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Em Defesa da Diversidade Cultural com Produção Local e Independente

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Campanha pela Regionalização da TV e Rádio em Defesa da Diversidade Cultural com Produção Local e Independente

Deputada Luciana Santos fala sobre regionalização no programa Palavra Aberta

3 de Setembro de 2013, 12:52, por Imprensa Comissão de Cultura - 0sem comentários ainda

A Comissão Mista para Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação da Constituição aprovou em julho o projeto de lei que discute a obrigatoriedade das emissoras de rádio e televisão transmitirem conteúdo regional. Representantes das organizações em defesa da democratização da comunicação e integrantes da Comissão da Cultura aqui da Câmara realizaram agora em agosto ato de protesto contra esse projeto, afirmando que ele é contrário à regionalização. Eles lançaram ainda uma campanha para garantir a veiculação da diversidade regional brasileira nos canais de comunicação. Quem conversa sobre esse assunto é a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE), presidente da Frente Parlamentar da Cultura na Câmara.

Acesse o vídeo aqui.



VerTV: Regionalização da TV no Brasil

2 de Setembro de 2013, 11:05, por Imprensa Comissão de Cultura - 0sem comentários ainda

"Nacional é o Brasil e não o que é feito por conveniência econômica no eixo Rio-São Paulo", diz o agitador cultural pernambucano Roger de Renor, gerente-geral da TV Pernambuco, ao defender uma maior quantidade de produção regional nas grades das TVs brasileiras.

Participante do Mangue Beat, um movimento que se tornou referência para a descentralização da produção cultural no Pais, Renor é um dos entrevistados do programa Ver TV, que aborda nesta edição a regulamentação do artigo 221, inciso II, da Constituição Federal, que trata da regionalização da programação cultural, artística e jornalística nas emissoras de rádio e TV.

O tema ganha relevância em razão da aprovação do parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) pela Comissão Mista de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição.  O relatório provocou a reação de setores civis da sociedade por diminuir o espaço  da produção regional na programação das TVs e rádios – a cota  foi  fixada de acordo com o número de habitantes por cidade – em comparação ao projeto da deputadaJandira Feghali.

O Senador justifica que a fixação da cota deve levar em consideração a capacidade financeira das pequenas emissoras, porém para a deputada Jandira Feghali “não é possível que o sotaque do Leblon continue sendo mostrado em Rio Branco e que Rio Branco não veja o seu sotaque na TV".

Para debater este polêmico tema, o Ver TV convida:

Renata Mielli – Jornalista, diretora do Centro de  Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma entidade que luta pela democratização da comunicação.

Décio Júnior – Jornalista, que trabalhou com produção de conteudo regional no cargo de diretor de programação da TV Educativa de São Carlos.

Leyla Fernandes – Presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais e sócia da Produtora Associados

 

Fonte: site VerTV



Regionalização é garantia de pluralidade na programação de rádio e TV

21 de Agosto de 2013, 7:27, por Imprensa Comissão de Cultura - 0sem comentários ainda

 Audiência pública debate regionalização da produção de rádio e TV. Foto: CCULT

Mais de 40% da população brasileira não se sente representada pelos programas veiculados na TV aberta. Esse foi um dos dados apresentados durante a audiência pública realizada nesta terça-feira (20) pela Comissão de Cultura para debater a regionalização da produção de rádio e TV. 

O levantamento, realizado pela Fundação Perseu Abramo ouviu 2,4 mil pessoas acima de 16 anos, que vivem em áreas urbanas e rurais de 120 municípios distribuídos nas cinco regiões do Brasil e traça um diagnóstico sobre a forma como a população percebe a mídia e seu conteúdo.

O dado foi trazido por Maria Mello, secretária-executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e é mais um elemento para fomentar as discussões sobre a regionalização. O assunto voltou à pauta recentemente no Congresso, após aprovação relâmpago do relatório do senador Romero Jucá (PMDB/RR), no dia 11 de junho, na comissão mista que trata da regulamentação de alguns artigos da Constituição. O texto aprovado – e que aguarda votação no Plenário da Câmara sob o nº PL 5.992/2013 – ignorou um debate de mais de 20 anos na Casa e representa um retrocesso para a garantia da diversidade brasileira na TV aberta.

“Esses dados são relevantes para a discussão que estamos fazendo aqui, pois eles corroboram com a nossa campanha #QueroMeVerNaTV, lançada no início do mês, em defesa da regionalização”, disse. “Acreditamos que esse projeto [PL 5.992/2013] fere de morte a regionalização e a produção independente no nosso País, pois afeta geração de empregos e compromete a diversidade”, completou Maria.

Representando o Intervozes, um coletivo que também debate a democratização da comunicação, Gésio Passos apresentou mais dados que comprovam a dificuldade da inserção de programação local e independente em cadeia nacional. Em um estudo de 2009, do Observatório do Direito à Comunicação, a produção local ocupava apenas 10,83% da programação da TV aberta. O levantamento foi realizado em 11 capitais brasileiras, com uma amostra de 58 emissoras, incluindo públicas e comerciais. A rede Globo, por exemplo, responsável por boa parte da audiência, dá um espaço de apenas 7% de sua grade à produção local, enquanto emissoras públicas, como a TV Brasil, garantem uma média de 25% de sua grade.

