Qual a notícia mais importante na Europa?
Resposta: Pussy Riot.
Quem são estas? É simples, são as últimas vítimas do tirânico regime de Vladimir Putin, três autênticas mártires presas na diabólica máquina da repressão do novo czar. Sentença: dois anos de prisão. E o mundo ocidental insurge.
França e Reino Unido definem a sentença como desproporcionada.
Angela Merkel acha a pena excessiva.
O Conselho de Europa fica pasmado.
E os Estados Unidos acham que seria justo reconsiderar o processo.
E o mundo artístico? Também preocupados com o destino das jovens rebeldes ficaram:
Bryan Adams, Beastie Boys, Courtney Love, Madonna, Paul McCartney, Yoko Ono, Peaches, Patti Smith, Sting, Pete Townshend.
E se Yoko Ono e Sting ficarem preocupados, então significa que a coisa é mesmo grave.
Terrível.
Mas parem tudo. E agora repitam a pergunta: quem são estas?
Bom, em primeiro lugar vamos ver as obras destas três criaturas rebeldes. Pussy Riot é um grupo punk. O que não é mal, este movimento deu muito ao mundo da música no passado. O problema é que nem todo o punk é necessariamente válido: e neste sentido as Pussy Riot são fracas. Muito fracas. Aliás: uma nulidade.
Eis o vídeo original do "hit" Punk Prayer:
Eis o texto:
Depois estão os termos "Puta" e "Merda", vê-se logo que são revolucionárias, e das mais puras.
Mas isso pouco importa, afinal não podemos ser todos génios musicais, não é? O que conta é a mensagem. Então resumimos: três jovens criaturas russas abraçam a arte como forma de protesto contra o regime ditatorial de Putin e por causa disso são presas e condenadas a dois anos de prisão, correcto?
Errado. Esta é a versão oficial, pena que a verdade seja um pouco diferente.
Observem a imagem à direita: é Nadia, um dos membros do grupo. Notada alguma coisa? A t-shit tem o símbolo da Otpor.
"Bom", pode perguntar o Leitor, "mas afinal quem é esta Otpor?".
Caro leitor, a Otpor é uma organização criada e financiada por tal George Soros.
Soros? Exacto, "aquele" Soros.
Soros mais Freedom House (uma ONG) e Open Society Institute (que depois é outra oerganização de Soros).
Não é por acaso se o símbolo da Otpor reaparece em outras ocasiões, atrás das quais encontramos, mais uma vez, Soros:
E o mesmo símbolo pode ser encontrado na Georgia (em 2003) e na Venezuela (em 2007).
Tudo bem, mas isso não significa nada. Se eu vestir uma camisola com escrito "Adidas" não significa que eu pertenço à empresa.
Justo.
Então o facto da mesma Nadia estar na posse dum bilhete de identidade do Canada?
Bom, também isso significa pouco. Afinal a criatura pode ter escolhido abandonar as calmas florestas da América do Norte para lutar na Mãe Pátria. Após ter vestido a camisola da Otpor, claro. Seria um gesto heróico.
Justo.
E o facto duma canção do grupo (Putin Lights Up the Fires) ter sido produzida pelo The Guardian?
O quê? Um diário britânico que financia uma canção dum grupo punk de Moscovo? Eh sim...
E o facto da mesma canção ter o financiamento do Departamento do Estado americano? Tudo normal?
Sem esquecer que as várias performances do grupo nem são obras das meninas zangadas, as quais são apenas a mão-de-obra: a mente é o artista russo-israelita Plucer-Sarno de Mevasseret Zion (aquele que recebe os prémios e os direitos de autoria).
"Artista" se calhar é um pouco excessivo, mas esta é uma opinião pessoal. Se o Leitor desejar opinar também é possível observar duas performances do grupo: o roubo dum frango num supermercado (atenção, as imagens podem ferir a susceptibilidade de alguns Leitores, mas o frango divertiu-se link) e uma manifestação num museu (atenção: as imagens podem ferir a susceptibilidade de alguns Leitores: há homens e mulheres nus! link).
Arte, sem dúvida.
Agora, tentamos um pequeno esforço de imaginação.
Imaginemos que um grupo de rapazes tentem fazer algo de parecido numa terra mais livre, tipo...sei lá, tipo os Estados Unidos. Não numa igreja, sem roubos e sem nus. Uma coisa mais inocente, tipo um beijinho entre namorados. Qual seria a reacção das autoridades?
Não lembro de Yoko Ono ou Sting preocupados por estas cenas.
Mas posso estar enganado.
Em qualquer caso: não é difícil adivinhar quem está atrás das Pussy Riot e quais as reais intenções.
Ah, já que estamos em tema: o punk é morto e sepultado, os grupos que fizeram história evoluíram em direcção de algo bem mais sofisticado.
É o caso dos geniais Wire:
Ipse dixit.
Fontes: The Guardian, The Los Angeles Times, Plucer, QuintoElemtno Musical
Resposta: Pussy Riot.
Quem são estas? É simples, são as últimas vítimas do tirânico regime de Vladimir Putin, três autênticas mártires presas na diabólica máquina da repressão do novo czar. Sentença: dois anos de prisão. E o mundo ocidental insurge.
França e Reino Unido definem a sentença como desproporcionada.
Angela Merkel acha a pena excessiva.
O Conselho de Europa fica pasmado.
E os Estados Unidos acham que seria justo reconsiderar o processo.
