A Ucrânia tem mais de 45 milhões de habitantes, dos quais 77% ucranianos e quase 20% russos. As restantes são minorias romenas e moldavas (0.8%), bielorrussas (0.6%), tártaras da Crimeia (0.05%) e outras ainda mais reduzidas.
A maior parte dos russos vive na Crimeia, tal como os Tártaros, e nas províncias orientais de Luhans'k e Donec'k.
Politicamente, o País fica dividido em três áreas: a mais ocidental. Liviv, nacionalista, a central que segue o partido União Pan-Ucrâina Pátria (Vseukraїns'ke Ob'jednannja "Bat'kivščyna") de Julija Volodymyrivna Tymošenko, as provincias orientais que elegeram o Partido das Regiões de Viktor Fedorovych Yanukovych.
Este é o mapa fundamental para entender a importância da Ucrânia e os recentes desenvolvimentos.
O País não tem recursos energéticos naturais e depende integralmente das importações de gás metano da Rússia; todavia, representa o ponto de acesso do gás para o resto do Ocidente, pois 77% dos metano utilizado no Ocidente passa pela Ucrânia.
Dito de outra forma: quem controlar a Ucrânia, controla o gás no Ocidente (Europa mas não só).
Desde 2010, Ucrânia e Rússia têm um acordo que autoriza a presença de forças armadas de Moscovo na Crimeia. Este é um acordo mais abrangente que deve ser enquadrado no âmbitos dos relacionamentos comerciais entre os dois Países: a Ucrânia é o primeiro partner comercial da Rússia, mas isso não chega para reduzir a enorme dívida que Kiev tem em relação à Rússia por causa das importações de gás:
- 40 biliões de Dólares que Kiev tem que pagar nos próximos dois anos;
- 130 biliões de dívida pública total;
- nos cofres 4 milhões de Grívnia, a moeda do País
Ipse dixit.
Fontes: os mapas foram publicados pelo diário Il Corriere della Sera
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