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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Bertha Becker: Países desenvolvidos querem ampliar controle sobre recursos

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Rogério Lessa Benemond
Da Revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea

via

Referência nos estudos ambientais, a geógrafa e professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro Bertha Becker não economiza palavras para criticar as novas formas de mercantilização da natureza. Ela vê os Estados nacionais e os movimentos sociais enfraquecidos diante dos interesses financeiros que se voltam para o meio ambiente.

Bertha Becker é direta em suas frases: 



“Onde estão as grandes reservas de recursos naturais? Nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. E as tecnologias estão no norte. Há interesse dos desenvolvidos em ampliar o controle sobre esses recursos”. A objetividade se mantém quando ela comenta um dos pontos centrais da Rio+20: “Economia verde é abertura de novos mercados. O que causa a perda da biodiversidade é a emissão de gases, é justamente a estrutura econômica que aí está”.

Bertha, que há mais de trinta anos acompanha o avanço da pecuária e da agricultura na Amazônia com graves prejuízos para a floresta, destaca sempre o papel do Estado como indutor do desenvolvimento. Nesta entrevista, ela examina os temas da Conferência – a chamada economia verde, a erradicação da pobreza e a produção e o consumo de recursos naturais – e afirma: 


“O Brasil, em vez de adotar mecanicamente as cartilhas que são apresentadas, poderia construir suas próprias alternativas”.

Perfil

A geógrafa Bertha Becker é professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutora honoris causa pela Universidade de Lyon III, na França, e integrante da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Há mais de 30 anos a pesquisadora percorre a Amazônia e testemunha a ocupação e a devastação da floresta.

Bertha estuda a expansão da fronteira móvel da agropecuária no Brasil desde a década de 1960, fazendo pesquisa de campo. Na década seguinte, acompanhou o avanço da pecuária em Goiás e na Amazônia. Ela se destaca de outros intelectuais por afirmar que está na economia – e não na tecnologia, por exemplo – a solução essencial para a preservação do planeta. Daí identificar no chamado desenvolvimento sustentável uma nova feição da geopolítica dominante.

Publicou, entre outros, Dimensões humanas da biodiversidade – O desafio de novas relações sociais (com Irene Garay, Vozes, 2006); Amazônia. Geopolítica na virada do III milênio (Garamond, 2004); Um futuro para Amazônia (com Claudio Stenner, Oficina de Textos, 2008) e Dilemas e desafios do desenvolvimento sustentável (com Ignacy Sachs e Cristovam Buarque, Garamond, 2006).

Desafios do Desenvolvimento - Qual a importância da Conferência Rio+20 e sua expectativa sobre o evento?

Bertha Becker - Não vejo muita força na Rio+20. Os principais governos estão muito preocupados com as próprias dívidas e suas crises econômicas.

Desenvolvimento - Há blocos de países com propostas comuns?

Bertha Becker - Vejo um bloco formado pela Europa, que está muito mal, e a China, muito independente e poderosa hoje. Apesar dela, os Brics formam outro bloco, no qual o Brasil apresenta dados sobre reflorestamento que impressionam, mas as informações estão sendo refeitas por estarem incorretas. Estamos descobrindo que os desmatadores usam artifícios para não serem detectados por satélites. Mantêm as copas de algumas árvores e desmatam por baixo. De qualquer forma, além da redução do desmatamento, temos a ascensão das classes C e D, que também impressiona a comunidade internacional. Talvez o Brasil queira formar outro bloco, com a América do Sul, para manter uma liderança que sempre teve.
Desenvolvimento - Há outros grupos, como o G77, que reúne 131 países em desenvolvimento. Que propostas podem apresentar?

Bertha Becker - Não vejo que tenham grande força. Sob a liderança da Europa, estão tentando sair do conceito de desenvolvimento sustentável para o de sustentabilidade global. Prefiro o primeiro, pois não gosto da ideia do global acima de tudo. Temos que nos preocupar com o global, mas não se pode achar que diferentes países, Estados e regiões do planeta são iguais. Seria bom avaliarmos o quanto essa abordagem interessa ao Brasil.

Desenvolvimento - Há textos seus destacando que, após a década de 1970, o desenvolvimento sustentável passou a ser uma nova feição da geopolítica internacional. A Rio 92 aconteceu em plena ascensão do modelo neoliberal. Já a Rio+20 acontece quando o modelo está desacreditado. Na questão ambiental isso muda alguma coisa?
Bertha Becker - A dimensão geopolítica continua. Há gente honesta, legitimamente envolvida, que se preocupa com os problemas do planeta. E há também interesses geopolíticos. Onde estão as grandes reservas de recursos naturais? Nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. E as tecnologias estão no norte. Há interesse dos desenvolvidos em ampliar o controle sobre esses recursos.

Desenvolvimento - Há outras disputas a destacar?

Bertha Becker - Sim. A vulnerabilidade dos europeus à elevação do nível do mar e o fato de que os Brics estão retirando populações da miséria. Elas entrarão no mercado de consumo. Há também uma entrada firme do capital nas questões ligadas às cidades. São os casos de saneamento e reciclagem. A meu ver isso cria condições para a reprodução da força de trabalho, pois nunca antes entraram nessa área. O grande problema dos europeus é que se houver realmente o aquecimento global, algumas regiões desaparecem. A Inglaterra é uma ilha. A Noruega e a Suécia são uma grande península cercada por mares. A Holanda já está abaixo do nível do mar. Não é por acaso que esses países comandam a questão global do clima. A maior parte de nossa população está na costa, mas temos alternativas de grandes territórios. Os Brics têm grandes territórios. A Amazônia está se tornando uma área de imigração. Não é por acaso que Japão e Holanda estão fazendo investimentos bilionários para se proteger. No Brasil, mesmo tendo território, deveríamos estar planejando a interiorização.

Desenvolvimento - Podemos aceitar um acordo para reduzir o consumo justamente agora que estamos liberando gente da miséria?

Bertha Becker - Podemos pensar como fazê-lo, mas jamais deixar de incluir. No mundo desenvolvido é preciso mudar padrões de produção e de consumo. Nós aqui temos que mudar os padrões de produção – digo isso há anos em relação à Amazônia – mas será difícil mudar o padrão de consumo.

Desenvolvimento- Outro conceito recente, ligado à ideia de sustentabilidade, é o de economia verde. O que acha dele?
Bertha Becker - Não gosto desse conceito. Dizem que a economia verde está ligada aos três pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental), mas na verdade é um pilar meramente econômico. Os textos das Nações Unidas não definem muito bem esse conceito, assim como o de desenvolvimento sustentável. Com uma ideia vaga, a adesão é muito maior, ninguém pode ser contra.
Desenvolvimento - O que está por trás disso?

Bertha Becker - Uma tentativa de superar a crise econômica através da expansão do sistema em múltiplos outros meios e atividades, inclusive sobre os recursos naturais. Poucos fazem a ligação entre a crise econômico-financeira e a crise ambiental. A chamada economia verde representa a abertura de novos mercados, implica tomar conta de recursos naturais e entrar nas cidades. Além de não se fazer a diferenciação entre países, Estados e regiões, ninguém fala nas causas econômicas dos problemas. Antes era tudo ambiental. Agora incorporaram a questão social. Virou socioambiental. Existe a ideia que a ciência e a tecnologia salvarão o planeta. Mas acho muito difícil, se não houver mudanças nas causas da degradação. Nesse sentido não há dúvida que o neoliberalismo ainda impera.
Foto: Paulo Barreto
Desenvolvimento - O meio ambiente tornou-se uma questão de mercado?

Bertha Becker - Sim. Já escrevi sobre isso há alguns anos: existe a mercantilização dos elementos da natureza. O que a economia verde quer é tentar superar obstáculos, inclusive da crise, abrindo novas fronteiras. Recursos naturais, produção de energia e, como parte disso, reprodução da força de trabalho. Tanto que estão entrando nas cidades. Ninguém pode ser contra a reciclagem, ao saneamento, mas o que está havendo é abertura de novos mercados. O capitalismo contemporâneo está passando por transformações e tem mesmo que mudar. A pergunta é: Quem vai promover a mudança?

Desenvolvimento - Qual o papel dos Estados nacionais e dos movimentos sociais nessa história?
Bertha Becker - O Estado tem papel central. Os movimentos sociais e a ciência podem ser aliados, no sentido de demarcar os limites para o mercado. Mas os governos e movimentos sociais sozinhos não têm força e, se o Estado está fraco, os cientistas muito mais. Estão muito afastados da questão sociopolítica, no sentido mais amplo. Ficam muito restritos às suas especialidades. Quem pode criar externalidades positivas para os povos, no meio da trama financeira, são os Estados. No entanto, o complexo financeiro está comandando o mundo. Ninguém toca nisso. Não se trata apenas de salvar o planeta, acabar com as emissões, mas de saber se isso vai resolver o problema dos pobres do mundo. Não gosto da expressão “erradicar a pobreza”. É discurso de Banco Mundial. Nesse sentido, a Rio+20 pode até fortalecer o neoliberalismo. Há um pool de agências financeiras voltadas para a pesquisa. Já financiavam muitas ONGs, agora a carga é sobre a pesquisa.

Desenvolvimento - Há uma unidade entre ativistas e entidades da sociedade sobre os rumos a tomar?

Bertha Becker - Eu acho que houve um grande avanço dos movimentos sociais. Na Amazônia, por exemplo, nunca houve antes movimentos de reivindicação, que, dialeticamente, foram alavancados pela questão da terra, tendo o Estado como grande indutor da migração. Houve primeiro uma grande mobilização em torno da questão espacial, já que o peão é expropriado continuamente da terra, daí essa denominação – ele está sempre “girando” territorialmente. Isso trouxe uma conscientização política. Os assassinatos também. A igreja ajudou muito. Mas se isso será suficiente para enfrentar forças tão poderosas não se sabe.

Desenvolvimento - A perda de poder do Estado não debilita a alternativa do planejamento?

Bertha Becker - Sim. Por isso temos que lutar pelo restabelecimento do papel do Estado, até porque no momento não há perspectiva de nenhuma revolução mais profunda. E o Brasil, em vez de adotar mecanicamente as cartilhas que são apresentadas, poderia construir suas próprias alternativas.

Desenvolvimento - Por onde começar?

Bertha Becker - Primeiro, interromper o desflorestamento. Isso é histórico. A América Latina toda cresceu no processo de economia de fronteira, ou seja, apropriação de mais terra e recursos naturais. Esse padrão tem que mudar. Depois, acabar com o desperdício em todos os setores, não apenas no lixo urbano. De todos os recursos naturais usados, aproveitamos ínfima parte, em todas as atividades. Na construção civil é um horror. Temos ainda que desenvolver tecnologias inovadoras. Não podemos ficar dependentes de importação de tecnologias e financiamentos externos.

Desenvolvimento - Inovar em que direção?

Bertha Becker - No sentido de limpar nossos produtos. O diesel brasileiro é sujo e emite muito mais que o diesel comum. Boa parte da frota de caminhões do Brasil tem média de 50 anos. Teria que ser toda renovada. Há várias coisas fundamentais a fazer, inclusive usando o dinheiro do petróleo. Ou o Brasil desenvolve tecnologia industrial, inclusive para melhorar nossa produção, ou permanecerá dependente.



USAID Dona 3 Millones a la Oficina Bogotá del Centro de Solidaridad–Sindicalistas

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


USAID_90sLogo


El subsidio proviene de USAID (Agencia Estadounidense por el Desarrollo Internacional). La oficina recibe reportes de esta fundación, al mismo tiempo de que tres acontecimientos claves están en marcha–en Venezuela las próximas elecciones de octubre, y en Colombia, la implementación del nuevo Tratado de Libre Comercio (TLC) con los Estados Unidos, que coincide con una gran mobilización popular para exigir una solución política al conflicto armado y social. Poca información es disponible sobre los detalles de este subsidio. Pero debido a la historia documentada de la intervención de la AFL-CIO en Venezuela a través de su Centro de Solidaridad, activistas deben analizar la historia pasada y las actuales circunstancias, con el fin de discutir inteligentemente, anticipandonos a este aumento de actividades.

Fonte: Contrainjerencia

El Centro de Solidaridad es uno de cuatro institutos principales de la Fundación Nacional por la Democracia (National Endowment for Democracy–NED), y una creación del central sindical más grande de los EE.UU, el AFL-CIO (Federación Americano Laboral-Congreso de Organizaciones Industriales). El NED era establecido por el gobierno estadounidense en 1983, durante la administración de Ronald Reagan. Con el Centro de Solidaridad, los cuatro institutos principales del NED son: el Instituto Republicano Internacional (asociado con el Partido Republicano), el Instituto Democrático Nacional (asociado con el Partido Democrático), y el Centro Internacional para la Empresa Privada (asociado con las Camaras de Comercio).

El NED existe por una razon–manipular gobiernos, movimientos sociales y elecciones en otros paises de manera de adelantar las políticas internacionales de los EE.UU., que, en turno, son diseñados para acomodar el acceso privado a recursos naturales y aumentar las ganancias de corporaciones transnacionales. En una entrevista con el New York Times en 1991, Allen Weinstein, uno de los fundadores del NED dijo que, “…lo que hace la NED hoy en día fue hecho de manera clandestina hace 25 años por la CIA”.

Marc Plattner, un vice-presidente del NED, explica el papel de la organización en el contexto de la estrategía imperial que trae juntos una fabrica de hilos políticos, comerciales y militares: “La democracia liberal favorece claramente los acuerdos económicos que fomentan la globalización… .El orden internacional que sostiene la globalización se basa en el predominio militar americano.”

El Centro de Solidaridad recibe más de un 90% de su fundación de las arcas públicas, por medio del Departamento de Estado, USAID and el NED. Contribuciones sindicales tipicamente son alrededor dos a tres porciento. Así, el Centro de Solidaridad tiene poco que ver con las uniones locales y sindicalistas de base, aunque tiene la plena colaboración y la cooperación de los funcionarios más altos de la AFL-CIO. Los sindicales locales no tienen ninguna participacion en el establecimiento de las relaciones internacionales ni en el desarrollo de los programas. El Centro de Solidaridad tiene unos programas buenos y beneficiosos. Pero estos buenos programas puedan actuar escondiendo un propósito fundamental de infiltrar y influenciar a los movimientos sindicales en otras países y proveer un canal para la interferencia en sus procesos electorales.

El primer “éxito”de la NED en Latinoamérica era la derrota de Daniel Ortega, el candidato Sandinista por la presidencia, en las elecciones nicaragüenses de 1990. El gobierno estadounidense, por medio de la NED y otras canales, gastó más de (EE.UU.) $20 por votante y efectivamente compró la victoria para Violeta Chamorra, su candidato preferido. Los Estados Unidos gastaron más por votante Nicaraguense en 1990 que por ambos partidos en las elecciones presidenciales y estadounidense en 1988. Es notable que en este tiempo, Nicaragua sostenia una población de unicamente 3 millones de personas.

Haití nos da otro ejemplo sobre como opera el Centro de Solidaridad. En 2004, su organización hermana, el Instituto Republicano Internacional, no únicamente fundaron, sino que convenieron y formaron los golpistas contra el gobierno elegido de Pres. Bertrand Aristide. Durante 2004 y 2005, comenzando antes del golpe y extendiendose hasta los meses despues ocurría un derramamiento de sangre contra los que apoyaban a Aristide, incluyendo entre sus victimas a integrantes la Confederación de Trabajadores Haitianos (CTH). En lugar de ayudar a este sindicato tan reprimido, el Centro de Solidaridad canalizó cientos de miles de dolares a una pequena organización laboral que antes y durante el golpe no hicieron nada para defender el gobierno elegido, y de hecho, llamaron por la resignación de Pres. Aristide.

Años tarde, cuando la CTH cambió sus posición y aprobó una propuesta para que las fabricas pagaran la mitad del sueldo mínimo establecido por la administración de Aristide, el Centro de Solidaridad comenzo a fundar la CTH con subsidios de más de $200,000. Con tales subsidios, la CTH también cambió sus vinculos electorales y participó en el consejo electoral de la administración de Presidente René Preval que excluyó la participación de Lavalas, el partido de Aristide, en las elecciones a pesar de que este era el partido más grande de Haití.

Más pertinente a nuestra discussion, es la historia de interferencia en Venezuela por el Centro de Solidaridad, oficina de Caracas. Como la oficina de Bogota hoy en día, era manejada por Rhett Doumitt que antes de la tentativa de golpe de 2002, ayudó canalizar fondos a Carlos Ortega y a la Confederación de Trabajadores venezolanos (CTV), una confederación laboral que tenía una reputación antidemocrática y corrupta.

En su estudio de la participación del Centro de Solidaridad en el trabajo preliminar para el Golpe contra presidente venezolano Hugo Chávez, el sociologo del Purdue University North Central y activista sindical por mucho tiempo, Kim Scipes nos dice que:

…según un informe trimestral enero-marzo de 2002 desde el Centro de Solidaridad a NED que fue descubierto… por periodistas Jeremy Bigwood y Eva Golinger….Funcionarios del Centro de Solidaridad fueron involucrados en una serie de reuniones que fueron diseñados para reunir a los líderes de la CTV y FEDECAMARAS (la Confederación de empresarios nacionales). Estas reuniones, seis en total, tuvieron lugar alrededor del país y culminaron en una reunión nacional el 5 de marzo de 2002. En esta reunión…la CTV y FEDECAMARAS eran ungidos como “organizaciones insignia” en la lucha contra el Presidente Chávez….Un poco más de 30 días después de la Conferencia, el 5 de marzo, la CTV y FEDECAMARAS lanzó una huelga general nacional, el 9 de abril para protestar por el despido de la administración de la compañía de petróleo el 7 de abril, y los acontecimientos que condujeron al golpe de estado atentado–en el que la CTV y FEDECAMAS jugaron un papel central–comenzaron.

El 11 de abril, se celebró una multitudinaria marcha y manifestación para apoyar a la Unión. ‘Alrededor del mediodía del 11 de abril, oradores en el mitin de la oposición, incluyendo Carmona y Ortega, comenzaron a llamar a los partidarios para que marcharan hacia el palacio presidencial de Miraflores, para exigir la renuncia de Chávez’ (Golinger, 2005:96).” (Kim Scipes, AFL-CIO’s Secret War against Developing Country Workers: Solidarity or Sabotage? Lanham, MD: Lexington Books, 2010: 58.)

Al mismo tiempo, sindicalistas estadounidenses iniciaron un movimiento para exigir al Centro de Solidaridad, asegurando la transperiencia, que abra sus paginas, sobre sus actividades del pasado, presente y futuro e iniciar el proceso de acabar con su dependencia financiera en dirección del gobierno estadounidense. Exigieron que el Centro de Solidaridad otorgue la fundación y dirección, a instituciones legitimalmente sindicales, asegurando la participación máxima de la base laboral del AFL-CIO.

La situación se convirtió y llego a ser muy dificil para la NED y USAID de canalizar su apoyo directamente a sus beneficiarios en Venezuela, especialmente a las instituciones sindicales. En respuesta, desarrollaron un jueguito complicado de manera de esconder sus actividades, incluso, poco antes del golpe, el del traslado a Bogotá de las operaciones de la oficina en Caracas con subsidios para programas en Venezuela dividiendose en subsidios regionales, y así no asignarlo especificamente para Venezuela.

Por ejemplo, in 2010, el Centro de Solidaridad recibió (EE.UU.)$400,000 de la NED para, “Apoyar sindicatos en Colombia y Venezuela en su defensa de derechos laborales fundamentales.” A muchos observadores del movimiento sindical mundial, pareció una rara combinación porque las luchas en Venezuela, donde la representación laboral continua crece y funciona sin un ambiente de amenazas de violencia, son muy diferente que las de Colombia, donde la representación sindical es aun más baja que en paises donde es ilegal pertenecer a un sindicato, y donde cada año, el número de sindicalistas asesinados es el más alto en el mundo.