E o mundo artístico? Também preocupados com o destino das jovens rebeldes ficaram:
Bryan Adams, Beastie Boys, Courtney Love, Madonna, Paul McCartney, Yoko Ono, Peaches, Patti Smith, Sting, Pete Townshend.
E se Yoko Ono e Sting ficarem preocupados, então significa que a coisa é mesmo grave.
Terrível.
Mas parem tudo. E agora repitam a pergunta: quem são estas?
Bom, em primeiro lugar vamos ver as obras destas três criaturas rebeldes. Pussy Riot é um grupo punk. O que não é mal, este movimento deu muito ao mundo da música no passado. O problema é que nem todo o punk é necessariamente válido: e neste sentido as Pussy Riot são fracas. Muito fracas. Aliás: uma nulidade.
Eis o vídeo original do "hit" Punk Prayer:
Eis o texto:
St. Maria, Virgem, afasta PutinWow...uma autêntica orgia revolucionária.
Afasta! Afasta Putin!
Roupa preta, dragonas douradas
Todos os paroquianos estão a rastejar e curvar-se
O fantasma da liberdade está no céu
Orgulho gay enviado para a Sibéria em cadeias
O chefe do KGB é o santo chefe deles
Leva manifestantes para a prisão sob escolta
A fim de não ofender o Santo
As mulheres têm que dar à luz o amor
Puta merda, merda, merda Senhor!
Puta merda, merda, merda Senhor!
Santa Maria, Virgem, torna-te uma feminista
Torna-te uma feminista, Torna-te uma feminista
Igreja elogia os ditadores podres
A procissão do portador da cruz em limusinas pretas
Na escola vais encontrar um professor pregador
Vais para a aula, da-lhe dinheiro!
Patriarca Gundyaev acredita em Putin
Puta, é melhor você acreditar em Deus
O cinto da Virgem não é substituto das reuniões em massa
Em protesto pela nossa sempre Virgem Maria!
Depois estão os termos "Puta" e "Merda", vê-se logo que são revolucionárias, e das mais puras.
Mas isso pouco importa, afinal não podemos ser todos génios musicais, não é? O que conta é a mensagem. Então resumimos: três jovens criaturas russas abraçam a arte como forma de protesto contra o regime ditatorial de Putin e por causa disso são presas e condenadas a dois anos de prisão, correcto?
Errado. Esta é a versão oficial, pena que a verdade seja um pouco diferente.
Observem a imagem à direita: é Nadia, um dos membros do grupo. Notada alguma coisa? A t-shit tem o símbolo da Otpor.
"Bom", pode perguntar o Leitor, "mas afinal quem é esta Otpor?".
Caro leitor, a Otpor é uma organização criada e financiada por tal George Soros.
Soros? Exacto, "aquele" Soros.
Soros mais Freedom House (uma ONG) e Open Society Institute (que depois é outra oerganização de Soros).
Não é por acaso se o símbolo da Otpor reaparece em outras ocasiões, atrás das quais encontramos, mais uma vez, Soros:
E o mesmo símbolo pode ser encontrado na Georgia (em 2003) e na Venezuela (em 2007).
Tudo bem, mas isso não significa nada. Se eu vestir uma camisola com escrito "Adidas" não significa que eu pertenço à empresa.
Justo.
Então o facto da mesma Nadia estar na posse dum bilhete de identidade do Canada?
Bom, também isso significa pouco. Afinal a criatura pode ter escolhido abandonar as calmas florestas da América do Norte para lutar na Mãe Pátria. Após ter vestido a camisola da Otpor, claro. Seria um gesto heróico.
Justo.
E o facto duma canção do grupo (Putin Lights Up the Fires) ter sido produzida pelo The Guardian?
O quê? Um diário britânico que financia uma canção dum grupo punk de Moscovo? Eh sim...
E o facto da mesma canção ter o financiamento do Departamento do Estado americano? Tudo normal?
Sem esquecer que as várias performances do grupo nem são obras das meninas zangadas, as quais são apenas a mão-de-obra: a mente é o artista russo-israelita Plucer-Sarno de Mevasseret Zion (aquele que recebe os prémios e os direitos de autoria).
"Artista" se calhar é um pouco excessivo, mas esta é uma opinião pessoal. Se o Leitor desejar opinar também é possível observar duas performances do grupo: o roubo dum frango num supermercado (atenção, as imagens podem ferir a susceptibilidade de alguns Leitores, mas o frango divertiu-se link) e uma manifestação num museu (atenção: as imagens podem ferir a susceptibilidade de alguns Leitores: há homens e mulheres nus! link).
Arte, sem dúvida.
Agora, tentamos um pequeno esforço de imaginação.
Imaginemos que um grupo de rapazes tentem fazer algo de parecido numa terra mais livre, tipo...sei lá, tipo os Estados Unidos. Não numa igreja, sem roubos e sem nus. Uma coisa mais inocente, tipo um beijinho entre namorados. Qual seria a reacção das autoridades?
Não lembro de Yoko Ono ou Sting preocupados por estas cenas.
Mas posso estar enganado.
Em qualquer caso: não é difícil adivinhar quem está atrás das Pussy Riot e quais as reais intenções.
Ah, já que estamos em tema: o punk é morto e sepultado, os grupos que fizeram história evoluíram em direcção de algo bem mais sofisticado.
É o caso dos geniais Wire:
Ipse dixit.
Fontes: The Guardian, The Los Angeles Times, Plucer, QuintoElemtno Musical
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo