Março registrou até o dia do consumidor, 15, mais de mil reclamações de consumidores a empresas e serviços no Pará. A Celpa lidera esse ranking de consumidores insatisfeitos com a prestação de serviços da concessionária de energia, que opera no estado do Pará. Das mais de mil reclamações, a Celpa é foco de, aproximadamente, 30% da reclamações dos consumidores paraenses.
Em dois anos, a campeã de reclamações no PROCON saltou nos números de queixas, sendo que o total de 2,2 mil em 2012, para mais de 3 mil, em 2013.
Além dos problemas operacionais, como aumento abusivo nas faturas, danos aos produtos eletrônicos de consumidores ocorridos pelas recorrências de queda ou falta de energia, a empresa ainda sofre pressão interna decorrente do processo de recuperação judicial, quando a empresa passou para a Equatorial Energia em mais um processo escandaloso em que a venda de uma empresa, que explora um bem público, continua a penalizar consumidores e trabalhadores no estado.
No Oeste do Pará, esse mês, cerca de 60% dos funcionários da Celpa Equatorial entraram em greve. Desde o processo de recuperação judicial, a empresa vem avançando num plano de demissões.A principal proposta dessa paralisação era fazer com que a empresa mantenha o quadro de funcionários e seus postos de trabalho.
A proposta é evitar que essas demissões, que ocorreram ao longo do tempo e no período em que a empresa iniciou a sua recuperação judicial, voltem. A empresa já deu sinal de que vai demitir. A Celpa já indicou que iria retomar com a terceirização de mão de obra e isso vai resultar, provavelmente, em mais demissões.
Você vem acompanhando aqui no blog, desde 2012, o apoio e visibilidade e denúncias que o mandato do deputado Puty vem dando à causa do Ministério Público, no sentido de fiscalizar as operações da Celpa, e principalmente, defender tudo que diz respeito aos direitos dos consumidores e dos trabalhadores.
Assim como você já viu o quanto o Pará perdeu com o plano tucano de venda de vários bens públicos, como a Celpa, evidenciando que a privataria em curso ainda como um projeto de sociedade só traz danos materiais e patrimoniais às populações do Pará. Fique de olho.
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