Um avião da Malaysia Airlines, descolado de Amsterdam com destino Kuala Lumpur e com 280 passageiros mais 15 membros da tripulação, foi abatido hoje, na Ucrânia. Ao que parece não há sobreviventes.
Os media começaram já a obra de desinformação, culpando os rebeldes separatistas. O Expresso, por exemplo, titula:
Milícias pró-russas reivindicam ataqueO que é falso. De facto, continuando a leitura, podemos encontrar o seguinte:
O grupo terrorista liderado por Igor Girkin, que actuam no leste da Ucrânia, já veio reivindicar ter abatido o aparelho que acabou por se despenhar na localidade de Grabovo, que fica a cerca de 40 quilómetros da fronteira com a Rússia", disse ao Expresso a jornalista Katya Gorchinskaya, a partir de Kiev.
O problema é que Katya Gorchinsjaya é uma jornalista muito próxima do regime pró-ocidental de Kiev. Na página Twitter dela, há também uma interessante antecipação:
Tradução:
aparentemente, esperamos informações do Pentágono segundo as quais o míssil que atingiu o aviáo malaio chegou da Rússia, como a minha fonte diz.
Portanto, segundo as últimas actualizações da jornalista, nada de separatistas mas directamente um míssil da Rússia.
Nesta altura é demasiado cedo para fazer afirmações acerca das responsabilidade: só nas próximas horas será possível saber algo mais.
Por qual razão a Rússia ou os rebeldes da Ucrânia deveriam abater um avião civil, fazendo um enorme prazer à propaganda ocidental, não fica bem claro.
Mas isso pouco importa, a máquina já está a trabalhar: os separatistas ucranianos são maus e a Rússia é ainda pior.
Nesta altura é demasiado cedo para fazer afirmações acerca das responsabilidade: só nas próximas horas será possível saber algo mais.
Por qual razão a Rússia ou os rebeldes da Ucrânia deveriam abater um avião civil, fazendo um enorme prazer à propaganda ocidental, não fica bem claro.
Mas isso pouco importa, a máquina já está a trabalhar: os separatistas ucranianos são maus e a Rússia é ainda pior.
Assim tem que ser.
Para acabar: mas sempre com a Malaysia Airlines?!?
Ipse dixit.
Fontes: Expresso, Katya Gorchinsjaya (Twitter)
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