As manchetes que indicam risco de racionamento de energia no Brasil são mais do que boatos; representam, na verdade, “mais uma ação para trazer medo à população”. Esta foi a avaliação que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) fez na tribuna do Senado, nesta quinta-feira (20), sobre as reportagens do dia, que repercutiram a reunião dos deputados com o secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
Em sua fala, Zimmermann afirmou que o Executivo acendeu o sinal amarelo. “Lamento a interpretação que se teve dessa colocação do secretário, que fez uma excelente exposição à Câmara dos Deputados. Lamento que se faça dessa colocação mais uma ação para trazer medo à população de que vamos ter racionamento de energia, encarecimento de energia, problema de fornecimento de energia. Isso não procede”, criticou Gleisi. A senadora garante que o governo federal está adotando “todas as medidas necessárias” para evitar tanto a falta de luz quanto o encarecimento da conta.
Durante as gestões petistas Lula-Dilma, o sistema elétrico brasileiro foi completamente reestruturado. Além de melhorias na captação e transmissão de energia das hidrelétricas, o governo investiu em termoelétricas. Assim, quando o nível dos rios baixa, as termoelétricas entram em operação para suprir a demanda. “E quando utilizamos essa energia, pagamos por sua operação, que é mais cara, mas assim foi concebido o modelo, exatamente para que tivesse segurança, para que não faltasse luz no País”, elucidou a senadora petista.
Estados tucanos cobram energia mais cara
Ao que tudo indica a mídia está alinhada com a oposição. Uma informação ressaltada pela senadora e completamente omitida pela imprensa tradicional é a de que os três estados brasileiros governados pelo PSDB – São Paulo, Paraná e Santa Catarina – são os donos da energia mais cara. As estatais do setor elétrico não aceitaram negociar extensão dos contratos, entre 2012 e 2013.
“Infelizmente, a população está pagando essa conta, mas, em 2015, deixará de pagar”, afirmou Gleisi. “Essas empresas vão ser obrigadas a devolver ao governo federal a sua geração de energia para que o que Executivo promova nova licitação”, completou. Os contratos de operação e manutenção da Copel, no Paraná; Cemig, em Minas Gerais; e Cesp, em São Paulo vencem em 2015. E o preço que hoje gira em torno de R$150,00 o megawatt; entrará a um preço médio de R$30,00 o megawatt. “Estão querendo que a população pague a conta duas vezes”, avaliou a senadora. “Mas a população pode ficar tranquila, porque não haverá racionamento nem aumento nem impacto de aumento no custo da energia do povo brasileiro”, concluiu.
Fonte: PT no Senado
Mídia ajuda a oposição a espalhar medo de racionamento, diz Gleisi
24 de Março de 2014, 17:04 - sem comentários ainda | No one following this article yet.
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