Bittar se reuniu na quarta-feira (05/02), em Brasília, com o ministro da Educação, José Henrique Paim, para tratar da crise da Universidade Gama Filho (UGF) e da UniverCidade, que foram descredenciadas pelo governo federal por má gestão. Também participaram do encontro representantes de alunos e professores, além de parlamentares.
O deputado solicitou que o MEC inicie imediatamente uma avaliação dos aspectos jurídicos e tributários para a desapropriação do campus da UGF na Piedade, visando a implantação de uma universidade federal. Existe a possibilidade de que, em breve, o Cefet ocupe o campus na condição de Universidade Federal de Ciências Aplicadas.
No encontro no MEC também foi discutida a situação de alunos e professores da UGF e da UniverCidade. O ministério se comprometeu a intensificar os cuidados para que o processo de transferência assistida ocorra com o menor prejuízo possível para os alunos, que serão realocados em outras instituições particulares de ensino superior até março. Os cerca de dois mil professores também vão participar do processo de transferência assistida.
A maior preocupação é com os cerca de três mil alunos – do total de 15 mil – das duas universidades que estão em vias de se formar e não puderam obter o diploma por diversas razões. O MEC entendeu a relevância da situação destes alunos e garantiu que vai definir a melhor estatégia para acelerar a formatura.
O MEC também descartou a proposta apresentada pelos estudantes de federalização da UGF por razões jurídicas e administrativas. O ministério alegou que não teria como justificar, para os alunos que passaram pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e não conseguiram vagas, a entrada em uma universidade federal de estudantes que não passaram pelo processo de seleção.
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