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Economia

28 de Fevereiro de 2014, 13:41 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Economia Solidária

10 de Novembro de 2015, 18:06, por João Alberto Farias da Fontoura - -1-1 comentários

Este espaço tem por finalidade discutir a economia solidária enquanto movimento econômico e social e suas diversas experiências na construção de um outro mundo possível.



Eixos estratégicos para o desenvolvimento

19 de Outubro de 2015, 12:46, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Clemente Ganz Lúcio 1

É responsabilidade constitucional do governo federal, dos governos estaduais e municipais a elaboração e o encaminhamento ao Legislativo do planejamento estratégico governamental. O instrumento é o PPA (Plano Plurianual), agora enviado ao Congresso pelo Governo Federal, para o período de 2016 a 2019, no qual são definidos objetivos, diretrizes, programas, políticas e ações, bem como as fontes de financiamento e o orçamento que sustentarão o Plano.

O governo federal fez um amplo processo de consulta e participação social na elaboração do PPA, que já está no Congresso para apreciação pelos parlamentares nas duas Casas - Câmara e Senado.

A visão de futuro do país que queremos – um país desenvolvido que promove bem estar social e qualidade de vida para todos, em equilíbrio com o meio ambiente – exige caminhos que precisarão ser trilhados por meio de transformações econômicas, mudanças políticas e avanços sociais. O PPA 2016-2019 propõe quatro grandes caminhos, denominados eixos estratégicos, que são:

  1. Educação de qualidade, como caminho para a cidadania e o desenvolvimento social e econômico;
  2. Inclusão social e redução das desigualdades, com melhor distribuição de oportunidades e mais condições de acesso a bens e serviços públicos de qualidade;
  3. Ampliação da produtividade e da competitividade da economia, com fundamentos macroeconômicos sólidos, sustentabilidade e ênfase nos investimentos públicos e privados, especialmente em infraestrutura;
  4. Fortalecimento das instituições públicas, com participação e controle social, transparência e qualidade na gestão;

Esses grandes eixos mobilizadores devem reunir as forças sociais para promover grandes travessias, mudanças que alcem o Brasil à condição de país desenvolvido. Para isso, o PPA detalha inúmeras políticas, ações e objetivos a serem alcançados nos próximos quatro anos.

Há uma questão central para a promoção do desenvolvimento econômico e social, que é aumentar a produtividade do trabalho e de toda a economia. Quatro vetores devem conduzir esse processo:

  1. O aumento do investimento público e privado, especialmente em infraestrutura econômica (estradas, portos, energia, aeroportos etc.), social (creche, escola etc.), urbana (habitação, saneamento, despoluição dos rios, mobilidade etc.) e produtiva (ampliar e modernizar plantas e processos de trabalho);
  2. Aumentar o investimento em educação (básica, profissional e universitária), com foco na qualidade do ensino;
  3. Incentivar e promover a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a inovação no chão das empresas, além da difusão entre os setores, dentro de cada setor e entre as empresas e organizações;
  4. Modernizar o Estado, realizando reformas institucionais que simplifiquem e promovam a progressividade tributária, desburocratizem e agilizem a administração pública e as obrigações das empresas e do cidadão, aperfeiçoem a regulação dos mercados, entre outros.

O desafio é aumentar a efetividade de cada uma dessas diretrizes. Para isso, pode concorrer a participação social, propondo medidas, cobrando a implantação das ações e mensurando os resultados. É fundamental também criar compromissos entre os atores sociais com as mudanças, com o debate público e com as difíceis escolhas que esses desafios exigirão.

1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.



Da era das barcas à era das pontes

17 de Setembro de 2015, 11:53, por Eduardo Freitas

Através das primeiras fundações que surgem próximas à antiga ponte, a nova travessia do Guaíba começa a tomar forma. Mais uma vez, temos diante dos olhos um evento histórico, que seis décadas depois guarda semelhanças com os capítulos iniciais da longa e tortuosa história da travessia a seco do Guaíba.

A partir da década de 1940, as dificuldades geradas pela questão da travessia do Guaíba - que não apenas fazia a ligação entre duas cidades, mas sim, a ligação entre as metades sul e norte do estado, a ligação deste com o restante do Brasil e do Brasil com os países do mercosul -  se tornavam cada vez mais graves.

O substancial aumento do tráfego de veículos e passageiros naqueles anos tornava o serviço de barcas - administrado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem desde 1941 e que realizava a travessia até então - completamente obsoleto. Segundo dados do próprio DAER, no ano de 1942, pouco mas de 13 mil veículos e 63 mil passageiros fizeram a travessia, que ligava o bairro Assunção, em Porto Alegre, ao local onde atualmente funciona o Terminal Hidroviário dos catamarãs, no centro de Guaíba. Aliás, parte da estrutura que ainda existe ali foi construída naquela época. Contudo, apenas 12 anos depois, no ano de 1954, os dados se tornam surpreendentes: foram 246 mil veículos e 827 mil passageiros a atravessar o Guaíba. Um aumento de mais de 13 vezes no número de passageiros e de 18 vezes o número de veículos, revelando assim que o processo rodoviário estava a pleno vapor, com cada vez mais veículos rodando pelas estradas brasileiras, sem que houvesse estrutura adequada para este aumento de tráfego. Não precisamos de grandes exercícios de imaginação para constatarmos o verdadeiro caos que se instalara no transporte entre Guaíba e Porto Alegre.