Desde otra perspectiva, para las metas del imperio estadounidense y corporativo, hay muchas razones para tratar con Venezuela y Colombia. Con sus recursos naturales, sus significantes poblaciones , sus movimientos históricos y fuertes de la izquierda, y con sus posiciones geo-políticas, los dos países tienen juntos una gran influencia en el desarrollo político y sindical en toda la América. Actualmente, los dos paises son por circunstancias muy particulares, de mucha preocupación por parte de los oficiales del gobierno estadounidense. Especialmente, con las próximas elecciones y las especulaciones sobre la salud del Pres. Chávez (usualmente hechas por personal no medico, quienes no saben nada sobre estos asuntos) el imperio estadounidense/corporativo va a mirar todas oportunidades para descarrillar la Revolución Bolivariana.

Mientras tanto, en Colombia, lo que quieren descarrillar son las mobilizaciones másivas de sindicalistas, estudiantes, poblaciones rurales, indígenas, afrodescendientes y la oposición política al statu quo. Estos grupos que exigen reforma de las tierras, inversiones sociales, y un proceso electoral abierto y seguro. Ellos llaman por una solución política y negociada al conflicto armado, social y político. En otras palabras, quieren un final a la economia neoliberal que favorecen a corporaciones transnacionales sobre las comunidades y las necesidades del pueblo. Por otro lado, el imperio estadounidense y corporativo historicamente toma el camino de interferncia y manipulación del movimiento laboral a manera de mantener estabilidad política y maximizar su control y rentabilidad.

En mi última visita a Colombia, en abril de 2012, tuve varias oportunidades de conversar con sindicalistas de Colombia y Venezuela. (Era parte de un grupo de huespedes internacionales para asistir a la conformación de la Marcha Patriótica.) Aqui escuche anecdotas sobre la presencia de sindicalistas venezolanos con conexiones al Centro de Solidaridad , que ayudaban a la capacitacion de trabajadores colombianos en unos asuntos técnicos. Una capacitacion incluyó miembros de la CUT (Centralia Unitaria de Trabajadores), la confederación laboral más grande en Colombia. Un oficial sindicalista me comentó, que hubo un punto en que los sindicalistas venezolanos comenzaron hablar de asuntos políticos, y sus lineas estaban “muy conservatoras y de la derecha”. [Aunque el Centro de Solidaridad tiene algunas relaciones con la CUT, esta más involucrado con la CTC (Confederación de Trabajadores Colombianos), que historicamente esta vinculado con los Partidos Liberal y Conservador, y es la mas pequena de las confederaciones, y la CGT (Confederación General de Trabajo), que participo en la antigua Confederacion de Labor Mundial, asociado con los partidos internacionales Democráticos Christian.]

El sitio de web del Centro de Solidaridad no tiene ninguna sección especial para sus actividades en Venezuela, y al observarlo, esto hace pensar que no tienen programas allá. Pero es bién conocido por otras fuentes, que continúan, pero bajo las sombras, bajo escrutínio público. Aunque no es un ejemplo muy dramático, en el anecdota mencionado, podemos observar algunas muestras,sobre la naturaleza de las actividades apoyadas por el Centro de Solidaridad. Podemos ver un ejemplo de la continuación de actividades con Venezuela, que el trabajo en Venezuela y Colombia esta conectado por la oficina de Bogota y que formalmente o informalmente, las formaciones más basicas pueden proporcionar un espacio a la difusión de ideas derechistas.

Conocemos más sobre asuntos del Centro de Solidaridad con respecto a Colombia. Sin embargo, es una situación un poco confusa. Mientras que los integrantes de base del AFL-CIO tiene una historia de solidaridad defendiendo los derechos laborales en Colombia y aunque sostuvieron una lucha significante para derrotar el TLC con Colombia, el trabajo del Centro de Solidaridad y los dirigentes del AFL-CIO, no es muy claro.

En 2008, los dirigentes del AFL-CIO estaban unidos para oponerse al TLC con Colombia. El entonces-presidente John Sweeney dijo el 7 de abril de 2008 que, “El AFL-CIO esta en solidaridad con nuestros hermanos y nuestras hermanas en Colombia, en oposición a la violencia contra sindicalistas….El AFL-CIO esta fuertamente en contra del TLC con Colombia y se mobilizará con toda nuestra capacidad para derrotarlo.” Y este compromiso, continuó hasta la lucha reciente contra el TLC, que desafortunadamente, fue aprobrado por el Congreso estadounidense el 12 de octubre, 2011. Pero el día antes, el AFL-CIO habia enviado una carta a los miembros del Congreso donde declaró que, “El AFL-CIO sigue oponiendose firmamente el TLC con Colombia.”

Debemos recordar que el Centro de Solidaridad representa fundamentalmente los intereses y políticas internacionales del Departmento del Estado estadounidense, no a los sindicalistas del país. Es importante reconocer que en 2008, la actitud de los dirigentes sindicales estadounidenses hacia un TLC con Colombia estaba unido para oponerse .

Pero en Julio, 2008, Rhett Doumitt de la oficina en Bogota y Samantha Tate (la Coordinadora de los Programas Nacionales de la Región Andina del Sur para el Centro de Solidaridad, responsable de los programas en Bolivia, Peru y Ecuador), organizaron una delegación de seis dirigentes del AFL-CIO a Colombia. En este momento Tate cumplia una temporada como una Directora de Programas para el Departamento de las Américas del Centro de Solidaridad. Mientras que esto funcionaba, ella estaba envolucrada en el desarrollo de las actividades del Centro de Solidaridad en Haití, justo el periodo que incluyo el golpe y su consolidación que destruyeron el gobierno popular y elegido de Haití.

Durante la delegación, en lugar de estrategizar para la lucha para derrotar el TLC, Doumitt y Tate abogaron para mejorarlo. En un reporte hecho por Mike Williams, Presidente del AFL-CIO del Estado de la Florida, escribió,

La siguiente reunión fue realizada en la oficina central nacional , una de las tres uniones principales en Colombia. Ellos son la CUT, la CTC y la CGT….Ellos miran a los sindicatos estadounidenses para asegurar que el Tratado de libre Comercio resuelva asuntos tales como, la privatización …las leyes que prohíben negociación colectiva, las amenazas de violencia y asesinatos de activistas laborales, secuestro, intimidación paramilitares y la impunidad penal.

Este me parece extraño, porque yo también visité a Colombia en 2008. En octubre, me reuní con dirigentes e integrantes de diferentes sindicatos afiliados con la CUT, y especialmente pasé tiempo con miembros del Directivo Nacionál de FENSUAGRO (Federación Nacional Unitaria Agropecuaria), la organización más grande del país de sindicatos y asociaciones campesinos, y fui téstigo de una huelga general, incluso de una marcha sindical de más de 50,000 participantes. Sin excepción, cada sindicalista con quien conversé, me insistía en que yo volviera a los EE.UU a trabajar para derrotar el TLC. Eran muchas pancartas y carteles que aclamaron por la derrota del TLC, mas que para cualquier otra petición. Absolutamente nadie me sugirió que regrésase para abogar por reformas para “…asegurar que el Tratado de Comercio Libre resuelva asuntos….”

Sin embargo, la posición reformista del Centro de Solidaridad hacia el TLC con Colombia, no me parece tan extraño, dado a la información que ha salido a la luz publica, por las revelaciones de Wikileaks. Los comunicados de la Embajada en Bogotá muestran una historia de reuniones e intercambios de información que incluyó la participación de la oficina de Bogota y Doumitt. Estos muestran una conversación en curso con un blanco explicito de fomentar la aparición de un contingente en favor del TLC dentro de sindicatos colombianos, mientras que al mismo tiempo tratan de socavar no unicamente el liderazgo y las tendencias izquierdistas del movimiento sindical, si no toda forma de lucha política por parte de sindicatos colombianos.



Un comunicado de 26 de febrero de 2008, titulado “PRO- APC DE COLOMBIA PARA FORMAR SU PROPIA CENTRAL DE TRABAJO” nos muestra , 



El 14 de febrero, representantes de más de 60 sindicatos que apoyan el Acto de Promoción de Comercio de Estados Unidos-Colombia (APC) [el nombre oficial de lo que comúnmente se conoce como el Tratado de libre Comercio Estados Unidos-Colombia] propuso formar un nuevo grupo de trabajo (central)….Ellos planean presionar para el acceso permanente a los mercados de los Estados Unidos….Algunos recientemente viajaban a Washington para presionar en apoyo de la TPA….

Presidente de la CUT Carlos Rodríguez emitió una declaración amenazando con expulsar a los sindicatos miembros que desafiaron la autoridad de los dirigentes de la Confederación. El presidente de la CTC Apecides Alvis dijo que su Confederación no tiene planes para reunirse con los dirigentes sindicales pro-APC. El presidente de la CGT Julio Roberto Gómez tomó una postura más moderada, diciendo que la CGT se reuniría con sus sindicatos miembros de pro-APC para discutir lo que sería mejor para realizar en conjunto una labor organizada ….Rhett Doumitt del centro de solidaridad de la AFL-CIO acordó que formando un “no tan ligado” central de federaciones, sindicatos, y trabajadores individuales eximiría a los organizadores de las reglas de incorporación requeridas en una confederación.

En un comunicado del 11 de agosto de 2008 titulado “SINDICATOS COLOMBIANOS, IDEOLOGIA, Y EL CONFLICTO ARMADO, parece hablar de la creación de un nuevo trabajo central ha disminuido a favor de un esfuerzo por combinar las tres confederaciones principales. Este objetivo fue buscado enormemente a través de la Confederación Sindical de las Américas (CSA), presidida por Linda Chavez-Thompson del AFL-CIO, con Gomez de la CGT ,siendo Vicepresidente.

 Según el comunicado,



Grupos de defensa laboral se quejan de que las tres confederaciones principales de Colombia se centran demasiado en la política, 
entorpeciendo los esfuerzos para mejorar los salarios y las condiciones del trabajador….Rhett Doumitt…. se quejó de un enfoque “Estalinista” adoptado por comunistas y otros líderes de la izquierda dentro de la CUT….Doumitt reclama de que la política del movimiento obrero en Colombia impide avances positivos y prácticos en materia laboral. En la reunión mensual de “diálogo laboral” el 22 de abril con el Presidente Uribe, las confederaciones se centraron en discusiones sobre las investigaciones de congresistas colombianos asociados con el escándalo parapolitical. Jose Leon Ramirez, el Secretario de Relaciones Internacionales de la CGT…notó que allí en la reunion, no hubo discusión de asuntos laborales.

El hecho es que, dado al número de asesinatos anti-sindicales cometidos por paramilitares en 2008, discutir “el escándalo parapolitical”, sí, es un problema laboral. El reclamo de la CGT que “no hubo discusión de asuntos laborales”, esto muestra cómo no estan acorde con el resto de movimientos laborales del país. Y al parecer Doumitt está de acuerdo. Segun el periodista laboral Alberto Ruíz,

.. .en otro comunicado con fecha 05 de septiembre de 2008, Doumitt parece de lado del Gobierno colombiano en el debate sobre las figuras de sindicalistas asesinados en Colombia. Así, señala el comunicado:



“Rhett Doummit de la AFL-CIO afiliados centro de solidaridad nos dijo que la violencia paramilitar contra sindicalistas disminuyó después de que el último bloque de paramilitar se desmovilizara en 2006. Reciente asesitanos de sindicalistas están muy relacionados con la delincuencia común. . . .”
El año en que se envió este comunicado, 2008, hubo 52 sindicalistas asesinados en Colombia, más que en todas las demás naciones del mundo. Pero para la Oficina de Bogotá del centro de solidaridad, la mayoría no era más que “delitos comunes”.

Volviendo al comunicado del 11 de agosto de 2008, en el que leemos,

La CGT… claramente se identifica menos con la oposición a la GOC [Gobierno de Colombia]. Secretario General de la CGT Julio Roberto Gómez nos dice que su membresía consta de 50% Polo Democratico y 50 % 
Uribistas….Recientemente fue seleccionado para ser el Presidente Adjunto de la Confederación Sindical de las Américas (CSA). Linda Chavez-Thompson, de la AFL-CIO es Presidente de CSA….Gómez nos dice que no es “parte del club” que acusa a Uribe de todo…Él nos dice que algo oscuro se ha desarrollado alrededor de la violencia contra sindicalistas…para obtener más financiamiento internacional….El abogado y consultor de la CUT Carlos Rodriguez Mejilla nota que las tres confederaciones laborales nacionales enfrentan la presión de la CSA para fusionarse a nivel nacional dentro de los próximos dos años….El Centro de Solidaridad y las confederaciones dicen que esto no ocurrirá pronto, debido a las intereses rivales de sus líderes en asuntos personales, políticos y financieros.

A falta de algunos para fomentar la creación de una nueva confederación sindical a favor del TLC, la Embajada, el Centro de Solidaridad y colaboradores colombianos han deshecho esa táctica a favor de la creación de un nuevo “central”. Al no ser capaz de cumplir esto, parece que sus tácticas cambiaron, haciendo presión para que se fusionen las tres confederaciones laborales.

Ya que la CUT es mucho mayor ,que incluso la CTC o la CGT, una fusión sería una de las mejores estrategias disponibles para extinguir la influencia izquierdista del movimiento obrero colombiano. Sin embargo, como Doumitt predijó pragmáticamente, ese esfuerzo también ha fracasado.

Jugandosela toda, el Centro de Solidaridad también desarrolló la estrategia de acercarse a la CTC, y especialmente a la CGT, apoyando sus actividades. Es cierto que la CTC también tiene una historia de oposición al TLC, a pesar de sus conexiones con los partidos principales. Sin embargo, la CTC no se ha mobilizado derrotar el TLC con la misma nivel de actividad a un nivel de actividad como la CUT y en ocasiones ha cooperado con esfuerzos más reformistas.

El activista sindical Fred Hirsch sostiene que el Centro de Solidaridad está aprovechandose de las relaciones que tiene con la CUT para trabajar dentro de la confederación para disminuir su influencia y subvertir su abogacía política. Hirsch es un estadounidense que tiene muchos años como un activista laboral, incluyendo su posición como “el abuelo” del movimiento para cambiar como el AFL-CIO conduce sus relaciones internacionales. En 1974, el fue el primer sindicalista que escribió publicamente acerca del rol del AFL-CIO en apoyar el golpe de estado en Chile en 1973. Y en 2002, el y sus compañeros del South Bay Labor Council (Consejo Laboral de Bahía del Sur) escribieron la resolución “Unidad y Confianza entre Obreros Mundiales” con el objetivo de iniciar un proceso para acabar la dependencia del Centro de Solidaridad en el gobierno estadounidense, y para abrir las cuentas sobre sus actividades. En 2004 la resolución fue aprobada por unanimidad en la Federación Laboral de California, representando uno de los seis AFL-CIO miembros a nivel nacional. La resolución fue vencido en la convención nacional de 2005, víctima de un proceso manipulado que demarró el voto hasta que la mayoría de los delegados habían dejado y que no permitió discusión en favor de la resolución.

Segun Hirsch,

En 2002 entrevisté en cámara a Domingo Rafael Tovar Arrieta, uno de los principales oficiales de la Central Unitaria de Trabajadores (CUT)….Me comento que el Centro de Solidaridad había estado trabajando dentro de la CUT para dividirlo y dirigirlo en dirección derecha.

Otra diferencia entre la CTC y la CGT de la CUT es la actitud con respecto al conflicto armado, social y político en Colombia. Ha estado primariamente en sindicatos de la CUT y sus integrantes que han llamado por una negociacion para una solución política.

La posición de los EE.UU. es de rechazar negociaciones y un proceso legítimo de paz y solamente toman la vía de la solución militar. Así, el silencio de las CTC y CGT conviene muy bien con las políticas promovidas por el Departamento de Estado estadounidense por vía del Centro de Solidaridad. Podamos ver bien la preferencia del Centro de Solidaridad, dando una mirada a los sitios de Web de las tres centrales sindicales, en los fondos de la páginas de los CTC y CGT hay anuncios de que el sitio es fundado por subsidios de USAID. Este anuncio, no esta presente en la página de la CUT.

El tema principal del comunicado del 11 de agosto de 2008, fue la actitud de los sindicatos colombianos hacia el conflicto armado. A lo largo del comunicado la CUT y miembros izquierdistas de las otras confederaciones laborales son acusados de ser “anti-capitalistas… y ambiguos y si no simpatizantes de la lucha armada izquierdista.”

Me he reunido con una amplia gama de sindicalistas colombianos, así como con miembros del Partido Comunista Colombiano, la tendencia izquierdista del Partido Liberal y la coalición partido centro-izquierdista del Polo Democrático. El Partido Comunista rompió oficialmente con la lucha armada en Colombia en 1993 y el Polo Democrático nunca lo ha respaldado. Líderes de la CUT quienes también son miembros de los Partidos Comunistas, Liberales y/o Polo Democrático no son renegados de sus partidos pero, en cambio, son personas disciplinadas quienes sostienen los principios de sus partido. No son guerrilleros, sino sindicalistas trabajando por mejores salarios y mejores condiciones de trabajo y, más aun, por una transformación positiva de la sociedad colombiana. Sin embargo, no son loros que repiten las líneas de Gobierno , con lo que satanizan y catalogan a los guerrilleros como “terroristas”. Hay condiciones reales que han dado lugar a la formación de los grupos guerrilleros. Si sus tácticas son correctas o no, formaron los grupos guerrilleros como las FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia) en respuesta al terrorismo del Estado y las corporaciones transnacionales que han dejado cientos de miles de muertos y han desplazado 5 millones de colombianos en su mayoría de zonas rurales. 



Además, estudios por la fiscalía y la Escuela Sindical Nacional reportan que la razón número uno para los asesinatos de los sindicalistas colombianos es porque son percibidos por los paramilitares y militares como guerrilleros o simpatizantes de la guerrilla. Así que cuando personal de la Embajada de Estados Unidos y Centro de Solidaridad y los dirigentes sindicales colaboradores acusan a sindicalistas de la izquierda de ser “ambiguo” o “simpático” con las guerrillas, estas falsas acusaciones, se añaden a la atmosfera de terror y violencia con la que activistas y sindicalistas colombianos deben convivir diariamente.

En mi trabajo para la Alianza por la Justícia Global (Alliance for Global Justice) recibo una interminable lista de alertas con respecto a sindicalistas, presos políticos, estudiantes, agricultores y defensores de los derechos humanos que están siendo amenazados, y muy a menudo, asesinados a causa de estas acusaciones. He estado en Colombia y me he reunido con personas que estan amenazadas junto con los miembros de sus familias. He leído sobre sindicalistas, como Israel Verona, de la Asociación Campesina de Arauca quien fue detenido por tener presuntos vínculos con la guerrilla. Como miles de acusados, finalmente fue absuelto y puesto en libertad, porque no había pruebas contra él. Semanas después de que obtuvo su libertad, fue abaleado por sicarios paramilitares.

También, he acompañado a miembros de sindicatos rurales en reuniones pacíficas, en la que de repente son rodeados por miembros del Ejército Colombiano. Su excusa era que estaban buscando guerrilleros. Pero cuando los presionaban preguntando, sobre a quien estaban buscando, no podían proporcionar descripciones, ni nombres.

FENSUAGRO es una de las afiliadas de la CUT y la más afectada por violencia anti-sindical. Sus dirigentes e integrantes han tenido un nivel muy alto de asesinatos, desapariciones, y desplazamientos por parte de los militares y paramilitares. En sus 33 años, según un estudio conducido por Liliany Obando, una activista sindical, periodista independiente y sociológico, decia que más de 1,500 de los miembros de FENSUAGRO eran asesinados. Al tiempo de este estudio, Obando sirvía como la Coordinadora de Derechos Humanos para FENSUAGRO. Ella fue detenida por el delito de “Rebelión”, antes que pudiera terminar y publicar el reporte. Estuvo tres años y medio en la cárcel, antes de ser librada.

