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Al-Qaeda: o alerta, as evasões, os atentados

11 de Setembro de 2013, 8:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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No início do mês de Agosto, a Administração dos Estados Unidos tinha emitido um alerta mundial: o perigo de atentados terroristas era uma ameaça concreta.

O General Martin Dempsey, do Estado Maior das Forças Armadas:
Estamos perante dum fluxo de ameaças significativas contra as quais já estamos a reagir.
Peter King, Presidente da sub-comissão Terrorismo e Intelligence do Congresso:
Já não temos dúvida de que haja um complot e que grandes ataques estejam em preparação.
Al-Qaeda estava de regresso, o que justificou o fecho de muitas embaixadas americana no Médio Oriente. Passado mais do que um mês, nada aconteceu. Um erro?

As evasões

Voltemos atrás.
Um dia depois do alerta de Washington, a Interpol emitiu um comunicado no qual realçava as evasões ocorridas no mês de Julho em nove Países membros da Interpol: entre eles o Iraque, a Líbia e o Paquistão. A Secretaria-Geral da Interpol emitiu um alerta global sobre a segurança, recomendando um aumento na vigilância. 

A suspeita é que a mão de Al-Qaeda estivesse por trás das várias acções que permitiram a fuga de centenas de terroristas e outros criminosos: a Interpol procurava ajuda dos seus 190 Países membros para determinar se estes acontecimentos fossem o resultado de um plano coordenado.

Entre estas maciças evasões, que ocorreram no intervalo de seis dias, deve ser salientada aquela que ocorreu em 23 de Julho, quando um número entre 700 e 1.000 presos conseguiram escapar das prisões de Taj e Abou Ghraib, no Iraque.
Quatro dias depois, em 27 de Julho, 1.117 presos fugiram da prisão de Kuafia, no distrito de Benghazi  (Líbia).
Na noite do dia 29 de Julho, outra evasão: 243 Taliban da prisão em Dera Ismail Khan, no Paquistão.

Testemunhas oculares garantem a presença de commandos no exterior das prisões, em  concomitância com os motins organizados no interior.

Os ataques

Seja qual for a razão, poucos dias depois diversas áreas alauítas na Síria foram atacadas por milícias yadistas de Al Qaeda, compostas por estrangeiros, na maioria líbios, sauditas, chechenos e afegãos. Isso aconteceu perto da fronteira com a Turquia, onde os terroristas são treinados e fornecidos desde o início do conflito. Os ataques totalizaram cerca de 400 mortes de civis, entre elas muitas vítimas decapitadas e mutiladas.

Este massacre, no distrito de Latakia, nem sequer foi mencionado pelos media ocidental e foi seguido por alguns homicídios de cristãos em várias áreas incluindo Maaloula, um importante lugar santo para a Igreja Cristã, cidade onde ainda é falado o aramaico (alegadamente o idioma de Jesus Cristo ).

No mesmo mês, houve uma série de ataques diários por parte de Al-Qaeda no Iraque, contra a população xiita: um total de cerca de 1.000 mortos e milhares de feridos em apenas 4 semanas. O período mais sangrento desde o começo da ocupação em 2003, num drama humanitário que dura há 10 anos entre a indiferença geral.

Depois houve o Líbano, onde os ataques ocorreram de repente nos dias 8 e 22 de Agosto: cerca de 100 mortes e mais de 700 feridos que, de acordo com os especialistas libaneses, trazem a marca das milícias takfiriste de Bandar bem Sultan, o chefe da intelligence da Arábia Saudita, que tem o objectivo de envolver as comunidades sunitas e xiitas do Líbano no conflito sírio.

Assim, passadas mais de cinco semanas desde que o alerta foi emitido, podemos afirmar que não foram atacados nem os cidadãos, nem os interesses israelitas e/ou ocidentais na região ou fora dela. No entanto, houve mais de 1.500 mortes (mais de metade dos mortos do 9/11) em atentados e ataques terroristas na Síria, Iraque e Líbano. 

Dúvidas

E aqui fica uma dúvida: quem libertou milhares de presos? Al-Qaeda? Mas qual Al-Qaeda? Aquela cujos líderes são mortos pelas forças especiais dos EUA um dia sim e o outro também em combates ou com drones?

Segunda pergunta: qual a relação entre as evasões e a vaga de ataques? Pode ser que os fugitivos sejam os mesmos terroristas que operam na Síria, no Iraque e no Líbano? Ou é só uma coincidência o facto dos atentados mais sangrentos tenham acontecidos logo após as citadas maciças evasões?

E, no caso, sobra uma terceira pergunta, a mais inquietante: como é possível que milhares de fugitivos, procurados internacionalmente, atravessem fronteiras e Países sem ninguém dar por isso, converjam em localidades onde as câmaras dos medias ocidentais não fazem falta (e mesmo assim ninguém consegue vê-los?), encontrem logo armas e explosivos para planear acções  mortais que, olha o acaso, facilitam a vida de quem quer mudanças de regime na área (EUA e israel)?

Os EUA lançaram um alerta mundial contra o terrorismo e depois não foram capazes de encontrar milhares de terroristas escondidos entre os aliados rebeldes na Síria? Os mesmos homens aos quais o Ocidente fornece armas e apoio logístico?  

Afinal, qual o verdadeiro objectivo do alerta lançado pela Administração Obama?

Podemos falar de casualidade, sem dúvida. Ou de azar.
Ou podemos simplesmente aceitar o já que estamos a pensar.


Ipse dixit.



Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/WgsFC6yF-EM/al-qaeda-o-alerta-as-evasoes-os.html

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