Pelo projeto, aprovado por unanimidade nesta terça-feira, na Assembleia legislativa, fica instituída a Bolsa Juventude Rural para pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Para receber o benefício, os jovens devem estar enquadrados na lei 11.326/2006 que define os critérios o conceito de agricultor familiar no Brasil. O jovem que  pretender receber a bolsa deve estar matriculado no ensino médio em escola pública estadual ou em instituição educacional sem fim lucrativo e de caráter comunitário, que desenvolva cursos de ensino médio ou profissionalizante, fundamentados, entre outros, na Pedagogia da Alternância.

Para o exercício de 2013 e 2014, o valor individual mensal proposto para o Bolsa Juventude é de R$ 200, oriundos do Tesouro do Estado e repassados através do FEAPER.

“O maior desafio da agricultura familiar no nosso tempo é manter a juventude na atividade. Vale o alerta: este não é um problema apenas dos agricultores, mas de toda a sociedade que tem 70% de seus alimentos oriundos das pequenas propriedades rurais. Assim, é dever de todos criar as condições para o que o jovem permaneça no campo. Neste sentido, a iniciativa do governo Tarso demonstra sintonia absoluta com uma questão da qual depende o futuro não só dos jovens rurais, mas de todos nós”, analisa Bohn gass.

Ao contribuir para a estabilidade financeira e a formação da juventude rural, o deputado considera que a Bolsa Juventude é um antídoto ao êxodo rural que leva milhões de brasileiros do campo para a cidade em busca de oportunidades de trabalho, estudo, “e mesmo de sobrevivência”, acrescenta Bohn Gass.