Nessa sexta-feira (14), houve Audiência Pública nas Agrovilas de Curaçá, tendo como pauta a assinatura do convênio firmado entre a Chesf e a prefeitura de Curaçá, que agora absorve as responsabilidades pelo Projeto Pedra Branca.
Lideranças locais e estaduais, além dos próprios reassentados, questionam os termos do acordo firmado, considerado bastante desfavorável ao município, e, também, aos próprios reassentados.
Segundo explicou o deputado federal Josias Gomes (PT), “os termos do acordo não foram discutidos com os agricultores, que têm receio justificado na falta de condições da prefeitura em cumpri-lo à altura das encargos assumidos”.
Lembrando que o ex-prefeito Salvador Lopes já havia alertado para as responsabilidades da Chesf com os agricultores, e a necessidade de que tais responsabilidades continuassem, Josias defende uma reunião com os moradores das agrovilas, para revisão do convênio.
Ao todo, são 13 agrovilas, cada uma abrigando entre 90 e 120 famílias, que resultam de um reassentamento de trabalhadores prejudicados pela Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, ainda na década de 80. O que mais preocupa o pessoal das agrovilas é a distribuição de água potável.
A deputada estadual Fátima Nunes (PT), que já havia participado das manifestações dos trabalhadores e trabalhadoras, nos últimos dias 3 e 4, ratificou sua posição “veementemente contrária” ao convênio firmado.
O entendimento de Fátima e Josias Gomes está sintonizado com o pensamento dos demais parlamentares presentes, Yulo Oiticica e Roberto Carlos, do ex-prefeito de Curaçá, Salvador Lopes, além dos representantes de instituições presentes: CUT, Fetraf, Fetag, Polo Sindical. Participaram também do evento nove, dos treze vereadores locais.
“Teremos ainda muita batalha pela frente”, previu Josias.
Audiência pública questiona acordo em Curaçá
February 15, 2014 13:28 - no comments yet | No one following this article yet.
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