De acordo com um relatório apresentado pelo FoE (Friend of Earth Europe), um grupo de bancos têm providenciado mais de 1 bilião de Euros em favor da empresa de agro-negócio Wilmar International, sediada em Singapura, para operações de land grabbing na ilha de Kalangala: mais de 3.600 hectares de floresta que serão arrasados para que seja possível implementar a produção de óleo de palma.
E as pessoas que aí viverem? Expulsas.
Os nomes dos bancos? Os mesmo de sempre: HSBC, BNP Paribas, Deutsche Bank e Rabobank.
O projecto para o cultivo de óleo de palma na Uganda é gerido pela Uganda Limited (OPUL), uma joint venture em que a Wilmar detém aproximadamente 39% das acções; no projecto participa também o governo da Uganda com um empréstimo de 12 miliões de Dólares.
O projecto teve início em Kampala, em 1998, com o apoio do Banco Mundial; o qual a seguir foi obrigado a retirar-se, pois é complicado arrasar as florestas dum lado e rogar uma política de protecção da natureza do outro. Sobretudo quando toda a operação viola até as leis constitucionais da Uganda:
Estes os montantes envolvidos:
HSBC: 921 miliões de Euro
BNP Paribas: 241 miliões
Deutsche Bank: 24 miliões
Rabobank: 222 miliões
Também há a participação do fundos de pensões holandeses ABP e Pensioenfonds Zorg en Welzijn.
A revista Newsweek em 2012 classificou a empresa Wilmar International como a pior do mundo no desempenho ambiental entre as 500 maiores empresas de capital aberto. Mas também este é um pormenor do ponto de vista dum banco.
Ipse dixit.
Relacionado: A Grande Corrida: Land Grabbing
Fontes: FoE
E as pessoas que aí viverem? Expulsas.
Os nomes dos bancos? Os mesmo de sempre: HSBC, BNP Paribas, Deutsche Bank e Rabobank.
O projecto para o cultivo de óleo de palma na Uganda é gerido pela Uganda Limited (OPUL), uma joint venture em que a Wilmar detém aproximadamente 39% das acções; no projecto participa também o governo da Uganda com um empréstimo de 12 miliões de Dólares.
O projecto teve início em Kampala, em 1998, com o apoio do Banco Mundial; o qual a seguir foi obrigado a retirar-se, pois é complicado arrasar as florestas dum lado e rogar uma política de protecção da natureza do outro. Sobretudo quando toda a operação viola até as leis constitucionais da Uganda:
- Secção 26 da Constituição de Uganda, que impede a aquisição de terras pela força,
- Lei de Aquisição de Terras, que define os procedimentos para a compensação dos terrenos adquiridos pelo governo
- Lei Nacional do Meio Ambiente de 1988, que o projecto viola não considerando uma zona-tampão de 200 metros entre a plantação e o lago Victoria.
Estes os montantes envolvidos:
HSBC: 921 miliões de Euro
BNP Paribas: 241 miliões
Deutsche Bank: 24 miliões
Rabobank: 222 miliões
Também há a participação do fundos de pensões holandeses ABP e Pensioenfonds Zorg en Welzijn.
A revista Newsweek em 2012 classificou a empresa Wilmar International como a pior do mundo no desempenho ambiental entre as 500 maiores empresas de capital aberto. Mas também este é um pormenor do ponto de vista dum banco.
Ipse dixit.
Relacionado: A Grande Corrida: Land Grabbing
Fontes: FoE
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