“O PL 5.992/2013 não garante nada mais do que já está posto. Não aumenta o número de produção local, menos ainda a independente. Por isso é importante esse debate, pois esse PL foi aprovado em quatro minutos, sem audiências públicas e consultas à sociedade”, afirmou Gésio.

Para Mauro Garcia, o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), a regionalização e a produção independente andam juntas e assim devem ser colocadas no substitutivo que deve ser apresentado ao PL 5.992/2013. “A regionalização pode ser cumprida com a produção independente local e vai fomentar trabalho, gerar renda localmente. Nós estamos prontos para colaborar no processo da regionalização da TV aberta, como já estamos fazendo na TV paga, após a Lei 12.485/2011”, destacou. 

Radiodifusão

Pela primeira, o rádio independente ganhou voz sobre o assunto em uma audiência pública. Luiz Henrique Romagnoli, representando a Associação de Produtores de Rádio e Áudio Independentes (Apraia), ressaltou que é preciso analisar as especificidades do rádio no substitutivo para que o setor seja realmente contemplado. “Os veículos são completamente diferentes. O espírito do rádio é local então é preciso pensar como uma lei que trate a regionalização vai funcionar, pois o raciocínio é para a TV. Você pode, por exemplo, ter uma obrigação de veiculação dentro de um mercado específico, pode ter isso regulado pela quantidade de potência dentro de cada uma das cidades. A questão é equilibrar essas questões para o meio rádio, porque o objetivo é manter o espírito da Constituição de 1988, que as regiões tenham acesso à própria cultura, à própria voz”.

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), presidente da Comissão de Cultura e autora do mais antigo PL que trata da regionalização na Casa, PL 256/1991, a regulamentação da comunicação é essencial para a garantia da diversidade, mas é um debate difícil de travar dentro do Congresso. “Mas esse é um debate que pode crescer aqui dentro visto que esses dados aqui apresentados hoje mostram uma tomada de consciência da sociedade em relação a essa questão. As pessoas não querem censura, mas regulação dos meios, pois entendem que isso garantirá diversidade”, disse.

A audiência pública foi fruto de um requerimento do deputado Nilmário Miranda (PT/MG), vice-presidente da Comissão de Cultura, e relator do PL 7.075/2002, que também aborda a questão. A ideia era ampliar o debate sobre as produções locais e independentes para rádio e TV para subsidiar o seu relatório ao referido projeto. O PL faz modificações na Lei 4.117/1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações. De acordo com a proposta da nova redação, “30% da programação das emissoras de rádio e televisão, no horário compreendido entre 6h e 18h para rádio e entre 18h e 22h para a televisão, será destinada à veiculação da cultura local e regional”.



Regionalização da produção de rádio e TV é tema de audiência pública

16 de Agosto de 2013, 14:19, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda

Na próxima terça-feira (20), às 14h30, a Comissão de Cultura (CCULT) realizará uma audiência pública para debater a regionalização da produção de rádio e TV. Esse encontro é mais um espaço aberto pela Comissão para tratar do tema e é fruto de um requerimento do deputado Nilmário Miranda (PT/MG), vice-presidente da CCULT, e relator do PL 7.075/2002, que também aborda a questão.

No início do mês, a Comissão de Cultura lançou uma campanha em defesa da regionalização junto com a sociedade civil. A ideia é ampliar o debate em torno do PL 5.992/2013, que chegou à Câmara em junho, após aprovação no Senado, e representa um retrocesso para a regionalização. 

Foram convidados para esta audiência: o vice-presidente de Televisão da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Márcio Novaes; o diretor executivo da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA), Flavio Lara Resende; a secretária executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Maria Mello; o presidente do Conselho Federal da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), Marco Altberg; e os deputados Margarida Salomão (PT/MG), membro da  Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Paulo Abi-Ackel (PSDB/MG), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Leia também:

Parlamentares e sociedade civil se mobilizam em defesa da regionalização

Manifesto em defesa da regionalização da programação na radiodifusão



FPA lança pesquisa sobre “Democratização da mídia” no dia 16, com transmissão online

10 de Agosto de 2013, 9:20, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Cecília Figueiredo

A Fundação Perseu Abramo (FPA) lança na próxima sexta-feira, 16, a partir das 17h30, a pesquisa “Democratização da mídia”, com transmissão online pela tevêFPA. Realizada pelo Núcleo de Estudos e Opinião Pública (Neop) da FPA, o levantamento se baseou em 2.400 entrevistas com pessoas na faixa etária de 16 anos e mais, que vivem em áreas urbana e rural de 120 municípios das cinco macrorregiões do país.

Sob a orientação de Gustavo Venturi, do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e Vilma Bokany (Neop), o estudo tem por objetivo principal investigar as percepções da população brasileira sobre os meios de comunicação.

O evento, aberto a jornalistas de mídias empresariais, alternativas e de movimentos sociais, já tem confirmadas as presenças de Beá Tibiriçá, diretora do Coletivo Digital; João Brant, radialista e membro da Coordenação Executiva do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social); Joaquim Palhares, advogado e fundador da Agência Carta Maior; Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo, jornalista e professor de Jornalismo da ECA-USP; e Miro Borges, jornalista e fundador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Fonte: Fundação Perseu Abramo