Acabaram as Olimpíadas?
Nem pensar. ainda estão a decorrer.
Então? Então podemos avançar com uma breve reflexão.
Já? Mas não é cedo?
Não é.
Mais uma vez o mundo da informação alternativa deixou-se arrastar num vórtice de pseudo-notícias na cuja base havia o nada. Como ovelhas bem comportadas, todas em ordem atrás da miragem de turno, sem dúvidas, sem incertezas.
Mas desta vez há algo que vale a pena reter, algo que pode ensinar alguma coisa.
Entre as várias fontes do nada acima das quais foram construídas as notícias-esperanças sem sentido, desta vez havia algumas que merecem ser observadas: como a Rockfeller Foundation, por exemplo.
A qual pode bem felicitar-se consigo própria, pois o teste foi passado com distinção: foi suficiente publicar uma hipótese com a roupa do estudo para recolher a febril atenção do mundo da informação alternativa.
Este, doutro lado, tem a invulgar capacidade de auto-alimentar os próprios pesadelos-esperanças, pelo que à Rockefeller foi suficiente atirar um fantasma para pôr em estado de espera milhares de blogues ou sites com relativos leitores.
Juntamos as "previsões" dum ex-consultor governamental inglês, agora evidentemente desempregado, e pronto, o jogo está feito. Nada é mais fácil de que controlar a direcção do mundo da informação alternativa: porque os alimentos deste não são as provas ou os factos, são as vozes, as suspeitas, os delírios, as masturbações mentais, mesmo perante os acontecimentos mais absurdos. Como a aparição dum Messias holográfico ou a invasão dos alienígenas.
A capacidade crítica está próxima do zero absoluto, a vontade de pesquisar inexistente: a informação alternativa é escrava da síndrome do copy-paste, pela qual se ouve uma notícia fantasmagórica, logo é colada no blogue, e isso é tudo.
A moral é que não existe actualmente um canal informativo que seja possível controlar com maior facilidade. Enquanto os media mainstream são obrigados a manipular a realidade, quem desejar manipular a informação alternativa nem desta precisa: vozes são mais do que suficientes, melhor ainda se com o carimbo duma das famílias suspeitas de controlar o mundo, os Rockefeller.
É assustadora a facilidade com a qual a Fundação deles pôde catalisar e condicionar a atenção de milhares de "informadores alternativos": nem ao longo dum segundo surgiu uma natural dúvida "mas não será que os gajos estão a gozar connosco?".
Não, a informação alternativa, há muito habituada a tratar não-factos como provas provadas, correu atrás da guloseima deixando na mesa de cabeceira qualquer capacidade de raciocínio: era preciso montar a onda, desfrutar o momento, ser sensacionalistas como e mais do que os outros.
Então eis o estádio construído num bairro cujas ruas têm nomes "suspeitos"; eis as duas mascotes, frutos do mau gosto britânico, transformadas em embaixadores maçónicos; eis o logo 2012 que magicamente se torna um apelo sionista; eis o Messias, os alienígenas, 4 de Agosto de 2012 novo 11 de Setembro de 2001, a Nova Ordem Mundial. E nisso encontramos blogues e páginas internet que até costumam apresentar conteúdos duma certa qualidade, sinal de que a experiência Elenin-Nibiru passou como água debaixo das pontes e nada de nada valeu. Nem um atentado (pseudo)islâmico, a única séria entre todas as ameaças.
Caros colegas "alternativos", temos que ter a coragem de admitir: este foi um grande sucesso de quem deseja reduzir cada vez mais o papel da informação não-mainstream, um sucesso construído sobre as falhas do nosso mesmo ambiente. Talvez tenha sido o derradeiro teste, com um resultado esperado mas que continua a ser espantoso: desacreditar a informação alternativa é um jogo para crianças.
Caros Leitores, isso é o que acontece quando o vosso papel é reduzido ao nível duma esponja, que absorve sem elaborar; quando abandonam as exigências, quando deixam de fazer perguntas incómodas, quando não pretendem espírito crítico e raciocínio.
O mundo da informação que deveria abrir os olhos está nas mãos de cegos, infelizmente não surdos também. Doutro lado a máxima é: "Qual é o mal de uns acreditarem nisto, outros naquilo e alguns em ambas as coisas?". Justo.
O que temos agora? Ah, pois, 21 de Dezembro.
Preparem-se.