Para FENSUAGRO, la solidaridad internacional es un asunto de seguridad y sobrevivencia. Sin embargo, al mismo tiempo en 2009 que FENSUAGRO firmó un acuerdo para establecer una relación oficial con Unite the Union (Unir la Unión), un sindicato de Inglaterra, Doumitt intervinó directamente para disuadir relaciónes similares con sindicatos estadounidenses, alegando que FENSUAGRO era demasiado a la izquierda. Hasta este día, a pesar de las muchas amenazas y ataques contra sus integrantes, los sindicatos estadounidenses no tienen ningun proyecto de solidaridad con FENSUAGRO.

Pero podría ser posible que el Centro de Solidaridad, y más, el liderderazgo del AFL-CIO no quieren ver la realidad en Colombia, como es verdaderamente . En Colombia, 70-80% de la violencia política es cometida por la Fuerzas Armadas y grupos paramilitares. En Colombia, todavía cada año hay más sindicalistas asesinados, que en cualquier otro país del mundo. En Colombia, en toda la nación ,hay una gran mobilización del pueblo ,que exige un proceso legitimo por una paz justa y durable.

Dada esta realidad, La colusión del Centro de Solidaridad en negar la inmensidad de la violencia anti-sindical es aún más vergonzoso. Durante la administración de Pres. Uribe, hubo casos en los cuales los dirigentes del AFL-CIO y del Centro de Solidaridad castigaron a algunos dirigentes sindicales estadounidenses por hablar abiertamente en contra del escándolo “parapolítica” (lo que ha implicado a algunos de los políticos más poderosos y conocidos de Colombia de vínculos con paramilitares). Con tantas víctimas sindicalistas de la violencia paramilitar–casos famosos como los asesinatos de dirigentes sindicales por sicarios pagados por sus servicios, por corporaciones transnacionales como Drummond Coal, Coca-Cola y Chiquita Banana–es claro que el AFL-CIO y el Centro de Solidaridad no le sirven los intereses de los obreros colombianos.

Hoy en dia, con la administración de Obama, somos téstigos a una reticencia creciente por parte de los dirigentes del AFL-CIO para usar hasta el término “paramilitar”, prefiriendo hablar de “actores armados” o “grupos exta-judiciales.” Con toda seguridad, esto refleja un conflicto profundo de parte del AFL-CIO. Por un lado, integrantes del AFL-CIO en su mayoría se han opuesto los TLCs, especialmente con Colombia. Por otro lado, el liderazgo del AFL-CIO esta completemente atado al Partido Democrático, y así, a la administración de Obama. Mientras que se opuso el TLC, no quería tener verguenza con Obama ni dañarlo en su campaña de reelección. Sin embargo, la política dominante de la administración de Obama hacia Colombia es la de consolidizar y aumentar el acceso corporativo y transnacional a los recursos naturales del país. El TLC es parte de esto, y también el compromiso a enfrentamientos y predominio militar. Las corporaciones y latifundistas no quieren paz. porque con la paz justa y sostenible vendría la reforma de las tierras. Y la administración Obama, logró la aprobración del TLC, repitiendo los mitos de una situación de derechos humanos y laborales mejorado significativamente, y más, que el gobierno tiene control sobre su territorio y es ganando–no negociando–un fin a la guerra. Pero la resiliencia de las guerrillas continúa, y, también, los ataques y las amenazas de los paramilitares continúan.

En 2011, 29 sindicalistas fueron asesinados y el número de ataques y amenazas en contra de defensores de derechos humanos era la más alta en 10 años. De hecho, el año pasado, más personas murieron por violencia de guerra en Colombia que en Afganistan. Y mientras que estoy escribiendo este artículo, acabo de enterarme del descubrimiento del 13 de junio, de 180 fosas comunes de víctimas de los paramilitares. Si el AFL-CIO quiere apoyar los sindicatos de Colombia, necesita pronunciarse al gobierno y la administración Obama, reconociendo que la violencia continúa contra el movimiento sindical en Colombia, y necesita expresar y apoyar un cambio en las políticas estadounidense hacia Colombia.

En abril de 2012, la Marcha Patriótica y Consejo Patriótica se constituyó como una movilización política y izquierdista para derechos laborales y humanitarios, reforma de las tierras, participación abierta y segura en el sistema político, y sobre todo, una solución política al conflicto armado. Desde esto evento, ya ha ocurrido dos asesinatos y una desaparición de integrantes de la Marcha Patriótica, incluso Henry Díaz, un dirigente local de Putumayo de FENSAUGRO. Asimismo, ha aumentado el número de amenazas contra los integrantes y dirigentes de la Marcha Patriótica, incluyendo amenazas puntualizadas contra FENSUAGRO y otros sindicatos . Pero, frente a esta realidad, las voces del AFL-CIO y del Centro de Solidaridad permanecen en silencio–un tipo de silencio que forma parte de la complicidad.

Mientras tanto, a traves la frontera, en Venezuela, la nación se prepara para una elección donde la mayoría de sus ciudadanos esperan que sea libre de interferencia extranjera, incluso libre de apoyo para complots de golpes.

¿Será este juego escondido, dañino y secreto, el que será apoyado por este subsidio de (EE.UU.) $3 million de USAID para el Centro de Solidaridad? Mientras que el Centro de Solidaridad opere bajo las sombras, no podremos conocer detalles precisos. Sin embargo, es muy posible que pronostiquemos la naturaleza de estas actividades.

El Imperio de los EE.UU. y corporativo ve en Venezuela y Colombia, una puerta de doble cara que abre a toda América del Sur, y más, Latinoamérica. Influenciar y manipular movimientos y organizaciones sindicales es una táctica muy importante. Si, las necesidades y luchas de los movimientos sindicales de Colombia y Venezuela son muy diferentes uno del otro. Pero lo que le importa al Centro de Solidaridad y a sus patrones del Departamento de Estado, es que, al unirse estos movimientos, sean las llaves que puedan usar para abrir esta puerta y entrar a una nueva era de recolonialización y ganancias corporativas sin obstrucción.



É notícia entrevista Rafael Correa

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


24/06/2012
Rafael Correa, presidente do Equador
Rafael Correa esteve no Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada nesta semana, no Rio de Janeiro. Entre outros assuntos, o presidente do Equador fala sobre meio ambiente: "Da mesma forma que existe o problema da destruição da natureza, também temos o problema da miséria e pobreza na nossa América. Veja parte 2



Narcos estadounidenses Los verdaderos "Amos del paraíso"

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Mientras crece el recuento de víctimas en todo México, toneladas de drogas siguen fluyendo a través de la frontera.

A pesar de la evidente desconexión –una “guerra” contra las drogas que aumenta el suministro mientras reduce el precio, en la mejor tradición de nuestra reinante ideología de “libre mercado”– los medios estadounidenses ofrecen al público cuentos de hadas sobre heroicos “guerreros” que se enfrentan a gángsteres asesinos llamados "Joaquín", "Jorge" y "Amado".

El hecho es que lo más probable sea que los verdaderos narcos que obtienen la mayor ganancia desde lo profundo del hediondo matadero de ese espantoso comercio tengan nombres mucho menos prosaicos como "Brett", "Ethan" o "Jason".

"El único capital líquido de inversión"


A principios de este mes, The Observer informó de que

“la nueva investigación ha revelado que los vastos beneficios obtenidos de la producción y tráfico de drogas se recogen en ricos países ‘consumidores’ –sobre todo en Europa y en EE.UU.– en lugar de países ‘productores’ desgarrados por la guerra como Colombia y México”.

El periodista Ed Vulliamy nos informó de que los autores de ese informe presentan una evidencia de que

“los reguladores financieros en Occidente son renuentes a ir en pos de bancos occidentales en busca de la masiva cantidad de dinero de la droga que se lava a través de sus sistemas”.

Por cierto, durante el clímax de la crisis financiera global, Antonio Maria Costa, entonces jefe de la Oficina de la ONU sobre Drogas y Crimen dijo a The Observer que

“ha comprobado que los ingresos del crimen organizado eran ‘el único capital líquido de inversión’ disponible en algunos bancos al borde del colapso el año pasado. Dijo que como resultado la mayor parte de los 352.000 millones de dólares de beneficios de las drogas fueron absorbidos por el sistema económico”.

“En muchos casos”, dijo Costa, “el dinero de las drogas era el único capital líquido de inversión. En la segunda mitad de 2008, la liquidez fue el principal problema del sistema bancario y por ello el capital líquido se convirtió en un factor importante”.
“Los préstamos interbancarios se financieran con dinero originado por el narcotráfico y otras actividades ilegales… Hubo señales de que algunos bancos fueron rescatados de esa manera.” Aunque Costa “se negó a identificar países o bancos que puedan haber recibido dinero de las drogas, dijo que el dinero forma ahora parte del sistema oficial y se ha lavado efectivamente”.
En otras palabras, para los banqueros sospechosos fueron “cuentas equilibradas” y una excusa para uno o dos trajes de Armani, una caja de whiskey de malta de 20 años o esa casa de vacaciones para la mujer objeto, sin preguntar.

Acusaciones selectivas


En fuerte contraste con la impunidad de la que gozan nuestros jefes supremos capitalistas, The Wall Street Journal informó de que el Departamento del Tesoro de EE.UU. “impuso sanciones a dos operativos claves del cártel de la droga Sinaloa” el jueves pasado.

The Journal nos informo de que “se impusieron sanciones según la Ley Kingpin a Maria Alajandrina Salazar Hernández y Jesús Alfredo Guzmán Salazar, esposa e hijo de Joaquín "Chapo" Guzmán, el señor de la droga fugitivo que dirige el Cartel Sinaloa”.

También la semana pasada, Associated Press informó de que Sandra Ávila Beltrán, a quien los medios apodaron "La Reina del Pacífico", puede ser extraditada a EE.UU. “donde se enfrenta a acusaciones relacionadas con la cocaína”. Ávila fue arrestada en la Ciudad de México en 2007 y espera su procesamiento por acusaciones de lavado de dinero.

Narcotraficante de tercera generación, Ávila es sobrina de Miguel Ángel Félix Gallardo, otrora padrino del cártel Guadalajara, que ahora cumple una condena de prisión de 40 años por el asesinato en 1984 del agente de la DEA Enrique Camarena. Camarena fue secuestrado y torturado hasta la muerte después de descubrir la vinculación entre la CIA y la sórdida “Enterprise” de Oliver North con narcotraficantes contras nicaragüenses durante el gobierno de Reagan.

Y precisamente esta semana, The Guardian informó de que dos parientes del expresidente colombiano Álvaro Uribe”, esperan la extradición a EE.UU. por acusaciones de vínculos con el señor de la droga más buscado del mundo”.
"Ana Maria Uribe Cifuentes y su madre, Dolly Cifuentes Villa, fueron arrestadas el año pasado después de una solicitud de un tribunal federal de EE.UU. por presuntos vínculos con el jefe del cártel de Sinaloa de México, Joaquín 'El Chapo' Guzmán."
Según la Administración de Cumplimiento de Leyes sobre las Drogas (DEA), “se afirma que ambas mujeres pertenecen al clan Cifuentes Villa”, que según la DEA, “traficó por lo menos 30 toneladas de cocaína a EE.UU. entre 2009 y 2011, y lavaron los ingresos en varios países latinoamericanos, incluida Colombia”.'

Hace tiempo que hay afirmaciones de narcotráfico en relación con la familia Uribe. Un informe de 1991 de la Agencia de Inteligencia de la Defensa publicado por el Archivo de Seguridad Nacional declara explícitamente que durante su período en el Senado colombiano, Uribe fue “amigo personal de Pablo Escobar" y estuvo “dedicado a colaborar con el cártel Medellín [de la droga] a altos niveles gubernamentales”.

El documento afirma a continuación que antes de convertirse en un “socio clave de EE.UU. en la guerra de la droga”, y de recibir la recompensa de unos 3.000 millones de dólares bajo el Plan Colombia para “combatir las drogas”, Uribe “estuvo vinculado a un negocio involucrado en actividades de narcóticos en EE.UU.” y “ha trabajado para el cártel de Medellín”.

Aunque el gobierno de EE.UU. desautorizó ese informe, diría que por razones puramente políticas, varios miembros de la familia de Uribe, incluido el primo del presidente, Mario Uribe Escobar, expresidente del Congreso colombiano, fue condenado y apartado de su puesto por sus estrechos vínculos con la extrema derecha, un escuadrón de la muerte paramilitar narcotraficante, las Autodefensas Unidas de Colombia, o AUC.

Al anunciar las sanciones contra el clan Guzmán, Adam Szubin, director de la Oficina de Control de Activos Extranjeros del Tesoro, dijo en una declaración: “Esta acción se basa en los agresivos esfuerzos del Tesoro, junto a socios en el mantenimiento del orden, por apuntar a individuos que facilitan las operaciones de narcotráfico de Chapo Guzmán y para buscar el eventual desmantelamiento de su organización, culpable de indecible violencia”.

Mientras Chapo Inc., obtuvo una honorable mención como Nº 1153 en la “Lista de Multimillonarios del Mundo” de Forbes, es posible que sea responsable por un 25% de las drogas ilegales traficadas en EE.UU. como afirma la DEA; su sitio Nº 55 en la lista de Forbes de “Las Personas más Poderosas del Mundo”, ubicado entre el fundador de PIMCO y “Rey de los Bonos” Bill Gross y Ahmed Shuja Pasha, director general de la agencia Inteligencia Inter-Servicios de Pakistán, dice mucho sobre las interesantes yuxtaposiciones (es decir ¡hablando parapolíticamente!) entre los mundos de las finanzas, del crimen y de las operaciones encubiertas.

Citando conclusiones de dos académicos colombianos, Alejandro Gaviria y Daniel Mejía en su estudio Políticas antidroga en Colombia: éxitos, fracasos y extravíos, Ed Vulliamy reveló que “un 2,6% del valor en la calle de la cocaína producida queda dentro del país, mientras un sorprendente 97,4% de los beneficios son obtenidos por sindicatos criminales y lavados por los bancos, en países consumidores del primer mundo”.

Gaviria dijo a The Observer, “La sociedad colombiana no ha obtenido casi ninguna ventaja económica del narcotráfico, mientras las redes criminales de distribución en los países consumidores obtienen inmensos beneficios que son reciclados por bancos que operan sin que exista nada que se parezca a las restricciones a las que está sometido el propio sistema bancario de Colombia”.

El coautor Daniel Mejía agregó: “Todo el sistema operado por las autoridades en las naciones consumidoras se basa en perseguir al sujeto pequeño, el eslabón más débil de la cadena, y nunca a las grandes empresas o sistemas financieros donde está el gran dinero”.

Una mente inquisitiva no puede dejar de preguntar dónde están los “esfuerzos agresivos” del Tesoro cuando se trata de esos hechos simples y fácilmente demostrables.

Pero como los cárteles de la droga, los bancos y las redes de “antiguos compañeros” que los dirigen tienen nombres, os daré una pista: no son autoproclamados “Señores del Cielo”, aunque es posible que piensen en sí mismos como proverbiales “Amos del Universo”.

Un ejemplo claro. En el año 2000, cuando el editor de Narco News Al Giordano y Mario Menéndez, periodista del periódico mexicano ¡Por Esto! fueron enjuiciados por difamación en Nueva York por Banamex-Citigroup, Giordano escribió que “Los verdaderos jefes del narcotráfico ilegal no aparecen en la lista de los “Más Buscados” del FBI.

No, afirma Giordano, “Los Jefes Operativos del narcotráfico no son mexicanos ni colombianos: son banqueros estadounidenses y europeos, los que lavan los ingresos ilícitos del narcotráfico. Instituciones como Citibank de Nueva York –como documenta este informe– son las verdaderas beneficiarias de la prohibición de las drogas y sus beneficios ilegales”.

Mientras los familiares de Chapo Guzmán son ahora objetivo de las sanciones del Departamento del Tesoro, ¿qué podemos aprender de los recientes informes sobre la inacción del Departamento de Justicia cuando se trató del procesamiento de funcionarios del cuarto banco estadounidense, Wachovia, comprado por Wells Fargo & Co. en 2008 durante el clímax de la catástrofe financiera capitalista?

Charlotte: ¿capital mundial del narco?


En unas trascendentales revelaciones de codicia, criminalidad y corrupción corporativa, Bloomberg Markets Magazine y The Observer revelaron en 2010 y 2011 respectivamente que Wachovia estaba hasta el cuello en el lavado de dinero caliente para los cárteles colombianos y mexicanos de la droga.

Como ya informó en 2010 sobre las correrías de Wachovia en el lavado de dinero para el cártel Sinaloa de Chapo Guzmán (vea: "All in the 'Family.' Global Drug Trade Fueled by Capitalist Elites," Antifascist Calling, July 20, 2010) el entonces director ejecutivo, G. Kennedy "Ken" Thompson, expresidente del Comité Consultivo del Consejo de la Reserva Federal, y Ranger de Bush que reunió unos 200.000 dólares para la campaña presidencial de Bush en 2004, estaba comprando bancos competidores más rápido de lo que tarda decir “seguros de riesgo de la deuda”.

Para cuando Wells Fargo compró Wachovia al precio de remate de 12.800 millones de dólares, el banco y Thompson, que se había “retirado a pedido del consejo”, estaban en profundas dificultades.

Antes de la adquisición, Wachovia se había lanzado a una verdadera ofensiva de compras. Después de la fusión en 2001 de la firma con First Union Bank, Wachovia se fusionó con la división Prudential Securities de Prudential Financial, Inc., con control por Wachovia de la mayor parte de los 532.100 millones de dólares en activos. Después del golpe, el banco pasó a adquirir Metropolitan West Securities, agregando un portafolio de 50.000 millones de dólares en valores y préstamos a su división de Préstamos. En 2004, Wachovia pasó a otra etapa con la adquisición por 14.300 millones de SouthTrust Corporation.

Aparentemente cargado de dinero y de nuevo poder de mercado, Wachovia se dispuso a adquirir Golden West Financial basada en California. Golden West operaba filiales bajo el nombre de World Savings Bank y era la segunda mayor empresa de ahorros y préstamos de la nación. Cuando tuvo lugar la adquisición, Goldman West tenía más de 125.000 millones de dólares en activos. Para Wachovia y Thompson, fue ir demasiado lejos.

Pronto vino una escasez de dinero. Expuestos a préstamos riesgosos, incluyendo hipotecas tóxicas con tasas de interés ajustables adquiridas como resultado del acuerdo de Golden West, que Thompson había descrito como la “joya en la corona” de Wachovia, los portafolios de préstamos de la firma fueron afectados por fuertes pérdidas durante la catástrofe de las hipotecas de alto riesgo.

Aunque el banco había informado de 2.300 millones de dólares en beneficios durante el primer trimestre de 2007, en 2008 hablaba de fuertes pérdidas que llegaron a 8.900 millones de dólares en el cuarto trimestre. Fue tiempo de pánico en Charlotte.

¿Y de dónde salió parte de ese “capital líquido” que posibilitó la temeraria expansión de Wachovia?
“Un cliente que Wachovia adquirió en 2004 fue Casa de Cambio Puebla SA,” informó Bloomberg Markets . La casa de cambios de Puebla, México, fue la idea genial de Pedro Alatorre Damy, un “empresario” que “había creado compañías de fachada para cárteles”.
Alatorre y otros 70 conectados a su red fueron arrestados en 2007 por los funcionarios del mantenimiento del orden mexicanos. Las autoridades descubrieron que el presunto lavador de dinero y agente aéreo del cártel Sinaloa controlaba 23 cuentas en la filial del Banco Wachovia en Miami y poseía unos 11 millones de dólares, posteriormente congelados por los reguladores estadounidenses.

En 2008, un gran jurado federal de Miami imputó a Alatorre, que ahora espera juicio en México con otros tres ejecutivos, acusándoles de narcotráfico y lavado de dinero, acusando a la compañía de utilizar “firmas ficticias para lavar 720 millones de dólares a través de bancos en EE.UU.” El Departamento de Justicia solicita actualmente la extradición de México de Alatorre.

