“O período que Valério se dispôs a abranger não começa, como na Lava Jato, com o governo Lula. Ele oferece a revelação do sistema que financiou, por meio de suas empresas de publicidade, desvios financeiros desde o governo de Fernando Henrique. O contrário do que a Lava Jato admitiu aos seus delatores”, escreve o colunista, que lembra que a delação do publicitário chegou a ser rejeitada pela PGR e pelo MP mineiro, para enfim ser aceito pela PF
Do Brasil 247 – O colunista Janio de Freitas acredita que o acordo de delação premiada firmado entre o empresário Marcos Valério e a Polícia Federal “torna-se mais ácido para a contrariada Lava Jato com um tempero incluído nas denúncias prometidas”.
“O período que Valério se dispôs a abranger não começa, como na Lava Jato, com o governo Lula. Ele oferece a revelação do sistema que financiou, por meio de suas empresas de publicidade, desvios financeiros desde o governo de Fernando Henrique. O contrário do que a Lava Jato admitiu aos seus delatores”, escreve Janio, que lembra que a delação do publicitário chegou a ser rejeitada pela PGR e pelo MP mineiro.
O jornalista lembra que “mais de um delator da Lava Jato referiu-se ao período anterior a 2003”, como Pedro Barusco, mas as acusações “não entraram na zona de denúncia e acusação da Lava Jato. Quando lá apareceu, inesperada, uma menção a algo ‘no governo Fernando Henrique’, ficou também registrado o brusco e definitivo ‘isso não interessa!'”.
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