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Terra Sem Males

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Cucabol, de novo

14 de Maio de 2017, 18:37, por Terra Sem Males

Torcida comemora goleada com retorno do bom futebol palestrino.                         
O Palmeiras tomou uma difícil decisão após a derrota na Libertadores: demitir Eduardo Batista e trazer Cuca de volta. Foi uma troca que nunca devia ter acontecido. Mas que aconteceu devido as intermitências do destino. Com a troca, mas uma vez o Palmeiras queimava um técnico promissor. Mais uma vez apostava no imponderável de Almeida.

Mas o raio escolheu cair novamente no mesmo lugar. No mesmo estádio, a mesma goleada por quatro a zero na primeira rodada do Brasileirão. Cuca, e novo, e sua calça na cor vinho.

Assim como em 2016, o Palmeiras não dispara líder. Fica em segundo, atrás do Bahia, que humilhou o Atlético Paranaense por 6 a 2. Coincidência ou  não, mesmo time da estréia no ano passado. Naquele ano, o Santa Cruz largara em primeiro.

Sem conseguir sua hastag predileta – #segueolíder -, os poucos dias revelaram que a diretoria acertou na justificativa para demitir Eduardo Batista: “o time não evoluía”. Com Cuca, por outro lado, evoluiu. O time controlou todo o jogo, tomou alguns sustos, mas foi senhor da partida. A começar pela zaga que não levou gols. O Palmeiras estava se acostumando a levar muitos. No mínimo dois. Hoje, na estréia, nenhum.

No ataque a forte artilharia se manteve com um grande diferencial. Não são mais gols conquistados ao acaso, mas como fruto da organização e superioridade do elenco. Saem os gols de bola parada e entram gols de lance de jogo. Até os pênaltis podem entrar nessa conta, pois são resultados de boas jogadas com bola rolando.

O Cucabol está de volta. E com ele, as jogadas, as inversões de posicionamento dos jogadores, a pressão na saída de bola, a confiança da torcida.

Ainda é cedo pra dizer até onde esse time pode ir. Se pode conquistar algum título em 2017. Se pode conquistar mais de uma competição ou se pode ser o grande fracasso do ano. Mesmo assim, poucos dias após a chegada de Cuca, é perceptível a evolução e que o Palmeiras ainda tem muito a crescer.


Manoel Ramires
Avanti, Palestrinos
Foto: Cesar Greco/SEP



Escola COM política: Gaudêncio Frigotto lança livro em Curitiba

12 de Maio de 2017, 19:23, por Terra Sem Males

Publicação reúne artigos que contestam o conceito de escola sem partido

O auditório do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, recebeu nesta sexta-feira, 12 de maio, o lançamento nacional do livro Escola “sem” partido – Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. O evento contou com a presença de Gaudêncio Frigotto, organizador do livro e doutor em Ciências Humanas pela UFRJ.

O livro reúne artigo de diversas pesquisadoras e pesquisadores. Publicado pelo Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a publicação surgiu da necessidade de dialogar e contrapor as ideias de quem defende escolas de pensamento único, em que qualquer discussão política, partidária ou não, deve ficar de fora da sala de aula.

De acordo com Frigotto, a ideia do livro é trazer textos curtos para que, em especial, as/o educadoras/es possam ler entre uma aula e outra. Além de livrarias de todo o país, o livro será disponibilizado na internet a partir do mês de junho. De acordo com Frigotto, a ideia é que essas informações sejam trabalhadas nos “rincões mais distantes do país, onde também há ameaça da escola sem partido”.

Debate – O lançamento do livro fez parte de um seminário realizado pelo Núcleo Sindical Curitiba Sul, que abarca as/os filiadas/os da APP Sindicato da Região Sul da Capital. Confira um breve resumo das discussões.

“Política é a luta de quem está fora do direito para colocar suas necessidades em pauta. Assim é com o MST, movimento LGBT, negros, mulheres etc.” Para Frigotto, se a escola sem partido estivesse em vigor, todos esses grupos seguiriam sem espaço na sociedade. Foi graças ao debate político dentro e fora das escolas que se conseguiu ampliar os direitos sociais.

Para defender que as escolas e as/os professoras/es tenham liberdade sobre o que é ensinado o professor da UFRJ vai além: “A escola não é do governador, não é do diretor, não é do Bispo. É de todos e, por isso, ela tem que ter o contraditório”, argumentou Frigotto sobre a tentativa de tentar padronizar o pensamento nas salas de aulas.

