Assim, a caça ao homem acabou: um terrorista morto, outro preso e ferido.
Dois rapazes tchetchenos, islâmicos, que viviam nos Estados Unidos.
São eles os responsáveis? Parece.
Foi um false flag, um ataque organizado pelos EUA contra os EUA? Não sabemos, mas até agora Washington não ganha com esta hipótese.
Será que temos de admitir um coisa tão óbvia: que o terrorismo existe além dos false flags? Que os Estados Unidos recolhem o fruto daquilo que semearam ao longo das últimas décadas?
Assim parece.
No entanto há alguém que ganhou com o atentado de Boston. Este alguém tem pelo menos dois nomes: vídeo-vigilância e redes sociais.
Poucas horas depois das explosões, internet estava repleta de imagens: antes do público no geral, depois cada vez mais específicas, centradas em poucos indivíduos. Dois destes eram de facto os atentadores. A partir de hoje será mais complicado contrastar a presença de câmaras nas ruas, haverá sempre um agente do FBI, um jornalista ou um político para lembrar como em poucas horas "justiça foi feita" graças às imagens gravadas.
Mas também as redes sociais ganham: Facebook teve um papel preponderante e até ultrapassou em velocidade os principais órgãos de informação, seja mainstream que alternativos. As fotografias com as setas, as ampliações, as suspeitas: antes apareceram no Facebook, só depois foram rapidamente ré-utilizadas pelos media.
As redes sociais, em primeiro lugar aquela de Mark Zuckenberg, guardam agora o crédito. Chegará a altura para utiliza-lo.
Ipse dixit.
Relacionados: A lobby política de Facebook
Dois rapazes tchetchenos, islâmicos, que viviam nos Estados Unidos.
São eles os responsáveis? Parece.
Foi um false flag, um ataque organizado pelos EUA contra os EUA? Não sabemos, mas até agora Washington não ganha com esta hipótese.
- Os atentadores não parecem estar relacionados com a mítica Al-Qaeda, nem com um dos Países do "Eixo do Mal": são originários duma república no território russo.
- O atentado não foi perpetrado com armas convencionais: panelas de pressão, pedaços de metais, pólvora. Desfrutar isto numa cruzada contra a venda de arma vai ser complicado.
- Nem no fronte da imigração as coisas estão melhores: os tchetchenos representam uma minoria entre aqueles que desejam entrar nos Estados Unidos, o verdadeiro problema são os hispânicos, principalmente do México.
Será que temos de admitir um coisa tão óbvia: que o terrorismo existe além dos false flags? Que os Estados Unidos recolhem o fruto daquilo que semearam ao longo das últimas décadas?
Assim parece.
No entanto há alguém que ganhou com o atentado de Boston. Este alguém tem pelo menos dois nomes: vídeo-vigilância e redes sociais.
Poucas horas depois das explosões, internet estava repleta de imagens: antes do público no geral, depois cada vez mais específicas, centradas em poucos indivíduos. Dois destes eram de facto os atentadores. A partir de hoje será mais complicado contrastar a presença de câmaras nas ruas, haverá sempre um agente do FBI, um jornalista ou um político para lembrar como em poucas horas "justiça foi feita" graças às imagens gravadas.
Mas também as redes sociais ganham: Facebook teve um papel preponderante e até ultrapassou em velocidade os principais órgãos de informação, seja mainstream que alternativos. As fotografias com as setas, as ampliações, as suspeitas: antes apareceram no Facebook, só depois foram rapidamente ré-utilizadas pelos media.
As redes sociais, em primeiro lugar aquela de Mark Zuckenberg, guardam agora o crédito. Chegará a altura para utiliza-lo.
Ipse dixit.
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