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Marcos A. S. Lima
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JANO, o Lanterneiro

September 8, 2013 13:37 , von Marcos A. S. Lima - | No one following this article yet.
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VISITA AO MARANHÃO

September 9, 2013 18:44, von Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
VISITA AO MARANHÃO
 
Nos próximos dias espero realizar a segunda viagem à minha terra natal. Anseio, desta feita, visitar um número maior de parentes, coisa que não pude fazer quando em 1999 lá estive, após oito anos no Paraná.

Minha visita ao Maranhão terá como objeto primordial o aprofundamento e reaproximação de meus familiares, bem como a pesquisa pessoal que faço, desde os anos 1980, das diferenças regionais do Brasil.

O plano traçado obedecerá ao seguinte: passarei duas semanas, até o Natal, com meu irmão (Isidro) em Taguatinga (cidade-satélite de Brasília-DF); ficarei três ou cinco dias em cada uma das seguintes cidades: Teresina-PI, Barras-PI, Caxias-MA e São Luiz-MA, locais onde residem familiares meus.

A data da partida é 9/12/06.
Anseio anotar as impressões e postar fotos aqui sobre a viagem, ainda em trânsito.
_________

Postado por Marcos "Maranhão" em 06 de dezembro de 2006, às 05:43h



ASSALTO AO TELEFONE?

September 9, 2013 18:38, von Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
ASSALTO AO TELEFONE?

Tenho por hábito pagar minhas contas rigorosamente em dia – isso me faz reforçar o cultivo da honestidade, único patrimônio herdado de meus pais e motivo de muito orgulho meu.

No dia 14 último, lamentavelmente, não pude exercer o direito, como cidadão, de pagar uma dívida em dia. Refiro-me à conta de telefone da Brasil Telecom que somente chegou em casa após o meio-dia da data do vencimento. Como moro só aqui em Maringá e tendo que me ausentar de casa para trabalhar, somente encontrei a carta quando retornei às 17:30h e, havendo outros compromissos para cumprir, não tive tempo para procurar lotéricas ou farmácias a fim de quitar a dívida, passando a fazê-lo só após o vencimento.

Assim, senti-me forçado a me tornar desonroso perante a empresa que me forneceu o serviço e, de acordo com o contrato, vou ter que pagar 2 % de juros na próxima fatura.

Ora, não concordando com isso, pensei em reclamar. Liguei para a empresa e, após 15 minutos esperando, ouvindo gravações dizendo que eu seria atendido em breve, e sendo transferido de setor em setor, finalmente uma atendente anotou o que reclamei e deu-me um número de protocolo para acompanhar o andamento do caso pela internet. Não me sentindo satisfeito, fui ao PROCON. Para minha surpresa, disseram-me para ir reclamar no correio, pois a empresa havia postado a conta sete dias antes do vencimento. Chegando lá, pude constatar que a culpa não era da empresa que entregou a correspondência, pois o contrato previa até cinco dias úteis para o cumprimento do acordo, o que foi provado pela diretora que me atendeu.

O que me deixa perplexo nesse caso não é apenas a burocracia das empresas privadas ou a falta de vontade do órgão que deveria me defender enquanto consumidor (isso é previsível, sobretudo em si tratando dos objetivos explícitos das políticas neoliberais da empresa telefônica ou do gestor do PROCON que não prepara seus trabalhadores e/ou estagiários como deveria), mas o fato de que, de acordo com as leis das probabilidades, isto que aconteceu comigo pode ter acontecido com um número muito maior e, ao mesmo tempo, e em condições semelhantes, de outros tantos Marcos pelo Brasil afora. Mais do que um incentivo à desonestidade (se se comprovasse tal hipótese) – o que por si só já seria um crime horrendo contra um país que discute a corrupção e carece de bons exemplos para fazer funcionar suas instituições -, isto seria um grande assalto aos parcos rendimentos de um povo sofrido.

Postado por Marcos "Maranhão" em 18 de novembro dee 2006, às 21:52h

 

COMENTÁRIOS

 

 

Anônimo disse...

Nao sou tao pontual como o senhor, pois atrtaso co...Nao sou tao pontual como o senhor, pois atrtaso com frequencia minha conta telefonica. Pelo absurdo que chega uma conta telefonica as vezes a gente tem que financiar a conta, coisa que no tempo da Telepar, era coisa de telefone comercial, pois o residencial era barato para se pagar, o telefone era um patrimonio, a privsatizaçao fez com que quem tinha patrimonio perdesse tudo, e as contas passaram a ser excorchantes, e o atendimento nao tem compromisso nenhum com o cidadao contribuinte, dao informaçoes que as vezes nada tem a ver, saudades da telepar que tao bem nos servia, e tristeza em cairmos nas maos desses mercadores, avidos por lucro a qualquer preço e custo

19 de novmbro de 2006, às 12:44h

 

 

issamu (http://issamu.blog.com) disse...