Sintoma – Todo esse processo não está alheio a tudo que vem ocorrendo no país. Para a professora ou para o professor, acabar com a política nas escolas faz parte de um processo em que a classe dominante tenta conter o avanço das conquistas sociais. “Essa proposta de acabar com a política trabalha com um grau máximo de despolitização: o medo. Medo de falar, medo de pensar diferente”, afirmou Gaudêncio, que lembrou que esse medo precisa ser combatido para que o enfrentamento de ideias seja feito.

Caminho – Mas como enfrentar esse avanço tendo em vista que a lei já está em vigor em estados como Alagoas e aparecem na pauta de outros tantos? Para Frigotto, tudo o que não podemos é agir como os que defendem a escola sem partido. “Nosso lema não é o ódio. Nosso lema é a justiça. O que queremos é radicalizar a justiça. O melhor caminho é o diálogo, seja com os que pensam como a gente como com quem discorda”, complementa o professor.

Caminho II – A chefe do departamento de Educação da UFPR, Andrea Caldas, também contribui com a discussão. Para ela, um dos caminhos para combater o avanço da escola sem partido é focar em suas contradições. “Como podem pessoas que pregam o estado mínimo defenderem que haja total controle estatal sobre o que é ensinado em sala de aula?”, indaga a educadora.

No pacote – Andrea também lembrou que a ideia de escola sem partido não está alheia à Reforma do Ensino Médio, que foi implementada por Michel Temer por meio de Medida Provisória, e disparou: “São mudanças que não dialogam com os tempos em que vivemos e que sequer servem para garantir empregabilidade para os jovens. Nesse sentido, até as reformas do regime militar foram melhores que a que aí está”.

Por Marcio Mittelbach

Foto: Joka Madruga

Terra Sem Males



Enfermagem: quem cuida precisa de apoio

12 de Maio de 2017, 12:02, por Terra Sem Males

Entre os dias 12 a 20 de maio celebra-se a semana da enfermagem. O Brasil tem cerca de 1,6 milhões de profissionais ligados à enfermagem, de acordo com pesquisa da Fiocruz.

A equipe de enfermagem é composta pelos profissionais que trabalham em diferentes ramos: privado, público, empresarial e no atendimento domiciliar. Atuam profissionalmente em 11 áreas básicas de atuação.

A sobrecarga é uma das tristes marcas do profissional, transitando entre trabalhos de baixa, média e alta complexidade, sujeitos a ausência de acompanhamento profissional, e ao adoecimento por doenças em local de trabalho.

A equipe de enfermagem recebe o reconhecimento da comunidade e do bairro pelo carinho e envolvimento, pelo trabalho de cuidado e atenção com as pessoas, o que se materializa em políticas tais como Estratégia em Saúde da Família (ESF).

É fato que a categoria sofre também com os problemas decorrentes da opressão de gênero, devido ao fato de a maioria ser composta por trabalhadoras, o que acaba privilegiando mais a profissão masculina do médico em comparação com a enfermeira.

Há também os riscos à Saúde do Trabalhador e à geração de doenças do trabalho, tais como Ler/Dort nos braços devido ao trabalho repetitivo e intenso – sem assistência no processo de tratamento da doença. Além de prejuízos à saúde mental, por lidar diariamente com situações de doenças e morte A categoria em sua maioria, no estado e na capital curitibana, é feminina – apesar de, nos órgãos e conselhos de enfermagem, a representação ser, em sua maioria, masculina nas direções.

Fonte: Pesquisa Perfil de Enfermagem no Brasil 2015 | Fiocruz e Cofen

Servidoras de Curitiba lutam por direitos

A categoria da enfermagem é composta pelos seguintes profissionais: auxiliares, técnicos e enfermeiros, de acordo com a lei 7.498. O quadro de ser­vidores está distribuído nos diver­sos equipamentos da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

O problema é que existem gra­ves desigualdades de remuneração entre esse segmento e outros pro­fissionais da saúde, caso de médi­cos e dentistas, além de problemas na jornada de trabalho.

A Prefeitura fez uma Lei (14507), em 2014, possibilitando a transição de auxiliares para técnico em enfer­magem, o que deu a oportunidade para os profissionais terem a valori­zação e atuarem enquanto técnicos. Mas a gestão não cumpriu e segue não cumprindo essa lei.

