Essa foi o título da nota da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), para repudiar a violência contra o repórter cinematográfico da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade, durante uma manifestação no Rio de Janeiro contra aumento das passagens do transporte público. O episódio que levou à morte do jornalista.
Hoje, o suspeito de detonar o explosivo, que matou Santiago Andrade, embarcou para Rio de Janeiro, onde o caso está sendo investigado. O suspeito foi preso, ontem, em Feira de Santana, Bahia, depois de ter sido decretada sua prisão provisória, quando o estudante Fábio, já preso, reconheceu a foto de Caio Souza, como figurinha tarimbada em outras manifestações, como sendo o detonador do explosivo que levou à morte do jornalista. O suspeito está sendo investigado e deverá ser enquadrado como autor de crime doloso, ou seja, responsável pela intenção de matar.
Veja a Carta da FENAJ
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudia veementemente mais este ato de barbárie contra um jornalista no exercício de seu trabalho. A FENAJ convoca a sociedade brasileira a se somar ao esforço que a FENAJ realiza, em parceria com os Sindicatos de Jornalistas de todo o país, para dar um basta à violência contra jornalistas que cresce assustadoramente no país.
Em 2013 foram mais de cem agressões registrada somente durante o chamado Movimento de Junho. Neste início de 2014 já são três casos de jornalistas agredidos em coberturas de manifestações. Embora a maioria dos casos seja de ações cometidas pelas diversas policias militares do país, com especial destaque para a Policia Militar de São Paulo, é necessário registrar uma crescente e inaceitável intolerância por parte de um movimento que se pretende libertário e democrático. Diversos jornalistas foram agredidos e impedidos de trabalharem por manifestantes que reproduzem a intolerância que este mesmos militantes identificam em setores da chamada grande imprensa. Leia carta na íntegra no site da FENAJ.
Em 2013 foram mais de cem agressões registrada somente durante o chamado Movimento de Junho. Neste início de 2014 já são três casos de jornalistas agredidos em coberturas de manifestações. Embora a maioria dos casos seja de ações cometidas pelas diversas policias militares do país, com especial destaque para a Policia Militar de São Paulo, é necessário registrar uma crescente e inaceitável intolerância por parte de um movimento que se pretende libertário e democrático. Diversos jornalistas foram agredidos e impedidos de trabalharem por manifestantes que reproduzem a intolerância que este mesmos militantes identificam em setores da chamada grande imprensa. Leia carta na íntegra no site da FENAJ.
A FENAJ pede uma audiência com o governador Sérgio Cabral, para cobrar mais medidas contra violência na cidade e ampla apuração do episódio que levou à morte do jornalista Bandeirantes.
Pará - Lutas
Já divulgamos aqui no blog que jornalistas do Pará vivem momento histórico no estado, onde as pautas contra as demissões injustas dos grupos RBA e ORM saltam aos olhos; quando a luta pelo piso salarial tomou um novo fôlego para mobilização da categoria; quando o SINJOR cobra explicações da FUNETELPA sobre direitos trabalhistas excluídos dos servidores; quando o SINJOR pode assumir papel relevante na mobilização para instalação da Comissão Estadual da Verdade no Pará, e na campanha nacional em defesa da PEC dos Jornalistas. Além disso, como em outros estados, o debate sobre a violência contra jornalistas no exercício da profissão tem sido pauta das movimentações locais.
Puty já se manifestou sobre essas lutas locais, que na verdade, são lutas que têm focos mais amplos na sociedade como os direitos humanos e trabalhistas dos profissionais da mídia e a própria luta da sociedade pela democratização da comunicação, que é um dos debates pilares sobre a democracia brasileira.
Ouça Puty aqui.
E também. Plenário aprova moção pela morte de cinegrafista da band morto por rojão. ouça aqui.
E também. Plenário aprova moção pela morte de cinegrafista da band morto por rojão. ouça aqui.
A FNI divulgou 108 casos de mortes, em 2013, de jornalistas no exercício da profissão. Muitas dessas são casos de situações de guerras em países do Oriente Médio.
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