"Candidatura própria, já!", ontem, na AAPD, em Belém. Companheiros de Outeiro, Bragança, Salinas, Augusto Corrêa, Marapanin, Abaetetuba, Moaná etc vieram declarar apoio ao movimento pela candidatura do PT ao governo do estado.
O movimento aprovou um manifesto, que deve servir como matriz, para protocolar a candidatura do deputado federal Puty nas próximas eleições ao governo do estado. O núcleo de organização do movimento deve aprovar um calendário de mobilização dos vários companheiros nos municípios, programar as visitas, conversas, plenárias para ampliar o debate, que deve colocar na pauta do Encontro Estadual do PT o desejo dos petistas votarem em "Candidatura própria" do 13 no Pará.
"É um absurdo figuras do partido dizerem publicamente que o PT não tem condições de disputar uma eleição. Isso depois de festejarmos 34 anos de história que temos mais saldos positivos de lutas, de legados de governos populares em todo país, de ser um dos partidos que mais cresce nos processos eleitorais. Ainda assim tem companheiros que usam as mídias para desqualificar esse potencial pra justificar uma aliança com setores que historicamente no Pará boicotaram os governos populares e sempre trabalharam para defender valores das oligarquias que só fazem atrasar o Pará", disse Puty.
O movimento Frente Popular por "Candidatura própria, já" deve protocolar um documento, indicando o nome do deputado Puty ao governo do estado. E segundo organizadores das atividades, o coletivo deve ainda acatar mais candidaturas que estejam dispostas a entrar nessa disputa, promovendo um debate ,que para muitos, já tinha resultado consumado: apoiar candidatura do PMDB.
O ex-vereador Marquinho do PT também sugeriu que para as próximas plenárias sejam convidados o presidente estadual do partido, deputado Milton Zimmer, e o presidente municipal de Belém, Apolônio Brasileiro, para que esse momento seja enriquecido com debates , que são preparatórios ao encontro do PT, que deve sim decidir sobre os rumos do partido nas eleições 2014.
"Queremos solicitar a presença dos dirigentes, pois nossa militância merece que tenhamos um debate interno maduro, sincero, já que nas mídias esse debate já é aberto e até a população que não é petista, mas vota no PT, foi surpreendida com notícias de reuniões entre dirigentes do PT e o PMDB, selando alianças, antes que a militância, que é o maior patrimônio do partido, fosse consultada, como rege o próprio regulamento partidário e o mínimo de etiqueta na política, então, principalmente por esse respeito à militância, queremos debater os rumos do PT.", concluiu ex-vereador Marquinho.
Participaram também da plenária representantes do Levante Popular da Juventude, da Consulta Popular, da Marcha Mundial das Mulheres. E assinam o manifesto as tendências Democracia Socialista, a AE, O MPT, o coletivos Pororoca Vermelha entre outros.
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