Que porra é essa?
22 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaQuem acompanha este blog sabe que não sou de ficar publicando aqui coisas pessoais. Porém, o acidente sofrido no último dia 20/02/2013 me leva ao expediente.
Sérgio Luís Bertoni
O acidente
Estava eu com meu Ford Verona 1.8.i GL parado, na pista da esquerda, no semáforo da Av. General Mário Tourinho com Alameda Júlia da Costa, no bairro Campina do Siqueira, em Curitiba, quando fomos violentamente atingidos por um caminhão PUMA à serviço da empresa espanhola OHL - Autopista Litoral SUL.
Que porra* é essa? - foi o que gritei naquele momento ao olhar rapidamente para o retrovisor e ver que o caminhão continuava crescendo em minha direção, pois desgovernado, nos arrastava em direção ao cruzamento, onde outros veículos que trafegavam pela Alameda Júlia da Costa cruzavam tranquilamente a Av. Gen. Mário Tourinho.
A sensação que tive foi igual a aquela quando somos atingidos por uma grande e inesperada onda de mar, mesmo estando na parte mais raza...
Um Focus branco que vinha pela Júlia da Costa, à minha esquerda, sentido bairro-centro, conseguiu perceber o que passava, engatou ré, mas mesmo assim foi atingido pelo comboio formado pelo meu automóvel e o trem motor que era o caminhão desgovernado.
À direita, sentido bairro, trafegava um Peugeot 207 SW que acabaria se chocando com meu Verona e jogando-o para a calçada na Mário Tourinho já depois do cruzamento, onde fomos (eu e o Verona) parar em um poste.
Atrás do poste um jardineiro cortava a grama. Momentos antes ele cortava a grama no local onde o Verona foi arremessado...
O caminhão desgovernado seguiria adiante, arrastaria o Verona, atingiria a traseira do Peugeot 207 SW e se chocaria conta um VW Gol Preto estacionado em frente ao local de trabalho de seu proprietário.
O Gol, por sua vez, empurrado pelo caminhão atingiria uma Parati que se encontrava estacionada à sua frente.
O caminhão só pararia metros depois na calçada direita da Avenida General Mário Tourinho, onde quase se chocou contra a cerca de proteção de uma obra.
Mas e daí? - deve estar perguntando você, caro leitor. Acidentes de trânsito acontecem todos os dias e centenas de brasileiros morrem nas ruas e estradas de nosso país.
Nasci de novo!
Como você poderá observar nas fotos que estão na galeria Morte de Verona, eu nasci de novo no dia em que o querido Verona 1.8i GL morria, depois de 17 anos de cuidados e preparos para a tão sonhada placa preta.
O carro, carinhosamente chamado de Velhona pela filhota, estava em excelente estado de conservação e merecia eleogios em todos os lugares por onde passava, para orgulho total de seu proprietário.
Ainda é difícil acreditar que o veículo que nos serviu por tanto tempo virou um monte de ferro retorcido e imprestável.
O Verona
Morava eu na Rússia quando, depois do fim da Autolatina (o casamento malfadado entre Ford e VW), a Ford fez uma promoção para desovar os estoques dos modelos Escort e Verona (equipados com motor VW) que seriam substituídos pelos novos Escort Hatch e Escort Sedan movidos pelos novos e potentes motores Zetec.
Fiquei sabendo da promoção ao ler na internet que o companheiro Vicentinho, atualmente deputado federal pelo PT de São Paulo, havia adqurido um Escort Azul. Não tive dúvidas. Passei a mão no telefone e entrei em contato com meu pai, para que ele fosse até a Ford e comprasse um Verona, que ele tanto queria. Eu tinha umas reservas e o que faltava seria coberto por um pequeno empréstimo a taxas de juros europeias...
Meu pai se aposentou trabalhando na Ford e portanto mantinha alguns dos benefícios dos trabalhadores da ativa como, por exemplo, comprar carros com desconto diretamente na montadora.
Apaixonado pelo Verona, o velho não teve dúvidas. Se dirigiu ao departamento de RH (Relações Humanas) da empresa, onde foi informado que não haviam mais veículos disponíveis.
