Por JANQUIEL PAPINI
As eleições de 2024 no Rio Grande do Sul destacam-se pela concentração em uma pauta crítica: a reconstrução do estado após as catastróficas inundações. Este cenário singular ressalta a importância de se discutir e implementar estratégias eficazes para enfrentar crises ambientais e prevenir futuras catástrofes.
As enchentes recentes no Rio Grande do Sul não apenas deixaram um rastro de destruição em comunidades inteiras, mas também expuseram falhas significativas na infraestrutura e nas políticas públicas de prevenção e resposta a desastres. O impacto sobre a economia local foi severo, com prejuízos em diversos setores, desde o agronegócio até o comércio e serviços. Este cenário desolador lança um desafio aos futuros líderes do estado: reconstruir com resiliência, garantindo que tais desastres tenham impactos minimizados no futuro.
Durante os debates eleitorais e nas campanhas, os candidatos estão sendo desafiados a mostrar não só empatia, mas competência técnica para lidar com essa realidade. Eles devem demonstrar como planejam fortalecer a infraestrutura do estado contra eventos climáticos extremos, como investir em tecnologias de alerta precoce e como melhorar a coordenação de emergências.
Além disso, espera-se que os candidatos apresentem propostas para integrar a conservação ambiental com o desenvolvimento econômico. A ideia é não apenas reconstruir o que foi perdido, mas também promover um avanço econômico que seja sustentável e que traga prosperidade duradoura para o estado.
O escrutínio público está mais intenso do que nunca. As gestões anteriores, marcadas por falhas em responder eficazmente às necessidades urgentes da população durante e após as crises, estão no centro das críticas. Os novos candidatos prometem uma gestão baseada na transparência e no uso de dados científicos para fundamentar suas decisões e políticas públicas, visando a prevenção de futuros desastres.
A população também clama por reformas nas instituições responsáveis pelo planejamento urbano e pela gestão de crises. A necessidade é de instituições mais ágeis e menos vulneráveis a manipulações políticas, capazes de responder rapidamente em situações de emergência sem a burocracia que muitas vezes atrasa ações vitais.
As eleições de 2024, portanto, transcendem as tradicionais disputas partidárias e ideológicas. Tornam-se um referendo sobre a competência, a visão e a integridade dos candidatos a liderar o Rio Grande do Sul neste momento crítico. O eleitorado está em busca de líderes que não apenas propõem, mas que têm a capacidade de implementar soluções eficazes para os desafios imediatos e a longo prazo.
Este contexto faz da eleição um momento decisivo para o futuro do estado, em que cada voto carrega o peso de escolher o caminho que determinará a capacidade do Rio Grande do Sul de se adaptar e prosperar em um mundo onde os desafios ambientais são cada vez mais uma realidade iminente.
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