Não é só a Reforma da Previdência. É um projeto de destruição de todos os direitos dos trabalhadores. É a luta de classes. Ela nunca deixou de existir. Mas o “pacto” sustentado pela inconteste liderança de Lula deu uma amenizada nela nos últimos anos. Agora a guerra esta estabelecida. Não há pacto possível agora. ascensão de trabalhadores pobres a classe média não é mais suportada pela retrógrada burguesia tupiniquim e nem pela subserviente classe média ignorante e serviçal. E os Deputados e Senadores do Congresso mais corrupto da história não deixarão de adquirir mais algumas benesses ou beijar algumas mãos da burguesia. Só os trabalhadores conscientes e seu papel de transformação é que poderão sustentar as mudanças necessárias. Mas só uma direção capaz de compreender a dimensão do que acontece, conseguirá dar a Classe Trabalhadora a Juventude as bandeiras necessárias, para nas ruas exigir as mudanças. O Sistema esta podre, corrompido e em crise política. Hora de propor a Constituinte Exclusiva e Soberana para Reformar o Sistema e reduzir a possibilidade da eleição de corruptos. Inconscientemente,ao pedir o fim da corrupção e identificar todos os políticos como corruptos, o povo quer isto. Mas há que haver coragem para propor. A Greve Geral, que só o é, se for Política, será construída assim, no processo de conscientização do povo sobre os caminhos possíveis. O problema não é a Previdência, que hoje unifica a todos, fazendo inclusive que Senadores da direita assinem a CPI da Previdência. Se chamarem os mesmos senadores a assinarem algo contra a Reforma Trabalhista, isto não ocorrerá. Leia a matéria a seguir, do insuspeito O GLOBO e do G1 e tire suas próprias conclusões:
Presidente da Câmara afirmou que legislação atual gerou desemprego e insegurança aos empregadores; em nota, presidente do TST, Ives Gandra Filho, disse discordar de Maia.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (8) que a proposta de reforma trabalhista enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso é “tímida” e deve ser aprofundada pelos parlamentares.
Ao criticar a legislação trabalhista vigente que, segundo ele, gerou desemprego e insegurança para os empregadores, Maia também disse que os juízes do Trabalho vêm tomando decisões “irresponsáveis”.
Segundo o presidente da Câmara, tais decisões “quebraram”, por exemplo, “o sistema de hotel, bar e restaurantes no Rio de Janeiro” e, em sua opinião, a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, disse “discordar” da opinião de Rodrigo Maia e afirmou que a tendência mundial é da “especialização dos ramos do Judiciário” (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
“Vamos votar a modernização das leis trabalhistas propostas pelo governo e achamos que a proposta do governo é tímida, apesar de o governo tentar nos convencer a votar o texto que veio do governo, eu acho que não, acho que precisamos avançar. Acho que há um consenso da sociedade que esse processo de proteção [do trabalhador] gerou desemprego, gerou insegurança e dificuldades pros empregos brasileiros. Acho que precisamos ter a coragem de dizer isso”, defendeu Maia.
“O excesso de regras no mercado de trabalho não gerou nada no Brasil e os juízes tomando decisões das mais irresponsáveis, quebraram o sistema de hotel, bar e restaurantes no Rio de Janeiro. O setor de serviço e de alimentação quebrou pela irresponsabilidade da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro. […] Foi quebrando todo mundo pela irresponsabilidade da Justiça brasileira, da Justiça do Trabalho, que não deveria nem existir”, complementou.
Ao final da declaração, durante entrevista em Brasília, o presidente da Câmara disse ainda que Temer “não vai gostar” das eventuais alterações que os deputados fizerem no projeto original de reforma trabalhista.
“Mas a Câmara precisa dar um passo além naquilo que está colocado no texto do governo”, concluiu.
