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JANO, o Lanterneiro

8 de Setembro de 2013, 13:37 , por Marcos A. S. Lima - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by-nc-nd)

Quem é Quem e o que é o Quê em “Um pernambucano em ‘terras alheias’”

10 de Setembro de 2013, 14:01, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

Quem é Quem e o que é o Quê em “Um pernambucano em ‘terras alheias’”


 

2ª EDIÇÃO
SERÁ PUBLICADA EM BREVE.
 
Aguarde!
_______________

Postado por Marcos "Maranhão" em 26 de agosto, às 15:20h



MUDANÇAS EM MARINGÁ

10 de Setembro de 2013, 13:52, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
MUDANÇAS EM MARINGÁ
 
 
No dia 21 de maio último fez 16 anos que cheguei a Maringá. Muitas coisas boas e más se passaram nesta cidade. Lembro-me que assim que desci do ônibus na rodoviária (no centro da cidade), às 5h da manhã, meu peito se encheu de alegria por ter realizado parte de um sonho: morar numa cidade do Sul do Brasil. Os desafios seriam muitos, eu sabia, mas a força de vontade, o espírito de luta, companheiros meus inseparáveis há muito tempo, não me deixavam desanimar.
 
Naqueles dias, quando eu saía para procurar emprego e não encontrava nada, alguns hábitos me faziam pensar melhor sobre como vencer as dificuldades, como, por exemplo, ler jornais e revistas na biblioteca pública central de Maringá (às 8h, pra ganhar o dia); pegar vários ônibus coletivos com uma única passagem (eu aproveitava para conhecer os bairros da cidade) e, aos domingos, principalmente, ver os chafarizes da Catedral (dizem que no começo se viam luzes coloridas no meio deles – eu nunca cheguei a presenciar), ir ao Parque do Ingá observar os animais, os pedalinhos, tão divulgados nas fotos que serviram de atração pra minha vinda.

Hoje trabalho em casa. Ando pela cidade mais a pé ou de bicicleta, e continuo indo na biblioteca e no Bosque do Ingá. Algumas mudanças nada boas, lamentavelmente, sobretudo nos últimos 3 anos, tenho notado nestes lugares onde freqüento. O prédio da rodoviária velha, cuja vista sempre me faz repensar (uma espécie de balanço) nos propósitos de minha vinda pra cá, será demolido, pois, dizem, enfeia a cidade. A sala de periódicos da biblioteca só abre após as 10h e, constantemente, alguns jornais e revistas importantes não se encontram ali (diz a atendente que a prefeitura não renova as assinaturas). Outro dia fui andar de ônibus coletivo da TCCC e me surpreendi duplamente: com o preço caro da passagem e com o fato de que eu só poderia fazer integração com outro ônibus durante um determinado tempo - 1h10, por exemplo, (se comprasse o cartão). Nunca mais vi os chafarizes da catedral ligados, nem em dias de casamentos. No bosque há tempos não se vêem os pedalinhos. E, segundo li notícia hoje, os animais de lá serão levados embora.

Apesar disso, minha autoconfiança segue adiante, pois muitas coisas vão e voltam, inclusive dias de eleições
.
 

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Postado por Marcos "Maranhão" em 07 de julho de 2007, às 08:07h



O DESGOVERNO MUNICIPAL E MEU SOFRIMENTO COM A DENGUE

10 de Setembro de 2013, 13:48, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
O DESGOVERNO MUNICIPAL E MEU SOFRIMENTO COM A DENGUE

A dengue que tive recentemente só não foi pior do que a malária que peguei há 22 anos atrás. Como outrora, cheguei a pensar no meu fim, tamanho o sofrimento vivido.

Era segunda-feira, dia 26 de março último. Como de costume, saí para dar minha caminhada matinal às seis. Alimentei-me normalmente e, de bicicleta, fui fazer uma cobrança a um cliente. Queixava-me apenas de dores musculares que há um dia e meio vinha sentindo, coisa natural, visto que eu havia participado de um enchimento de laje no puxadinho que um amigo meu estava fazendo nos fundos de sua casa. Depois de ter insucesso no recebimento do que me deviam, exatamente após ouvir “passa aqui amanhã”, ainda antes de montar na “marreca”, senti um mal-estar além do causado pela fadiga muscular. Fui pra casa fazer o almoço e, antes mesmo do arroz enxugar, eu apresentei febre, dor de cabeça e uma moleza geral no corpo que me fizeram acelerar o preparo do restante da alimentação. “Deve ser gripe”, confortei-me. Comi pouco e deitei já com o dobro da quentura que meu corpo há pouco apresentara.