A pesar de que la oficina de Wachovia en Miami ha sido calificada por los investigadores federales de “área de alta intensidad en el lavado de dinero y otros crímenes financieros”, en un “área de narcotráfico de alta intensidad”, The Observer informó de que incluso ante advertencias internas de sus propios investigadores contra el lavado de dinero, Wachovia no hizo nada para detener el flujo ilícito de dinero caliente.

Con la burbuja de la vivienda de EE.UU. totalmente inflada y las señales de que el auge especulativo estaba a punto de terminar, solo se puede conjeturar que la necesidad de obtener liquidez a cualquier precio, había llevado a Wachovia a hacer la vista gorda cuando se trataba de “arreglos” tenebrosos, pero muy lucrativos con Casa de Cambio Puebla SA.

Perdiendo dinero más rápido de lo que se tarda en decir “valores respaldados por hipotecas” Wachovia se encontraba en un atolladero por su compra en 2006 por 26.000 millones de dólares de Golden West Financial durante el clímax de la burbuja, una acción que según informes de Bloomberg Businessweek generó “resistencia en su propio equipo de administración” y que fue ignorada por Thompson.

¿Por qué? “Porque nadie aparte de Thompson y el director ejecutivo de Golden West, Herb Sandler, parecía aprobar el trato desde el momento en que se anunció”, dijo una persona de confianza de la compañía a Businessweek.

(Un lector alerta señaló cuando mi artículo apareció en 2010, que Herb Sandler, que vendió Golden West durante la mejor situación del mercado para dedicarse a la “filantropía”, “actualmnente es dueño de ProPublica, una publicación investigadora que se ocupa de objetivos fáciles como policías racistas… pero que no examina el ala de Sandler de la elite del poder. Michael Barker escribió una gran serie sobre ese organismo y sus contactos con el Establishment titulada “Investigando a los investigadores – Una mirada crítica a ProPublica”).

Mientras la adquisición puede haber dado a Thompson “la cabeza de puente en California que había deseado desde hace tiempo… la tinta apenas se había secado en el trato de Golden West cuando la burbuja de la vivienda en mercados como California y Florida se comenzó a desinflar”.

Afectado por el desplome del mercado inmobiliario, el precio de la acción de Wachovia, que había aumentado a 70,51 dólares por acción cuando se anunció el trato de Golden West había caído a 5,71 por acción en octubre de 2008. En otras palabras, Wachovia, junto al resto de la economía mundial se iba por el caño.

En su Acuerdo de Procesamiento Postergado con el Departamento de Justicia, Wells Fargo aceptó no disputar las imputaciones presentadas contra Wachovia en la acusación federal.

El gigante bancario Wells se vio obligado a admitir: “En numerosas ocasiones, los dineros fueron depositados en una Casa de Cambio (CDC) por una organización de narcotráfico. Utilizando identidades falsas, la CDC entonces transfería ese dinero a través de su banco corresponsal de Wachovia para la compra de aviones para organizaciones del narcotráfico. En diversas fechas entre 2004 y 2007, por lo menos cuatro de esos aviones fueron requisados por agencias extranjeras de mantenimiento del orden en cooperación con EE.UU. y se descubrió que contenían grandes cantidades de cocaína”.

Como informó en The Observer Ed Vulliamy, aunque los investigadores de la DEA y del IRS descubrieron que Wachovia había lavado hasta 378.400 millones de dólares “una suma equivalente a un tercio del producto nacional bruto de México a cuentas en dólares de las denominadas casas de cambio en México, “y después pagaron 110 millones de dólares de confiscación, incluida una multa de 50 millones de dólares “por no controlar dinero utilizado para el embarque de 22 toneladas de cocaína”, nunca se presentaron procedimientos penales contra funcionarios del banco.

“La conclusión del caso”, escribió Vulliamy, “fue solo la punta de un iceberg que demostró el papel del sector bancario ‘legal’ en el lavado de cientos de miles de millones de dólares –el dinero manchado de sangre del narcotráfico asesino en México y otros lugares del mundo– en sus operaciones globales, rescatadas ahora por el contribuyente”.

Mientras Chapo Guzmán y otros dirigentes de las organizaciones mexicanas de narcotraficantes enfrentan acusaciones federales que podrían llevarlos a la prisión el resto de sus vidas, hay que contrastarlo con el trato con guantes de seda usado por el gobierno cuando se trata de narcotraficantes estadounidenses.

A pesar de serias acusaciones federales de lavado de dinero contra el “hombre más listo de la sala” Thompson de Wachovia recibió del consejo 15,6 millones de dólares en compensación total en 2007, todo un año después que se suspendió ese fatal acuerdo Golden West. Las pérdidas subsiguientes y una inminente acusación penal (contra el banco, no contra sus funcionarios), tampoco impidieron que Wachovia premiara a Thompson con una indemnización por cese de casi 8 millones de dólares.

"Cocaína aérea"


Después de años de amplia información en MadCow Morning News del periodista de investigación Daniel Hopsicker y de Bill Conroy de Narco News, sobre los orígenes de dos aviones requisados en México con unas diez toneladas de cocaína a bordo, nos informaron de que hasta 100 aviones habían sido comprados con dinero caliente lavado a través de Wachovia Bank.

Y cuando los periodistas “de la línea dominante” Michael Smith y Ed Vulliamy siguieron la pista asiduamente dejada por Hopsicker y Conroy (siempre sin atribuirles crédito), presentaron, no obstante, algunos hechos previamente desconocidos en relación con este sórdido caso.
“Justo antes del anochecer del 10 de abril de 2006”, informó Michael Smith de Bloomberg, “un jet DC-9 aterrizó en el aeropuerto internacional de Ciudad del Carmen, a 500 millas al este de Ciudad de México”.

Cuando las tropas del ejército sospecharon después que la tripulación trató de “apartarlos, diciendo que había una peligrosa filtración de aceite”, hicieron lo que los buenos funcionarios de mantenimiento del orden deben hacer: registraron el avión.

A bordo encontraron 128 maletas negras idénticas, “llenas con 5,7 toneladas de cocaína, valoradas en 100 millones de dólares. Los fiscales mexicanos establecieron posteriormente que el contrabando se entregaría desde Caracas a narcotraficantes en Toluca, cerca de Ciudad de México. Los funcionarios de mantenimiento del orden también descubrieron otra cosa”.
“Los contrabandistas”, escribió Smith, “habían comprado el DC-9 con fondos lavados que transfirieron a través de dos de los principales bancos de EE.UU.: Wachovia Corp. Y Bank of America Corp".
Pero al publicar esa historia hace seis años, (mucho antes de que Bloomberg The Observer se unieran a la caza), Hopsicker reveló que “Uno de los dos propietarios del DC-9 (número de cola N900SA) capturado en un aeropuerto de Ciudad del Carmen en el Estado de Campeche, México, la semana pasada cargado con 5,5 toneladas de cocaína había sido nombrado en 2003 al Consejo Consultor Empresarial del Comité Nacional Republicano del Congreso por el entonces Líder de la Mayoría del Congreso Tom Delay, puede informar exclusivamente The MadCow Morning News".

Ese avión, reveló Hopsicker, fue adaptado por el propietario Brent Kovar para que se hiciera pasar por un jet de de la Administración de Seguridad del Transporte de EE.UU. Un sello con apariencia oficial decía “"Sky Way Aircraft, Protección de los Cielos de EE.UU.," completo, con la “imagen de un águila federal sujetando la familiar rama de olivo en sus garras”.

Y cuando investigó en los registros de la FAA (Administración Federal de Aviación de EE.UU.) y corporativos, Hopsicker descubrió que “una mirada más de cerca a la [compañía ficticia] Royal Sons revela que la empresa forma parte de un grupo de firmas de chárter aéreo relacionadas que se utilizan como fachada para suministrar ‘cobertura’ a vuelos de la CIA”.

“Las compañías involucradas”, afirma Hopsicker, “incluyen a Royal Sons, Express One International, Genesis Aviation y United Flite Inc."
“Las cuatro compañías parecen estar involucradas en un plan entrelazado y consagrado de la Agencia que se remonta a 50 años: utilizando frecuentes transferencias de títulos de posesión de aviones para dificultar al máximo la identificación de la propiedad de un avión dado en todo momento”.
Informes subsiguientes de Hopsicker revelaron que el segundo avión, un jet de negocios Gulfstream II (N987SA) que hizo un aterrizaje forzoso en la península de Yucatán con cuatro toneladas de cocaína a bordo, estaba registrado a nombre de "Donna Blue Aircraft, Inc." (DBA, o “doing business as” [activo como]) y fue empleado previamente como “chárter privado” que hacía vuelos de entrega de “terroristas” para, ¿quién iba a ser?, ¡la CIA!

Como reveló Bill Conroy, periodista de Narco News, en 2008: “En el centro de esa controversia hay afirmaciones de que el jet con cocaína caído formaba parte de una operación de narcotráfico respaldada por la CIA”.

Según Conroy, la clave del desafortunado embarque de cocaína en el Gulfstream II, es un prolífico narcotraficante colombiano e informante del gobierno de EE.UU. llamado Jose Nelson Urrego Cardenas, recientemente arrestado por la policía en Panamá. Según se informa, Urrego jugó un rol importante en la organización del embarque de cocaína como parte de la operación Mayan Express [del Servicio de Inmigración y Control de Aduanas de EE.UU. [ICE]”.
“Para los que se pregunten por qué el ICE realiza una operación como Mayan Express”, escribió Conroy, “vale la pena tener en cuenta que Charles E. Allen, subsecretario de la Oficina de Inteligencia y Análisis del Departamento de Seguridad Interior (DHS) también es, por casualidad, veterano de la CIA y fue un importante protagonista en el escándalo Irán-Contra que se desarrolló durante el gobierno de Reagan”.
“Una faceta de Irán-Contra, recordaréis, involucró supuestamente el uso de recursos de la CIA para transportar drogas a fin de reunir dinero para financiar la compra de armas para los rebeldes de la Contra que trataban de derrocar el gobierno sandinista en Nicaragua”.

“Para que el ICE contara con aprobación para operar una misión de alto perfil en el exterior como Mayan Express, que supuestamente involucraba coordinación con la CIA, es muy probable que Allen, gurú en jefe de inteligencia del DHS, tuviera que ser incluido en la operación, ya que el ICE forma parte del DHS”.

Más recientemente, continuando la sucia historia del papel de la CIA en la administración, no eliminando el narcotráfico global, Narco News reveló que la Agencia tenía un acuerdo quid-pro-quo con los dirigentes de Sinaloa Corporation de Chapo Guzmán “y agencias del gobierno de EE.UU. para obtener información sobre organizaciones rivales del narcotráfico”.

De hecho, como Narco News reveló el pasado mes de abril, la acusación federal contra Jesús Vicente Zambada Niebla afirma que “sirvió de coordinador logístico” para el “cártel”, ayudando a supervisar una operación que importaba a EE.UU. “muchas toneladas de cocaína… utilizando diversos medios, incluyendo, pero no solo, aviones de carga Boeing 747, aviones privados… autobuses, vagones de tren, remolques de tractores y automóviles”.

Por cierto, uno de los “aviones privados” utilizados por los planes de importación de drogas de Chapo Guzmán no fue otro que el desafortunado Gulfstream II (N987SA) que sufrió el aterrizaje forzoso en Yucatán en 2007. Comprado con fondos lavados a través de Wachobia Bank, el jet de negocios posteriormente fue relacionado por los investigadores del Consejo de Europa con vuelos fantasma de la CIA.

A pesar de los hechos presentados en la imputación federal de Zambada, el “supuesto negocio”, escribió Conroy, “aseguraba la protección de las operaciones de negocios del cártel Sinaloa mientras debilitaba a su competencia, como la organización de Vicente Carrillo Fuentes desde Juárez, México, capital de asesinatos del mundo”.

“Al mismo tiempo”, informó Narco News, “la información suministrada por el cártel Sinaloa a los organismos estadounidenses contra sus rivales asegura un continuo flujo de redadas antidrogas y victorias de las agencias estadounidenses y del gobierno mexicano en los titulares de los medios de comunicación”.

Conroy señaló: “Esa propaganda es necesaria para engatusar a los ciudadanos a fin de que crean que se hacen progresos en la guerra contra las drogas, asegurando así el continuo financiamiento de presupuestos inflados para la guerra contra las drogas y el apoyo para políticas fallidas que han costado las vidas de unos 50.000 ciudadanos mexicanos desde finales de 2006 y han terminado con cualquier esperanza de una vida productiva para cientos de miles de ciudadanos estadounidenses, muchos de ellos desperdiciando sus vidas en prisiones de EE.UU., y una cantidad importante de víctimas de homicidios callejeros vinculados a negocios de drogas fracasados”.

Llamadlo negocios como si tal cosa en el “país de Dios”, esa “ciudad brillante sobre una colina”.

El pasado como prólogo


Si la historia es una guía para las actuales prácticas, la CIA se ha basado desde hace tiempo en el financiamiento de operaciones clandestinas de la Agencia a través de bancos sospechosos y de los banqueros que los dirigen.

Entre los timadores que se han beneficiado de confortables relaciones con la Agencia, los lectores seguramente recordarán a Castle Bank Bank & Trust de Paul Helliwell; Nugan-Hand Bank de Michael Hand, Frank Nugan y Bernie Houghton; Bank of Credit and Commerce International (BCCI) de Agha Hasan Abedi; o más recientemente, como Antifascist Calling reveló hace dos años, el timo Ponzi del estafador multimillonario condenado R. Allen Stanford, disfrazado como “banco de servicio completo”, Stanford International.

El hecho de que los cuatro bancos que colapsaron en ignominia y escándalos mientras a los inversores les escamoteaban miles de millones de dólares en depósitos en medio de acusaciones de que esos agujeros negros financieros eran poco más que conductos para el crimen organizado y operaciones de inteligencia, solo subraya el hecho indiscutible de que el crimen paga a órganos secretos del Estado como la CIA.

Dos años después del estallido del escándalo Wachovia en medio del ensordecedor silencio de los medios de EE.UU., Daniel Mejía dijo a The Observer: “En general, existe considerable renuencia de ir en pos del gran dinero. No apuntan a las partes de la cadena donde existe un gran valor agregado. En Europa y EE.UU. el dinero se dispersa, una vez que llega al país consumidor entra en el sistema, en cada ciudad y Estado. Prefieren ir en pos de la pequeña economía, la gente humilde y los cultivos de coca en Colombia, a pesar de que la economía es ínfima”.

“Es una extensión de la forma de operar interna”, dijo Mejía. “Van en pos de las clases bajas, el eslabón débil de la cadena, el sujeto común y corriente, para mostrar resultados. Otra vz transfieren el coste de la guerra de las drogas a los más pobres, pero no al sistema financiero y al gran dinero que mueve todo el asunto”.

En vista de la corrupta trayectoria de la “Guerra contra las Drogas”, esto no debiera sorprender a nadie. Como escribió Peter Dale Scott en Deep Events and the CIA's Global Drug Connection: “La conexión global de la droga no es solo una conexión lateral entre agentes de la CIA en el terreno y sus contactos en el narcotráfico. Es de modo más significativo un complejo financiero global de dinero caliente que une a destacadas empresas, las finanzas y el gobierno, así como personajes del hampa”.
Según Scott, este nexo global criminal-elite “mantiene su propia influencia política mediante el suministro sistemático de finanzas ilícitas, favores e incluso sexo a políticos en todo el mundo, incluidos dirigentes de ambos partidos en EE.UU. El resultado es un sistema que podría drnominarse 'imperio indirecto', un imperio que, en su búsqueda de mercados y recursos extranjeros, se da por satisfecho con la subversión de la gobernanza existente sin imponer una alternativa progresista”.

El análisis de Scott ha sido ciertamente confirmado por funcionarios honestos del mantenimiento del orden.

Martin Woods, eximportante detective de la brigada antidrogas de la policía metropolitana de Londres se sumó a Wachovia en 2005 como principal investigador contra el lavado de dinero y pagó un duro precio por su diligencia.

Expulsado de su puesto después de negarse a dejar de presentar informes sobre actividades sospechosas a la sede central en Charlotte, sobre prácticas de depósitos sospechosas de filiales de Wachovia en Londres y Miami, Woods dijo a The Observer: “Nueva York y Londres se han convertido en las dos mayores lavanderías de dinero criminal y de la droga y en paraísos fiscales. No las Islas Caimán, no la Isla de Man o Jersey. El gran lavado tiene lugar directamente a través de la City de Londres y Wall Street".

“Entre tanto”, dijo Woods, “la industria de la droga tiene dos productos: dinero y sufrimiento. Por una parte masivos beneficios y enriquecimiento. Por la otra masivos sufrimientos, miseria y muerte. No se pueden separar unos de otros.

Con cientos de miles de millones de dólares lavados por el sistema cada año, no existen muchos incentivos para echar el guante a los peces gordos. Y de eso no cabe la menor duda.

Escrito por Tom Burghardt


Traducido del inglés para Rebelión por Germán Leyens

Tom Burghardt es un investigador y activista basado en San Francisco Bay Area. Aparte de publicar en Covert Action Quarterly y Global Research, es editor colaborador en Cyrano's Journal Today. Sus artículos aparecen en: Dissident Voice , Pacific Free Press , Uncommon Thought Journal y en WikiLeaks. Es editor de Police State America: U.S. Military "Civil Disturbance" Planning, distribuido por AK Press y ha colaborado en el nuevo libro de Global Research: The Global Economic Crisis: The Great Depression of the XXI Century.


Fuente: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=31441
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© Copyright Tom Burghardt, Antifascist Calling..., 2012



Clinton, A cara de pau

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

AFP / Evaristo Sa La secretaria norteamericana de Estado, Hillary Clinton, critica a Siria por el derribo del avión militar turco, un incidente que tachó de "descarado e inaceptable", y muestra su apoyo a Turquía para "responder de forma adecuada". 


Damasco confirmó haber abatido el avión militar turco que había entrado en su espacio aéreo. "Estados Unidos condena este acto descarado e inaceptable en los términos más firmes posibles", dijo Clinton en un comunicado tras su conversación con el ministro de Relaciones Exteriores turco, Ahmet Davutoglu. 

A juicio de Clinton, "el derribo del avión es otro reflejo del menosprecio de las autoridades sirias hacia las leyes internacionales, la vida humana, la paz y seguridad". En esta misma línea el canciller italiano, Giulio Terzi, también calificó el incidente con el avión turco de "inaceptable", así como Gran Bretaña, que incluso se mostró dispuesta a apoyar medidas enérgicas en contra de Siria ante el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas. 

El próximo martes los enviados de los estados miembros de la OTAN se reunirán para revisar con Turquía el incidente del avión derribado por Siria. Este domingo Turquía expresó que Siria había derribado su avión militar en sus aguas internacionales el pasado viernes sin previo aviso, y declaró que va a consultar formalmente con los aliados de la OTAN sobre una posible respuesta basada en el artículo 4 del Tratado del Atlántico Norte. 

Por su parte, el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, ha pedido manejar con "contención y diplomacia" el incidente del avión turco. 

Una provocación contra Assad En declaraciones a la cadena ‘Rossiya 1’, el presidente de la Academia de Asuntos Geopolíticos de Rusia, el Coronel General Leonid Ivashov opinó que el incidente con el avión turco no es otra cosa que una provocación. 

"Así actuaron con Libia y Yugoslavia, así que aquí, lo más probable, es que se trate también de una provocación", conjetura el experto. 

A su juicio, si el gobierno turco aguanta esta nueva presión estadounidense, se podrá resolver el incidente, si no de forma amistosa, al menos pacífica. En caso contrario, dice el experto, “si van a desarrollar esta provocación para eludir a las fuerzas de paz de la ONU y atacar, entonces le guerra será inevitable”. 