Ah! Quando o velho me comunicou o ocorrido, entrei em contato com o diretor responsável pelo RH da Ford na América Latina, velho conhecido dos tempos das negociações e embates sindicais e questionei a indisponibilidade do veículo, especialmente para um ex-trabalhador que se aposentou ralando naquela empresa. Dias depois viria a resposta de que os veículos estavam disponíveis, mas somente na cor vermelha.
Maravilha! Era a cor que queríamos. Compramos o bichinho que ficaria sob os cuidados de meu pai entre 1996 e 2001 e faria a alegria dele e a minha em nossas viagens pelo Brasil.
2002, a primeira morte!
A partir de minha volta ao Brasil em 2001 o Verona passou a me servir como veículo oficial. Meu pai seguia com seu Ford Hobby 1.0 para rodar pela cidade como fizera nos anos anteriores.
Eis que durante uma viagem à Rússia, minha casa seria invadida por meliantes, fazendo com que meus pais viajassem à Curitiba para consertar os estragos e cuidar da casa enquanto eu não voltasse do exterior.
Cheguei em Sampa no dia 07 de setembro de 2002. Meu pai queria viajar para Sampa no domingo com o Verona, mas como eu precisava levar muitas coisas para Curitiba e tínhamos apenas um bagageiro de teto adequado ao Hobby, combinamos que eu viajaria com o Hobby e que ele voltaria a Sampa dirigindo seu escortinho 1.0.
A viagem no domingo 08/09/2002 foi horrivelmente inesquecível. Vários acidentes na Régis Bittencourt, tráfego descomunal na Serra do Cafezal, minha filhota vomitou um monte... isso sem contar a chuva torrencial que nos acompanhou durante toda a viagem. Demoramos mais de 9 horas para chegar à capital dos paranaenses.
Em Curitiba, desestimulei meu pai a viajar à Sampa naquele dia. Apesar dos protestos de minha avó, ele topou. Pedimos um pizza e abri o melhor vinho que tinha em casa. Desfrutamos juntos aquela garrafa do "sangue da terra". Seria aquele nosso último jantar juntos.
Na segunda 09/09/2002 meus pais e minha vó saíriam de minha casa para não chegar às suas. Cerca de 2 horas depois de nossa despedida com o meu "Vão com Deus", o Hobby 1.0 de meu pai seria esmagado por duas carretas na região de Barra do Turvo, matando ao meu pai e à sua mãe. Por um defeito no cinto de segurança do passageiro dianteiro, minha mãe seria arremessada para fora do veículo e salva da fatalidade.
Aquele dia ficaria marcado em minha vida para sempre. Aquele acidente poderia ter acontecido com o Verona?
Quase 200 mil quilômetros
Por conta de meu trabalho e de meu gosto por condução de veículos automotores, rodei com o Verona quase 200 mil quilômetros por este Brasilzão afora.
Centenas de vezes passei pelo local onde meu pai faleceu em 2002 e sempre me perguntava: o acidente de 2002 poderia ter acontecido com o Verona?
Nos últimos tempos dizia a mim mesmo que não, pois todos sabemos que em história não existe "se". Só existe o que aconteceu. O resto é especulação ou masturbação mental.
2013, a morte
Como trafegava muito por São Paulo, Rio e rodovias movimentadíssimas, principalmente Regis Bittencourt e Dutra, jamais imaginaria que a morte do Verona viesse a ocorrer nas ruas de uma cidade com menos automóveis que as duas grandes capitais brasileiras e onde os motoristas insistem em andar a velocidades extremamente baixas...
Mas eis que, parado no semáforo, ouvindo tranquilamente as notícias no rádio, com a cabeça devidamente repousada no encosto de cabeças, seríamos violentamente atingidos e arrastados levando-nos à morte do Verona.
Habitáculo
Estou convencido de que não morri porque o sistema de segurança passiva do Ford Verona 1.8i GL funcionou perfeitamente, distribuindo a energia do impacto por toda a carroceria do veículo e mantendo o habitáculo do motorista e do passageiro dianteiro praticamente ilesos.
