são falsos, alguns infantis até; outros não fornecem condições para verificar as condições nas quais as imagens foram tiradas, pelo que é preciso confira nas palavras do autor ou, melhor ainda, ignorar.
Depois há as fotografias "oficiais", aquelas da Nasa por exemplo: são imagens com o carimbo da "cientificidade", por isso cada fotograma é analisado com a lupa porque, caso fosse encontrado algo, seria muito difícil acusar o descobridor de fraude: as imagens não são dele, mas do ente espacial americano.
Neste ponto seria possível fazer um desvio e começar a falar das imagens manipuladas directamente pela Nasa, com várias finalidades: para corrigir erros, para melhorar a qualidade, para esconder algo. É um assunto interessante e um dia teremos que tratar disso: mas por enquanto nada de desvio, voltamos às anomalias relevadas pelos observadores armados de lupa.
A imagem à direita, em cima, mostra o planeta Marte, onde ainda actua a sonda Spirit. Aparentemente não é uma imagem muito excitante: preto e branco, algumas pedras mais claras, outras mais escuras, colinas. Nada mais. Nem um café, nem um centro comercial. Não admira que a Spirit, em 2010, tenha decidido parar e continuara trabalhar imóvel: não há nada para ver, é um lugar deprimente.
Mas voltemos à fotografia. Sozinha diz pouco, o melhor é quando for observada em conjunto com outras fotos, nomeadamente 5, tiradas todas no prazo duma semana. Todas as imagens mostram o mesmo local, onde aparentemente nada muda. Mas Scott C. Waring, uma das mais famosas melgas que passam a vida com a lupa na mão, pegou nas fotos, ampliou-as e descobriu uma coisa curiosa.
Estas são as cinco imagens em sequências (nota: para limitar o "peso" das imagens, a qualidade sofreu alterações: no fundo do artigo está o link para visionar os originais de Scott):
Vamos ver.
A primeira imagem é uma ampliação da fotografia que vimos antes, no começo do artigo.
E há só pedras. Vamos directamente para a segunda imagem, parecida com a primeira: só que agora inclui a grande pedra de direita, aquela com a fractura vertical.
A terceira imagem é bem mais interessante: o que é aquele coiso? A perspectiva é fundamentalmente a mesma, as alterações visíveis são devidas em parte à diferente incidência da luz (as fotografias não foram tiradas todas à mesma hora) e, em qualquer caso, não alteram de forma significativa os objectos visíveis: não há, por exemplo, uma deslocação tão acentuada que possa ter tornado visíveis objectos antes ocultados por outros. É simples perceber isso comparando, por exemplo, a distância e o ângulo existente entre as primeiras duas grandes pedras à esquerda.
Na quarta imagem, o objecto desapareceu. Neste caso há uma deslocação, aparentemente horizontal, da câmara: pode ser que a segunda grande pedra esconda o objecto? Pessoalmente acho que não, não me parece que a deslocação seja tão acentuada.
Mas, em caso de dúvidas, podemos espreitar a quinta imagem: o objecto reapareceu e, apesar de existir um nova deslocação horizontal da câmara (que, do meu ponto de vista, pode justificar a aparição das Two Small Ones, "Duas Pequenas", como escreve Scott) não é de todo suficiente para explicar donde raio surge o novo objecto.
Para ter uma ideia das dimensões, o objecto escuro que aparece tem aproximadamente as dimensões duma bola de basquetebol. E lembrem: são imagens da Nasa.
Explicações? A Nasa não comenta. No site de Scott C. Waring fala-se abertamente de "criatura", de "animal", de "pedras que se mexem", mas isso não admira: no site é possível encontrar de tudo um pouco, desde bases alienígenas até cidades lunares.
Na verdade, as imagens não apresentam uma definição suficiente que permita distinguir os pormenores: o que temos é "algo", uma forma indefinida e não reconhecível. O que pode ser afirmado é que os objectos não foram "introduzidos" ou alterados com programas informáticos: estas são as imagens tais como é possível visiona-la nas página do ente espacial americano.
E nem parece possível falar de artefactos digitais consequências duma errada transmissão: na internet é simples encontrar tais erros (constantemente explorados para "provar" a existência de alienigénas) e apresentam-se de forma bem diferente.
Entretanto, o Dr. Michael E. Salla, um pioneiro no desenvolvimento de "esopolotica" (o estudo das interacções entre as instituições políticas, os seus representantes e os processos associados com a vida extraterrestre) publicou um post no fórum da Nasa, em data 15 de Maio de 2014, com o fim de obter uma revisão do que é mostrado pelas imagens da sonda Spirit. O fórum, de facto, foi projectado por Chris Bergin, com o apoio da Nasa, para compartilhar informações e pontos de vista sobre as várias missões da agência espacial.
Eis o que ele escreveu Salla:
Há uma sequência de imagens tomadas pelo rover Spirit no prazo duma semana (Sol 1830-1836), mostrando um conjunto preciso de rochas. Um objecto aparece na sequência. Alguns argumentam que é uma forma de vida indígena. Gostaria ter alguns comentários especialistas sobre o que é possível ver. Anexo a composição das três imagens onde é visível o objecto.
A Nasa não comenta e nem fornece explicações. Por enquanto, fica a dúvida: as pedras de Marte passeiam?
Ipse dixit.
Fontes:
Expopolitics, Il Navigatore Curioso.
O site de Scott C. Waring com as imagens ampliadas: Ufo Sighting Daily
As imagens originais no site da Nasa:
Imagem 1: 1830 http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/2/n/1830/2N288828221EFFB000P0625L0M4.JPG
Imagem 2: 1833 http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/2/n/1833/2N289093752EFFB074P1985L0M1.HTML
Imagem 3: 1836 http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/2/n/1836/2N289363474EFFB0A1P1985R0M1.HTML
Imagem 4: 1843 http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/2/n/1843
Imagem 5: Sol 1830 left http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/2/n/1830/2N288828136EFFB000P0625R0M1.JPG
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