Supuesta trayectoria de vuelo del avión militar turco 


1.El avión despegó de la base aérea Erhac, en Turquía, el 22 de junio, aproximadamente a las 10:28 hora local (07:28 GMT) 

2. Siria dice que el avión entra en su espacio aéreo a las 11:40 (08:40 GMT) 

3. El Ejército turco pierde el contacto con el avión a las 11:58 (08:58 GMT), mientras sobrevuela la provincia de Hatay 

4. Siria afirma que su defensa aérea interceptó el avión a un kilometro (0,5 millas náuticas) de la costa y que se estrelló en el mar a 10 kilómetros (5 millas náuticas) al oeste de Om al-Tuyour. Turquía dice que el avión estaba a 24 kilómetros (13 millas) de Siria, lo que, según el derecho internacional, se considera como espacio aéreo internacional.

Artículo completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/47811-EE.-UU.-condena-a-Siria-por-su-descarado-derribo-del-avi%C3%B3n-turco



Rede Cegonha diminui a mortalidade infantil

24 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Programa do Ministério da Saúde promove melhora no atendimento à gestante e reduz óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto.

O Brasil registrou queda recorde nos números de mortes maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.

Fonte: Portal da Saúde - Ministério da Saúde

Veja o registro de queda na mortalidade materna por Estado

Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com pouco mais de um ano, a iniciativa já atende 36% das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as melhorias, o avanço no acesso das mulheres às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais.

“Essa conquista é muito importante para o país, mas o desafio ainda existe. Nosso esforço é para impedir mortes maternas evitáveis, em parceria entre o governo federal, os estados e os municípios. A Rede Cegonha é uma importante aliada da mulher, pois oferece cuidados integrais à saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação dos dados, no dia 25 de maio, em videoconferência do Ministério da Saúde com as Secretarias Estaduais de saúde.

O encontro, que ocorrerá periodicamente, permitirá melhor acompanhamento das avaliações do óbito materno e compartilhamento das ações de enfrentamento. “Esses encontros são importantes para analisar onde podemos reduzir mais os índices de mortalidade materna, identificando as gestantes de alto risco para realizarem um pré-natal precoce”, afirmou Padilha.

ESTRATÉGIA– A Rede Cegonha busca assegurar e prevê a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os dois anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.

Outra novidade é a distribuição - para todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que realizam o pré-natal - do sonar, equipamento para auscultar ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as condições físicas dele. Já foram entregues mais de seis mil sonares para os estados da Bahia e Pernambuco. Nos próximos meses serão entregues 19,3 mil nas regiões Norte e Nordeste.

A Rede Cegonha também auxilia as gestantes no deslocamento para as consultas de pré-natal. Até o momento, 1.291 gestantes estão cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio de até R$ 50,00. “O objetivo é que esse recurso permita a gestante o seu deslocamento para a realização do pré-natal completo e o mais cedo possível, garantindo uma assistência completa à gestante”, destaca Padilha.

SERVIÇO - O Ministério da Saúde também quer conhecer cada mulher que teve seu filho no SUS e saber como foi o atendimento recebido durante toda gestação, parto e pós-parto. A Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde está ligando para essas mães avaliarem os serviços prestados. Já existem mais de 75 mil mulheres cadastradas.

SÉRIE HISTÓRICA - A redução de 21% na mortalidade materna em 2011 é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos - de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial Organização das Nações Unidas (ONU), publicado neste mês de maio, também registrou a queda de 51% do número de óbitos maternos neste período no Brasil.

Em 2008, o Ministério da Saúde assumiu o gerenciamento das investigações das mortes de mulheres em idade fértil – entre 10 e 49 anos. Todos os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e dos municípios, e as informações repassadas ao órgão federal. A intenção é avaliar as causas e circunstâncias da morte e verificar se os casos foram gerados por complicações gestacionais.

Para melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade da atenção à saúde materna, principalmente às gestantes de risco, a notificação está sendo aperfeiçoada com o novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna. Também está prevista a criação de comissões responsáveis por manter atualizadas as informações cadastrais de todas as gestantes atendidas pela referida unidade de saúde.



Canciller argentino Hector Timerman "Es triste lo que ocurrió"

23 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Aunque no quiso adelantarse a la decisión de los presidentes que se reunirán el jueves en Mendoza, la forma que el canciller argentino utilizó para definir la destitución de Lugo anticipa qué harán el Mercosur y la Unasur.






Por Martín Granovsky
Desde Asunción Fonte: Pagina12
En diálogo telefónico, el canciller Héctor Timerman aceptó relatar desde Buenos Aires las gestiones de los ministros de Relaciones Exteriores de la Unión Suramericana de Naciones, el viernes último, para que no se produjera lo que denominó “una ejecución sumaria”.
–¿Cuál es la caracterización argentina sobre el cambio de presidente en Paraguay?
–El gobierno argentino considera que estamos frente a una ruptura del orden democrático.
–¿Por qué ruptura, si la destitución de Fernando Lugo se basó en el juicio político?
–Es que en Paraguay se utilizó un mecanismo contemplado en la Constitución, pero fue aplicado de tal forma que viola no sólo el espíritu de esa Constitución sino toda práctica constitucional del mundo democrático.
–¿Cuál sería la violación?
–Practicar una ejecución sumaria. Darle dos horas de defensa a un presidente democráticamente electo es un tiempo menor al que tiene quien pasó un semáforo en rojo. Es triste lo que ocurrió en Paraguay. Es triste haber visto a Lugo el viernes a la tarde solo, en su despacho de la casa de gobierno, sin papeles sobre el escritorio, viendo por televisión cómo el Congreso lo destituía.
–¿Los cancilleres de Unasur estaban allí con él en ese momento?
–Sí. Después de haber hecho todo lo posible para buscar alternativas. Pero en ningún caso encontramos el más mínimo interés en la oposición de dialogar con nosotros y buscar una opción a la ejecución sumaria de un presidente. Y eso que les dijimos claramente que estábamos allí para respetar, al mismo tiempo, la soberanía de Paraguay y los documentos internacionales que todos firmamos.
–¿Los textos de Unasur y de Mercosur?
–Ambos. Y quiero aclarar algo que les dijimos a los dirigentes de la oposición a Lugo. No sólo Paraguay estaba obligado a cumplir con los acuerdos firmados. También cada uno de los otros países. Nosotros también estamos obligados a cumplir con los acuerdos. Debemos aplicarnos las cláusulas incluso a nosotros mismos.
–¿En algún momento los cancilleres de Unasur vieron una chance de arreglo?
–Cuando llegamos y hablamos con Lugo por primera vez él nos dijo que aún tenía alguna esperanza. Pero después fuimos topándonos con la realidad. Primero nos reunimos con los dirigentes del Partido Colorado. Nos dijeron que el gobierno era inviable y se tenía que ir. Y que había que hacerlo rápido porque supuestamente Lugo había llamado a elementos subversivos y violentos. También nos reunimos con el líder del Partido Liberal Radical Auténtico en el Congreso. Recuerdo una de las respuestas de un dirigente opositor: “Lo mejor que pueden hacer los cancilleres de Unasur es irse”.
–¿Cuál fue la respuesta?
–Esta: “Señor, son las 11 de la mañana. A las 12 empieza el juicio. ¿Hay algo que ustedes puedan decirme para ayudarlos a que esta situación no llegue a mayores?” Me dijeron: “No. La Constitución manda formas de hacer el juicio, no tiempos”. Les contesté: “Están hablando de un jefe de Estado que asumió con la representación popular. Por otra parte, no veo a nadie en la calle, y menos con ánimo violento”. Un rato después insistí.
–¿Con qué argumento?
–Ya eran las 11 y media de la mañana. “Sigamos hablando. Díganme cualquier idea que tengan.” Otros cancilleres les decían que el Congreso estaba inventando un reglamento. Nos repusieron que no había que probar los hechos porque eran de público y notorio conocimiento. Y lo repetían a cada momento: público y notorio. A las 12 menos cuarto faltaban 15 minutos para el comienzo del juicio. Les dije: “Señores, se vienen épocas muy duras para el Paraguay porque nosotros vamos a tener que aplicar la cláusula democrática”. No pareció conmoverlos nada. Nos fuimos otra vez a hablar con Lugo. Allí, entre los cancilleres, se decidió que fuéramos con Antonio Patriota, de Brasil, a conversar con Federico Franco.
–Todavía era el vice.
–Sí. Le dije: “Mire, no queda mucho tiempo. ¿Usted cree que es justo lo que están haciendo? ¿Piensa que el mundo va a reconocer la destitución de esta manera como un procedimiento correcto”. Recuerdo su contestación: “En Paraguay un vicepresidente tiene tres tareas: presenciar la reunión de gabinete, actuar como nexo con el Congreso y asumir en caso de enfermedad, muerte y destitución del presidente. Voy a cumplir con la Constitución paraguaya”. Le pregunté si dos horas para preparar una defensa le parecía un tiempo suficiente. Me dijo: “Solo Dios sabe el tiempo que le di”. Le pedí que nos acompañara a los cancilleres al Congreso y que dijera delante nuestro que su compañero de fórmula no había tenido tiempo de preparar la defensa y que, por lo tanto, él no asumiría la presidencia en caso de destitución. “Es que es mi obligación asumir”, dijo Franco. Uno de los acólitos suyos comentó entonces que Fernando Collor de Mello tuvo licencia por seis meses. Le pregunté si en caso de que pudiéramos convencer a Lugo de pedir licencia, le darían seis meses para preparar su defensa. Fue ahí que me dijo una frase que ya habíamos escuchado de otros dirigentes: “Este gobierno es inviable. Aquí comienza la violencia mañana”. Le dijimos que había poca gente en la calle y que no habría quien quisiera generar violencia. “No, ya es tarde”, repetía Franco. Patriota ofreció pedirle a Lugo un llamamiento contra la violencia. Yo le dije: “Le voy a decir la verdad de lo que va a ocurrir. Paraguay sufrirá y quedará aislado y usted deberá gobernar en condiciones difíciles”.
–Por lo visto, Franco estaba muy decidido.
–Me contestó: “Soy médico y estoy acostumbrado a tomar decisiones”. Le repliqué que los médicos juran hacer el menor daño posible a los pacientes y que él le estaba por hacer el mayor daño posible al Paraguay y a la democracia. También le dijimos que Paraguay se convertiría en un caso Honduras Dos. Contestó: “¡Pero ahí sacaron a un presidente en pijama!”. Le pedimos que no se confundiera, que la cuestión no era cómo está vestido un presidente cuando es destituido irregularmente sino la irregularidad de la destitución. Ya con un clima caldeado nos fuimos, con Patriota, diciéndole por último que Paraguay estaba por concretar un golpe.
–¿A dónde fueron?
–A ver otra vez a Lugo en la casa de gobierno. Cuando llegamos no sólo no había violencia. Había menos gente en la calle. Los cancilleres de Unasur y el secretario Alí Rodríguez nos quedamos hablando con Lugo, para no dejarlo solo. Vimos la votación por televisión y cuando terminó la destitución le dijimos: “Presidente, nos vamos porque no queremos estar cuando asuma Franco. La Argentina ofrece asilo a cualquiera que lo solicite”. Lugo anunció que se quedaría en Paraguay y que no llamaría a un levantamiento porque quería evitar muertos. Le dije que Juan Perón hizo lo mismo en 1955 y que siempre se puede volver si no hay muertos. Media hora antes del fin de la destitución aparecieron en el palacio de gobierno militares que hasta ese momento no estaban. Lugo pensó que se trataba de una forma de presión y nos contó que retomaría el trabajo en las bases y recorrería el país. Alí Rodríguez le dijo: “La retirada es el primer paso de la ofensiva”. Yo le comenté: “Evidentemente, usted es el presidente que nunca debió haber sido, porque va en contra de la tradición de Paraguay”. Nos pidió que no abandonáramos al pueblo paraguayo y que los ayudáramos a defender los derechos humanos y las libertades cívicas. A las seis de la tarde nos abrazamos y nos fuimos. Había poca gente en la calle.
–¿El Mercosur castigará al gobierno paraguayo?
–El Mercosur aplicará los tratados que firmamos. Y Unasur también.
–¿Está prevista la incorporación de Venezuela como miembro pleno?
–La Argentina, Brasil y Uruguay están interesados en el ingreso de Venezuela, como se sabe, pero no creo que una situación amerite la otra.
martin.granovsky@gmail.com



Ahmadinejad se reune com intelectuais na Rio+20

23 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



El presidente de la República Islámica de Irán, Mahmud Ahmadineyad, durante una reunión citada con la presencia de unos cien intelectuales brasileños al margen de la Cumbre de Rio+20 que se celebró en Rio de Janeiro, Brasil, debatió temas internacionales, en especial los relacionados con Latinoamérica.

Rony Curvelo, nuestro corresponsal en Brasil, ha asistido a la reunión y tiene los detalles.



Paraguai Presentan 12 argumentos para destituir a Lovera

23 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


La Unión de Gremios de la Producción (UGP) presentó al Poder Ejecutivo doce argumentos que sustentan su pedido de destitución del titular del Servicio Nacional de Calidad y Sanidad Vegetal (Senave), Ing. Miguel Lovera. Los motivos fueron acercados al vicepresidente de la República, Federico Franco, cuando interinó la Presidencia durante el reciente viaje de Fernando Lugo.
Fonte: ABC
El alegato de la UGP sostiene, en primer lugar, que el actual presidente del Senave, Ing. Agr. Miguel Lovera, fue nombrado a mediados de abril del 2010, en abierta violación del artículo 12 de la Ley 2459/04, que creó dicho ente. Menciona cinco publicaciones sobre la posición de Miguel Lovera en contra de la producción agropecuaria moderna.
Otro aspecto presentado contra Lovera es que desconoció el proceso institucional y el trabajo realizado en la reglamentación de la Ley 3742/09, por la comisión interinstitucional creada en el marco del Consejo Asesor Agrario (CAA), del MAG.
“Lovera decidió reglamentar por sí mismo la Ley 3742/09, emitiendo la resolución 660/11, en forma manifiestamente contraria al propio veto del Poder Ejecutivo, que eliminó la capacidad de reglamentar vía resolución al Senave”, expresa el documento.
Pero eso no fue todo en ese tema, porque los afectados presentaron una acción de inconstitucionalidad y cuando la Justicia dio curso al proceso, el Senave cambió el nombre y lo denominó resolución 1160/11, como chicana para burlar el caso.
En tercer lugar, la UGP acusa a Lovera de haber autorizado por resolución el uso de granos comunes de algodón, de variedades indeterminadas en calidad de semillas, violando principios legales y criterios técnicos de la Ley de Semillas. Esta medida hizo fracasar la campaña algodonera 2010/11, acota.
Como cuarto argumento, la UGP señala que Lovera viajó por cuenta de la institución a la Conferencia de Nagoya, donde se debatió sobre biotecnología, oportunidad en que intentó perjudicar los intereses nacionales imponiendo una agenda propia, contraria a lo establecido previamente como política paraguaya en todas las reuniones mantenidas en los organismos nacionales encargados de formular dicha política.
El rosario de quejas sigue con el viaje de Miguel Lovera a Cancún, México, a costa del Senave, para participar de una conferencia sobre cambio climático, que no forma parte de la competencia institucional del Senave. Allí participó en una manifestación callejera realizada, avalando su presencia con una postura contraria a la sostenida oficialmente en dicha cumbre por el Gobierno de Paraguay. Agrega que nombró a un ex sacerdote, Ángel Zarza, hermano del director general de Operaciones, Lorenzo Zarza, como director general del Senave en Itapúa.
En el número ocho refiere la resolución 375/12, que establece ilegalmente una tasa con carácter de multa y la aplica con efecto retroactivo.
También apunta que Lovera bloqueó el uso de la biotecnología en el algodón, pese a que el MAG avala por el dictamen de la Combio. Además de los cuatro que restan citar, existen otros que detallaremos en la edición de mañana. (Más inf. pág. 6



"Nos critican los mismos que no han querido poner dinero"

23 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


La ministra brasileña de Medio Ambiente, Izabella Teixeira, ha tenido que levantar un muro de contención ante el torrente de críticas sobre la falta de ambición de la Conferencia de Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible Rio+20, presidida por Brasil. A un par de horas de clausurarse esta Cumbre, el viernes pasado, Teixeira recibe a EL PAÍS en las dependencias de su Gobierno en Riocentro, la sede del cónclave. Aunque su rostro reconcentra el agotamiento de los últimos días, rezuma hiperactividad e indignación cuando habla de los países desarrollados, a los que acusa de frenar los resultados del encuentro.

Fonte: Sociedade.El País
Pregunta. ¿Cómo resumiria esta Cumbre?
Respuesta. Podemos mirarla desde tres perspectivas: Primero, Rio+20 ha fortalecido el multilateralismo. Todos tenemos nuestras ambiciones nacionales y estas no se han visto necesariamente traducidas en el documento, porque dentro del multilateralismo existe la democracia. Por primera vez hemos colocado en el centro del debate el desarrollo sostenible y hemos impedido un retroceso, ya que había países que pretendían reabrir el legado de Río de Janeiro (la Cumbre de la Tierra de 1992). Ha sido una conferencia que también a conjurado el espíritu de [la conferecia de] Copenhague, que acabó sin resultado. Segundo, tenemos el del compromiso de la sociedad, que ha exigido que no haya retrocesos en la economía sostenible, algo que algunos países pretendían.
Tercero, desde el punto de vista del contenido, hemos salido de aquí con una serie de criterios que definen el concepto economía verde. Hemos reiterado que la pobreza es un enorme problema que debemos resolver. Hemos tomado la decisión de iniciar un proceso en la ONU para establecer nuevas formas de medición del desarrollo, mas allá del PIB. También hemos decidido eliminar progresivamente los subsidios a los combustibles fósiles. Es cierto que ha quedado claro que no era el momento para crear nuevas instituciones. Este encuentro moldea el futuro, es una conferencia política que mira a medio y largo plazo, que busca dar pasos concretos a partir del 2015. Y damos mandatos para ello.
P. ¿Brasil ha apostado por el único acuerdo posible? Existe un cierto consenso en torno a la falta de osadía de esta cumbre.
R. Brasil ha tenido ambición en todo momento. Ahora, hemos apostado por el consenso. La ambición es del colectivo. A la hora de hablar de dinero, los países desarrollados no han querido saber nada. Es irónico que en 1992 todos los países del G-7 vinieron a la Cumbre de Río [representados por sus jefes de Estado]. En 2012 solo ha venido Francia. Las delegaciones han llegado diciendo que falta ambición, pero nadie ha querido poner dinero. Sin embargo, en el último G-20, Sudáfrica, Brasil y China han colocado más de 70.000 millones de dólares [unos 43.60 millones de euros] para ayudar a Europa. Y después hemos tenido que escuchar a estos países decirnos que aquí no hay ambición.
P. ¿Le parece que el hecho de que varios líderes de la UE y EE UU no hayan venido refleja claramente la falta de interés de estos por la cumbre?
R. Puede que sí. Con relación a la economía sostenible, todos están preocupados por el corto plazo y no se preocupan por el medio plazo.
P. ¿Cree la crisis financiera está en el origen de que la cumbre no haya alcanzado grandes acuerdos?
R. Las crisis nos afectan a todos. Si no, no habría países emergentes poniendo dinero en el FMI para ayudar a los países desarrollados. Nosotros estamos ayudando a pagar esta cuenta porque no deseamos un mundo en crisis. Hemos visto cómo muchas delegaciones exigían mas ambición, pero a la hora de llegar al consenso, esos mismos países han tenido posturas muy conservadoras.
P. ¿En qué tres asuntos Brasil hubiera querido ir más lejos?
R. En los derechos reproductivos de la mujer. En océanos también podríamos haber sido más ambiciosos. Y en la cuestión más amplia de avanzar en puntos concretos relacionados con la economía sostenible.
P. ¿Tanta fuerza tiene el Vaticano como para eliminar del texto la expresión “derechos reproductivos”?
R. Según he podido saber, no fue solo el Vaticano. Algunos países, entre ellos varios latinoamericanos, plantearon discutir mejor este asunto. El Vaticano, sin embargo, estaba claramente en contra.