Banco e cintos de segurança
Estes cumpiram suas funções perfeitamente. O uso do cinto de segurança evitou que fosse arremessado contra o volante do veículo quando do brutal choque sofrido na traseira do Verona.
O banco serviu de amortecedor para minhas costas quando, no momento da batida frontal, o encosto foi jogado para traz mantendo meu corpo completamente apoiado.
A única lesão grave que tive foi uma luxação no ombro direito que faz com que minha direita fique imobilizada por alguns dias, mas minha esquerda continue livre, leve e solta, fazendo o que sempre soube fazer.
Conservadão
O Veroninha estava super conservado e este orgulho ninguém poderá tirar de mim.
Boas lembranças vou guardar deste companheiro de longas jornadas rodoviárias e que, mesmo depois do brutal acidente, continuou imponente exibindo seu estado de conservação no painel, que parece ter saído da fábrica dias atrás.
Solidariedade
Quero aqui agradecer a solidariedade recebida de todos que presenciaram o ocorrido, assim como a dos amigos que prestativamente estiveram e estão ao nosso lado.
Um agradecimento todo especial aos trabalhadores da obra de uma concessionária de veículos, que prontamente deixaram seus locais de trabalho, vieram em meu socorro e me ajudaram a sair do veículo. Talvez eles não saibam, mas naquele momento praticaram Solidariedade de Classe.
Obrigado também aos socorristas do SAMU e enfermeiros do Hospital Evangélico que prestaram os primeiros socorros.
Meu muitíssimo obrigado ao desconhecido motorista do ônibus que circulava a minha frente e furou o sinal cruzando a Alameda Júlia da Costa. Se ele tivesse parado no semáforo eu certamente teria sido esmagado entre o dianteira do caminhão e a traseira do ônibus...
Infelizmente, não posso e não vou agradecer à residente de ortodopedia do Hospital Evangélico que não se dignou a fazer exames mais detalhados, se contentou a olhar as radiografias e diagnosticar que não havia fraturas, me liberando do hospital com uma luxação no ombro direito que não me deixaria dormir entre 20 e 21 de fevereiro.
A esta residente, deixo um conselho: volte pra escola minha filha, tome um banho de humildade e aprenda que todo paciente é um SER HUMANO e como tal deve ser atendido, independentemente do tamanho da conta bancária ou do plano de saúde pelo qual é assistido.
Agradeço a meu ortopedista, Dr. Manuel Ruedas, que no dia 21/02/2013, me atendeu em seu consultório, fez todos os exames necessários e ao diagnosticar a luxação em meu ombro direito pôs a "mão na massa" e o colocou no lugar, livrando-me da terríveis dores que senti desde a hora do acidente.
Era mais que um automóvel
Muitos podem não entender a extensão deste post, mas o Verona 1.8i GL, Vermelho 1996, que morreu em 20 de fevereiro de 2013, é mais que um automóvel. Ele guardava as boas e doces recordações de meu falecido pai, para quem o modelo foi comprado inicialmente e, em sua memória, estávamos conservando.
Era também, para minha filha, a materialização do avó que morreu a uma semana dela completar 1 aninho de vida. Aliás, quando ela viu o carro destruído, chorou copiosamente. Depois me explicaria o motivo, que acabei de contar acima.
Era o sonho de um pobre, ex-metalúrgico na Ford Ipiranga, de um dia ter um carro antigo, com placa preta e ainda poder dizer "automóvel original de fábrica, não restaurado, único dono", como já fazia (as vezes) quando as pessoas elogiavam o estado de conservação do Verona.
O Veroninha era um membro da família Bertoni, querido por todos e que tanto nos ajudou, inclusive no transporte de grande parte da mudança que trouxemos de Moscou e precisamos carregar por terra entre as capitais dos bandeirantes.
Para mim, a morte do Verona é também a segunda morte de meu pai, cuja memória estava preservada entre outras coisas no carrinho que foi brutalmente assassinado por um caminhão PUMA...
