"Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos na vinha do Senhor: o problema é quem ficar no meio" como disse Papa RatSinger na encíclica "Fátima, Lourdes e Lady Gaga".
O problema é que antes todos diziam que era necessário torcer pelos rebeldes: os rebeldes do Egipto contra o feroz regime, os rebeldes da Líbia contra o feroz regime, os rebeldes da Síria contra o feroz regime. Quantos ferozes regimes há espalhados pelo mundo fora? Muitos, sem dúvida.
Mas estes regimes não eram já ferozes antes? Eram.
Não eram ferozes quando os políticos ocidentais, vestidos como Pinóquio, abraçavam, apertavam as mãos, beijavam, congratulavam os ferozes chefes dos ferozes regimes? Eram.
Não eram ferozes quando as empresas assinavam contratos bilionários por isso e por aquilo? Eram.
Então porque de repente são todos maus? Porque de repente são sanguinários, atrasados, antidemocráticos, bombardeiam o próprio povo, assassinam, violam, raptam?
A resposta é: porque sim.
Deve ter a ver com as mudanças climatéricas. Ou é o trânsito de Jupiter em Venus.
"Antes" é agora. Temos que torcer em favor dos rebeldes. Todos os rebeldes. Os rebeldes são bons, por definição.
Também os rebeldes do Barhain? Não, estes são um caso particular: são rebeldes mas são maus. É só ver as fotografias deles (coisa não simples): gente feia, com ar suspeito, quem sabe por quem são pagos.
E os rebeldes da Arábia Saudita? Também estes são um caso particular, não são de confiança e bem faz o governo local (não "regime") a esconder tudo. Não é um bom cartão de visita, sobretudo para os rebeldes que fazem figuras tristes.
Mas não será também aí a Primavera Árabe? Não, não é. A Primavera não chega ao mesmo tempo em todo o mundo: em Portugal é Primavera enquanto no Brasil é Outono. Há um tempo para tudo, está na natureza das coisas.
Os rebeldes do Egipto? Líbia? Síria? Estes são rebeldes sérios, gente que trabalha, que mata porque oprimidos. Por enquanto.
"Por enquanto"? Esquisito. O que pode significar "por enquanto"?
Significa que temos de ter paciência. O que é bom hoje pode não ser tão bom amanhã. Lembram? Primavera em Portugal, Outono no Brasil. É o devenir de Heráclito, a mudança natural na ordem das coisas. Hoje todos os media torcem em favor dos rebeldes: diários, telejornais, rádio. Mas amanhã?
Imaginem , por exemplo, que uma perigosa célula de Al-Qaeda consiga insinuar-se nos governos recém formados. Imaginem que estes Países liberados se tornem um perigoso bando armado de rebeldes nas mãos dos terroristas. Imaginem que estes Países possam constituir uma ameaça ao democrático governo israelita. Não seria este um cenário aterrador?
Meus amigos, esta não é ficção científica, este é um quadro retirado directamente do Grande Livro da História.
O regime do Afeganistão era conduzido pelos Talibans, que, como sabemos, são apenas uma das muitas manifestações de Al-Qaeda.
O Iraque tinha fortes ligações com o mesmo grupo: havia campos de treino, homem de governo, tudo ao serviço de Al-Qaeda. Saddam Hussein costumava beber o guaraná na varanda do seu palácio com os mais perigosos líderes terroristas enquanto as tropas familiarizavam com as armas de destruição maciça.
E o Paquistão? Atrás da fachada do regime amigo do Ocidente não conseguem vislumbrar os fios mexidos com sabedoria pelos herdeiros de Bin Laden?
E o Iemen? O Iemen está repleto de Al-Qaeda, há um deles em cada esquina.
E os piratas da Somália? Todos militantes de Al-Qaeda. Há a Nigéria. Há mais.
Pegamos num mapa: é um cerco. E é evidente que mesmo nas horas em que os rebeldes triunfarem, Al-Qaeda consegue infiltrar os seus homens no jovem tecido democrático.
Então algo espantoso acontecerá: os rebeldes já não serão bons mas maus. Incapazes de lidar com os instrumentos democráticos, serão capturados pelo turbinoso verbalismo terrorista e serão inimigos. Os mesmos media que hoje torcem, na altura apontarão o dedo perante a nova ameaça.
Último baluarte de resistência, derradeiro reduto contra a avançada da Jihad: israel.
E israel vale bem uma guerra. Perguntem aos Palestinianos.