Acham que não? Acham que desta vez a informação alternativa terá a capacidade para tratar do assunto com um mínimo de lógica e raciocínio?
Se esta for a ideia do Leitor, então eis a resposta:
durante um encontro realizado não se sabe bem onde, os militares americanos foram convidados a preparar-se com as próprias famílias em vista duma evacuação. Trata-se de abandonar a costa oriental dos Estados Unidos, a costa ocidental e o Golfo do México. Tempo previsto: entre 6 semanas e seis meses, mas John Moore afirma entre 17 de Agosto e 20 de Setembro. Causa? O impacto de Nibiru, ainda ele.
Obviamente os militares foram obrigados a assinar um documento com o qual se empenham a não divulgar esta notícia, mas há sempre quem não resista.
Na altura do aviso, os militares poderão transportar apenas o essencial, os documentos e uma mala, e apanhar um voo comercial para alcançar um refúgio, longe das cidades.
Antes do impacto com Nibiru haverá: terramotos, erupções, alagamentos, tsunamis e talvez um pouco de chuva.
Obviamente há sempre a velha questão: como pode Nibiru estar tão perto e não ser visível?
Caros colegas conspiracionistas, eis a prenda do dia, a explicação pseudo-científica: Nibiru é praticamente invisível porque emite luz no campo do infravermelho.
Fantástico, não é? Décadas de estudos deitados no lixo. Nem vale a pena comentar, haverá sempre mentes simples dispostas a acreditar nestas coisas. Não foi suficiente a saga de Elenin, no Setembro passado, porque nada pode ser suficiente quando o cérebro estiver desligado. Haverá sempre uma justificação, por quanto absurda, que tornará o povo dos crentes feliz e preocupado.
Eis os links deste material: John Moore, James McCanney, ambos vídeos muito recentes, Planet X, (Nibiru e a CIA...podia ter faltado a CIA?), Nibiru e o fim do mundo em HD (este é de Abril, porque para inventar idiotices cada mês é bom).
A minha (mais do que uma mera) suspeita é que estes assuntos sejam feitos circular com a intenção de poluir o mundo da informação alternativa. Nisso é possível contar com o involuntário apoio do amplo mundo dos "conspiradores", o povo do copy/paste que, como afirmado, difunde sem repouso as pseudo-notícias mais absurdas dum lado para outro do planeta.
Uma informação alternativa credível poderia desenvolver um papel de sensibilização das massas? Não de forma directa, mas com a discussão acerca de determinados assuntos sim. A melhor forma de controla-lá? Não a censura, que logo desencadearia reacções adversas, mas a poluição, a injecção contínua e constante de disparates que retire qualquer traça de credibilidade e que, paradoxalmente, torne a mesma informação alternativa qual melhor aliado do pensamento único mainstream.
Esta é a obra-prima dos poderes fortes e as Olimpíadas de Londres foram um sucesso que não encontrou qualquer oposição. Poderá ter havido uma participação maçónica no evento? Sim, com certeza, seria de estranhar o contrário, até temos uma capital construída com base num desenho maçónico (Washington). Mas depois?
Onde estão os encapuçados, onde os alienígenas, onde os Messias, onde a invasão? Ouve milhares de vozes para quê? Mas realmente somos tão ingénuos que acreditamos na história do Messias holográfico para controlar as massas? Mas realmente acreditemos que os poderes fortes precisam destas coisas para exercer um controle? Não estamos suficientemente controlados com as eleições pseudo-democráticas? Não entregamos as armas de cada vez que ligarmos uma televisão? Não baixámos já qualquer defesa perante uma economia ao serviços dos poucos e que continuamos estupidamente a considerar de todos?
Tudo isso já aconteceu, meus senhores, a actual fase é aquela do mero controle e não são precisos efeitos especiais, é só manter a rotina. E na rotina, a ameaça dos efeitos especiais serve para controlar os que gostam de considerar-se mais "acordados", mais "espertos".
Se o desejo for realmente "despertar", sigam a equação dinheiro + poder, mais não há. Custa fadiga, sem dúvida, mais do que um copy/paste, e nunca podemos ter a certeza de não cometer erros. Mas é a única estrada.
Não é a primeira vez que o blog trata deste assunto, mas a verdade é que nada até agora mudou. E nada muito provavelmente irá mudar nos próximos tempos.
Controlar internet? E para quê? A actual internet é a melhor aliada dos poderes fortes, conspiracionistas na primeira linha.
Ipse dixit.
Nem pensar. ainda estão a decorrer.
Então? Então podemos avançar com uma breve reflexão.
Já? Mas não é cedo?
Não é.
A reflexão
Mais uma vez o mundo da informação alternativa deixou-se arrastar num vórtice de pseudo-notícias na cuja base havia o nada. Como ovelhas bem comportadas, todas em ordem atrás da miragem de turno, sem dúvidas, sem incertezas.
Mas desta vez há algo que vale a pena reter, algo que pode ensinar alguma coisa.
Entre as várias fontes do nada acima das quais foram construídas as notícias-esperanças sem sentido, desta vez havia algumas que merecem ser observadas: como a Rockfeller Foundation, por exemplo.
A qual pode bem felicitar-se consigo própria, pois o teste foi passado com distinção: foi suficiente publicar uma hipótese com a roupa do estudo para recolher a febril atenção do mundo da informação alternativa.
Este, doutro lado, tem a invulgar capacidade de auto-alimentar os próprios pesadelos-esperanças, pelo que à Rockefeller foi suficiente atirar um fantasma para pôr em estado de espera milhares de blogues ou sites com relativos leitores.
Juntamos as "previsões" dum ex-consultor governamental inglês, agora evidentemente desempregado, e pronto, o jogo está feito. Nada é mais fácil de que controlar a direcção do mundo da informação alternativa: porque os alimentos deste não são as provas ou os factos, são as vozes, as suspeitas, os delírios, as masturbações mentais, mesmo perante os acontecimentos mais absurdos. Como a aparição dum Messias holográfico ou a invasão dos alienígenas.
A capacidade crítica está próxima do zero absoluto, a vontade de pesquisar inexistente: a informação alternativa é escrava da síndrome do copy-paste, pela qual se ouve uma notícia fantasmagórica, logo é colada no blogue, e isso é tudo.
A moral é que não existe actualmente um canal informativo que seja possível controlar com maior facilidade. Enquanto os media mainstream são obrigados a manipular a realidade, quem desejar manipular a informação alternativa nem desta precisa: vozes são mais do que suficientes, melhor ainda se com o carimbo duma das famílias suspeitas de controlar o mundo, os Rockefeller.
É assustadora a facilidade com a qual a Fundação deles pôde catalisar e condicionar a atenção de milhares de "informadores alternativos": nem ao longo dum segundo surgiu uma natural dúvida "mas não será que os gajos estão a gozar connosco?".
Não, a informação alternativa, há muito habituada a tratar não-factos como provas provadas, correu atrás da guloseima deixando na mesa de cabeceira qualquer capacidade de raciocínio: era preciso montar a onda, desfrutar o momento, ser sensacionalistas como e mais do que os outros.
Então eis o estádio construído num bairro cujas ruas têm nomes "suspeitos"; eis as duas mascotes, frutos do mau gosto britânico, transformadas em embaixadores maçónicos; eis o logo 2012 que magicamente se torna um apelo sionista; eis o Messias, os alienígenas, 4 de Agosto de 2012 novo 11 de Setembro de 2001, a Nova Ordem Mundial. E nisso encontramos blogues e páginas internet que até costumam apresentar conteúdos duma certa qualidade, sinal de que a experiência Elenin-Nibiru passou como água debaixo das pontes e nada de nada valeu. Nem um atentado (pseudo)islâmico, a única séria entre todas as ameaças.
Caros colegas "alternativos", temos que ter a coragem de admitir: este foi um grande sucesso de quem deseja reduzir cada vez mais o papel da informação não-mainstream, um sucesso construído sobre as falhas do nosso mesmo ambiente. Talvez tenha sido o derradeiro teste, com um resultado esperado mas que continua a ser espantoso: desacreditar a informação alternativa é um jogo para crianças.
Caros Leitores, isso é o que acontece quando o vosso papel é reduzido ao nível duma esponja, que absorve sem elaborar; quando abandonam as exigências, quando deixam de fazer perguntas incómodas, quando não pretendem espírito crítico e raciocínio.
O mundo da informação que deveria abrir os olhos está nas mãos de cegos, infelizmente não surdos também. Doutro lado a máxima é: "Qual é o mal de uns acreditarem nisto, outros naquilo e alguns em ambas as coisas?". Justo.
O que temos agora? Ah, pois, 21 de Dezembro.
Preparem-se.
Acham que não? Acham que desta vez a informação alternativa terá a capacidade para tratar do assunto com um mínimo de lógica e raciocínio?