Veja mais fotos do finado Verona em Morte de Verona
Curiosidades:
Estiveram envolvidos neste acidente:
- um caminhão a serviço da empresa espanhola OHL,
- uma cidadã norte-americana e seus dois filhos,
- uma desembargadora da justiça do trabalho,
- operários de uma obra de uma concessionária de veículos; e
- eu, que dois dias antes, havia retornado de uma viagem à Cuba onde pudera "babar" nos automóveis antigos que circulam pela Ilha.
Os populares que circulavam na região, comentaram que o acidente parecia coisa de cinema...
O motorista do ônibus citado acima, deixou o veículo no terminal Campina do Siqueira e se dirigiu até o local do acidente onde conversou com vários dos envolvidos. Neste momento eu já havia sido levado ao hospital.
* Porra s. f.
40 perguntas para Yoani Sánchez em sua turnê mundial
18 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaPor Salim Lamrani, de Paris
1.Quem organiza e financia sua turnê mundial?
2.Em agosto de 2002, depois de se casar com o cidadão alemão chamado Karl G., abandonou Cuba, “uma imensa prisão com muros ideológicos”, para imigrar para a Suíça, uma das nações mais ricas do mundo. Contrariamente a qualquer expectativa, em 2004, decidiu voltar a Cuba, “barco furado prestes a afundar”, onde “seres das sombras, que como vampiros se alimentam de nossa alegria humana, nos introduzem o medo através do golpe, da ameaça, da chantagem”, onde “os bolsos se esvaziavam, a frustração crescia e o medo se estabelecia”. Que razões motivaram esta escolha?
3.Segundo os arquivos dos serviços diplomáticos cubanos de Berna, Suíça, e de serviços migratórios da ilha, você pediu para voltar a Cuba por dificuldades econômicas com as quais se deparou na Suíça. É verdade?
4.Como pôde se casar com Karl G. se já estava casada com seu atual marido Reinaldo Escobar?
5.Ainda é seu objetivo estabelecer um “capitalismo sui generis” em Cuba?
6.Você criou seu blog Geração y (Generación Y) em 2007. Em 4 de abril de 2008 conseguiu o Prêmio de Jornalismo Ortega e Gasset, de 15 mil euros, outorgado pelo jornal espanhol El País. Geralmente, este prêmio é dado a jornalistas prestigiados ou a escritores de grande carreira literária. É a primeira vez que uma pessoa com seu perfil o recebe. Você foi selecionada entre cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time (2008). Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores blogs do mundo pela cadeia CNN e pela revista Time (2008), e também conquistou o prêmio espanhol Bitacoras.com, assim como The Bob’s (2008). El País lhe incluiu em sua lista das cem personalidades hispano-americanas mais influentes do ano 2008. A revista Foreign Policy ainda a incluiu entre os dez intelectuais mais importantes do ano em dezembro de 2008. A revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo em 2008. A prestigiosa universidade norte-americana de Columbia lhe concedeu o prêmio María Moors Cabot. Como você explica esta avalanche de prêmios, acompanhados de importantes quantias financeiras, em apenas um ano de existência?
7.Em que emprega os 250 mil euros conseguidos graças a estas recompensas, um valor equivalente a mais de 20 anos de salário mínimo em um país como França, quinta potencia mundial, e a 1.488 anos de salário mínimo em Cuba?
8.A Sociedade Interamericana de Imprensa, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos privados do continente, decidiu nomeá-la vice-presidente regional por Cuba de sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação. Qual é seu salário mensal por este cargo?
9.Você também é correspondente do jornal espanhol El País. Qual é sua remuneração mensal?
10.Quantas entradas de cinema, de teatro, quantos livros, meses de aluguel ou pizzas pode pagar em Cuba com sua renda mensal?
11.Como pode pretender representar os cubanos enquanto possui um nível de vida que nenhuma pessoa na ilha pode se permitir levar?
12.O que faz para se conectar à Internet se afirma que os cubanos não têm acesso e ela?
13.Como é possível que seu blog possa usar Paypal, sistema de pagamento online que nenhum cubano que vive em Cuba pode utilizar por conta das sanções econômicas que proíbem, entre outros, o comércio eletrônico?
