"Confio na força do PT e de sua militância. Confio na vitória", diz Puty
24 de Fevereiro de 2014, 15:33 - sem comentários ainda | No one following this article yet.
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1. É legítimo a qualquer filiado do partido, no pleno gozo de seus direitos políticos, apresentar seu nome e submetê-lo ao escrutínio interno nas instâncias partidárias.
2. O PT não tem posição firmada sobre a tática eleitoral para 2014 e qualquer afirmação contrária a isso conflita com o regimento interno. Apenas o Congresso Partidário pode dar parecer definitivo a esse respeito. Até lá, existem apenas opiniões acerca disso, inclusive as que defendem candidatura própria do PT e as que defendem que sigamos à sombra de outras legendas.
3. A adesão imediata ao lançamento do meu nome, inclusive de lideranças de outras legendas, e a reação intempestiva dos que precipitam decisões à revelia das instâncias partidárias mostra que o PT tem energia militante, densidade social e capacidade política para organizar a oposição programática ao governo tucano e capitaneá-la.
4. Jamais manifestei rejeição à política de alianças com partidos da base aliada do governo federal. Ao contrário. Apenas não considero que o partido que governa o país e que governou o Pará e a capital do Estado com resultados exitosos possa, simplesmente, abrir mão de disputar a liderança da oposição e apresentar sua plataforma aos eleitores paraenses no primeiro turno.
5. As eleições em dois turnos se prestam, justamente, ao confronto de ideias. O Pará carece de saúde, educação, segurança e infraestrutura, sobretudo porque carece de um debate qualificado de rumos e propósitos que só a apresentação clara de plataformas pode ajudar a construir. Se o PT não tivesse nada a dizer ou a acrescentar a esse debate, não precisaria lançar nome ou apresentar-se ao eleitor. Mas tem. E quer ver as eleições amadurecem ao ponto de que não vença quem tenha mais dinheiro ou o melhor brega na televisão, mas quem apresente as melhores ideias para resolver os problemas que desafiam os séculos em nosso estado ao ponto de parecerem insolúveis.
6. O entusiasmo com que meu nome foi recebido e a efervescência produzida pelo lançamento na base partidária contradiz a tese derrotista de que o PT “não tem chances” na disputa ao governo. Em 1996, quando venceu a prefeitura de Belém e em 2006 quando venceu o governo do Estado, o PT não aparecia como favorito e mostrou, no decorrer da campanha, que é um partido de massas e que tem identidade com o povo trabalhador e suas causas. Hoje o PT tem a adesão de um terço dos eleitores e o governo da presidenta Dilma tem no Pará sua maior aprovação. Não há justificativa para dizer que não temos chances de vencer.
7. Meu nome está lançado e serei candidato a governador de minha legenda se assim decidir o Congresso do partido. Até lá, percorrerei o estado, reunirei com lideranças, exporei minhas ideias e mostrarei que a melhor tática para a oposição vencer a máquina pública e a hegemonia tucana não é ficarmos todos no mesmo lugar para sermos golpeados, mas agruparmos os setores sociais descontentes em torno de plataformas claras e partidariamente identificadas no primeiro turno para, no segundo, saber quem então vai apoiar quem. Eu sigo confiando na força do PT e de sua militância. Por isso confio na vitória.
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