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A brasileira Helena Rizzo, responsável pela cozinha do premiado restaurante Maní, foi nomeada nesta terça-feira (25), como a melhor chef mulher do mundo. Ele recebeu o prêmio Veuve Clicquot 2014, uma das categorias do mais aguardado ranking da gastronomia mundial, o The World’s 50 Best Restaurants Awards, divulgado pela revista Restaurant, e que será entregue no próximo dia 28, em Londres.
No ano passado, Helena foi eleita como melhor chef mulher da América Latina e ainda viu seu restaurante entrar, pela primeira vez, para a lista dos 50 melhores do mundo na posição de 46.
O Maní foi fundado em 2006, em São Paulo, ao lado do marido, o chef espanhol Daniel Redondo. A casa, especializada em produtos brasileiros e mantenedora da tradição da culinária local, usa também de algumas técnicas das cozinhas espanhola e italiana.
Helena mudou-se para São Paulo aos 18 anos para tentar a carreira de modelo e, paralelamente, trabalhou em algumas cozinhas da cidade. No entanto, desistiu das passarelas e se dedicou ineiramente à culinária tendo trabalhado com grandes chefs brasileiros, como Emmanuel Bassoleil, Luciano Boseggia e Neka Barreto.
Fora do País, trabalhou em vários restaurantes, inclusive o El Celler de Can Roca, eleito o melhor do mundo em 2013. “Helena tem talento, sensibilidade e paixão. Ela é autêntica e fiel às suas raízes”, disse Joan Roca, chef responsável pelo local.
Além deste prêmio, 2014 é ainda o ano em que a chef lançará seu primeiro livro de receitas. “Este prêmio é um reconhecimento do meu trabalho e de toda a minha equipe. Eu não sou e nunca pretendi ser a ‘melhor chef mulher do mundo’, principalmente porque este é um julgamento muito difícil de ser feito. Cada um de nós pode ser melhor em uma situação particular, em um determinado momento e para alguma pessoa. Claro, estou muito honrada e feliz de receber este prêmio e grata por isso! No Maní, tentamos fazer nosso melhor todos os dias, às vezes erramos, mas às vezes acertamos… espero que este prêmio faça o mundo da gastronomia abrir os olhos para o trabalho das mulheres cozinheiras e das cozinhas maravilhosas que temos no Brasil”, disse Helena.
Além da brasileira, este prêmio já foi dado para a espanhola Elena Arzak, a francesa Anne-Sophie Pic e a italiana Nadia Santini. Criado em 2011, ele tem como objetivo homenagear mulheres inspiradoras no mundo dos negócios em uma referência à vida e carreira de Madame Clicquot, que há 200 anos se tornou uma bem-sucedida empresária de uma empresa de chapanhe depois de ficar viúva aos 27 anos.
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