A guerra e a cumplicidade da imprensa-empresa

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


23/6/2012, Viktor Litovkin, Russia & India Report
A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton disse recentemente que a Rússia estaria fornecendo helicópteros militares ao exército sírio, os quais estariam sendo usados em ataques contra civis[1]. Clinton nada apresentou como prova. Mas sua frase apareceu imediatamente em jornais e televisões de todo o mundo, distribuída pelos veículos da empresa-imprensa, como se, por ser frase emitida dos lábios de Clinton, fosse, por isso, fato comprovado. Até um porta-voz do Pentágono teve de admitir, pouco depois, que a norte-americana “pecara contra a verdade”. O desmentido circulou entre especialistas, mas nunca chegou às manchetes dos veículos da empresa-imprensa mundial.

Clinton fez-se de desentendida. Uma de suas assistentes recebeu a tarefa de reinterpretar as palavras da chefa: disse que Clinton não se referira a novos helicópteros ou a novos fornecimentos de helicópteros, mas de helicópteros que foram reformados na Rússia e apenas voltaram ao proprietário. Importante esclarecimento, mas nenhuma correção para a grande opinião pública. E a imprensa-empresa mundial não considerou relevante noticiar que Clinton fora forçada a desdizer-se.

O fato é que a Síria tem cerca de 100 helicópteros Mi-8 e Mi-17, versão aperfeiçoada do “8.” Os especialistas sabem perfeitamente que o Mi-8/17 é helicóptero de transporte multifuncional. É helicóptero, primeiro, de transporte; só secundariamente é helicóptero multifuncional. Pode ser convertido em helicóptero de assalto, armado, se receber armas, o que é feito por quem o use: é possível instalar nele uma metralhadora. Mas essa é decisão e responsabilidade de quem compre o equipamento.

Acusar Moscou de promover “o assassinato de cidadãos sírios pacíficos” é leviandade. É acusar Moscou de uma guerra pela qual não somos responsáveis. E faz esquecer que os EUA fornecem armas (à razão de 5-7 bilhões de dólares por ano) aos seus aliados no mundo árabe – Arábia Saudita e Qatar – sabendo perfeitamente que, assim, os EUA estão armando ativamente a oposição síria, que luta com armas norte-americanas. Naquele país conflagrado, cometem-se assassinatos em massa com armas norte-americanas, usadas não só pelos apoiadores alawitas do presidente Assad, mas, também por grupos cristãos. Isso, exatamente, se viu em Homs.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, falou publicamente sobre isso. Suas palavras não chegaram às manchetes dos veículos da imprensa-empresa. Todas as grandes redes de televisão e jornais do ocidente, e seus sócios árabes, dedicaram-se a ‘noticiar’ exclusivamente “os agressivos planos dos russos”.

Considere-se, por exemplo, o que os canais de televisão norte-americanos estão divulgando, citando o Pentágono. “Os EUA vigiam de perto a movimentação de um cargueiro militar russo que ruma para a Síria, carregado de armas, munição e um destacamento de marines.”[2]

“A inteligência dos EUA acredita” – diz a rede CNN – “que a Rússia enviou um navio para proteger sua base logística no porto sírio de Tartus”. E acrescenta que fotos de satélite mostram que se trata do navio Nikolay Filchenkov. Pode ter sido carregado em Sevastopol dia 7/6 e agora ruma para Tartus.” [3]

Como se soube logo depois, quando a ‘notícia’ já se espalhara, de jornal para jornal e de rede de televisão para rede de televisão, o Filchenkov nunca saiu do porto de Sevastopol, onde permanece ancorado até hoje. Nada disso impediu que a campanha de desinformação continuasse. Hoje, se fala regularmente de navios da Frota do Mar Negro, com destacamentos de soldados da Marinha, em preparação para partir em ajuda à Síria, “para ações especiais no porto de Tartus, onde há uma base naval russa de apoio logístico.” 

Noticiários de televisão e jornais oferecem nomes de navios: o Kaliningrad, grande navio de desembarque da Frota do Báltico, estaria sendo preparado para essa ação (o Kaliningrad participa, atualmente, da regata Kiel Week, 16-24/6, em Kiel, Alemanha[4]). Outros canais, dentre os quais se destaca a rede de televisão árabe Al Arabia), estão noticiando que estariam em preparação exercícios militares quadrilateriais em território sírio, dos quais participariam russos, chineses, sírios e iranianos, todos com milhares de soldados.

Chega a ser embaraçoso desmentir essas ‘notícias’. É inconcebível, impensável, esse tipo de manobras em país dilacerado pela guerra civil. E em nenhum caso haveria exercícios militares sob aquela configuração. São ‘notícias’ que visam, exclusivamente, a turvar cada vez mais a água, a desacreditar Russia e China, num só movimento.

O ministério da Defesa da Rússia, depois de longo silêncio, decidiu informar: não há qualquer tipo de exercício militar planejado ou em preparação para o território sírio[5]. E o Kaliningrad, grande navio de guerra russo, depois de encerrada a Regata Kiel Week, voltará ao porto de registro. O porta-voz do ministério da Defesa nada disse sobre os navios Caesar Kunikov e Nikolay Filchenkov, os quais, segundo notícias distribuídas pelas agências ocidentais estariam prontos para partir rumo à Síria.

O que, afinal, preocupa realmente, é que o comando militar russo não tenha ainda qualquer plano claro de ação, para o caso de nossos militares em Tartus e em outras cidades sírias serem ameaçados. Preocupa, isso sim, que os russos não tenhamos pensado em proteger os interesses nacionais russos no Mediterrâneo e no Oriente Médio. Façamos votos que não tenhamos de esperar que comecem a morrer russos, nos cenários das guerras criadas pelo ocidente, para que, só então, a Rússia decida-se a agir e anuncie publicamente os próprios planos de defesa.



Fonte: Vila Vudu via email
http://rickrozoff.wordpress.com/2012/06/23/pre-determined-guilt-wars-waged-with-mass-media-complicity/



¿Quiénes y por qué derrocaron a Fernando Lugo?

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Hace unos minutos se acaba de consumar la farsa: el presidente del Paraguay Fernando Lugo fue destituido de su cargo en un juicio sumarísimo en donde el Senado más corrupto de las Américas -¡y eso es mucho decir!- lo halló culpable de “mal desempeño” de sus funciones debido a las muertes ocurridas en el desalojo de una finca en Curuguaty.
Reproduzo post do La Pupila Imsomne
Es difícil saber lo que puede ocurrir de aquí en más. Lo cierto es que, como lo dice el artículo de Idilio Méndez que acompaña esta nota, la matanza de Curuguaty fue una trampa montada por una derecha que desde que Lugo asumiera el poder estaba esperando el momento propicio para acabar con un régimen que pese a no haber afectado a sus intereses abría un espacio para la protesta social y la organización popular incompatible con su dominación de clase.
Pese a las múltiples advertencias de numerosos aliados dentro y fuera de Paraguay, Lugo no se abocó a la tarea de consolidar la multitudinaria pero heterogénea fuerza social que con gran entusiasmo lo elevó a la presidencia en Agosto del 2008.
Su gravitación en el Congreso era absolutamente mínima, uno o dos senadores a lo máximo, y sólo la capacidad de movilización que pudiera demostrar en las calles era lo único que podía conferirle gobernabilidad a su gestión.
Pero no lo entendió así y a lo largo de su mandato se sucedieron múltiples concesiones a una derecha ignorando que por más que se la favoreciera ésta jamás iría a aceptar su presidencia como legítima. Gestos concesivos hacia la derecha lo único que hacen es envalentonarla, no apaciguarla.
Pese a estas concesiones Lugo siempre fue considerado como un intruso molesto, por más que promulgara en vez de vetarlas las leyes antiterroristas que, a pedido de “la Embajada”, aprobaba el Congreso, el más corrupto de las Américas.
Una derecha que, por supuesto, siempre actuó hermanada con Washington para impedir, entre otras cosas, el ingreso de Venezuela al Mercosur. Tarde se dio cuenta Lugo de lo “democrática” que era la institucionalidad del estado capitalista, que lo destituye en un tragicómico simulacro de juicio político violando todas las normas del debido proceso.
Una lección para el pueblo paraguayo y para todos los pueblos de América Latina y el Caribe: sólo la MOVILIZACIÓN y ORGANIZACIÓN POPULAR sostiene gobiernos que quieran impulsar un proyecto de transformación social, por más moderado que sea, como ha sido el caso de Lugo.
La oligarquía y el imperialismo jamás cesan de conspirar y actuar, y si parece que están resignados esta apariencia es enteramente engañosa, como lo acabamos de comprobar hace unos minutos en Asunción.
A continuación el artículo de Idilio Méndez
Monsanto golpea en Paraguay: Los muertos de Curuguaty y el juicio político a Lugo
por Idilio Méndez Grimaldi (*)
Quienes están detrás de esta trama tan siniestra? Los propulsores de una ideología que promueven el máximo beneficio económico a cualquier precio y cuanto más, mejor, ahora y en el futuro.
El viernes 15 de junio de 2012, un grupo de policías que iba a cumplir una orden de desalojo en el departamento de Canindeyú en la frontera con Brasil, fue emboscado por francotiradores, mezclados con campesinos que reclamaban tierras para sobrevivir. La orden fue dada por un juez y una fiscala para proteger a un latifundista. Como resultado se tuvo 17 muertos; 6 policías y 11 campesinos y decenas de heridos graves.
Las consecuencias: El laxo y timorato gobierno de Fernando Lugo quedó con debilidad ascendente y extrema, cada vez más derechizado, a punto de ser llevado a juicio político por un Congreso dominado por la derecha; duro revés a la izquierda, a las organizaciones sociales y campesinas, acusadas por la oligarquía terrateniente de instigar a los campesinos; avance del agronegocio extractivista de manos de las transnacionales como Monsanto, mediante la persecución a los campesinos y el arrebato de sus tierras y, finalmente, la instalación de una cómoda platea para la los oligarcas y los partidos de derecha para su retorno triunfal en las elecciones de 2013 al Poder Ejecutivo.
El 21 de octubre de 2011, el Ministerio de Agricultura y Ganadería, dirigido por el liberal Enzo Cardozo, liberó ilegalmente la semilla de algodón transgénico Bollgard BT de la compañía norteamericana de biotecnología Monsanto, para su siembra comercial en Paraguay. Las protestas campesinas y de organizaciones ambientalistas no se dejaron esperar. El gen de este algodón está mezclado con el gen del Bacillus Thurigensis, una bacteria tóxica que mata a algunas plagas del algodón, como las larvas del picudo, un coleóptero que oviposita en el capullo del textil.
El Servicio de Nacional de Calidad y Sanidad Vegetal y de Semillas, SENAVE, otra institución del Estado paraguayo, dirigido por Miguel Lovera, no inscribió dicha semilla transgénica en los registros de cultivares, por carecer de los dictámenes del Ministerio de Salud y de la Secretaría del Ambiente, tal como exige la legislación.
Campaña mediática
Durante los meses posteriores, Monsanto, a través de la Unión de Gremios de Producción, UGP, estrechamente ligada al Grupo Zuccolillo, que publica el diario ABC Color, arremetió contra SENAVE y su presidente por no inscribir la semilla transgénica de Monsanto para su uso comercial en todo el país.
La cuenta regresiva decisiva pareció haberse dado con una nueva denuncia por parte de una seudosindicalista del SENAVE, de nombre Silvia Martínez, quien acusó el 7 de junio pasado a Lovera de corrupción y nepotismo en la institución que dirige, a través de ABC Color. Martínez es esposa de Roberto Cáceres, representante técnico de varias empresas agrícolas, entre ellas Agrosán, recientemente adquirida por 120 millones de dólares por Syngenta, otra transnacional, todas socias de la UGP.
Al día siguiente, viernes 8 de junio, la UGP publica en ABC a seis columnas: “Los 12 argumentos para destituir a Lovera” (1). Estos presuntos argumentos fueron presentados al vicepresidente de la República, correligionario del ministro de Agricultura, el liberal Federico Franco, quien en ese momento se desempeñaba como presidente de Paraguay en ausencia de Lugo, de viaje por Asia.
El viernes 15 del corriente mes, en ocasión a una exposición anual organizada por el Ministerio de Agricultura y Ganadería, el ministro Enzo Cardozo dejo escapar un comentario ante la prensa que un supuesto grupo de inversores de la India, del sector de los agroquímicos, canceló un proyecto de inversión en Paraguay por la presunta corrupción en SENAVE. Nunca aclaro de qué grupo se trataba. En esas horas de aquel día se registraban los trágicos sucesos de Curuguaty.
En el marco de esta exposición preparada por el citado ministerio, la transnacional Monsanto presentó otra variedad de algodón, doblemente transgénico: BT y RR o Resistente al Roundup, un herbicida fabricado y patentado por Monsanto. La pretensión de la transnacional norteamericana es la inscripción en Paraguay de esta semilla transgénica, tal como ya ocurrió en la Argentina y otros países del mundo.
Previamente a estos hechos, el diario ABC Color denunció sistemáticamente por presuntos hechos de corrupción a la ministra de Salud, Esperanza Martínez y al ministro del Ambiente, Oscar Rivas, dos funcionarios que no dieron su dictamen favorable a Monsanto.
Monsanto facturó el año pasado 30 millones de dólares, libre de impuestos, (porque no declara esta parte de su renta) solamente en concepto de royalties por el uso de semillas transgénicas de soja en Paraguay. Independiente, Monsanto factura por la venta de las semillas transgénicas. Toda la soja cultivada es transgénica en una extensión cercana a los tres millones de hectáreas, con una producción en torno a los 7 millones de toneladas en el 2010.
Por otro lado, en la Cámara de Diputados ya se aprobó en general el proyecto de Ley de Bioseguridad, que contempla crear una dirección de bioseguridad a cargo del Ministerio de Agricultura, con amplia potestad para la aprobación para su cultivo comercial de todas las semillas transgénicas, ya sean de soja, maíz, arroz, algodón y algunas hortalizas. Este proyecto de ley contempla la eliminación de la Comisión de Bioseguridad actual, que es un ente colegiado de funcionarios técnicos del Estado paraguayo.
En tanto transcurrían todos estos acontecimientos, la UGP viene preparando un acto de protesta nacional contra el gobierno de Fernando Lugo para el 25 de junio próximo. Se trata de una manifestación con maquinarias agrícolas, cerrando medias calzadas de las rutas en distintos puntos del país. Una de las reivindicaciones del denominado “tractorazo” es la destitución de Miguel Lovera del SENAVE, así como la liberalización de todas las semillas transgénicas para su cultivo comercial.
Las conexiones
La UGP está dirigida por Héctor Cristaldo, apoyado por otros apóstoles como Ramón Sánchez – quien tiene negocios con el sector de los agroquímicos – entre otros agentes de las transnacionales del agronegocio. Cristaldo integra el staff de varias empresas del Grupo Zuccolillo, cuyo principal accionista es Aldo Zuccolillo, director propietario del diario ABC Color desde su fundación bajo el régimen de Stroessner, en 1967. Zuccolillo es dirigente de la Sociedad Interamericana de Prensa, SIP.
El Grupo Zuccolillo es socio principal en Paraguay de Cargill, una de las transnacionales más grandes del agronegocio en el mundo. La sociedad construyó uno de los puertos graneleros más importante del Paraguay, denominado Puerto Unión, a 500 metros de la toma de agua de la empresa aguatera del Estado paraguayo, sobre el Río Paraguay, sin ninguna restricción.
Las transnacionales del agronegocio en Paraguay prácticamente no pagan impuestos, mediante la férrea protección que tienen en el Congreso, dominado por la derecha. La presión tributaria en Paraguay es apenas del 13% sobre el PIB. El 60 % del impuesto recaudado por el Estado paraguayo es el Impuesto al Valor Agregado, IVA. Los latifundistas no pagan impuestos. El impuesto Inmobiliario representa apenas el 0,04% de la presión tributaria, unos 5 millones de dólares, según un estudio del Banco Mundial (2) aún cuando el agronegocio produce rentas en torno al 30 % del PIB, que representan unos 6.000 millones de dólares anuales.
Paraguay es uno de los países más desiguales del mundo. El 85 por ciento de las tierras, unas 30 millones de hectáreas, está en manos del 2 por ciento de propietarios (3) que se dedican a la producción meramente extractivista o en el peor de los casos a la especulación sobre la tierra.
La mayoría de estos oligarcas poseen mansiones en Punta del Este o Miami y tienen estrechas relaciones con las transnacionales del sector financiero, que guardan sus bienes mal habidos en los paraísos fiscales o le facilitan inversiones en el extranjero. Todos ellos, de alguna u otra manera, están ligados al agronegocio y dominan el espectro político nacional, con amplias influencias en los tres poderes del Estado. Allí reina la UGP, apoyada por las transnacionales del sector financiero y del agronegocio.
Los hechos de Curuguaty
Curuguaty es una ciudad ubicada al este de la Región Oriental del Paraguay, a unos 200 km de Asunción, capital del Paraguay. A unos kilómetros de Curuguaty se halla la estancia Morombí, propiedad del terrateniente Blas Riquelme, con más de 70 mil hectáreas en ese lugar. Riquelme proviene de la entraña de la dictadura de Stroessner (1954-1989) bajo cuyo régimen amasó una inmensa fortuna, aliado al general Andrés Rodríguez, quien ejecutó el golpe de Estado que derrocó al dictador Stroessner. Riquelme, que fue presidente del Partido Colorado por muchos años y senador de la República, dueño de varios supermercados y establecimientos ganaderos, se apropió mediante subterfugios legales de unas 2.000 hectáreas, aproximadamente, que pertenecen al Estado paraguayo.
Esta parcela fue ocupada por los campesinos sin tierras que venían solicitando al gobierno de Fernando Lugo su distribución. Un juez y una fiscala ordenaron el desalojo de los campesinos, a través del Grupo Especial de Operaciones, GEO, de la Policía Nacional, cuyos miembros de élite en su mayoría fueron entrenados en Colombia, bajo el gobierno de Uribe, para la lucha contrainsurgente.
Sólo un sabotaje interno dentro de los cuadros de inteligencia de la Policía, con la complicidad de la Fiscalía, explica la emboscada, en la cual murieron 6 policías. No se comprende cómo policías altamente entrenados, en el marco del Plan Colombia, pudieron caer fácilmente en una supuesta trampa tendida por campesinos, como quiere hacer creer la prensa dominada por los oligarcas. Sus camaradas reaccionaron y acribillaron a los campesinos, matando a 11, quedando unos 50 heridos. Entre los policías muertos estaba el jefe del GEO, comisario Erven Lovera, hermano del teniente coronel Alcides Lovera, jefe de seguridad del presidente Lugo.
El plan consiste en criminalizar, llevar hasta el odio extremo, a todas las organizaciones campesinas, para empujar a los campesinos a abandonar el campo para el uso exclusivo del agronegocio. Es un proceso lento, doloroso, de descampesinización del campo paraguayo, que atenta directamente contra la soberanía alimentaria, la cultura alimentaria del pueblo paraguayo, por ser los campesinos productores y recreadores ancestrales de toda la cultura guaraní.
Tanto la Fiscalía o Ministerio Público, como el Poder Judicial y la Policía Nacional, así como diversos organismos del Estado paraguayo, están controlados mediante convenios de cooperación por USAID, la agencia de cooperación de los Estados Unidos.
El asesinato del hermano del jefe de seguridad del presidente de la República obviamente es un mensaje directo a Fernando Lugo, cuya cabeza sería el próximo objetivo, probablemente a través de un juicio político, quien derechizó más su gobierno tratando de calmar a los oligarcas. Lo ocurrido en Curuguaty tumbó a Carlos Filizzola del Ministerio del Interior y fue nombrado en su reemplazo a Rubén Candia Amarilla, proveniente del opositor Partido Colorado, al cual Lugo lo derrotó en las urnas en el 2008, luego de 60 años de dictadura colorada, incluyendo la tiranía de Alfredo Stroessner.
Candia fue ministro de Justicia del gobierno colorado de Nicanor Duarte (2003-2008) y se desempeñó como fiscal general del Estado por un periodo, hasta el año pasado, cuando fue reemplazado por otro colorado, Javier Díaz Verón, a instancia del propio Lugo. Candia es acusado de haber promovido la represión a dirigentes de organizaciones campesinas y de movimientos populares. Su nominación a Fiscal General del Estado en el 2005 fue aprobado por el entonces embajador de los Estados Unidos, Jhon F. Keen. Candia fue responsable de un mayor control por parte de USAID del Ministerio Público y fue acusado en los inicios de su gobierno por Fernando Lugo de conspirar en su contra para quitarlo del gobierno.
Tras asumir como el ministro político de Lugo, lo primero que anunció Candia fue la eliminación del protocolo de diálogo con los campesinos que invaden propiedades. El mensaje es que no habrá conversación, sino simplemente la aplicación de la ley, lo que significa emplear la fuerza policial represiva sin contemplación.
Dos días después de asumir Candia Amarilla, los miembros de la UGP, encabezado por Héctor Cristaldo, ya visitaron al flamante ministro del Interior, a quien solicitaron garantías para la realización del denominado tractorazo. Sin embargo, Cristaldo dijo que la medida de fuerza puede ser suspendida en caso de nuevas señales favorables para la UGP (léase liberación de las semillas transgénicas de Monsanto, destitución de Lovera y otros ministros, entre otras ventajas para el gran capital y los oligarcas) derechizando aun más el gobierno.
Cristaldo es precandidato a diputado para las elecciones de 2013 por un movimiento interno del Partido Colorado, liderado por Horacio Cartes, un empresario investigado en el pasado reciente por Estados Unidos por lavado de dinero y narcotráfico, según el propio diario ABC Color, que se hizo eco de varios cables del Departamento de Estado de USA, publicado por WikiLeaks, entre ellos uno que aludía directamente a Cartes, el 15 de noviembre de 2011.
Juicio político a Lugo
En las últimas horas, mientras se redactaba esta crónica, la UGP, (4) algunos integrantes del Partido Colorado y los propios integrantes del Partido Liberal Radical Auténtico, PLRA, dirigido por el senador Blas Llano y aliado del gobierno, amenazan con un juicio político Fernando Lugo para destituirlo como presidente de la República del Paraguay.
Lugo depende del humor de los colorados para seguir como presidente de la República, así como de sus aliados liberales, que ahora lo amenazan con juicio político, con seguridad buscando más espacios de poder (dinero) como prenda de paz. El Partido Colorado, aliado a otros partidos minoritarios de la oposición, tiene la mayoría necesaria como para destituir al presidente de sus funciones.
Quizás se esperan “las señales favorables” de Lugo que la UGP – en nombre de la Monsanto, la patria financiera y los oligarcas – está exigiendo al gobierno. Caso contrario, se estaría pasando a una siguiente fase de los planes de copamiento de este gobierno que nació como progresista y lentamente va terminando como conservador, controlado por los poderes fácticos.
Entre algunos de sus haberes, Lugo es responsable de la aprobación de la Ley Antiterrorista, propiciada por Estados Unidos en todo el mundo después del 11 S. Autorizó en 2010 la implementación de la Iniciativa Zona Norte, consistente en la instalación y despliegue de tropas y civiles norteamericanos en el norte de la Región Oriental – en las narices del Brasil – supuestamente para desarrollar actividades a favor de las comunidades campesinas.
El Frente Guazú, coalición de las izquierdas que apoya a Lugo, no logra unificar su discurso, y sus integrantes pierden la perspectiva en el análisis del poder real, cayendo en los juegos electoralistas inmediatistas. Infiltrados por USAID, muchos integrantes del Frente Guazú que participan en la administración del Estado, sucumben ante los cantos de sirena del consumismo galopante del neoliberalismo. Se corrompen hasta los tuétanos y en la práctica se convierten en émulos vanidosos de engreídos ricos que integraban los recientes gobiernos del derechista Partido Colorado.
Curuguaty también engloba un mensaje para la región, especialmente para Brasil, en cuya frontera se producen estos hechos sangrientos, claramente dirigidos por los amos de la guerra, cuyos teatros de operaciones se pueden observar en Irak, Libia, Afganistán y ahora Siria. Brasil está construyendo hegemonía mundial junto a Rusia, India y China, denominado BRIC. Sin embargo, Estados Unidos no ceja en su poder de persuasión al gigante de Sudamérica. Ya está en marcha el nuevo eje comercial integrado por México, Panamá, Colombia, Perú y Chile. Es un muro de contención a los deseos expansionistas del Brasil hacia el Pacífico.
Mientras, Washington sigue con su ofensiva diplomática en Brasilia, tratando de convencer al gobierno de Dilma Rousseff a estrechar vínculos comerciales, tecnológicos y militares. Entre tanto, la IV Flota de los Estados Unidos, reactivada hace unos años después de estar fuera de
servicio apenas culminó la Segunda Guerra Mundial, vigila todo el Atlántico Sur, en carácter de otro cerco al Brasil por si no comprendiese la persuasión diplomática.
Y Paraguay es un país en disputa entre ambos países hegemónicos, dominado aun ampliamente por USA. Por eso lo de Curuguaty es también una pequeña señal para Brasil, en el sentido que el Paraguay puede convertirse en un polvorín que quebrantará el desarrollo del suroeste del Brasil.
Pero por sobre todo, los muertos de Curuguaty es una señal del capital, del gran capital, del extractivismo expoliador, que asuela el Planeta y aplasta la vida en todos los rincones de la Tierra en nombre de la civilización y el desarrollo. Por fortuna, los pueblos del mundo también van dando respuestas a estas señales de la muerte, con señales de resistencia, con señales de dignidad y de respeto a todas formas de vida en el Planeta.
1- http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/presentan-12-argumentos-para–destituir-a–lovera-411495.html
2- Documento del Banco Mundial. Paraguay. Impuesto Inmobiliario: Herramienta clave para la descentralización fiscal y el mejor uso de la tierra. Volumen I: Informe principal. 2007.
3- Censo Agropecuario Nacional 2008.
4- http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/productores-se-ratifican-en-juicio-politico-416196.html
(*) Periodista, investigador y analista. Miembro de la Sociedad de Economía Política del Paraguay, SEPPY. Autor del libro Los Herederos de Stroessner.



