Um novo relatório dos economistas do banco Well Fargo analisa as 28 maiores economias em
desenvolvimento com base nos indicadores económicos que estão associados à crise financeira:
Teoricamente, os Países com baixas reservas de moeda, elevada taxa de câmbio, elevado crescimento do crédito, do PIB e deficits nas contas, tendem a ter maiores possibilidades de sofrer uma crise financeira.
Obviamente, a crise não é inevitável, mas o conjunto de condições representa um factor de risco, pelo que é melhor acompanhar a evolução destas economias ao longo dos próximos anos.
Eis a tabela que apresenta os resultados das análises: em primeiro lugar o País mais (virtualmente) exposto, a seguir os restantes em ordem decrescente.
Vamos agora observar rapidamente os 12 Países que, segundo o estudo, são os mais vulneráveis à crise financeira. Por cada indicador, os pesquisadores estabeleceram uma pontuação e a soma das várias pontuações fornece o total por cada País.
taxa de câmbio real: 25crescimento do PIB: 16
crescimento do crédito: 25
deficit do Estado ( % do PIB) : 20
Pontuação Total: 110
A economia da Colômbia, embora cada vez mais diversificada, ainda depende fortemente das exportações do petróleo, tornando-a vulnerável perante as variações do preço do crude.
taxa de câmbio real: 27
crescimento do PIB: 21
crescimento do crédito: 22
deficit do Estado: 14
Pontuação Total: 109
A Argentina passou por crises financeiras recorrentes nas últimas décadas, apesar da rica base de recursos naturais e uma grande economia industrial.
taxa de câmbio real: 17
crescimento do PIB: 20
crescimento do crédito: 24
deficit do Estado: 22
Pontuação Total: 104
Indonésia passou por muitas reformas financeiras nos últimos anos e em 2009 juntou-se a China e a Índia como os únicos membros do G20 que cresceram. No entanto, o País é assolado pela pobreza, o desemprego, a corrupção e as infra-estruturas deficientes.
taxa de câmbio real: 4
crescimento do PIB: 22
crescimento do crédito: 26
deficit do Estado: 28
Pontuação Total: 100
Os sectores industriais e aquele dos serviços da Turquia estão cada vez mais na liderança da economia, embora a agricultura ainda seja responsável por 25 % do emprego.
taxa de câmbio real: 23
crescimento do PIB: 12
crescimento do crédito: 27
deficit do Estado: 21
Pontuação Total: 96
Os sectores económicos do Brasil quais agricultura, mineração, manufactura e serviços fazem do País o mais "substancial" da América do Sul.
taxa de câmbio real: 20
crescimento do PIB: 25
crescimento do crédito: 16
deficit do Estado: 25
Pontuação Total: 92
A economia do Peru, apoiada pelos recursos minerais, tem vindo a crescer a uma taxa média anual de 6,4% desde 2002.
taxa de câmbio real: 19
crescimento do PIB: 17
crescimento do crédito: 15
deficit do Estado: 24
Pontuação Total: 89
As matérias primas são responsáveis por cerca de três quartos das exportações chilenas, enquanto as exportações totais representam cerca de um terço do PIB.
taxa de câmbio real: 6
crescimento do PIB: 23
crescimento do crédito: 18
deficit do Estado: 23
Pontuação Total: 85
A inflação dos alimentares atingiu a Índia este ano, com um aumento no preço da cebola (um alimento básico no País) de 322 %.
taxa de câmbio real: 13
crescimento do PIB: 14
crescimento do crédito: 21
deficit do Estado: 16
Pontuação Total: 82
O presidente Enrique Peña Nieto tem realizado uma reforma estrutural da economia e aumentou a competitividade do novo governo do Partido Revolucionário Institucional (PRI).
taxa de câmbio real: 22
crescimento do PIB: 5
crescimento do crédito: 9
deficit do Estado: 18
Pontuação Total: 81
A instável situação política do Egipto, desde Janeiro de 2011, atingiu gravemente o turismo, os sectores manufactureiro e aquele da construção.
taxa de câmbio real: 21
crescimento do PIB: 11
crescimento do crédito: 8
deficit do Estado: 15
Pontuação Total: 81
Com uma luta política constante e o investimento estrangeiro fraco, o Paquistão tem tido um desenvolvimento de baixo perfil, com um crescimento médio de 3 % por ano a partir de 2008-2012.
taxa de câmbio real: 14
crescimento do PIB: 4
crescimento do crédito: 12
deficit do Estado: 26
Pontuação Total: 79
A África do Sul tem uma indústria de mineração de grande porte e é o maior produtor de platina, ouro e cromo do planeta.
Mais nada?
Mais nada, juro.
Ipse dixit.