Sem conseguir dormir, levanto da cama para comer alguma coisa mesmo sem vontade, apenas para tentar deixar o organismo mais resistente. Uma hora depois, tanto o que chamei de almoço como a merenda das três da tarde já não estavam no meu estômago. E então me sobreveio o suor frio, a pressão baixa. Dir-me-iam, dois amigos que chamei para junto de mim, mais tarde, que a tonalidade de amarelo de minha pele se confundia com o branco da parede de casa. A febre aumentou mais ainda, a dor de cabeça era interminável e a fraqueza não me deixava ficar ereto quando caminhava. Liguei para o 192.
Depois de insistir três vezes para mandarem uma ambulância (prometeram que o carro chegaria em meia hora, no mais tardar), duas horas mais tarde chega na frente de casa uma kombi velha da prefeitura com o slogan na porta “Maringá crescendo com cidadania”. Ao chegar no Hospital Municipal, sem poder agüentar-me em pé, sentei numa cadeira com estofado da largura de uma caneta e fiquei me segurando para não vomitar ali mesmo, enquanto meu amigo ficava na fila de quase sessenta pessoas. Uma hora depois, fui aguardar o médico me chamar em outro setor do hospital (meu amigo teve que ir embora). Durante as duas horas que aguardei ser chamado, baldeei duas vezes e ouvi relatos de muitas pessoas que estavam com os mesmos sintomas meus dizerem que era dengue nossa doença.

Após ficar em outra fila (tive que sentar no chão, de tanta moleza que eu estava, pois não havia cadeiras perto do balcão), tomei soro e fui liberado pelo doutor - que me passou apenas um remédio contra vômito e dipirona sódica. A kombi me deixou em casa por volta de duas da manhã. Três horas depois, eu acordei com todos os sintomas de volta, dessa feita, acrescido de dor no fundo dos olhos. Chamei no 192 de novo a Kombi que só apareceu cinco horas depois que eu berrei seis vezes no ouvido dos atendentes (me falaram que o motorista só podia atender depois das sete, e ele começaria pelos casos mais urgentes) – confesso que cheguei a pensar que eles descobriram que eu trabalhei para o outro candidato nas eleições passadas. Fiquei no H. M. até às quatro da tarde. Deram-me dois soros e, agora sim, passaram paracetamol juntamente com os outros medicamentos anteriores.
Foram dias terríveis. Apresentei dores musculares e manchas vermelhas no corpo todo, acompanhado de coceiras que não me deixaram dormir por três noites seguidas. No total, contei dez dias ininterruptos sem fazer uma refeição sequer, apenas tomei líquidos. A recuperação foi aos poucos. Amanhã faz um mês que colhi o sangue para a sorologia da dengue. Devo ir ao postinho na parte da manhã pegar o resultado. Ainda sinto tremuras além do normal; quando caminho, aqui e ali ainda me desequilibro levemente. Tentei voltar à academia na semana passada, mas ainda não deu.

Agora temo a manifestação da dengue hemorrágica, pois essa de agora eu não pego mais. Na minha rua, só nas duas quadras à minha direita, na Zona Sete, foram mais de dez casos semelhantes ao meu. Minha parte quanto aos cuidados com a procriação do mosquito da dengue eu sempre fiz. Agora os agentes da dengue estão passando aqui (antes eles vinham sempre, o negócio mudou a partir de 2005).
________________

Postado por Marcos "Maranhão" em 01 de maio de 2007, às 16:47h

 

COMENTÁRIOS

2 Comentários - Mostrar postagem originalMostrar todos os comentários

1 – 2 de 2

Blogger Andye Iore disse...

bom q vc está bem. coloquei um link sobre seu relato no www.toscorama.com.br

2 de maio de 2007 12:07

 

 

 

Blogger Esileda disse...

Melhoras hein...
só fiquei com uma dúvida...192 é do SAMU, mas vc relatou que foi uma kombi portanto seria do 199.
Ao menos qdo eu precisei o SAMU foi rápido, talvez até pq naquele dia estavam todas as cinco ambulâncias boas para atendimento...rs...

2 de maio de 2007 13:35



LIMPEZA ÉTNICA E SOCIAL NO PARANÁ?

10 de Setembro de 2013, 13:28, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
LIMPEZA ÉTNICA E SOCIAL NO PARANÁ?