La Red Mundial de Bases Militares de los EE.UU

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Los fundamentos del terror de los pueblos o los eslabones de una red que aprisiona la humanidad

Por el Profesor Jules Dufour

Mondialisation.ca, 10 de Abril del 2007

Traducido por josejoa

El control mundial de las actividadades humanas, económicas, sociales y políticas de la humanidad está cada vez más asegurado por los EE.UU., pues la voluntad de dominación se manifiesta en una estrategia de intervenciones directas e indirectas continuas para orientar el comportamiento de los asuntos mundiales en función de sus propios intereses.

El Informe Global 2000 publicado en 1980 presentaba el estado del mundo sobre las amenazas que podrían socavar los intereses de los EE.UU.

20 años más tarde, los estadounidenses, para justificar, dentro del contexto de su propia seguridad, sus intervenciones sobre todas las latitudes, montan el fraude más grande que uno se pueda imaginar, "una guerra mundial contra el terrorismo" o, en otras palabras, una guerra contra aquellos o aquellas que osan no ser o convertirse en sus esclavos.

Los cuatro elementos principales de la estrategia de conquista y dominación del mundo por los estadounidenses son el control de la economía mundial y los mercados financieros, la mano puesta sobre todos los recursos naturales (materias primas y recursos energéticos) neurálgicos para el desarrollo de sus bienes y su poder en la perspectiva de las actividades de las corporaciones multinacionales, la puesta en tutela de 191 miembros gubernamentales de la Organización de las Naciones Unidas y, finalmente, la conquista, la ocupación y la vigilancia de estos elementos gracias a una red de bases o instalaciones militares que cubren el conjunto del planeta (continentes, océanos y espacio ultraterrestre). Se trata de un imperio donde es bien difícil determinar su amplitud.

Es posible sin embargo de describir la configuración general a partir de las informaciones suministradas públicamente dentro de los informes anuales presentados delante del Congreso estadounidense sobre los gastos militares nacionales y la red de bases militares situadas en el extrajero y también en una serie de análisis de la configuración de este conjunto en diferentes regiones del mundo.

Este artículo tiene por objetivo presentar un breve examen de la red mundial de bases militares poseídas o controladas por los estadounidenses, los efectivos, los rasgos de la distribución espacial de estas instalaciones, los costes anuales de su despliegue, los elementos que éllas vigilan y los proyectos actuales de expansión de esta red. Examinaremos, en una segunda parte, el movimiento popular de resistencia mundial a estos proyectos. Analizaremos, en otro artículo, las redes de otras potencias nucleares tales como el Reino Unido, Francia y Rusia.

I. Las bases militares


Las bases militares son los lugares de entrenamiento, de preparación y almacenaje de la maquinaria de guerra de los ejércitos nacionales en el mundo. Éllas son poco conocidas, pues las visitas son en todas prácticamente prohibidas para el gran público. Pueden tomar diversas configuraciones según las funciones específicas que tengan que asumir, se pueden clasificar en cuatro grandes categorías: las bases aéreas (Air Force) (fotos 1 y 2), las bases terrestres (Army), las bases navales (Navy) y las bases de comunicaciones y vigilancia (Spy).

Foto 1. Base aérea de Diego Garcia situada en el océano Índico

Diego García
Foto 2. Diego Garcia. Vista de dos B-52 y de seis Kc-135.

Diego García - aviones
II. Más de 1000 bases o instalaciones militares


La mayor parte de las fuentes de información sobre esta cuestión (especialmente C. Johnson, el Comité de Vigilancia de la OTAN, la Red Internacional para la abolición de las bases militares extranjeras, etc.) revelan que los estadounidenses poseen u ocupan entre 700 y 800 bases militares en el mundo).

Concebido por Hugh de Andrade y realizado por Bob Wing el mapa 1 titulado: "Tropas Militares Americanas y Bases alrededor del Mundo", "Los Costes de la Guerra permanente" publicado en 2002 permite constatar la presencia de militares estadounidenses en 156 países, de su presencia en bases estadounidenses en 63 países, bases recientemente construidas (después del 11 de Septiembre del 2001) en siete países y un total de 255.065 efectivos militares. Esta presencia que se traduce en un total de 845.441 instalaciones diversas cubre, de hecho, los terrenos de una superficie de 30 millones de acres. Según Gelman, basándose en los datos oficiales suministrados por el Pentágono en el 2005, los USA poseerían 737 bases en el extranjero. Con las del territorio nacional y de sus propios territorios cubrirían una superficie total de 2.202.735 hectáreas, lo que haría del Pentágono uno de los más grandes propietarios de terrenos del planeta (Gelman, J., 2007).

Mapa 1. Los militares estadounidenses en el mundo. Los costes de la "guerra continua" y algunos datos comparativos

militares
Los datos de Peace Pledge Information 2003 indican que entre 2001 y 2003 la red estadounidense comprendía 730 instalaciones y bases en más de 50 países y hacía constancia de un personal militar americano en dos docenas de otros países (mapa 2). Otras fuentes mencionan que los USA poseían en 2004 más de 750 bases repartidas en 130 países y sobre todos los continentes. Un gran número de éllas estaban situadas sobre islas. Según C. Johnson, el imperio americano poseería o alquilaría más de 1000 en total en el extranjero (Johnson, 2007). En resumidas cuentas, las bases y las tropas estadounidenses ocupan y controlan casi la totalidad de los espacios terrestres y marinos del planeta. Todavía unos cuantos países parecen escaparse como Siria, Irán, Corea del Norte, Cuba y Venezuela, una situación que un imperio, se puede dudar, no podría tolerar demasiado tiempo.

Mapa 2. Las bases militares estadounidenses en el mundo (2001-2003)


Bases USA
Mapa de la red mundial con el Nº de Bases (mapa 3) revela lo siguiente:
- Las bases operativas situadas en América del Norte, en algunos países latinoamericanos, en Europa Occidental, en Medio Oriente, en Asia Central, en Indonesia, en las Filipinas y en Japón.
- Las bases abandonadas
- Nuevos sitios seleccionados
- Bases de espionaje por satélite
- Los países con bases estadounidenses
- Las bases cuya adquisición está en negociación
- Los países sin bases americanas
Mapa 3. Las bases militares estadounidenses, bases de espionaje, bases de espionaje Echelon
(click en la imagen para agrandar)

símbolos para el mapa

(click en la imagen para agrandar)

total bases

Ver igualmente: http://www.forusa.org/fellowship/documents/GlobalMapFeb2007.pdf

La superficie terrestre está estructurada en un vasto campo de batalla


Las bases o instalaciones militares de diversas naturalezas están repartidas en una rejilla de mando dividida en cinco unidades espaciales y cuatro unidades especiales (Comandos Combatientes Unificados) (mapa 4). Cada unidad está situada bajo el mando de un general. La superficie terrestre está entonces considerada como un vasto campo de batalla que puede ser patrullado o vigilado constantemente a partir de estas bases.

Mapa 4. El mundo y los territorios bajo la responsabilidad de un mando o estructura de mando

mando unificado

Los territorios bajo mando son (hemos conservado su nombre en inglés): Northern Command (Peterson Air Force Base, Colorado), Pacific Command (Honolulu, Hawai), Southern Command (Miami, Florida - Mapa 5), Central Command (MacDill Air Force Base, Florida), European Command (Stuttgart-Vaihingen, Alemania), Joint Forces Command (Norfolk, Virginia), Special Operations Command (MacDill Air Force Base, Florida), Transportation Command (Scott Air Force Base, Illinois) y Strategic Command (Offutt Air Force Base, Nebraska).

Mapa 5. Southern Command

Southern Command

La OTAN puede contar con 30 bases

La OTAN, en tanto que alianza militar y de ahora en adelante también política, posee su red de bases, son 30 en total que están principalmente situadas en Europa Occidental: Whiteman en U.S.A., Fairford, Lakenheath y Mildenhall en el Reino Unido, Eindhoven en Holanda, Brüggen, Geilenkirchen, Landsberg, Ramstein, Spangdahlem, Rhein-Main en Alemania, Istres y Avord en Francia. Morón de la Frontera y Rota en España, Brescia, Vicenza, Piacenza, Aviano, Istrana, Trapani, Ancora, Pratica di Mare, Amendola, Sigonella, Gioia dell Colle, Grazzanise y Brindisi en Italia, Tirana en Albania, Incirlik en Turquia, Eskan Village en Arabia Saudita y Ali al Salem en Kuwait.

III. Personal militar en todas las latitudes


Según los datos de la enciclopedia libre Wikipedia (dados en Febrero de 2007), el sistema de defensa estadounidense interior (se estima en 6000 el total de las instalaciones militares en los USA) y mundial hace una estimación de un personal de 1,4 millones de personas de los cuales 1.168.195 en los USA y en sus territorios de ultramar. Según la misma fuente hay en despliegue 325.000 en el extranjero, de los cuales 800 en África, 97.000 en Asia (excluyendo Medio Oriente y Asia Central, 40.258 en Corea del Sur, 40.045 en Japón, 491 en la base de Diego García en el océano Índico, 100 en las Filipinas, 196 en Singapur, 113 en Tailandia, 200 en Australia y 16.601 en los barcos de guerra.

Europa cuenta además con la presencia de 116.000 militares estadounidenses, de los cuales 75.603 en Alemania. En Asia Central, alrededor de 1000 militares están estacionados en la base aérea de de Ganci (Manas) en el Kirguizistán y 38 se encuentran en Kritasanisi en Georgia, cuya misión es asegurar el entrenamiento de los soldados georgianos. En el Medio Oriente, se enumeran 6000 militares, de los cuales 3.432 en Qatar y 1.496 en Bahrain. En Occidente, fuera de los USA y sus territorios, se encuentran 700 en Guantánamo, 413 en Honduras y 147 en Canada.

El mapa 3, por su parte, presenta el personal en servicio según una segmentación en siete grandes conjuntos. El número total del personal de Defensa confinado en los USA y sus territorios es de 1.139.034 militares. En las otras regiones del hemisferio occidental hay 1825, en Europa 114.660, en África subsahariana 682, en África del Norte, Medio Oriente y el Sur de Asia 4.264 y en el Este asiático, en las Ex-URSS 143 y en el Pacífico 89.846.

IV. Los costes de explotación de esta red mundial


Los gastos militares de los USA pasan de 404 a 626 billones de dólares - valor equivalente del dólar de 2007 (datos suministrados por el "Center for Arms Control and Non-Proliferation" de Washington) entre 2001 y 2007 y deberían pasar de los 640 billones en 2008 (figura 1). Corresponden en el 2006 al 3,7 % del PIB y a 935,64 $ per capita.

Figura 1. Los gastos militares de los USA desde 1998

gastos militares
Según los datos de la Figura 1 (The Costs of "Permanent War and By the Numbers") el presupuesto de Defensa propuesto para el 2003 de 396 billones de dólares alcanzó de hecho los 417,4 billones y correspondían ya a un aumento aproximado de cerca del 73 % en comparación con el del 2000 que alzanzó los 289 billones y más de la mitad del presupuesto total disponible de los USA. Desde el 2003 a estos gastos se juntan los de la guerra de ocupación de Iraq que alcanzan hasta la fecha (hasta Marzo del 2007) un total acumulado de 413 billones de dólares según National Priorities Project.


Las estimaciones de las necesidades del presupuesto para la Defensa que se presentaron en Marzo del 2006 en el Libro Verde de la Defensa se correspondían con la suma total de casi 440 billones de dólares para el año fiscal de 2007. El personal demandado era de 1.332.300 militares y otros empleados, pero se observa que estos datos no incluían los créditos necesarios para la guerra mundial contra el terrorismo. Se trataba del presupuesto ordinario.

A. Goldstein del Washington Post, dentro del marco de un artículo sobre los aspectos del presupuesto nacional de 2007 titulado 2007 Budget Favors Defense escribía sobre el tema:

"En conjunto, el presupuesto del año fiscal del 2007 tendrá que efectuar los cambios en la administración que se había comprometido a ofrecer durante los últimos cinco años, a saber aumentar las capacidades militares y de Defensa contra las amenazas terroristas bajo el suelo de los USA a la vez que reduciendo los gastos en varios sectores de actividad como los de educación y el transporte ferroviario".

V. Las bases para el control de los recursos fósiles energéticos


Los USA han emprendido, después de los eventos del 11 de Septiembre del 2001, una guerra global contra el terrorismo, al principio en Afganistán y después en Iraq y se encolerizan contra los países que no obedecen fielmente la directiva que éllos quieren imponer al conjunto de la humanidad y, especialmente, Irán, Corea del Norte, Siria y Venezuela. Vigilan de cerca los gobiernos que no son necesariamente favorables a la expansión de su imperio bajo los recursos de sus territorios. Están particularmente preocupados por los movimientos de resistencia en sus intervenciones en América del Sur, lo que ha llevado al presidente Bush a efectuar recientemente una gira ostentosa en varios países como Brasil, Uruguay, Colombia, Guatemala y México para "promover la democracia y el comercio", pero sobre todo para intentar neutralizar estos movimientos y construir un contrapeso suficiente para frenar su expansión.
El mismo acercamiento se aplica en Asia Central. Según Iraklis Tsavdaridis, Secretario del Consejo Mundial para la Paz (WPC), "la presencia de las bases militares de los USA, no debe ser percibida como sirviendo un objetivo puramente militar. Las bases están allí para promover los intereses económicos y políticos capitalistas de los USA. Por ejemplo, las empresas y el gobierno estadounidense ya ha manifestado un vivo interés para construir un corredor de seguridad para el petróleo y el gas natural de la cuenca del mar Caspio en Asia Central pasando por Afganistán, Pakistán y el mar de Arabia (mapa 6).

