Correio do Estado
Quase 80% dos focos do mosquito da dengue encontrados em Campo Grande estavam dentro das casas dos moradores, segundo o coordenador de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Alcides Ferreira.
Conforme o coordenador, o volume de infestação em 2014 é considerado baixo e dentro do esperado, mas tem oscilado em alguns bairros. “Teve alta em novembro e dezembro. Em janeiro a infestação continua alta e em março começou a ter uma queda, mas têm alguns bairros que ainda preocupam”, explicou.
Alcides Ferreira contou que uma das maiores preocupações são os focos do mosquito encontrados nas casas. “Nos últimos três levantamentos, quase 80% dos focos foram encontrados nas residências. A gente passa, faz orientação, mas as pessoas têm esquecido desses depósitos simples, como bebedor de água, tambor no chão e pratinho de planta. Então, esses depósitos estão ficando disponíveis, os mosquitos se desenvolvem nesses locais e voam para dentro das residências e transmitem a doença”.
O coordenador do Controle de Vetores explicou também que, segundo classificação do Ministério da Saúde, dois locais em Campo Grande apresentaram altos índices de risco de infestação. São eles: Distrito de Anhanduí com 6,3 e Vila Nasser com 4,4.
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