A Prefeitura está usando um profissional sem pagar pelo seu serviço, que é o auxiliar que deve­ria estar atuando como técnico. “A prefeitura jogou todo mundo como técnico, inclusive quem não tem ha­bilitação para isso, sem o devido pa­gamento”, afirma Irene Rodrigues, coordenadora geral do Sismuc.

A luta da enfermagem por igualdade. Enfermeiras e enfer­meiros lutam pelos mesmos 80% na gratificação por atuação na Es­tratégia em Saúde da Família (ESF) que médicos e dentistas recebem.

Os trabalhadores já manifestaram sua indignação com a pendência da isonomia com médicos e dentistas, prometida em mesa de negociação desde 2013.

Outra pauta abandonada até o momento e que compromete a igualdade na Saúde é o adicional por risco de vida. Hoje, médicos e dentistas levam integralmente o adicional na aposentadoria, en­quanto enfermeiros têm apenas o proporcional ao tempo de serviço.

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Imprensa Sismuc
Ilustração: CTRL S



Calote de Beto Richa aumenta: dívida de 8,53% com servidores do Paraná

11 de Maio de 2017, 21:41, por Terra Sem Males

IPCA de abril, divulgado ontem, aponta inflação de 1,10% no ano. FES se reúne com Seap no dia 17 para tratar das reivindicações da categoria

 

Por Gustavo Henrique Vidal, com informações de Cid Cordeiro

FES – Fórum dos Servidores

 

O tempo vai passando e o calote do governador Beto Richa nos salários dos servidores vai aumentando. Divulgado ontem (10), o IPCA, índice utilizado para reajustar os vencimentos da categoria, acumulou 1,10% de janeiro a abril de 2017.

Na conta do calote do governador, a dívida soma os 7,29% de 2016, que deveriam ser implantados em janeiro de 2017, adicionando, agora, a inflação até abril de 1,10%, chegando a 8,53%. Há ainda as perdas mensais de salário, já que a não aplicação dos reajustes salariais implicará para os servidores em perda salarial equivalente a 1,09 remuneração.

 

 

 

 

 

 

 

 

Os servidores devem lembrar que a Lei 15.512, de 2007, estabeleceu a Data Base em 1º de maio, para revisão geral anual. No entanto, em 2015, o governo decide romper com a reposição anual e Beto Richa não cumpre com o direito dos servidores em maio daquele ano. Após o Massacre de 29 de Abril, greves dos servidores e mobilizações junto à Assembleia Legislativa o governo recua e edita Lei 18.493, estabelecendo para o período de 2015 a 2017 uma nova política e calendário de reajuste salarial.

Já em 2016, Beto Richa aplica o calote. Contrariando a própria lei, o governador impõe à Alep a aprovação novas regras, desta vez sem previsão qualquer previsão de pagamento ou negociação do reajuste previsto pela Lei 18.493/2015. Apenas uma sinalização de “se houver dinheiro, a Data Base será cumprida”.

 

NEGOCIAÇÃO

No próximo dia 17, às 13h30, o FES se reúne com a Secretaria de Administração e Previdência (Seap) para negociar as reivindicações dos servidores. Um dos pontos de pauta é defender a implantação da reposição, já que a arrecadação de 2016 ficou acima do esperado pelo governo. No mês da Data Base, servidores devem intensificar as mobilizações em busca de direitos consolidados.

Antes da negociação com o governo, o FES convoca a imprensa para coletiva às 09 horas, na passarela da Alep, para apresentar ações dos servidores pela Data Base e denunciar os demandos de Beto Richa e o ataque que sucateia a Paranaprevidência.

Na mesa com a Seap, representantes do FES também querem explicações cobre as liberações de dirigentes para as entidades sindicais, que tiveram cortes de gratificações; as finanças do Estado; o pagamento de diversos atrasados das categorias; e a Paranaprevidência.

 

Calcule aqui quanto Beto Richa deve para você

 

LEGISLAÇÃO DA DATA BASE

 

:: Lei 15.512 de 31/05/2007

Art. 7º. Fica instituída a data de primeiro de maio de cada ano para a revisão geral anual, atendidos os mesmos critérios e limitações de ordem orçamentária, financeira e de responsabilidade fiscal referidas no artigo 5.º e seu parágrafo único.

