Assim parece.
São os dados da Agência Espacial Europeia (ESA), graças às medidas tomadas ao longo os últimos seis meses pelos três satélites Swarm, que confirmam a ideia. A suspeita é que a inversão dos Polos magnéticos seja uma realidade.
Mas que significa isso do ponto de vista prático?
Em primeiro lugar significa que quando o Grande Povo da Internet tomará consciência do fenómeno, teremos um florescer de teorias alucinadas capazes de satisfazer todos os gostos. Apocalipse radioactiva, terremotos, enormes tsunami, inteiros continentes que desaparecem e até uma certa dor de garganta nos casos mais graves.
Porque é verdade: o campo magnético da Terra é um precioso escudo que protege os seres vivos dos raios cósmicos e do vento solar.
Segundo os cientistas, o campo magnético da Terra está a diminuir particularmente no hemisfério ocidental. No entanto, dentro desta tendência global, a ESA identificou também o fortalecer do mesmo campo em algumas áreas do planeta, como na região sul do Oceano Índico. Pelo que a prudência é obrigatória.
Entretanto, as medidas de Swarm confirmam que o Pólo Norte magnético está a mudar de posição. de Ellef Ringnes, no Canada).
Direcção? A Sibéria, facto este conhecido há muito; já agora o Polo Norte Magnético não coincide com aquele Geográfico (o Polo Norte Magnético fica neste período perto da Ilha
Mas voltemos ao problema principal: quais podem ser as consequências do enfraquecimento?
A quantidade de radiação em aumento pode facilmente provocar um maior número de avarias nos dispositivos electrónicos. Também os animais que costumam orientar-se com a campo magnético podem ter problemas: melhor evitar nos próximos anos enviar cartas com os pombos correios.
E o homem? De momento é muito cedo para especular acerca de danos à saúde; no entanto, temos que considerar duas coisas:
Polo Norte Magnético: 1831 - 2001 |
- para que este fenómeno possa prejudicar os seres humanos, deveria haver uma redução do campo magnético muito mais forte daquela medida até agora pelos satélite Swarm.
- caso seja próxima a inversão, esta não será nem a primeira nem a última.
Mas há 780.000 anos já havia uma rica biosfera no planeta que não parece ter sofrido demais pela inversão dos Polos. O Homo sapiens ainda não existia, mas já passeava por aqui o Homo heidelbergensis que, pelo visto, nem se deu conta do problema. Também porque, durante o processo, o campo magnético não desaparece por completo, como demonstra a análise magnética das rochas.
Nem as grandes extinções em massa, que periodicamente aconteceram no planeta (e que, provavelmente, acontecerão no futuro também) são associáveis ao fenómeno da inversão: as datas não correspondem.
Todavia há outras dúvidas: o que causa a inversão? Quanto tempo demora?
Em ambos os casos, a resposta é esclarecedora: boh?
A origem da inversão é controversa e acerca da duração é impossível fazer afirmações: há os que acham isso um processo rápido, há quem defenda tempos alargados (até milhares de anos).
Única certeza: se a inversão ocorresse rapidamente, a nossa sociedade poderia não ter o tempo suficiente para adaptar-se. E se a vida não está me perigo, o mesmo não pode ser dito no caso dos meios de comunicação (rádio, televisão, telefones, computadores), de navegação e dos sistemas eléctricos no geral.
A verdade verdadeira
Para acabar, eis um vídeo que aconselho ver unicamente se o Leitor tiver uns 15 minutos para serem deitados no lixo (e também se for um pouco masoquista).
Armageddon News (um nome, uma garantia) explica o que realmente é toda esta história da inversão dos campos magnéticos terrestres. E são boas notícias: faz tudo parte do cenário necessário pela regresso de Nosso Senhor Jesus.
Único senão: o planeta vai ser destruído.
Mas este é um pormenor. O que conta é que o vídeo tem efeitos especiais que deixam boquiabertos.
Ipse dixit.
Fontes: Oggiscienza
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