O regresso
Se esta for a ideia do Leitor, então eis a resposta:
durante um encontro realizado não se sabe bem onde, os militares americanos foram convidados a preparar-se com as próprias famílias em vista duma evacuação. Trata-se de abandonar a costa oriental dos Estados Unidos, a costa ocidental e o Golfo do México. Tempo previsto: entre 6 semanas e seis meses, mas John Moore afirma entre 17 de Agosto e 20 de Setembro. Causa? O impacto de Nibiru, ainda ele.
Obviamente os militares foram obrigados a assinar um documento com o qual se empenham a não divulgar esta notícia, mas há sempre quem não resista.
Na altura do aviso, os militares poderão transportar apenas o essencial, os documentos e uma mala, e apanhar um voo comercial para alcançar um refúgio, longe das cidades.
Antes do impacto com Nibiru haverá: terramotos, erupções, alagamentos, tsunamis e talvez um pouco de chuva.
Obviamente há sempre a velha questão: como pode Nibiru estar tão perto e não ser visível?
Caros colegas conspiracionistas, eis a prenda do dia, a explicação pseudo-científica: Nibiru é praticamente invisível porque emite luz no campo do infravermelho.
Fantástico, não é? Décadas de estudos deitados no lixo. Nem vale a pena comentar, haverá sempre mentes simples dispostas a acreditar nestas coisas. Não foi suficiente a saga de Elenin, no Setembro passado, porque nada pode ser suficiente quando o cérebro estiver desligado. Haverá sempre uma justificação, por quanto absurda, que tornará o povo dos crentes feliz e preocupado.
Eis os links deste material: John Moore, James McCanney, ambos vídeos muito recentes, Planet X, (Nibiru e a CIA...podia ter faltado a CIA?), Nibiru e o fim do mundo em HD (este é de Abril, porque para inventar idiotices cada mês é bom).
Porquê?
A minha (mais do que uma mera) suspeita é que estes assuntos sejam feitos circular com a intenção de poluir o mundo da informação alternativa. Nisso é possível contar com o involuntário apoio do amplo mundo dos "conspiradores", o povo do copy/paste que, como afirmado, difunde sem repouso as pseudo-notícias mais absurdas dum lado para outro do planeta.
Uma informação alternativa credível poderia desenvolver um papel de sensibilização das massas? Não de forma directa, mas com a discussão acerca de determinados assuntos sim. A melhor forma de controla-lá? Não a censura, que logo desencadearia reacções adversas, mas a poluição, a injecção contínua e constante de disparates que retire qualquer traça de credibilidade e que, paradoxalmente, torne a mesma informação alternativa qual melhor aliado do pensamento único mainstream.
Esta é a obra-prima dos poderes fortes e as Olimpíadas de Londres foram um sucesso que não encontrou qualquer oposição. Poderá ter havido uma participação maçónica no evento? Sim, com certeza, seria de estranhar o contrário, até temos uma capital construída com base num desenho maçónico (Washington). Mas depois?
Onde estão os encapuçados, onde os alienígenas, onde os Messias, onde a invasão? Ouve milhares de vozes para quê? Mas realmente somos tão ingénuos que acreditamos na história do Messias holográfico para controlar as massas? Mas realmente acreditemos que os poderes fortes precisam destas coisas para exercer um controle? Não estamos suficientemente controlados com as eleições pseudo-democráticas? Não entregamos as armas de cada vez que ligarmos uma televisão? Não baixámos já qualquer defesa perante uma economia ao serviços dos poucos e que continuamos estupidamente a considerar de todos?
Tudo isso já aconteceu, meus senhores, a actual fase é aquela do mero controle e não são precisos efeitos especiais, é só manter a rotina. E na rotina, a ameaça dos efeitos especiais serve para controlar os que gostam de considerar-se mais "acordados", mais "espertos".
Se o desejo for realmente "despertar", sigam a equação dinheiro + poder, mais não há. Custa fadiga, sem dúvida, mais do que um copy/paste, e nunca podemos ter a certeza de não cometer erros. Mas é a única estrada.
Não é a primeira vez que o blog trata deste assunto, mas a verdade é que nada até agora mudou. E nada muito provavelmente irá mudar nos próximos tempos.
Controlar internet? E para quê? A actual internet é a melhor aliada dos poderes fortes, conspiracionistas na primeira linha.
Ipse dixit.
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