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O Brasil e a dívida privada

16 de Julho de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Agora é certo: as famílias e as empresas brasileiras estão muito endividadas e isso é percebido pela taxa de independência que aumenta e atinge o pico dos últimos 12 anos: 6%.

Que se passa?

Passa-se o seguinte: o governo "empurra" os cidadãos na direcção dos consumos e resistir é complicado. Reduções dos impostos sobre os produtos industrializados e fortes descontos por parte dos produtores (por exemplo, a queda nos preços dos carros, na ordem de vários milhares de reais no caso de determinados modelos) são molas que alimentam os consumos.

E isso sem esquecer que os financiamento com taxas de juro perto do zero e o crédito facilitado. às vezes concedido após apresentação duma simples auto-declaração.

Sobretudo este último ponto faz lembrar algo que no Velho Continente vimos no recente passado. E que não trouxe nada de bom. Porque o dinheiro emprestado hoje deverá ser devolvido amanhã.

Eis o que conta Terra.com num artigo do final do mês passado:
A inadimplência das famílias e das empresas atingiu o maior valor de toda a série histórica do Banco Central (BC) em maio deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela autoridade monetária. O percentual médio de pessoas físicas e jurídicas que não pagaram suas dívidas atingiu 6%, o patamar mais alto desde o início da série do BC, em junho de 2000.
O percentual de famílias inadimplentes também subiu no mês passado e chegou a 8%, o maior nível desde outubro de 2009, quando atingiu 8,09%. Entre as empresas, o patamar de inadimplência permanece em 4,1% desde fevereiro deste ano, também a maior desde maio de 2001, quando bateu 4,2%.
Entre as pessoas físicas, a inadimplência no pagamento de empréstimos para a aquisição de veículos atingiu 6,1%, o maior nível desde o início da série histórica do BC, que começa em 2000. A modalidade de crédito que mais contribuiu com a inadimplência em maio foi o cheque especial, a forma mais cara de empréstimo entre todas as disponíveis no mercado. Nesse tipo de financiamento, a inadimplência ficou em 11,3%.
Os dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que o número de famílias e empresas com dívidas está aumentando mesmo com previsões contrárias do governo, que está dando incentivos, como redução de impostos e aumento de oferta de crédito para incentivar o consumo.

Alerta internacional

Nesta semana, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), uma espécie de banco central mundial, alertou o País para a possibilidade de nova crise financeira e colocou o Brasil no centro da zona de perigo por conta do descompasso entre o crescimento do crédito e a expansão da economia. A entidade também alertou para o risco de "superendividamento" das famílias e empresas e para a forte alta dos preços imobiliários, que pode causar uma bolha no setor.

Spread

Após comprar a briga pela queda dos spreads, que é a diferença entre a taxa cobrada pelo banco para captar e emprestar dinheiro, o indicador recuou em maio. A média geral (entre pessoas físicas e jurídicas) atingiu 24,7% anuais, o menor patamar desde dezembro de 2010 (23,5%). Para as empresas, o spread ficou em 16,8% em maio e para as famílias, 30,5%. 

Não é por nada, mas é assim que nascem as "bolhas". Perguntem a qualquer Europeu...


Ipse dixit.

Fontes: Vivere in Brasile, Terra.com

Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/7MeAjSIfT1I/o-brasil-e-divida-privada.html

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