Em 1987, quando me obriguei a tornar-me mendigo mais pela condição social por não ter onde dormir ou comer quando meu dinheiro acabou, e não por andar vadiando, com roupas rasgadas ou bêbado, visto que eu viera para o Sul do Brasil procurar emprego, fui levado a procurar ajuda no albergue de Maringá. Nessa primeira das três passagens que tive por esta casa de abrigo pernoitei por três noites. Ao cabo desse tempo fui mandado, (com passagem doada por eles) juntamente com um número que não me recordo de outros em semelhante situação que a minha, para a cidade de Marília (SP), sem nenhuma notificação para os atendentes do albergue de lá.

Cito isto para dizer que não é nenhuma novidade a prática de expulsar moradores de rua tal qual aconteceu nestes últimos dias na cidade de Apucarana, aqui próximo de Maringá, cujo noticiário a nível nacional envergonhou-nos a todos os paranaenses nascidos aqui ou por opção de morada. O caso chegou até Brasília obrigando as autoridades competentes a pedir explicações sobre o ocorrido, chegando até a fazerem referência à limpeza étnica e social.

Mas não vamos muito longe, não. Quem não se lembra do caso dos mendigos de uma cidade do litoral paranaense, em Paranaguá, onde as próprias autoridades (guardas municipais e um sargento aposentado), além de expulsarem os mendigos, ainda os torturavam?

Pra não ficar só no exemplo dos pedintes, não menos estranho também foi o caso daquele grupo de neonazistas que foi preso em Curitiba pregando cartazes nos postes contra negros, homossexuais, etc; ou, ainda, como o ocorrido nas últimas eleições do ano passado quando se atribuiu ao Estado do Paraná o local de origem daquele adesivo racista que mostra uma tarja referindo à proibição nos quatro dedos, dando clara referência a uma campanha anti-Lula, só porque este é deficiente do mindinho de uma das mãos.

É óbvio que estas práticas não são exclusivas do Estado do Paraná: aqui e ali nos deparamos com notícias semelhantes em outras unidades da federação, mas é notório, sem sombra de dúvida, que isto ocorre mais no Estado de São Paulo e nos três do Sul. Coincidência ou não, tais lugares figuram entre os mais ricos do Brasil e abrigam as populações de maior porcentagem de peles brancas. No Paraná, pelo último censo de 2004 do IBGE, a população branca soma 74,7% (na região metropolitana de Curitiba esse número é ainda maior: 79,6 %).

É lamentável que fatos como o de Apucarana, por exemplo, venham a acontecer. Eu fico imaginando como são aqueles outros casos que não são noticiados, que não são denunciados, que certos grupos encobrem... Já está passando da hora de cortar o mal pela raiz. Com a palavra, as autoridades paranaenses.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 31 de março de 2007, às 16:16h



FAMÍLIA REUNIDA

9 de Setembro de 2013, 19:07, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

FAMÍLIA REUNIDA

(foto)


Foram 45 dias de férias inesquecíveis. Se não se concretizaram todas espectativas, pelo menos não fugiram do projeto principal que foi restabelecer contatos com parentes, rever pessoas e lugares, sentir cheiros, degustar sabores, ouvir sons e tatear coisas. Em Brasília, por exemplo, primeira etapa (onde passei duas semanas), pude, já de cara, matar algumas saudades. Dentre as quais, rever minha amada sobrinha Sabrina que aqui posou dando a lingua, margeada por mim e seu pai (Isidro) na véspera de natal.
Nas quase duas semanas que antecederam esta foto, revi o vai-e-vem do comércio de Taguatinga (lugar onde meu irmão mora) nas vésperas dos festejos de fim de ano: os camelôs, aos gritos, vendendo seus produtos nas calçadas abarrotadas de gente com sotaques pesados de minha terra natal, os cheiros dos pequis , as pitombas, os buritis, os camarões expostos nas bacias em cima de bancas... já me davam uma pequena amostra do que encontraria ao chegar no Maranhão.


(foto)


Em Barras (PI), na casa do irmão paterno mais velho, Pinduca e esposa Ana Dalva. Haviam quase 20 anos desde a última vez que nos vimos. Morei aqui quando tinha 16 anos. As lembranças daquela época vieram à tona quando reavistei escolas em que estudei, ruas e casas intáctas, como se o tempo não tivesse passado...


(foto)


Com a prima Regina (segurando o bebê) na casa do filho Davi, apresentando sua família, em Caxias.