14.Como pôde dispor de um Copyright para seu blog “© 2009 Generación Y - All Rights Reserved”, enquanto nenhum outro blogueiro cubano pode fazer o mesmo por causa das leis do embargo?
15.Quem se esconde atrás de seu site desdecuba.net, cujo servidor está hospedado na Alemanha pela empresa Cronos AG Regensburg, registrado sob o nome de Josef Biechele, que hospeda também sites de extrema direita?
16. Como pôde fazer seu registro de domínio por meio da empresa norte-americana GoDady, já que isto está formalmente proibido pela legislação sobre as sanções econômicas?
17.Seu blog está disponível em pelo menos 18 idiomas (inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, português, russo, esloveno, polaco, chinês, japonês, lituano, checo, búlgaro, holandês, finlandês, húngaro, coreano e grego). Nenhum outro site do mundo, inclusive das mais importantes instituições internacionais, como por exemplo as Nações Unidas, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE ou a União Europeia, dispõem de tantas versões linguísticas. Nem o site do Departamento de Estado dos Estados Unidos, nem o da CIA dispõem de igual variedade. Quem financia as traduções?
18.Como é possível que o site que hospeda seu blog disponha de uma banda com capacidade 60 vezes superior àquela que Cuba dispõe para todos os usuários de Internet?
19.Quem paga a gestão do fluxo de mais de 14 milhões de visitas mensais?
20.Você possui mais de 400 mil seguidores em sua conta no Twitter. Apenas uma centena deles reside em Cuba. Você segue mais de 80 mil pessoas. Você afirma “Twitto por sms sem acesso à web”. Como pode seguir mais de 80 mil pessoas sem ter acesso à internet?
21.O site www.followerwonk.com permite analisar o perfil dos seguidores de qualquer membro da rede social Twitter. Revela a partir de 2010 uma impressionante atividade de sua conta. A partir de junho de 2010, você se inscreveu em mais de 200 contas diferentes do Twitter a cada dia, com picos que podiam alcançar 700 contas em 24 horas. Como pôde realizar tal proeza?
22. Por que cerca de seus 50 mil seguidores são na verdade contas fantasmas ou inativas? De fato, dos mais de 400 mil perfis da conta @yoanisanchez, 27.012 são ovos (sem foto) e 20 mil têm características de contas fantasmas com uma atividade inexistente na rede (de zero a três mensagens mandadas desde a criação da conta).
23.Como é possível que muitas contas do Twitter não tenham nenhum seguidor, apenas seguem você e tenham emitido mais de duas mil mensagens? Por acaso seria para criar uma popularidade fictícia? Quem financiou a criação de contas fictícias?
24.Em 2011, você publicou 400 mensagens por mês. O preço de uma mensagem em Cuba é de 1,25 dólares. Você gastou seis mil dólares por ano com o uso do Twitter. Quem paga por isso?
25.Como é possível que o presidente Obama tenha lhe concedido uma entrevista, enquanto recebe centenas de pedidos dos mais importantes meios de comunicação do mundo?
26.Você afirmou publicamente que enviou ao presidente Raúl Castro um pedido de entrevista depois das respostas de Barack Obama. No entanto, um documento oficial do chefe da diplomacia norte-americana em Cuba, Jonathan D. Farrar, afirma que você nunca escreveu a Raúl Castro: “Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou nunca tê-las enviado [as perguntas] ao presidente cubano. Por que mentiu?
27.Por que você, tão expressiva em seu blog, oculta seus encontros com diplomáticos norte-americanos em Havana?
28.Entre 16 e 22 de setembro de 2010, você se reuniu secretamente em seu apartamento com a subsecretaria de Estado norte-americana Bisa Williams durante sua visita a Cuba, como revelam os documentos do Wikileaks. Por que manteve um manto de silêncio sobre este encontro? De que falaram?