Fonte: Wells Fargo - Developing Economies and Crisis Vulnerability (ficheiro Pdf, inglês)
desenvolvimento com base nos indicadores económicos que estão associados à crise financeira:
- reservas em moeda estrangeira (em % do PIB)
- taxa de câmbio real (variações em % desde o ano 2009)
- crescimento do PIB (e evolução em % desde o ano 2009)
- crescimento do crédito(ao sector privado, em % do PIB)
- balança corrente (em % do PIB)
Teoricamente, os Países com baixas reservas de moeda, elevada taxa de câmbio, elevado crescimento do crédito, do PIB e deficits nas contas, tendem a ter maiores possibilidades de sofrer uma crise financeira.
Obviamente, a crise não é inevitável, mas o conjunto de condições representa um factor de risco, pelo que é melhor acompanhar a evolução destas economias ao longo dos próximos anos.
Eis a tabela que apresenta os resultados das análises: em primeiro lugar o País mais (virtualmente) exposto, a seguir os restantes em ordem decrescente.
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Vamos agora observar rapidamente os 12 Países que, segundo o estudo, são os mais vulneráveis à crise financeira. Por cada indicador, os pesquisadores estabeleceram uma pontuação e a soma das várias pontuações fornece o total por cada País.
- 1. Colômbia
taxa de câmbio real: 25crescimento do PIB: 16
crescimento do crédito: 25
deficit do Estado ( % do PIB) : 20
Pontuação Total: 110
A economia da Colômbia, embora cada vez mais diversificada, ainda depende fortemente das exportações do petróleo, tornando-a vulnerável perante as variações do preço do crude.
- 2. Argentina
taxa de câmbio real: 27
crescimento do PIB: 21
crescimento do crédito: 22
deficit do Estado: 14
Pontuação Total: 109
A Argentina passou por crises financeiras recorrentes nas últimas décadas, apesar da rica base de recursos naturais e uma grande economia industrial.
- 3. Indonésia
taxa de câmbio real: 17
crescimento do PIB: 20
crescimento do crédito: 24
deficit do Estado: 22
Pontuação Total: 104
Indonésia passou por muitas reformas financeiras nos últimos anos e em 2009 juntou-se a China e a Índia como os únicos membros do G20 que cresceram. No entanto, o País é assolado pela pobreza, o desemprego, a corrupção e as infra-estruturas deficientes.
- 4. Turquia
taxa de câmbio real: 4
crescimento do PIB: 22
crescimento do crédito: 26
deficit do Estado: 28
Pontuação Total: 100
Os sectores industriais e aquele dos serviços da Turquia estão cada vez mais na liderança da economia, embora a agricultura ainda seja responsável por 25 % do emprego.
- 5. Brasil
taxa de câmbio real: 23
crescimento do PIB: 12
crescimento do crédito: 27
deficit do Estado: 21
Pontuação Total: 96
Os sectores económicos do Brasil quais agricultura, mineração, manufactura e serviços fazem do País o mais "substancial" da América do Sul.
- 6. Peru
taxa de câmbio real: 20
crescimento do PIB: 25
crescimento do crédito: 16
deficit do Estado: 25
Pontuação Total: 92
A economia do Peru, apoiada pelos recursos minerais, tem vindo a crescer a uma taxa média anual de 6,4% desde 2002.
- 7. Chile
taxa de câmbio real: 19
crescimento do PIB: 17
crescimento do crédito: 15
deficit do Estado: 24
Pontuação Total: 89
As matérias primas são responsáveis por cerca de três quartos das exportações chilenas, enquanto as exportações totais representam cerca de um terço do PIB.
- 7. Índia
taxa de câmbio real: 6
crescimento do PIB: 23
crescimento do crédito: 18
deficit do Estado: 23
Pontuação Total: 85
A inflação dos alimentares atingiu a Índia este ano, com um aumento no preço da cebola (um alimento básico no País) de 322 %.
- 9. México
taxa de câmbio real: 13
crescimento do PIB: 14
crescimento do crédito: 21
deficit do Estado: 16
Pontuação Total: 82
O presidente Enrique Peña Nieto tem realizado uma reforma estrutural da economia e aumentou a competitividade do novo governo do Partido Revolucionário Institucional (PRI).
- 10. Egipto
taxa de câmbio real: 22
crescimento do PIB: 5
crescimento do crédito: 9
deficit do Estado: 18
Pontuação Total: 81
A instável situação política do Egipto, desde Janeiro de 2011, atingiu gravemente o turismo, os sectores manufactureiro e aquele da construção.
- 11. Paquistão
taxa de câmbio real: 21
crescimento do PIB: 11
crescimento do crédito: 8
deficit do Estado: 15
Pontuação Total: 81
Com uma luta política constante e o investimento estrangeiro fraco, o Paquistão tem tido um desenvolvimento de baixo perfil, com um crescimento médio de 3 % por ano a partir de 2008-2012.
- 12. África do Sul
taxa de câmbio real: 14
crescimento do PIB: 4
crescimento do crédito: 12
deficit do Estado: 26
Pontuação Total: 79
A África do Sul tem uma indústria de mineração de grande porte e é o maior produtor de platina, ouro e cromo do planeta.
Mais nada?
Mais nada, juro.
Ipse dixit.
Fonte: Wells Fargo - Developing Economies and Crisis Vulnerability (ficheiro Pdf, inglês)
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