Há muito tempo as mulheres compreendem que sua luta é pela autonomia – a liberdade em gerir livremente a sua vida.
Nossos mandatos – assim os entendemos, assim os conduzimos – devem ser contribuições para esta luta.
Sim, temos uma Presidenta na República do Brasil. Mas não esquecemos que há menos de um século, as mulheres sequer tinham direito a voto.
Sim, já temos vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras e governadoras. Mas são escassos os parlamentos e governos onde elas estejam em maioria.
Sim, acreditamos que a sociedade brasileira, como nós, repudia a violência. Mas as estatísticas de assassinato, mutilação e espancamento ainda são espantosas.
Sim, mulheres alcançaram todas as profissões. Mas a média de seus salários é menor do que a dos homens.
Sim, caminhamos para a igualdade, mas reconhecemos a insistente existência do machismo e da discriminação.
Sim, avançamos no empoderamento das mulheres, mas não perdemos de vista vergonhas que criminalizam pela diferença.
Por isso, neste 8 de Março, nossos mandatos reafirmam:
Seguimos na luta com as mulheres.
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