(foto)


Ainda cenas de Brasília: aqui meu irmão e eu estamos na casa de nosso sobrinho Cláudio - as lembranças da infância em Caxias afloram-se.


(foto)


Em São Luís, completaram-se minhas férias com não menos prazeres vividos: revi minha maninha Francisca e conheci sua família (esposo Sandoval e filhos Neto e Fernandinha); minha linda sobrinha Raissa, desde o começo, foi a guia turística oficial, acompanhada de Vinicius e seus tios materno Israel e Ismael. As companhias de "Galego", Raí e D. Totonha (parentes de Sandoval) foram divertidas.


Visitei o Projeto Reviver (Centro velho da capital maranhence cujos casarões estão sendo restaurados), a lagoa do Jansen, as praias Litorânea (local de minha foto aqui) e Ponta da Areia. Degustei beiju, suco de murici, juçara, bacuri, camarão... Em fim, tentei aproveitar o máximo. Agora só resta saudades, muitas saudades. Quem sabe ano que vem não irei novamente? As coisas boas devem ser repetidas sempre.



(foto)



Na terra em que nasci, Caxias, fiz quase tudo que planejei. Hospedei-me na casa de minha irmã-mãe Fátima (à minha esquerda, na foto ao lado tirada na Praça do Panteon), mãe de Juliana (posando com seus três filhos que estão em pé), e Fabiana (segurando seu bebê).
Visitei lugares e gentes amigas e parentes. No Morro do Alecrim olhei o memorial da Guerra da Balaiada; as quitandas dos Três Corações estavam quase intáquitas; a Praça Gonçalves Dias sempre me deslumbrando; o colégio onde estudei - Inácio Passarinho - ainda funcionava no mesmo lugar, e no mercado central pude comprar boa parte das iguarias que reespermentei depois de anos, a saber, buchada de boi, bacuri, bolos de sabores variados, buriti, cajá... Na casa de meu sobrinho pude comer um frango com batatas que Dona Nice, sua mãe, só ela, sabe preparar; revi meus primos Regina, Solanne e Salomão (que mui prazeirosamente me acolheu um dia na sua casa); conversei com a sobrinha Cynthia, bem como com visinhos meus como D. Lili (quase 100 anos de idade), seu Toninho, D. Maria das Candeias com filhas Helena e Marli, "Patavina", Alderico, o seu "Mudo", D. Delci, D. "Mundica", etc.

 


(foto)



Dia 27 cheguei em Teresina. Devia fazer mais de 37 graus. Aqui revi alguns sobrinhos que há quase 20 anos não nos víamos (na foto estão Rita, passando a mão na cabeça de sua filha Thainá; seu irmão Junho, à minha direita, e Regina (de blusa preta) com seus dois filhos Carla e Marcos). Não foram poucas as alegrias e surpresas vividas a cada dia.

Prá começar, fui acordado com o cheiro de cuscuz de massa de arroz - que degustei logo em seguida. A carne de bode com leite de côco não faltou à mesa, nem o peixe pedra, nem o churrasco, tão pouco o arroz com cuxá. Revi a feira do Parque Piauí e andei bastante pelo centro da capital piauiense, principalmente ao redor da Praça Saraiva, onde senti a presença marcante das gentes e coisas de minha terra. Outrossim, visitei meu sobrinho Tiago, estudante de Ciências da Computação na federal (fiquei deveras impressionado com sua força de vontade).

 


(foto)

Ainda na casa do Isidro, preparei um arroz com piqui e comi bolo de mandioca. Já na chácara do Paulo, sobrinho meu que aparece na foto usando óculos ao lado de sua tia paterna, acompanhada de seu filho à minha esquerda, fomos tomar banho de cachoeira; espermentei manguita, manga fiapo e frango ao molho pardo, dentre outros sabores que me fizeram lembrar a infância.

 

Postado por Marcos "Maranhão" em 04 e 11 de fevereiro, às 07:09h

 

COMENTÁRIOS

 

Anônimo disse...

bom adorei caro tio marcos seu blog. acho que voce...bom adorei caro tio marcos seu blog. acho que voce ,tem tudo de nós os Lima que tanto sofreram para ser feliz distante da nossa terra natal, estou grato e feliz até breve.

paulo e téo

07 de fevereiro de 2007, às 19:24h

 

fabianaroots2 ( http://www.blogger.com/profile/09627617044525764264) disse...

Tio adorei o seu blog,foi ótimo rever todas as fotos dos familiares,ficou muito legal.beijos

 

14 de fevereiro de 2007, às 20:21h