Caro Marcos, da próxima vez que tiver alguma recla...Caro Marcos, da próxima vez que tiver alguma reclamação, utilize as palavras mágicas: "vou mudar de operadora", ou ainda melhor, "vou mudar para a GVT". Você vai ver que o resultado é fantástico, diria, digno de nota. Abraços.

19 de novembro de 2006, às 12:12h

 

 

Jonh Neo disse...

Hey jano_lanterneiro, I want to introduce you a article site:
http://global-in-arm.com
See u soon, jano_lanterneiro

19 de novembro de 2006, às 23:10h



FALSO MORALISMO

September 9, 2013 18:09, von Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
FALSO MORALISMO


Não é de hoje que venho analisando reações estranhas de certos “amigos” quando se deparam com alguma moda minha, principalmente quanto à estética. Quase sempre são diretos nas suas apreciações, sobretudo quando estamos em público. Se ao menos soubessem formular uma crítica construtiva, mostrando o que pensam, respeitando o direito alheio de viverem como melhor decidam... O diabo é que parecem preferir dizer o que pensam através de “brincadeirinhas”.

Pois eis que, a título de um primeiro exemplo, recentemente soltei meu cabelo – passei quase dois anos usando-o publicamente apenas amarrado, hoje medindo mais de 50 cm, depois de quatro anos sem ver tesoura. Certo dia, ao parar minha bicicleta na rua, dei de cara com um velho “amigo” que, ao invés de cumprimentar-me formalmente, disse, em plenos pulmões, colocando a mão nos meus cabelos: “Nossa, Marcos, esse cabelo tá bom de uma tesoura, hein?”. Respondi-lhe que, se eu tivesse barba além da ponta do queixo, poderia tentar o papel de intérprete de Jesus, na Páscoa, só para vê-lo concordando comigo em seguida - o que se confirmou ao expressar-me um sorriso pudico.

Um outro caso deu-se quando da ocasião em que eu estava de fiscal do PT num colégio eleitoral. Estando eu conversando com duas ou três pessoas, fui surpreendido com um antigo “amigo” que, ao avistar-me, chegou e foi arregaçando a manga de minha camisa do braço direito que não cobrira totalmente (de propósito a deixo assim) minha tatuagem definitiva que mandei desenhar, falando para todos da roda ouvirem: “‘Maranhão’, o que é isso aqui, rapaz? Parece coisa de malandro”. Tentei esboçar algo parecido com “Respeite-me! Esta arte representa minha história de vida”, ao mesmo tempo em que os ouvintes mudaram de assunto, prevendo que meus argumentos derrubariam a máscara preconceituosa do crítico intrometido.

Os exemplos são muitos: o cavanhaque, as sandálias de couro, as roupas, etc, etc.

Uma coisa comum que notei em todos os casos é que meus “amigos” coadjuvantes das observações libertinas apresentam-se portadores de um falso moralismo, geralmente calcado num fundamentalismo religioso exacerbado, que fariam os restos mortais de Freud e Foucault, por exemplo, se revirarem no túmulo. Quando “convidam-me” a cortar o cabelo, escondem a vontade repressiva de tê-los também assim, mas a sociedade não deixa, posto que homens - “mau vestidos” - de cabelos longos podem ser afeminados, maconheiros... (e acham que os “bem vestidos” muitas vezes são vistos como artistas, cantores, cientistas...), o que iria de encontro com os princípios de suas Igrejas. Caem em contradição, ou se esquecem, que aqueles a quem seguem, geralmente a iconografia os representa com cabelos longos e barbudos.

Quanto à tatuagem, o preconceito num país católico sempre foi forte. O “amigo” que rotulou minha arte no braço de “coisa de malandro” não tem culpa de expressar-se assim, pois tenta mostrar-se um homem religioso, portanto, contra culturas diferentes da sua religião. Explica-se isso pelo fato de a tatuagem no Ocidente ser motivo de preconceito – a pintura no corpo teria nascido há mais de 5000 anos, longe do Ocidente; como tudo que não fosse da “cultura” ocidental era visto como bárbaro, temos aí o preconceito, ainda mais quando observarmos que essa prática teria vindo com marinheiros, prisioneiros ou nativos polinésios para a Europa.

Assim, da próxima vez que alguém me dirigir uma crítica injusta, que é muitas vezes um cumprimento disfarçado – aliás, ninguém chuta um cão morto -, como apregoara Dale Carnegie, terei menos motivos para me preocupar, uma vez que tais ações só revelam a hipocrisia de que muitos espíritos estão cheios.
_________________

Postado por Marcos "Maranhão" em 15 de novembro de 2006, às 17:38h



SINAIS DO RACISMO MARINGAENSE

September 9, 2013 1:53, von Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
SINAIS DO RACISMO MARINGAENSE

Tenho por hábito ir à feira do produtor (nos fundos do ginásio Chico Neto) todo sábado de manhã, onde adquiro parte relevante dos hortifrutigranjeiros que consumo. Há três anos faço isso, desde que me mudei para a Zona Sete. Nesta feira circulam pessoas de todo tipo, com objetivos os mais variados; quase sempre compram as coisas como eu, e vão embora. Outras, no entanto, também comem pastéis na barraca perto da banca de revistas, após as compras. Há, ainda, as que vão ali apenas para consumirem tais frituras, como os jovens recém saídos de suas festas, geralmente bêbados, gritando alto.

