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Marcos A. S. Lima
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JANO, o Lanterneiro

September 8, 2013 13:37 , by Marcos A. S. Lima - | No one following this article yet.
Licensed under CC (by-nc-nd)

A demora da consulta com oftalmologista

September 10, 2013 14:33, by Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
A demora da consulta com oftalmologista

Hoje faz 125 dias que agendei oftalmologista no postinho da Morangueira e até agora não me ligaram. Tenho astigmatismo e miopia não revisados há quatro anos, mais ou menos. De uns tempos pra cá, comecei a achar que minha vista já não era mais a mesma. Hum! Essa demora está me deixando nos nervos. Isso só me faz crer, cada vez mais, que desejam que eu vá pagar um médico particular – o que reforça minha desconfiança inabalável de que tal descuido da administração municipal com a saúde pública é sinal de que desejam mesmo sucatear este setor e terem um argumento para dar início à privatização.

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Postado por Marcos "Maranhão" em 08 de setembro de 2007, às 11:19h



Quem é Quem e o que é o Quê em “Um pernambucano em ‘terras alheias’” 3

September 10, 2013 14:30, by Marcos A. S. Lima - 0no comments yet

Continuação de...

Quem é Quem e o Que é o Quê em "Um pernambucano em 'terras alheias'"




2ª EDIÇÃO

SERÁ PUBLICADA EM BREVE.
 

Aguarde!

 

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Postado por Marcos "Maranhão" em 06 de setembro de 2007, às 12:43h



Quem não tem culpa no cartório que levante o dedo

September 10, 2013 14:27, by Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
Quem não tem culpa no cartório que levante o dedo
Infelizmente cresce a quantidade de pessoas que, em público, deparando-se com o assunto PT, são taxativas ao afirmar que não gostam de política e que esse partido decepcionou principalmente no tocante à ética tão propalada noutros tempos. Dificilmente param para analisar os fatos, ainda mais quando já encontram prontas as respostas nos vários seguimentos da sociedade “encarregados” de dizer a “verdade”, como numa relação de submissão do filho para com o pai.

Reitero o que já escrevi sobre isso neste blog para insistir na tese de que não existe homem verdadeiramente justo, de que nenhum cão é mais sujo do que o outro. O que os detentores do poder da informação tentam fazer não deixa dúvida: estão com medo. Assim, enchem as cucas frescas de milhões de jovens (e também de adultos com intenções normais de chegarem ao poder) com futriquinhas pra lá e pra cá, tentando dar uma de donos da verdade. Quando se fala em CPI’s contra petistas, vem a enxurrada de notícias tendenciosas, com manchetes dando a entender a comprovação da acusação, ou, ainda, ceifando as falas das pessoas pela metade afim de que os que não vão atrás dos detalhes dos fatos compreendam as coisas do jeito que a aristocracia quer.

À guisa de exemplo, quando o presidente da República falou durante o Congresso do PT que "(...) É verdade que podemos ter cometido erros e os erros cometidos estão sendo apurados como precisam ser apurados, mas ninguém neste país tem mais autoridade moral, ética e moral política que o nosso partido; tem gente igual a nós, mas não admitimos que tenha melhor (...)", a grande maioria da imprensa “se esqueceu” de colocar esta parte destacada do final da frase nos seus noticiários. Aí, abrem as manchetes dizendo: “O Lula disse que o PT é o mais ético”. Ah! Pára com isso! Esses caras que tramam essas reportagens têm intenções, e nós sabemos perfeitamente quais são.

Mas o que pouca gente repercute (não sei por que cargas dágua) é o que ele pareceu dizer: no Brasil NINGUÉM é santo. Eu me vi no lugar do Lula a ponto de imaginar-me dizendo mais coisas que estas, como, por exemplo, que não haveria uma Instituição sequer, na face da Terra, cuja Verdade, Ética, Moral sejam seus patrimônios invulneráveis. Por uma simples razão: nós (o ser humano) inventamos esses princípios exatamente porque não conseguimos responder o que nos atormenta a todo instante, isto é, “Donde vimos? Pra onde vamos?”. O máximo que nós poderíamos dizer é que achamos que possuímos a verdade das coisas, pra isso temos liberdade e é devido a este estado de espírito que criamos um mundo de coisas, de Instituições segundo nosso sentido percebe, só para não ficarmos loucos (aí nasceriam os mitos, os deuses, as morais, as éticas, as verdades, os partidos, as imprensas...). Eu próprio tenho dito que a perfeição anda longe de mim, que a Verdade Absoluta vem e vai na minha mente conforme minhas emoções se confrontam com o que eu entendo como Razão. A idéia de colocar a lanterna de Diógenes na mão de Jano, igual ao desenho aí em cima, simboliza isto, conforme já expliquei; em outros termos, não haveria homens verdadeiramente justos.

