O Dono da Havan, que vive pendurado nas tetas dos governos atrás de isenções fiscais, já foi condenado por sonegação, evasão de divisas e processado por trabalho escravo, fez vídeo para amedrontar funcionários da Havan e obrigá-los a votar em Bolsonaro. Leia a matéria do “insuspeito” Globo:

Unidade da Havan em Itajaí (SC) Foto: Lucas Tavares

RIO – O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) entrou nesta terça-feira com uma ação judicial contra a rede de lojas Havan , após o dono da empresa, Luciano Hang , pedir que seus funcionários votem no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Na mensagem, Hang afirma que “se a esquerda ganhar” fechará lojas e demitirá empregados, o que foi considerado pela procuradoria uma forma de coação.

O vídeo foi publicado na semana passada em uma rede interna voltada para colaboradores, mas começou a circular nas redes sociais nesta segunda-feira. No mesmo dia, Hang promoveu um “ato cívico” transmitido ao vivo pelo Facebook , com a participação de funcionários, no qual também pediu voto para Bolsonaro. Desde então, o MPT recebeu 47 denúncias. O órgão fez um pedido de tutela antecipada, para que a Justiça proíba o empresário de pedir votos aos funcionários. Cabe à Justiça do Trabalho conceder ou não a liminar. Hang nega que tenha coagido funcionários.