Eram mais ou menos seis horas quando hoje me deparei com uma cena lamentável: um grupo de doze jovens, mais ou menos, duas ou três mulheres no meio, discutiam alto ao lado da barraca, na calçada, ao que parece, embriagados. Não deu pra ouvir muito o significado das palavras. De repente, a briga. Tapas e sopapos pra cá e pra lá. Foi aí que notei que daquele grupo apenas dois rapazes levavam a pior. Um ou dois faziam parte do “deixa disso”, o restante mais batia do que apanhava dos dois rapazes. Enquanto um era cercado por cinco brigões, caído no asfalto, entre os carros que esperavam o semáforo ser aberto, levando chutes e pontapés, o outro chegou a acertar com um capacete e um murro a cara de um dos três que o cercava, não sem antes ser alvejado com socos na boca, que ficou vermelha com o sangue entre os dentes.

Pois foi somente a esta altura, agora com os olhos de alguns freqüentadores da feira mais atentos, porém estáticos, que notei algo estranho que me fez gritar, uníssono, em meio aos barulhos dos xingamentos e lamentos dos lutadores e expectadores, “Polícia, chamem a polícia!”: os dois rapazes que apanhavam em rodas diferentes eram um negro e um pardo, com roupas simples, enquanto que os que batiam covardemente eram todos brancos, bem vestidos. A cena que me fez suspeitar de um ódio além do comum eu a assisti há dez metros de distância: um dos agressores brancos, o que levou a capacetada, sendo seguro por outros três, esbravejava, apontando para o homem pardo com o acessório da moto que serviu de arma - agora já sozinho, observando o colega que já levantara do asfalto e discutia com os cinco que o alvejara, todos indo à direção de seus carros nada modestos -: “Bandido! Você é um bandido! Vocês dois são bandidos! Bandido! Bandido, sujo!”.

Os dois afrodescendentes conseguiram montar numa moto e saíram jurando os adversários. Eu voltei à feira para terminar minhas compras e não pude deixar de reflexionar sobre esse lastimoso ato.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 04 de novembro de 2006, às 20:21h

 

COMENTÁRIOS

 

Márcio Maia disse...

Isso sempre acontece, não é só na Banca de Pastel ...Isso sempre acontece, não é só na Banca de Pastel da Feira, também acontece no Clube no Domingo, nas Escolas "públicas" (vendo os carrões que param na porta da escola para deixar de seus filhos, fica difícil entender o "pública") e privadas, no Shopping, na academia. Sempre houve isso onde há um "filhinho de papai" que não teve uma educação de qualidade (porque não houve limites colocados por seus tão ocupados e inteligentes pais, que sempre acharam que estavam educando muito bem seus "maravilhosos" filhinhos) coitadinhos né, precisamos entender, os Super-Pais que dizem: "Meu filho jamais faria isso". Isto é uma vergonha e deve ser combatida, não se pode assistir cenas como esta e ficar calado.
Sou branco, universitário, classe média-baixa, e nem por isso sou melhor que ninguém, no meu interior ainda consigo ser pior do que muitas outras pessoas.

20/11/06, às 09:09h

 

João Batista Cohen disse... 

Você não viu nada! Experimenta (sendo um negro ou ...Você não viu nada! Experimenta (sendo um negro ou pardo) ir procurar emprego no mercado maringaense.

Já ouvi, de um empresário, dizer que os negros não são inteligentes e não tem a capacidade dos brancos e dos asiáticos. Ainda completou que os negros só são superiores - aos brancos e asiáticos - fisicamente.

Só sei que você tem que mostrar ser no mínimo 3 vezes melhor pra poder ter um reconhecimento, mas o salário não entra nesse reconhecimento.

Experimenta ainda ostentar algum status social/financeiro pra ver o que vão dizer de você!

20/11/06, às 14:53h



AMADURECIMENTO POLÍTICO DE FILIPE: OUTRAS CONCLUSÕES

September 8, 2013 16:29, von Marcos A. S. Lima - 0no comments yet
AMADURECIMENTO POLÍTICO DE FILIPE: 
OUTRAS CONCLUSÕES


2ª EDIÇÃO
SERÁ PUBLICADA EM BREVE.
 
Aguarde!
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Postado por Marcos "Maranhão" em 2 de novembro de 2006, às 17:12h