Não acho isso e fico surpreendido pelo facto de vários Leitores partilhar esta visão, porque entre os Sionistas maléficos e os Reptilianos as diferenças são poucas.
Mas vamos com ordem.
Antes de mais: o Sionismo existe, sobre isso não podem existir dúvidas.
Reza a iluminada Wikipédia:
Sionismo (em hebraico: ציונות Tsiyonut) é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel).
Como sempre, Wikipedia apresenta a face "politicamente correcta" da questão: o Sionismo é muito mais do que isso. Para ter uma ideia do que pode ser este movimento, podemos ler algo acerca dos Protocolos dos Sábios de Sião: verdadeiros ou falsos que sejam, mostram quais deveriam ser as supostas intenções dos Sionistas.
E não são boas intenções: na prática, trata-se dum plano para a dominação do mundo. Tipo a Spectre de 007.
Então, voltamos à pergunta do início: o mundo não passa duma grande maquinação dos Sionistas?
Como ninguém tem a verdade no bolso, não há uma resposta definitiva, só pareceres. E o meu é o seguinte: é mais fácil acreditar num inimigo mau, terrível e obscuro, do que admitir a realidade.
Como a existência dum inimigo, o mundo torna-se mais simples: há o Bem dum lado e o Mal do outro. Nesta visão nós, obviamente, somos as vítimas. Então que se chame Sionismo, Illuminati ou Reptilianos faz pouca diferença: o importante é que o inimigo exista e que seja a causa da maior parte dos males. Peguem nos citados Protocolos dos Sábios, substituam o termo "sionista" com Illuminati ou Reptilianos: o resultado é o mesmo, nada muda. Isso nada sugere?
É uma visão que, como já disse há tempo, tem muito em comum com a necessidade de ter uma religião: com a existência do Diabo, conseguimos justificar parte dos nossos erros, encontrar um culpado e esperar na Redenção. Fora da religião o que há ? O mundo, nu e cru, tal como ele sempre foi, é e será.
O problema desta visão é que distorce e limita a realidade, pois cria uma história onde há um único grupo, sólido e monolítico, que aponta para uma única direcção.
Eu não consigo ver a nossa sociedade duma forma tão básica. Em vez dum percurso "obrigatório", no qual as forças do Mal trabalham em conjunto para um único objectivo, vejo um fluxo, feito de alianças temporárias, interesses compartilhados e contrastantes, entradas e saídas, partes que se juntam, outras que se afastam ao longo do caminho. Algo muito mais dinâmico e confuso, sem dúvida, mas que parece-me o espelho do que temos.
Mas quais são as bases que poderiam justificar a dominação sionista? Além dos Protocolos, como é óbvio.
Faz-se notar que os hebreus são ricos. Mas é óbvio que assim seja: desde sempre praticaram a usura, chuparam o sangue de inteiras gerações, seria estranho se fossem pobres.
Faz-se notar que os hebreus ocupam lugares particularmente relevantes na sociedade. Mas isso é a lógica consequência de serem ricos: mais dinheiro significa mais possibilidade de estudar, criar empresas, ter ligações com os ambientes "que contam". Também neste caso, seria esquisito o contrário.
Faz-se notar que na base das maquinações diabólicas há algumas famílias de clara origem hebraica. Mas também isso é perfeitamente normal, sempre consequências das duas afirmações anteriores.Usura, dinheiro e poder, não há nada de estranho nem de "diabólico" nisso.
Pelo contrário, não fazes-me notar outros aspectos.
Por exemplo: este Sionismo o que conseguiu após 2.000 anos de História?
Os hebreus foram tomados a pontapé nos dentes desde os tempos dos Romanos. Perderam a terra deles, foram maltratados e odiados (e não sem razão) em todos os continentes onde apareceram. Hitler mandou fritar um bom número deles. Agora, milagre!, têm um pedaço de terra que é 1/4 de Portugal (País já por si pequeno), e mesmo assim estão longe de serem calmos.
Este são os resultados do Sionismo? Deus me livre duma tal ajuda: consigo os mesmos prejuízos sozinho. E não admira que haja hebreus anti-sionistas.
E porque não falar dos que ocupam cargos particularmente relevantes e hebreus não são? Ou achamos que a elite financeira é só composta por sionistas? Ou, pior ainda, achamos que todos os que têm dinheiro são servos dos Sionistas? Obama é sionista? Os Republicanos são todos sionistas? A União Europeia é sionista? A Rússia é sionista? Os Chineses são sionistas? Bill Gates é sionista? Google é sionista? A Monsanto é sionista? Dilma é sionista?
Por favor...
Longe de mim a ideia de defender os Sionistas e todos os hebraicos que actuam com estratégias nazistas (como o actual governo de israel): nunca poupei críticas, é só dar uma vista de olhos no blog para entender o profundo desprezo que nutro perante tais personagens.
Mas temos o dever de não condicionar a nossa inteligência com mitos que têm como objectivo limitar a nossa capacidade de entender a realidade: porque os Sionistas são um grupo de poder, forte, sem dúvida, mas só um entre os muitos. Os Sionistas não são o Deus ex-machina: são apenas um dos muitos rosto do poder.