 Esta región contendría el 6 % de las reservas de petróleo conocidas y el 40 % de las reservas de gas. La guerra de ocupación de Afganistán y la construcción de bases militares de los USA en Asia Central son consideradas como una ocasión propicia para hacer de esta tubería una realidad".

Los USA están en guerra en Afganistán y en Iraq por esta razón fundamentalmente y quieren continuar estas operaciones hasta alcanzar sus objetivos. Según datos de la enciclopedia libre Wikipedia, las tropas estadounidenses desplegadas en estos países totalizan cerca de 190.000 militares. La operación "Libertad Duradera", en Iraq solamente es llevada a cabo por cerca de 200.000 efectivos incluyendo los 26.000 soldados de otros países que participan en la "misión". Unos veinte mil se podrían juntar a otros contingentes en los próximos meses. En Afganistán, se enumera la presencia de 25.000 soldados en total (mapas 6 y 7).

Mapa 6. El petróleo y las guerras en el Medio Oriente

Medio Oriente

Mapa 7. Las bases americanas situadas en Asia Central

Asia Central

Mapa 8. Los depósitos de petróleo en América latina

mapa petróleo latinoamérica

VI. Las bases militares para el control de los recursos renovables estratégicos


Según la lista preparada por la enciclopedia libre Wikipedia, las bases estadounidenses en el estranjero, herencia de la guerra fría, estaban situadas principalmente en Europa Occidental, de las cuales 26 en Alemania, ocho en Gran Bretaña y ocho en Italia. A estas bases se podrían añadir nueve instalaciones en Japón.

En el curso de los últimos años, y en el contexto de la guerra contra "el terror", los USA han iniciado la construcción de 14 nuevas bases alrededor del Golfo Pérsico, un plan de construcción o de refuerzo de 20 bases (106 instalaciones en total) en Iraq con un gasto total de 1.100 billones en este solo país (Varea, 2007) y la utilización de una decena de bases en el Asia Central. También han emprendido o perseguido las negociaciones con varios países para instalar, adquirir, agrandar o alquilar otras bases y, especialmente, con Marruecos, Algeria, la República de Mali, Ghana (Ghana Web. 2006), Brasil, Australia (Nicholson, B., 2007), Polonia, la República Checa (Traynor, I., 2007), Uzbekistán, Tayikistán, Kirguizistán, Italia (Jucca, L., 2007) y Francia, con un acuerdo para instalarse en Djibouti (Manfredi, E., 2007). Todas las medidas se inscriben en la perspectiva de establecer una serie de bases en un corredor Este/Oeste entre Colombia, el Magreb, el Próximo Oriente, Asia Central hasta las Filipinas que los estadounidenses han llamado "arco de inestabilidad"(Johnson, C., 2004), así como de garantizar un acceso fácil y permanente a los recursos hídricos y biológicos de gran valor como los de la cuenca del Amazonas (Delgado Jara, D., 2006 y mapas 9 y 10).

Mapa 9. Las riquezas biológicas de América latina

riquezas biológicas

Mapa 10. Los recursos de agua dulce en América latina

recursos hídricos

VII. Los movimientos de resistencia


A semejanza de la oposición tradicional organizada y dirigida por las organizaciones pacifistas y antiguerra en el mundo durante los últimos 40 años la redefinición de la red de bases militares estadounidenses diseñada para un redespliegue de las fuerzas armadas en función de la localización de los recursos estratégicos tradicionales y los recursos renovables de gran valor suscita numerosas manifestaciones de oposición y resistencia. Se ha podido observar recientemente en España, Ecuador, Italia, Paraguay, Uzbekistán, Bulgaria y muchos otros países. Estas manifestaciones se añaden a los movimientos de resistencia de larga duración desarrollados en Corea del Sur, Puerto Rico, Guam, Filipinas, Cuba, Europa, Japón y otros lugares.

Un movimiento mundial de resistencia a la presencia de bases militares en el extranjero ha nacido y se ha desarrollado en los últimos años. Se trata de NO BASES o de la Red Internacional para la Abolición de las Bases Militares Extranjeras.

Esta red tiene por objeto proseguir el proceso de desarme y desmilitarización del planeta y principalmente el desmantelamiento de las bases militares extranjeras. Reagrupa las organizaciones que tienen por objeto la promoción de la paz establecida por la democracia participativa y la justicia social. La red NO BASES organiza campañas de educación y sensibilización del público movilizando, en este sentido, las fuerzas vivas de la sociedad civil. También está trabajando en la rehabilitación de los sitios militares abandonados como es el caso, especialmente, en Europa Occidental.

Hasta 2004, esas campañas han tenido sobre todo un alcance local y nacional. La red permitirá en los sucesivo extenderse a nivel mundial, pues como subraya la red misma "es muy importante desarrollar vínculos más fuertes y más estrechos ente las campañas con un impacto local y las que movilizan todo un país o las que pueden tener un alcance mundial.

 Los grupos locales a través del mundo pueden inspirarse y obtener beneficios compartiendo información, experiencias y estrategias".

La red añade: "El hecho de tener conciencia de que no estamos solos en la lucha contra las bases extranjeras es un factor que refuerza y motiva a los actores. Las actividades y campañas cuya coordinación es mundial permiten dar a conocer mejor el alcance y la importancia de la resistencia a la presencia militar extranjera a través del mundo. En la coyuntura actual donde se asiste a un proceso más intenso de militarización y uso de la fuerza en el mundo se siente la necesidad urgente y apremiante de establecer y fortalecer la red internacional de militantes, las organizaciones y movimientos que prestan especial atención a la presencia militar extranjera y que trabajan en el establecimiento de un sistema de justicia y paz".

Para la red, las guerras en Afganistán y en Iraq, la militarización y la vigilancia creciente a los gobiernos y actividades de la sociedad civil por los USA constituyen un impulso suficiente para el fortalecimiento de los movimientos de resistencia: "En una reunión internacional antiguerra celebrada en Yakarta en Mayo de 2003, pocas semanas después del inicio de la invasión en Iraq, una campaña global contra las bases militares fue propuesta como una acción prioritaria por los movimientos globales antiguerra, de justicia y solidaridad".

Desde entonces, esta campaña ha alcanzado una gran magnitud. Una lista de direcciones de correo ha sido establecida (nousbases@lists.riseup.net y nousbases-info@lists.riseup.net) que permite la difusión de las experiencias de los miembros del movimiento e intercambios de información y debates. Esta lista se compone hasta ahora de 300 personas y organizaciones procedentes de 48 países.

Una web en internet permite también informar adecuadamente al conjunto de los miembros de la red. Muchos de los epígrafes proporcionan información útil sobre las actividades que tienen lugar en todo el mundo.

La red es cada vez más activa y participativa, así, está presente en foros sociales continentales o mundiales y organiza conferencias y coloquios. Se participó en el Foro Social europeo en París en el 2003, y en Londres en el 2004, en el Foro Social de las Américas en Ecuador en el 2004 y en el del Mediterráneo en España en el 2005. Una de las reuniones más importantes fue la que se celebró en Bombay, India, en el 2004 en los marcos del Foro Social Mundial. Más de 125 participantes provenientes de 34 países sentaron las bases de una amplia campaña coordinada. Las prioridades de acción fueron establecidas, como la de fijar un día concreto para una acción global destinado a destacar los desafíos que rodean la presencia de las bases militares en el extranjero. Por último, es importante mencionar que la red celebró cuatro sesiones de debates en el Foro Social de Porto Alegre en el 2005, una de las cuales se centró en la financiación de las actividades de la red.
Conviene recordar que la red se inscribe claramente dentro del movimiento pacifista global.

Ha permitido hacerse comprender más este movimiento, la importancia de la problemática de la presencia de las bases militares en el extranjero y que es importante que los organismos de justicia y paz presten una mayor atención.

La pertinencia del debate en torno a la presencia de bases militares en el extranjero no es necesario demostrar. Las funciones atribuidas a la base de Guantánamo que escapan al control del dercho internacional, los retos alrededor de los proyectos de expansión del poder militar de los USA en Medio Oriente y Asia Central, la fuerte oposición popular a los proyectos estadounidenses en la región andina en América del Sur (mapa 11), la misma que se observa en Japón alrededor de las bases de Henoko y Okinawa, etc., nos hacen un llamamiento y exigen una acción global concertada contra esta ocupación inscrita en el concepto de la "Guerra Permanente".

Mapa 11. Movimientos sociales de resistencia en América latina

movimientos sociales

La conferencia internacional de Quito y Manta, Ecuador, Marzo del 2007


Una conferencia mundial de la red para la abolición de las bases militares extranjeras tuvo lugar en Quito y Manta, Ecuador, del 5 al 9 de Marzo del 2007. La conferencia tuvo por objeto subrayar los efectos políticos, sociales, ambientales y económicos de las bases militares extranjeras y de dar a conocer los principios de los movimietnos anti-bases, y construir formalmente la red, sus estrategias, estructura y planes de acción.

Los objetivos principales de la conferencia fueron:

- Analizar el rol de las bases militares extranjeras y de otras formas de presencia militar dentro de la estrategia de dominación global y sus impactos sobre la población y el medio ambiente;
- Compartir experiencias, de solidaridad con las luchas de resistencia contra las bases militares extranjeras en el mundo;
- Alcanzar un consenso sobre los mecanismos de objetivos, planes de acción, coordinación, comunicación y de toma de decisión para una red global por la abolición de todas las bases militares extranjeras y de otras formas de presencia militar;
- Establecer la luchas y planes de acción globales que refuerzan las luchas de gentes del país y aseguran su coordinación a escala internacional.

Conclusión


Este artículo ha permitido constatar que el pujante poder militar de los USA en el mundo es considerable y no cesa de aumentar. Los estadounidenses consideran la superficie terrestre como un terreno a conquistar, a ocupar y a explotar. La división del mundo en unidades de combate y de mando ilustra muy bien esta realidad. En este contexto, nos parece que la humanidad se encuentra controlada e incluso esclavizada por las cadenas cuyos eslabones son las bases militares.

El proceso de redespliegue de las instalaciones militares en curso debe ser analizada de forma minuciosa si se quiere comprender las estrategias de intervención de Washington en todas las regiones del mundo. Este proceso se lleva a cabo bajo el gobierno de la fuerza, de la violencia armada, de la intervención a través de los acuerdos de "cooperación", cuyos aires de conquista están sin cesar reafirmados en el diseño de las prácticas para el comercio y los intercambios.

El desarrollo económico está asegurado por la militarización o el control de los gobiernos y las sociedades, recursos inmensos se sacrifican para permitir dicho control en la mayoría de las regiones dotadas de riquezas estratégicas para consolidar las bases del imperio.

La creación de la red internacional para la abolición de las bases militares extranjeras ha demostrado ser un medio extraordinario para luchar contra el proceso de militarización del planeta. Esta red es indispensable y su desarrollo no podrá hacerse sin una adhesión o un compromiso de todos los pueblos del mundo. Esto será extremadamente difícil de conseguir, pero los vínculos creados por esta red serán favorables a las luchas concertadas a escala mundial.

Para terminar, conviene revisar los términos de la Declaración Final de la segunda Conferencia Internacional contra las bases militares en el extranjero que se celebró en La Habana en Noviembre del 2005, declaración formulada por los delegados de 22 países.

Ésta identifica los principales desafíos alrededor del futuro de la humanidad y constituye un llamamiento a la solidaridad internacional por el desarme y la paz.

Jules dufour, Ph.D., es presidente de la Asociación Canadiense para las Naciones Unidas (ACNU)/Sección Saguenay-Lago-Saint-Jean, miembro del Círculo Universal de los Embajadores de la Paz, miembro del Consejo Nacional del Desarrollo y Paz.

Referencias
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DELGADO JARA, Diego. 2006. Bases de Manta, Plan Colombia y dominio de la Amazonia. Militarizacion de la Hegemonia de EE. UU. En América latina. 17 pages.
EQUIPO DE COMUNICACIÓN CONFERENCIA NO BASES. 2007. La gente del mundo no quiere bases militares extranjeras. 
GELMAN, J. 2007. Terratenientes. Rebelion. 26 de Febrero de 2007,  http://www.rebelion.org/noticia.php?id-47353
JOHNSON, C.,  America's Empire of Bases. January 2004.
JOHNSON, C.  America’s Empire of Bases. Janvier 2004 .
JOHNSON, C. 2005. The Sorrows of Empire. Militarism, Secrecy, and the End of the Republic. Henry Holt, April 2005, Paperback. 389 pages.
JOHNSON, C., 2007.. 737 U.S. Military Bases = Global Empire.  February 19, 2007
JUCCA, L., 2007. Italians protest over U.S. base expansion. Sat Feb 17, 2007.
MANFREDI, E. 2007. Djibouti : Hôtel Corne d’Afrique, grande base américaine. Le GRAND SOIR.info. Édition du 23 mars 2007.
NEW INTERNATIONALIST. 2004. The Bases of Resistance, December 2004, Issue 374.
NICHOLSON, B. 2007. Secret New Us Spy base to Get Green Light. February 15, 2 007. 
TRAYNOR, I. 2007. US EXPANDS, Builds New Military Bases in Europe.  The Guardian, anuary 22, 2007.
TSAVDARIDIS, I., 2005. Military Bases around the world and in Europe – the role of the USA and NATO. Novembre 2005. Stop USA / STOP United States of Agression. 
VAREA, C., Las bases Militares de EEUU en Iraq. 4 mai 2006. Nodo50.
WEBSITES
An Internet Guide to United States Military Bases Around the World :
APPEL A UN RASSEMBLEMENT INTERNATIONAL en Mars 2007, Équateur, Pour  l’abolition de toutes les bases militaires
Campana. Un mundo sin bases militares . Asemblea de Organizaciones y Movimientos contra la guerra, la OTAN y el Neoliberalismo (Madrid), Nodo50.
Washington veut installer une base militaire en Algérie. Le Quotidien d'Oran, 20 juillet 2003.
 
[Fsmed-general] for all that are against foreign military bases:
http://www.grups.pangea.org/pipermail/fsmed-general/Week-of-Mon-20060206/001002.html
Abdulhafeth Khrisat, Impérialisme américain et politique militaire Université Mu’tah

I
nterview with Chalmers Johnson, Part 1. An Empire of More Than 725 Military Bases.
Military Bases Around The World, http://www.fsmitha.com/com/bases.htm
Military Bases around the world and in Europe - the role of the USA and NATO , Iraklis Tsavdaridis, Secretary of the World Peace Council (WPC) 8th November 2005, From the Greek Committee for International Detente and Peace (EEDYE), Presented on November 8, 2005 at the International Conference on Foreign Military Bases in Havana/Cuba organized by MOVPAZ :

No a la instalacion de una base de la OTAN en Zaragoza :
http://www.ecologistasenaccion.org/article.php3?id_article=6261
OTAN – Le grand jeu des bases militaires en terre européenne :
Protestas contra bases militares de EEUU en Espana :
http://spanish.peopledaily.com.cn/spanish/200104/02/sp20010402_46341.html
U.S. Military Troops and Bases Around the World /united for peace & justice:
http://www.unitedforpeace.org/article.php?id=884
US Military Expansion and Intervention :
http://www.globalpolicy.org/empire/intervention/index.htm

Articulos de Jules Dufour publicados por Mondialisation.ca

Fonte: josejoa.net



Paciência esgotada: quatro países realizam maior exercício militar do Oriente Médio

21 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Os exércitos de Irã, Rússia, China e Síria atuarão conjuntamente em território sírio dentro de duas semanas

rússia china irã síria exército
Exercício militar realizado por Rússia, China, Irã e Síria será o maior no Oriente Médio
As investidas de Estados Unidos, Israel e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra a Síria e o Irã parecem ter esgotado a paciência das potências mundiais que estão do “outro lado” no espectro político mundial. Depois de resistir ao assédio de estadunidenses e israelenses, que defendem ações militares na Síria e no Irã – mais ou menos nos moldes daquelas que a OTAN fez para destruir a Líbia e que ainda custa a vida de milhares de civis –, Rússia e China decidiram dar demonstrações de força. E, para isso, nada melhor do que unir-se aos dois países que, no Oriente Médio, não se colocam sob as ordens dos Estados Unidos – e que são penalizados por isso, com sanções ao Irã e desestabilização política, social e econômica na Síria, palco de massacres que comovem e revoltam o mundo.
Se as potências ocidentais tomarem a Síria e o Irã, China e Rússia sabem que serão os próximos alvos. Ao menos é esse o roteiro traçado pelos serviços secretos de EUA e Israel muito antes da chamada Guerra ao Terror, cujo lançamento oficial aconteceu dias depois da queda das torres gêmeas e da torre 7 do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.


É essa a informação repassada por ex-funcionários graduados da CIA e analistas políticos com acesso a fontes importantes dentro das agências de inteligência do Ocidente.

Os exercícios militares (wargames) dos quatro países orientais acontecerão na costa e em território sírio. Serão 90 mil forças entre pessoal de mar, ar e terra, além de unidades de defesa aérea e de lançamento de mísseis, de acordo com a agência iraniana de notícias Fars News. O Egito dará apoio estratégico permitindo a passagem de 12 navios de guerra chineses pelo Canal de Suez, que devem aportar na Síria em duas semanas. Na mesma data chegarão ao país árabenavios de guerra, submarinos atômicos e destroyers russos, além de navios e submarinos iranianos. Um número estimado em mil tanques e 400 aviões também participará dos exercícios.
Se eles fizerem o governo israelense tremer, já estará de bom tamanho. Quem sabe assim o primeiro ministro Benjamin Netanyhau, seu gabinete e os parlamentares de direita parem de insistir no ataque ao Irã e resolvam deter também a atual investida contra os palestinos. Afinal, tanto eles como Barack Obama e a direita estadunidense saberão que não reinam sozinhos no planeta Terra.
Baby Siqueira Abrão, Brasil de Fato



¿Quiénes son los que juzgan a Lugo?

21 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


El currículum de quienes están juzgando al presidente Fernando Lugo, le resta mérito y credibilidad al presente juicio político. Aquí, algunas perlitas que engalanan el prontuario de algunos congresistas.

Fonte: Paraguay.com dica @M100Globope

Diputados aprobaron el Libelo Acusatorio contra Lugo (76 a 1); mañana el Senado escuchará la defensa del presidente y se procederá al juzgamiento.
Para empezar, Juan Carlos Galaverna (senador ANR) reconoció públicamente que orquestó un fraude electoral en las internas coloradas de 1992.
Juan Darío Monges (senador ANR), investigado por supuestas irregularidades en la provisión de carne vacuna para el penal de Tacumbú cuando se desempeñaba como ministro de Justicia y Trabajo.
Víctor Bernal Garay (senador-ANR), acusado por mala utilización de recursos de Binacional Itaipu durante su administración.
Julio Velázquez, (senador-ANR) acusado de convertir el Ministerio de Salud en una seccional colorada más durante su paso por esa cartera de Estado.
Oscar González Daher (senador-ANR), acusado de invadir, usurpar y despojar a decenas de personas de sus propiedades en Luque.
Magdaleno Silva (diputado-ANR), vinculado con poderosos narcos de la zona de Yvy Yau como Jarvis Chimenes Pavao.
Nardi Gómez (diputado ANR)cuenta con varias denuncias a cuestas por atropello y agresión.
Mirta Ramona Mendoza (diputada-PLRA) acusada de irregularidades durante su desempeño como gobernadora de Concepción.
En resumen, el pliego puede cerrarse con todos los integrantes de ambas cámaras legislativas, al aprobar 150 millones de dólares para contratar operadores políticos en el Tribunal Superior de Justicia Electoral (TSJE).

Obs: este artículo se construyó en base a la lista elaborada porMarcos Caballero en su muro de Facebook
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