29.Michael Parmly, antigo chefe da diplomacia norte-americana em Havana afirma que se reunia regularmente com você em sua casa, como indicam documentos confidenciais da SINA. Em uma entrevista, ele compartilhou sua preocupação em relação à publicação dos cabos diplomáticos norte-americanos pelo Wikileaks: “Eu me incomodaria muito se as numerosas conversas que tive com Yoani Sánchez forem publicadas. Ela poderia sofrer as consequências por toda a vida”. A pergunta que imediatamente vem à mente é a seguinte: quais são as razões por que você teria problemas com a justiça cubana se sua atuação, conforme afirma, respeita o marco da legalidade?
30.Continua pensando que “muitos escritores latino-americanos mereciam o Prêmio Nobel de Literatura mais que Gabriel García Márquez”?
31.Continua pensando que “havia uma liberdade de imprensa plural e aberta, programas de rádio de toda tendência política” sob a ditadura de Fulgencio Batista entre 1952 e 1958?
32.Você declarou em 2010: “o bloqueio tem sido o argumento perfeito do governo cubano para manter a intolerância, o controle e a repressão interna. Se amanhã as suspenderem as sanções, duvido muito que sejam vistos os efeito”. Continua convencida de que as sanções econômicas não têm nenhum efeito na população cubana?
33.Condena a imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba?
34.Condena a política dos Estados Unidos que busca uma mudança de regime em Cuba em nome da democracia, enquanto apoio as piores ditaduras do Oriente Médio?
35.Está a favor da extradição de Luis Posada Carriles, exilado cubano e ex-agente da CIA, responsável por mais de uma centena de assassinatos, que reconheceu publicamente seus crimes e que vive livremente em Miami graças à proteção de Washington?
36.Está a favor da devolução da base naval de Guantánamo que os Estados Unidos ocupam?
37.Você é favorável à libertação dos cinco presos políticos cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 por se infiltrarem em organizações terroristas do exílio cubano na Florida?
38.Em sua opinião, é normal que os Estados Unidos financiem uma oposição interna em Cuba para conseguir “uma mudança de regime”?
39.Em sua avaliação, quais são as conquistas da Revolução Cubana?
40.Quais interesses se escondem atrás de sua pessoa?
* Doutor em Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor titular da Université de la Réunion e jornalista, especialista nas relações entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro se intitula Etat de siège. Les sanctions économiques des Etats-Unis contre Cuba, Paris, Edições Estrella, 2011, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio de Paul Estrade.
Contato: Salim.Lamrani@univ-mlv.fr.
Página no Facebook: https://www.facebook.com/SalimLamraniOfficiel
Los trabajadores tienen derecho a elegir su propio sindicato
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários aindaPKC es una compañía de la que probablemente no haya oído hablar nunca.
Se trata de un proveedor de piezas de automóviles con sede en Finlandia, pero con plantas en otros diez países.
Al igual que otras compañías, suele respetar los derechos de los trabajadores donde está obligada a ello, pero se comporta mal donde puede hacerlo.
En el sitio web de la compañía hay una sección dedicada a sus valores, en la que habla de “apertura, aprecio a los demás e igualdad de trato [que] son las bases de la cooperación fructífera”.
Pero estas palabras contrastan fuertemente con su comportamiento en México.
En México, los trabajadores de PKC desean afiliarse a "Los Mineros," un sindicato independiente y democrático.
Pero la compañía se niega a negociar con él y, en cambio, ha firmado un contrato con un sindicato de empresa falso.
Más de 100 de los trabajadores que apoyan a "Los Mineros" fueron despedidos en diciembre.
La IndustriALL Global Union, que representa a 50 millones de trabajadores en 140 países, ha puesto en marcha una campaña en apoyo de esos trabajadores.
Sírvase dedicar unos instantes a enviar su mensaje de protesta hoy.
Puede ver un breve vídeo en el que los trabajadores de PKC en México hablan de su lucha aquí
Y, por favor, tómese un momento para compartir este mensaje con el mayor número de compañeros sindicalistas que pueda. Si logramos inundar la bandeja de entrada de la dirección de PKC, podremos persuadirles para que reconozcan el derecho de sus trabajadores en México a unirse al sindicato de su elección.
Muchas gracias.
Eric Lee