A paralisia cerebral qual extrema salvação.
Ipse dixit.
O problema é que antes todos diziam que era necessário torcer pelos rebeldes: os rebeldes do Egipto contra o feroz regime, os rebeldes da Líbia contra o feroz regime, os rebeldes da Síria contra o feroz regime. Quantos ferozes regimes há espalhados pelo mundo fora? Muitos, sem dúvida.
Mas estes regimes não eram já ferozes antes? Eram.
Não eram ferozes quando os políticos ocidentais, vestidos como Pinóquio, abraçavam, apertavam as mãos, beijavam, congratulavam os ferozes chefes dos ferozes regimes? Eram.
Não eram ferozes quando as empresas assinavam contratos bilionários por isso e por aquilo? Eram.
Então porque de repente são todos maus? Porque de repente são sanguinários, atrasados, antidemocráticos, bombardeiam o próprio povo, assassinam, violam, raptam?
A resposta é: porque sim.
Deve ter a ver com as mudanças climatéricas. Ou é o trânsito de Jupiter em Venus.
"Antes" é agora. Temos que torcer em favor dos rebeldes. Todos os rebeldes. Os rebeldes são bons, por definição.
Também os rebeldes do Barhain? Não, estes são um caso particular: são rebeldes mas são maus. É só ver as fotografias deles (coisa não simples): gente feia, com ar suspeito, quem sabe por quem são pagos.
E os rebeldes da Arábia Saudita? Também estes são um caso particular, não são de confiança e bem faz o governo local (não "regime") a esconder tudo. Não é um bom cartão de visita, sobretudo para os rebeldes que fazem figuras tristes.
Mas não será também aí a Primavera Árabe? Não, não é. A Primavera não chega ao mesmo tempo em todo o mundo: em Portugal é Primavera enquanto no Brasil é Outono. Há um tempo para tudo, está na natureza das coisas.
Os rebeldes do Egipto? Líbia? Síria? Estes são rebeldes sérios, gente que trabalha, que mata porque oprimidos. Por enquanto.
"Por enquanto"? Esquisito. O que pode significar "por enquanto"?
Significa que temos de ter paciência. O que é bom hoje pode não ser tão bom amanhã. Lembram? Primavera em Portugal, Outono no Brasil. É o devenir de Heráclito, a mudança natural na ordem das coisas. Hoje todos os media torcem em favor dos rebeldes: diários, telejornais, rádio. Mas amanhã?
Imaginem , por exemplo, que uma perigosa célula de Al-Qaeda consiga insinuar-se nos governos recém formados. Imaginem que estes Países liberados se tornem um perigoso bando armado de rebeldes nas mãos dos terroristas. Imaginem que estes Países possam constituir uma ameaça ao democrático governo israelita. Não seria este um cenário aterrador?
Meus amigos, esta não é ficção científica, este é um quadro retirado directamente do Grande Livro da História.
O regime do Afeganistão era conduzido pelos Talibans, que, como sabemos, são apenas uma das muitas manifestações de Al-Qaeda.
O Iraque tinha fortes ligações com o mesmo grupo: havia campos de treino, homem de governo, tudo ao serviço de Al-Qaeda. Saddam Hussein costumava beber o guaraná na varanda do seu palácio com os mais perigosos líderes terroristas enquanto as tropas familiarizavam com as armas de destruição maciça.
E o Paquistão? Atrás da fachada do regime amigo do Ocidente não conseguem vislumbrar os fios mexidos com sabedoria pelos herdeiros de Bin Laden?
E o Iemen? O Iemen está repleto de Al-Qaeda, há um deles em cada esquina.
E os piratas da Somália? Todos militantes de Al-Qaeda. Há a Nigéria. Há mais.
Pegamos num mapa: é um cerco. E é evidente que mesmo nas horas em que os rebeldes triunfarem, Al-Qaeda consegue infiltrar os seus homens no jovem tecido democrático.
Então algo espantoso acontecerá: os rebeldes já não serão bons mas maus. Incapazes de lidar com os instrumentos democráticos, serão capturados pelo turbinoso verbalismo terrorista e serão inimigos. Os mesmos media que hoje torcem, na altura apontarão o dedo perante a nova ameaça.
Último baluarte de resistência, derradeiro reduto contra a avançada da Jihad: israel.
E israel vale bem uma guerra. Perguntem aos Palestinianos.
A paralisia cerebral qual extrema salvação.
Ipse dixit.
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo