta-voz da companhia não tinha comentários adicionais a fazer.
Às 8h00, os serviços para alguns usuários na Europa começaram a retornar, apesar de o acesso permanecer irregular.
Falhas foram registradas na Europa e parecem estar concentradas na Grã-Bretanha, França e Alemanha, de acordo com o site DownDetector.uk, um serviço independente de monitoramento do Twitter.
O Japão também registrou falhas, mas usuários em outros países asiáticos disseram que o serviço operava normalmente. Usuários da Escandinária à Espanha, além da África do Sul, também registraram problemas.
Facebook inicia campanha
O Facebook iniciou uma campanha na Europa na segunda-feira para combater mensagens extremistas na rede social, depois que políticos alemães em particular expressaram preocupações com o aumento dos comentários xenófobos ligados ao fluxo de refugiados.
O grupo, sediado nos Estados Unidos, lançou a sua “Iniciativa por Coragem Civil On-line” em Berlim, prometendo um milhão de euros para apoiar organizações não governamentais nos seus esforços contra posts racistas e xenófobos.
Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, afirmou que o discurso de ódio “não tinha lugar na nossa sociedade”, incluindo na internet.
As regras do Facebook proíbem intimidação, assédio e ameaças, mas críticos dizem que a rede social não as aplica de maneira apropriada.
Na sexta-feira, a empresa declarou que havia alugado uma unidade do grupo de mídia Bertelsmann para monitorar e deletar posts racistas da plataforma na Alemanha.
Políticos e celebridades do país manifestaram a preocupação com o aumento dos comentários contrários a estrangeiros no Facebook e em outras redes sociais, no momento em que a Alemanha enfrenta dificuldades para lidar com a onda de novos migrantes que, somente no passado, somaram 1,1 milhão.