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Israel - Irão: o plano do ataque. Ou não.

14 de Agosto de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Um post no dia 15 de Agosto?
Pois é, está é uma surpresa também para mim. Mas a notícia merece.

Richard Silverstein, por muitos definido como o Wiskylicks de Israel, decidiu publicar em rede os planos de ataque de israel contra o Irão.

"Vai ser uma agressão coordenada, com um ataque cibernético sem precedentes" que tornará inutilizáveis em poucos minutos "internet, telefones, rádio, televisão, comunicações via satélite, conexões de fibra óptica de edifícios estratégicos do País.

O objetivo? "Não fazer saber ao regime iraniano o que está a acontecer dentro de suas fronteiras".
Silverstein decidiu publicar tudo no seu blog, após a fonte dele ter transmitido os documentos. Mas qual a razão? A verdade é que nem todos em israel querem a guerra, além da fachada do regime há uma oposição que luta para sair da lógica da beligerância sem fim. E como os tambores de guerra falam cada vez mais alto, eis a publicação.

Primeira fase

O material parece saído dum filme de Hollywood. 
Segundo os documentos, na primeira fase seria utilizada uma tecnologia mais sofisticada para derrubar as infraestruturas do Irão e as bases subterrâneas dos mísseis em Khorramabad e Isfahan. A seguir, as centrais de energia, de acordo com o que está escrito no documento, serão paralisadas com curtos-circuitos causados ​​por munições de fibra de carbono, mais fina do que um cabelo humano, que tornam inutilizáveis os transformadores.

Segunda fase

Depois:
Dezenas de mísseis balísticos, capazes de cobrir uma distância de 300 km, serão lançados contra a República Islâmica por submarinos israelitas localizados perto do Golfo Pérsico.[...]
Mísseis que não estão equipados com ogivas convencionais, mas com pontas reforçadas, projetadas para penetrar em profundidade.
As informações na posse de israel, de facto, falam de centrais nucleares subterrâneas, como aquela de Fardu, perto da cidade de Qom, muito difícil de alcançar com um bombardeio clássico.

Terceira fase

E ainda não acabou. Outros mísseis, serão lançados para derrubar os sistema de comando, investigação e desenvolvimento e as residências do pessoal envolvido no plano de enriquecimento do urânio.
Continua o documento:
Logo depois o nosso satélite de reconhecimento TecSar passará por cima do Irão para avaliar os danos aos objectivos. As informações serão transferidas para as aeronaves em voo em direcção de Teherão, aviões equipados com tecnologia desconhecida ao público e também ao nosso aliado norte-americano.
Seriam estes aviões invisíveis ao radar, enviados para terminar o trabalho com uma uma lista restrita de objectivos.

Problemas

O objetivo parece claro: destruir dum lado a capacidade de desenvolvimento nuclear do regime islâmico. Por outro lado, evitar um contra-ataque iraniano contra o território israelita, com a destruição das instalações de mísseis.

Só que as coisas não são tão simples. O governo de Benjamin Netanyahu, por enquanto, está em minoria no gabinete de segurança e os Estados Unidos, que não querem ouvir falar de guerra (por enquanto), reafirmam que israel  "só pode retardar o programa nuclear iraniano, não eliminá-lo".

E sempre hoje, nas colunas do diário hebraico Ma'ariv, Matan Vilnai, um ex-general e próximo embaixador na China, antecipa o cenário "interno" do conflito:
Israel tem preparado a população para um conflito que poderia durar trinta dias em várias frentes simultaneamente.
E nestes trinta dias:
Nas cidades israelitas a artilharia de Teherão poderia resultar em pelo menos 500 vítimas, algo menos ou algo mais. [israel] vai ter que lidar também com os mísseis disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano e pelo lado armado de Hamas a partir da Faixa de Gaza.
O facto é que israel tem pressa: quer intervir antes de Teherão ter a capacidade de construir mísseis nucleares.

Mais uma vez: Wikiquê?

Problema: quanto de tudo isso é realidade e quanto é guerra psicológica? O Wiskylicks israelita pode ter os mesmos problemas do simpático Julian Assange: ser por sua vez um simples peão nas mãos dos serviços de intelligence.

E a dúvida é acrescida até tornar-se certeza após uma breve pesquisa: o documento de Silverstein tinha sido publicado um mês atrás nas páginas dum fórum de segurança militar (o texto é em hebraico, mas com um simples Google Translate...), mais uma vez fornecido por uma fonte anónima, com até as mesmas expressões.

Há portanto uma manobra em curso que mira a espalhar a sensação dum iminente ataque contra o Irão. Uma maneira para testar o adversário e para manter alta a tensão do público (as Olimpíadas acabaram...) e entre os dois Países. E os media, mainstream e não, aderiram em bloco semeando dúvidas e terror (BBC, InfoWars, GlobalResearch...não quero parecer presuntuoso, mas sou o único a utilizar internet para fazer pesquisas?).

Preocupados? Não vale a pena, porque até Novembro não haverá guerra.
Depois das eleições americanas é que o discurso pode mudar.


Ipse dixit.

Fontes: Correire della Sera, Tikun-Olam, Fresh.co, BBC, InfoWars, GlobalResearch

Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/H292HvnlTG4/israel-irao-o-plano-do-ataque-ou-nao.html

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