Que, repito, na minha óptica opera como um fluxo, nem sempre coerente e homogéneo, tal como pouco homogéneas são as suas componentes.
Não deixem que estas visões simplistas consigam ofuscar a realidade: já não é fácil entende-la assim como ela é.
A não ser que haja provas tão "pesadas" ao ponto de obrigar-me a rever o meu ponto de vista. Neste caso, enviem para o blog e voltaremos a falar do assunto, isso é claro.
Ipse dixit.
Então, voltamos à pergunta do início: o mundo não passa duma grande maquinação dos Sionistas?
Como ninguém tem a verdade no bolso, não há uma resposta definitiva, só pareceres. E o meu é o seguinte: é mais fácil acreditar num inimigo mau, terrível e obscuro, do que admitir a realidade.
Como a existência dum inimigo, o mundo torna-se mais simples: há o Bem dum lado e o Mal do outro. Nesta visão nós, obviamente, somos as vítimas. Então que se chame Sionismo, Illuminati ou Reptilianos faz pouca diferença: o importante é que o inimigo exista e que seja a causa da maior parte dos males. Peguem nos citados Protocolos dos Sábios, substituam o termo "sionista" com Illuminati ou Reptilianos: o resultado é o mesmo, nada muda. Isso nada sugere?
É uma visão que, como já disse há tempo, tem muito em comum com a necessidade de ter uma religião: com a existência do Diabo, conseguimos justificar parte dos nossos erros, encontrar um culpado e esperar na Redenção. Fora da religião o que há ? O mundo, nu e cru, tal como ele sempre foi, é e será.
O problema desta visão é que distorce e limita a realidade, pois cria uma história onde há um único grupo, sólido e monolítico, que aponta para uma única direcção.
Eu não consigo ver a nossa sociedade duma forma tão básica. Em vez dum percurso "obrigatório", no qual as forças do Mal trabalham em conjunto para um único objectivo, vejo um fluxo, feito de alianças temporárias, interesses compartilhados e contrastantes, entradas e saídas, partes que se juntam, outras que se afastam ao longo do caminho. Algo muito mais dinâmico e confuso, sem dúvida, mas que parece-me o espelho do que temos.
Mas quais são as bases que poderiam justificar a dominação sionista? Além dos Protocolos, como é óbvio.
Faz-se notar que os hebreus são ricos. Mas é óbvio que assim seja: desde sempre praticaram a usura, chuparam o sangue de inteiras gerações, seria estranho se fossem pobres.
Faz-se notar que os hebreus ocupam lugares particularmente relevantes na sociedade. Mas isso é a lógica consequência de serem ricos: mais dinheiro significa mais possibilidade de estudar, criar empresas, ter ligações com os ambientes "que contam". Também neste caso, seria esquisito o contrário.
Faz-se notar que na base das maquinações diabólicas há algumas famílias de clara origem hebraica. Mas também isso é perfeitamente normal, sempre consequências das duas afirmações anteriores.Usura, dinheiro e poder, não há nada de estranho nem de "diabólico" nisso.
Pelo contrário, não fazes-me notar outros aspectos.
Por exemplo: este Sionismo o que conseguiu após 2.000 anos de História?
Os hebreus foram tomados a pontapé nos dentes desde os tempos dos Romanos. Perderam a terra deles, foram maltratados e odiados (e não sem razão) em todos os continentes onde apareceram. Hitler mandou fritar um bom número deles. Agora, milagre!, têm um pedaço de terra que é 1/4 de Portugal (País já por si pequeno), e mesmo assim estão longe de serem calmos.
Este são os resultados do Sionismo? Deus me livre duma tal ajuda: consigo os mesmos prejuízos sozinho. E não admira que haja hebreus anti-sionistas.
E porque não falar dos que ocupam cargos particularmente relevantes e hebreus não são? Ou achamos que a elite financeira é só composta por sionistas? Ou, pior ainda, achamos que todos os que têm dinheiro são servos dos Sionistas? Obama é sionista? Os Republicanos são todos sionistas? A União Europeia é sionista? A Rússia é sionista? Os Chineses são sionistas? Bill Gates é sionista? Google é sionista? A Monsanto é sionista? Dilma é sionista?
Por favor...
Longe de mim a ideia de defender os Sionistas e todos os hebraicos que actuam com estratégias nazistas (como o actual governo de israel): nunca poupei críticas, é só dar uma vista de olhos no blog para entender o profundo desprezo que nutro perante tais personagens.
Mas temos o dever de não condicionar a nossa inteligência com mitos que têm como objectivo limitar a nossa capacidade de entender a realidade: porque os Sionistas são um grupo de poder, forte, sem dúvida, mas só um entre os muitos. Os Sionistas não são o Deus ex-machina: são apenas um dos muitos rosto do poder.
Que, repito, na minha óptica opera como um fluxo, nem sempre coerente e homogéneo, tal como pouco homogéneas são as suas componentes.
Não deixem que estas visões simplistas consigam ofuscar a realidade: já não é fácil entende-la assim como ela é.
A não ser que haja provas tão "pesadas" ao ponto de obrigar-me a rever o meu ponto de vista. Neste caso, enviem para o blog e voltaremos a falar do assunto, isso é claro.
Ipse dixit.
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