A travessia por meio das barcas (que eram apenas duas: Francesca e 13 de maio) definitivamente não atendia mais a demanda, que era crescente. Neste período, o processo completo de travessia entre as duas cidades demorava quatro horas ou mais. A travessia a seco se impunha.

Um velho sonho, a travessia a seco do Guaíba era imaginada desde o século 19, porém discussões sérias a respeito iniciaram somente no início dos anos 1950, quando o DAER criou uma espécie de comissão da travessia, destinada a realizar os estudos necessários para a obra. Em relação aos debates técnicos existem alguns aspectos curiosos. A primeira discussão, realizada também na Assembleia Legislativa, defendia melhorias no sistema de barcas. Como um deputado comentou à época, devido ao lamentável estado das estradas gaúchas, construir a ponte seria como “vestir calças de veludo e andar descalço”. Todavia, a melhoria do serviço de barcas foi logo descartada, havendo grande interesse por parte do DAER em realizar a gigantesca obra. Um dos projetos defendia a construção de um túnel subfluvial, que ligaria à Ponta da Cadeia em Porto Alegre à Ilha da Pintada. Para o correto funcionamento do túnel, haveria a necessidade de um torre de ventilação, no meio do percurso. Porém, este projeto também foi logo descartado.

O projeto vencedor previa a utilização da própria geografia, ligando as ilhas por meio de um complexo de pontes, tendo início as obras em outubro de 1955. A solução para o Guaíba, devido à intensa navegação de petroleiros, foi a construção da ponte com um vão móvel. Projeto realizado por uma empresa alemã e construído pela Companhia Siderúrgica Nacional. Embora sem estar completamente pronta, a Travessia Régis Bittencourt foi inaugurada em 28/12/1958, pelo governador Ildo Meneghetti. Leonel Brizola, que já havia sido eleito governador dois meses antes, ao assumir tentou trocar o nome da obra para Travessia Getúlio Vargas, no entanto a alteração nunca foi homologada pelo governo federal, que realizara a obra através do DNER em parceria com o DAER.

Durante sua construção e após sua inauguração “a nova ponte dos suspiros” gerou grandes expectativas, tanto em porto-alegrenses, quanto nos guaibenses. Havia o entendimento de que a obra por si só traria desenvolvimento para a região, havendo inclusive projetos para a construção do Aeroporto Internacional de Guaíba, que faria parte de uma conurbada “cidade industrial linear Jacuí-Guaíba”. A euforia pode ser sintetizada através de expressões utilizadas pela imprensa da época, que via acontecer no Rio Grande do Sul a superação do atraso e a chegada do progresso.

Passava-se da era das barcas para a era das pontes.

 

 



O Brasil precisa crescer em quais setores? O que precisa fazer para cumpri-los? [2]

22 de Agosto de 2015, 23:07, por Thiago - 0sem comentários ainda

Quando escrevi esta publicação, pensei que nós responsáveis pela República Federativa (como um todo) poderíamos gerar receitas, e não apenas mais e mais despesas como se fôssemos incapazes de gerar riqueza com as empresas que não conseguem o capital de consumo das grandes corporações multinacionais aqui no Brasil.



O choro do pai que fez campanha pelo desemprego do filho

28 de Julho de 2015, 15:28, por ACMDSilva

Não é conto de história e nem sobre filmes e muito menos novela da #GloboMente. Trata-se de um fato real que me foi relatado poucos momentos antes de subirmos esse post.

Recebo uma ligação de um amigo de trabalho do Rio de Janeiro e o mesmo me relata que seu sobrinho foi demitido de uma das obras de um estaleiro da Bahia que estava na responsabilidade da empreiteira OAS. Como todos sabem essa empreiteira é uma das implicadas na famigerada operação lava jato.

O engenheiro mecânico, sobrinho de meu amigo do Serpro do Rio de Janeiro é filho de sua irmã mais velha. A mesma, contaminada pelos shows midiáticos golpistas, entusiasmada e crente que a operação lava jato é algo de tão sério contra a corrupção no país, bateu panela, foi para a Av Atlantica no ato golpistas dos coxinhas convocado pelo grupo político revoltados on-line. Até aí tudo bem nos momentos de felicidade que os pais do jovem engenheiro mecânico avaliavam que estavam cumprindo seu dever cívico de apeiar uma presidenta legitimamente eleita.

Final de semana que passou receberam um telefone do filho - jovem engenheiro mecânico que a OAS desativou vários postos de trabalho (incluindo o posto de trabalho do jovem engenheiro mecânico), portanto, filho dos pais que protestavam contra a corrupção dos políticos e seus financiadores, ou seja, as empreiteiras.

O episódio mais do que uma narração de um fato ocorrido (ocorreu com vários outros trabalhadores que perderam seus empregos por causa da operação lava jato) é um retrato fiel de qual o verdadeiro sentido da operação lava jato, paralisar o país na economia acuando e desgastando o governo, aumentando a crise política e econômica, principalmente, atingindo o que é absolutamente sagrado - o emprego.

Gonzaguinha dizia: E sem o seu trabalho o homem não tem honra, e sem a sua honra se morre, se mata.

Segundo relato do meu amigo serpriano do Rio de Janeiro, seus pais choraram juntos a perda do emprego do filho. Mas, não arredaram pé da situação, culparam o governo na pessoa da presidenta DILMA.



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