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Mulheres com 60 anos ou mais têm uma em seis chances de ter Alzheimer e são duas vezes mais propensas a desenvolver a doença do que ter câncer de mama, segundo relatório da Associação de Alzheimer. Homens, em comparação, têm uma em 11 chances de contrair Alzheimer. As informações são da CNN.
A idade é o principal fator de risco para as diferenças de gênero entre pacientes com Alzheimer, mas não é a única. Pesquisadores estão estudando as informações genéticas e hormonais de homens e mulheres, informou a vice-presidente da associação, Maria Carrillo.
Os novos detalhes sobre a doença e seu impacto sobre as mulheres vêm de uma pesquisa com mais de 3 mil mulheres.
A doença afeta mais de 5 milhões de norte-americanos, dois terços dos quais são mulheres. Carol Moore, 75 anos, é familiarizada com a disparidade de gênero. Ela disse que nunca se preocupou com o câncer de mama, pois é cuidadosa com a sua saúde, mas já pensou no aparecimento do Alzheimer com o envelhecimento.
Em 2012, ela se submeteu a uma bateria de testes de triagem para parte de um estudo da doença. Para sua surpresa, foi diagnosticada com Alzheimer.
Uma comparação entre homens e mulheres que cuidam de pessoas com Alzheimer também resulta em números desproporcionais. Do total de cuidadores, 60% são mulheres.
Elas cuidam da alimentação, vestuário e fraldas de doentes, segundo Maria. Segundo a profissional, os portadores da doença precisam de cuidados de quatro a sete anos, geralmente, e o custo é de cerca de R$ 500 bilhões por ano.
Enquanto genética e envelhecimento são dois fatores de risco bem estabelecidos para a doença de Alzheimer, “há esperança de que a adoção de hábitos saudáveis de vida possam retardar ou prevenir o aparecimento da doença”, segundo a associação.
Manter-se fisicamente ativo, ter dieta saudável, momentos para relaxar e fazer com que o cérebro fique sempre em atividade estão entre as recomendações.
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