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E quando achamos ter tocado o fundo...

30 de Junho de 2014, 12:52 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Observam a senhora na imagem ao lado. Que tem de especial? Aparentemente nada.

Mas na verdade assim normal não é: a senhora, cujo nome é Burbanks, está num funeral.
O seu funeral.

Pois: está morta. Não parece mas está, bem mortinha.

E este não é o único caso. Uma agência funerária dos Estados Unidos (óbvio...) teve a brilhante ideia: um funeral no qual os convidados de honra são os mortos, não no caixão mas vestido e em posas "naturais".

Na verdade, tudo isso não é novidade.
Séc. 1800
Já no 1800 era costume tirar fotografias com bebés ou crianças mortas.

Todavia há uma enorme diferença: no séc. XIX a fotografia era desfrutada para imortalizar alguém que não teve tempo para viver, era uma maneira de transmitir as feições dum ser que tinha passado demasiado pouco tempo connosco.

Hoje em dia, a fotografia, os vídeos e até os funeral-party representam a nossa incapacidade de aceitar uma simples realidade: a morte faz parte da vida.
Sem morte nem poderia haver vida.

Assim temos o morto que "toca" numa pequena banda de jazz, a morta sentada no meio dum jardim com uma garrafa de champanhe ao lado, a morta sentada num outro jardim com tanto de cartaz que conta vida da defunta.

No caso de Burbanks, as filhas decidiram organizar uma festa: até aqui nada de mal, aliás, parece-me uma excelente forma de despedida. O problema é que a morta fica sentada, rodeada das cosias das quais gostava (os cigarros, a cerveja, a equipa de football de New Orleans), como se estivesse ainda aí, viva.

Mórbido? Sem dúvida.
Doentio? Bastante.

Se o Leitor estiver interessado, terá que contactar a empresa Charbonnet Funeral Home. Por enquanto acho ser a única a oferecer este tipo de serviço, mas sabemos que a estupidez tem uma velocidade fora do comum, pelo que é provável que a moda pegue.



Ipse dixit


Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/P2LkBZZskAk/e-quando-achamos-ter-tocado-o-fundo.html

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