A retórica do Lula enfatizando a igualdade ética principalmente entre os partidos parece sinalizar para um entendimento de que ninguém que critique o PT quanto a este ponto pode fazê-lo porque também tem culpa no cartório. Ou seja, as pessoas não são totalmente puras como imaginam e chegam a apregoar; não são 100% éticas como pensam e chegam a registrar, pois os PSDB’s, DEM’s, PMDB’s e todos os demais P’s da vida, assim como toda a Imprensa – já ta passando da hora da sociedade discutir de que jeito deseja saber das notícias - (e todos os demais setores onde está presente o homem) têm ou tiveram seus “Caixas Dois”. O problema do PT é que começou a fazer um pouco mais em favor dos oprimidos que seus opositores, e isso o conservadorismo extremista parece não permitir que continue.

Postado por Marcos "Maranhão" em 03 de setembro de 2007, às 15:42h



Quem é Quem e o que é o Quê em “Um pernambucano em ‘terras alheias’” 2

September 10, 2013 14:23, by Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
Continuação de...

Quem é Quem e o que é o Quê em “Um pernambucano em terras ‘alheias’”

2ª EDIÇÃO
SERÁ PUBLICADA EM BREVE.
 
Aguarde!
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Postado por Marcos "Maranhão" em 31 de agosto de 2007, às 14:43h



O cultivo da tolerância

September 10, 2013 14:19, by Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
O cultivo da tolerância
 
No tempo do Zé Cláudio, uma vez vi alunos de uma escola, parece-me que de Sarandi, entrando no Shopping Aspen Park. Eram, na maioria, negros, pardos e pobres. E deixaram transparecer que se encantaram com o lugar. Alguns não se contiveram e gritaram diante de tantas riquezas, tantas atrações, como todas as crianças fazem quando vão num parque de diversões – devia ser a primeira vez que entravam ali. Eles vieram assistir um filme. A professora, em vão, tentava fazê-los calar todos ao mesmo tempo. Foi nesse momento que me deparei com uma cena lamentável: duas mulheres (que iam à minha frente), de óculos escuros, brancas, trajando roupas luxuosas, carregando várias sacolas de compras, não se contiveram e uma delas comentou à outra, num tom de voz não comum de quem fala em particular: "São um bando de índios! Não sabem se comportar, por isso gritam feito animais, igual a esses sem-terra.”

Infelizmente, não foi a primeira (nem será a última) vez que enfrentei essa situação. Tenho observado um crescente nas manifestações de intolerâncias, de racismo, não só na cidade em que moro, mas no Centro-Sul do Brasil e em alguns países da América Latina, só para ficar com este lado do planeta.

Quem não se lembra da campanha do Zé Cláudio, das injúrias feitas aos sem-terra e camelôs de Londrina no programa político, principalmente no segundo turno, quando os adversários tentavam amedrontar a população dizendo (e mostrando imagens) que Maringá seria invadida por esses “vagabundos”?

No Brasil, nas últimas décadas e após a ascensão do Lula à Presidência da República, é notório o aumento da violência e ofensas aos excluídos considerados “maus exemplos”, como mendigos, prostitutas, homossexuais, índios, nordestinos, negros... Geralmente os ataques, quando não vêm fisicamente – veja o caso do índio Galdino, os mendigos de São Paulo, a Candelária, Vigário Geral, o grupo de extermínio de Pernambuco, os ataques às prostitutas, aos gays, etc. –, são feitos através de palavras e gestos.

Eu considero mais graves ainda aqueles atos praticados por grupos minoritários, mas com enorme poder aquisitivo e de grande influência, que utilizam fundamentalmente as rádios, revistas, jornais impressos e a televisão principalmente porque podem fomentar os exemplos do parágrafo anterior.

A mesma elite midiática que fomenta a divisão de classes no Brasil, além de desinformar-nos dos acontecimentos nos países vizinhos, como a Bolívia e a Venezuela, por exemplo, tentam vergonhosamente denegrir a imagem das populações que elegeram democraticamente seus presidentes (como Evo Morales e Hugo Chávez, que têm a cara da maioria das etnias que vivem nesses países – índios e pardos). O fazem através de ironias presentes nos editoriais de jornais, em reportagens parciais, em comentários de cineastas, âncoras e um monte de profissionais de outras áreas travestidos de jornalistas isentos. O efeito disso pode ser avassalador, basta ver as fontes dos argumentos de quem tenta falar do assunto quando estamos numa roda de parentes ou amigos em nossa casa, num bar, num campo de futebol, numa academia, numa escola...: Revista Veja, Folha de São Paulo, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, Boris Casoy, Jornal Nacional, Hebe, Jô, etc.

E para nos preocupar mais ainda, vem um tal de Paulo Zottolo, presidente da PHILIPS no Brasil, um dos lideres do Movimento Cancei (que pede a destituição do Presidente da República), e diz que “Se o Piauí deixar de existir, ninguém vai ficar chateado”.

Não há dúvida de que existe um racismo forte nesse contexto. Não podemos mais fazer de conta que essa vergonha não exista entre nós. O que subjaz nos comentários das duas mulheres no shopping de Maringá, na campanha do segundo turno do Zé Cláudio, nas falácias da grande mídia burguesa e na frase do presidente da Philips é um sinal de que, ou resolvemos isso tentando nos reeducarmos, tolerando-nos um pouco mais, ou corremos sério risco de irmos às vias de fato.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 28 de agosto de 2007, às 09:56h