Durante o 20º Curso Anual do NPC, meu amigo e companheiro Vito Giannotti lançará o livro Comunicação dos trabalhadores e hegemonia.
O lançamento coincidirá com a festa de comemoração dos 20 anos do NPC, que será realizada na quinta-feira, 6/11, a partir das 19h, na rua Alcindo Guanabara, Cinelândia, em frente à Ocupação Manoel Congo.
Na ocasião haverá uma animada roda de samba, com caldo de feijão e caipirinha.
Sobre o Livro
O escritor Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), está lançando mais um livro sobre a importância da comunicação dos trabalhadores para a transformação da sociedade. Esse tema tem pautado sua atuação e de todo o NPC nos últimos 20 anos, com a promoção de cursos, palestras e seminários pelo Brasil inteiro. A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica porque considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia.
Além de apresentar uma sólida base teórica, oferece dicas práticas aos sindicatos e movimentos populares que desejam construir e aprimorar seus veículos de informação. Aborda, portanto, os meios impressos, rádios, TVs e internet, pensando em como aperfeiçoar desde a pauta até a linguagem e a diagramação, para que esses veículos sejam atrativos e compreendidos pela maioria da classe trabalhadora.
O jornalista e professor Dênis de Moraes (UFF) assina a orelha do livro, que também conta com comentários dos jornalistas Laurindo Leal Filho, Beto Almeida e Hamilton Octavio de Souza. A jornalista e professora de história Claudia Santiago, também coordenadora do NPC, explica na apresentação da obra: “Giannotti acredita que as ideias dominantes na sociedade são as ideias da classe dominante. E estas são transmitidas para toda a sociedade pelos ‘meios de comunicação dos patrões’, como enfatiza em seus inúmeros artigos e palestras. Ele não acredita que sindicatos e movimentos sociais devam implorar ou pagar por pequenos espaços nos jornais da burguesia que, na visão de Vito, defendem única e exclusivamente os interesses da classe patronal. Defende que estes devem ter seus próprios instrumentos de comunicação – jornais, rádios, TVs, redes sociais”.
Esse livro contou com a preciosa e indispensável colaboração de Arthur William, Gustavo Barreto, Lígia Elias Coelho, Luisa Santiago, Marina Schneider, Sheila Jacob, Reginaldo Moraes, Rodrigo Castelo, Sergio Domingues, Nádia Gebara, Sérgio Bertoni e Virgínia Fontes.