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O risco de desabastecimento de alimentos diante da redução de colmeias de abelhas pelo mundo deu origem a um estudo que tenta descobrir as causas do sumiço desses insetos. Uma das teorias é estudada na Austrália pelo pesquisador brasileiro Paulo de Souza.
Ele avalia o impacto dos pesticidas usados na agricultura no comportamento das abelhas. Para isso, desenvolveu um chip que é colocado nas costas do inseto e as abelhas são separadas em dois grupos. As abelhas que têm contato com pesticidas já apresentaram alterações.
Por meio do estudo, serão avaliadas também a influência da poluição, do desmatamento e do transporte das colmeias por parte dos produtores. No Brasil, os produtores atribuem 60% das perdas ao uso de agrotóxico e pedem mudanças na aplicação de pesticidas.
Nos últimos dez anos, colônias de abelhas começaram a desaparecer em diferentes países do mundo. Nos Estados Unidos, metade da população do inseto foi dizimada. Em algumas regiões da Europa, a diminuição chega a 80%.
Existem hoje, no mundo, cerca de 25 mil espécies de abelhas. A importância delas vai além da produção de mel e própolis. Cerca de 70% da produção agrícola mundial depende destes insetos. Desta forma, o desaparecimento das colmeias tem impacto direto na produção de alimentos.
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