 

:: Lei 18.493 de 24/06/2015    

Art. 2. Estabelece o dia 1º de janeiro do ano de 2016 para a antecipação da revisão geral anual da referência salarial inicial das tabelas de vencimento básico ou de subsídio, com o consequente reflexo nos interníveis e interclasses, respeitada a amplitude salarial e a dinâmica intercargos, às carreiras estatutárias civis e militar do Poder Executivo do Estado do Paraná, em atendimento ao disposto no inciso X do art. 27 da Constituição Estadual.

Parágrafo único Para o ano de 2016, a revisão geral a que se refere o caput deste artigo será implantada pelo Poder Executivo, em percentual equivalente ao IPCA acumulado entre os meses de janeiro de 2015 e dezembro de 2015.

Art. 3. Estabelece o dia 1º de janeiro de 2017 e o dia 1º de maio de 2017, para a revisão geral anual da referência salarial inicial das tabelas de vencimento básico ou de subsídio, com o consequente reflexo nos interníveis e interclasses, respeitada a amplitude salarial e a dinâmica intercargos, às carreiras estatutárias civis e militar do Poder Executivo do Estado do Paraná, em atendimento ao disposto no inciso X do art. 27 da Constituição Estadual.

§1° Para o reajuste de 1º de janeiro de 2017, a revisão geral a que se refere o caput deste artigo será implantada pelo Poder Executivo, em percentual equivalente ao IPCA acumulado entre os meses de janeiro de 2016 a dezembro de 2016.

§2° Fica, ainda, estipulado o percentual de 1% (um por cento) de adicional de data-base relativo à compensação dos meses não pagos do ano de 2015.

§3° Para a data-base de 1º de maio de 2017, a revisão geral a que se refere o caput deste artigo será implantada pelo Poder Executivo, em percentual equivalente ao IPCA acumulado entre os meses de janeiro de 2017 a abril de 2017.

 

:: Lei 18.907/2016

Art. 32. As promoções e progressões dos servidores que tenham preenchido todos os requisitos até dezembro de 2016, observadas as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, serão implantadas no mês de janeiro de 2017, sendo que os pagamentos de atrasados serão efetuados parceladamente no mesmo exercício.

Art. 33. Não se aplica e não gera efeitos o disposto no art. 3º da Lei nº 18.493, de 24 de junho de 2015, enquanto não forem implantadas e pagas todas as promoções e progressões devidas aos servidores civis e militares e comprovada a disponibilidade orçamentária e financeira.
(vide ADI nº 5641).



Grupo formado por sociedade civil e órgãos públicos denuncia aumento da violência no campo e descaso do Estado

11 de Maio de 2017, 10:42, por Terra Sem Males

Em reunião emergencial do CNDH, grupo de representantes da sociedade civil e de órgãos públicos com atuação em direitos humanos e conflitos no campo decide realizar ato conjunto e fazer denúncias a organismos internacionais 

Na última segunda-feira (8), o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) realizou reunião emergencial em Brasília, com a participação de representantes da sociedade civil e de órgãos públicos com atuação em direitos humanos e conflitos no campo, com o objetivo de discutir propostas de ação conjunta para o enfrentamento à crescente violência no campo no Brasil.

De acordo com o presidente do CNDH, Darci Frigo, o Brasil vive um momento de acirramento e generalização da violência no campo. “Há uma omissão ou conivência do próprio Estado, principalmente do Executivo, mas também do Legislativo e de setores bem significativos do Judiciário, que não respondem mais e estão incitando direta e indiretamente essa violência. É preciso uma reação conjunta para enfrentar a situação de violência e de ameaças que estão acontecendo no campo”, declara Frigo.

Para Nicinha Porto, assessora de política agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), “o latifúndio e as organizações do agronegócio que estão no centro da disputa pela terra parecem se sentir autorizados a acirrar o conflito contra trabalhadores rurais, indígenas e quilombolas”.

Isso ocorre, segundo a assessora, por conta da omissão ou ação parcial do Estado, e da quantidade de instrumentos legislativos que favorecem os interesses dos ruralistas. “A ação do Estado, ao que nos parece, está autorizando simbolicamente esses eventos. Isso nos preocupa muito, porque a violência é histórica no processo de luta pela terra”, observa, reforçando que o grupo deve pensar alternativas para combater as violências no campo e assegurar a punição dos responsáveis.

Na reunião, foram relatadas violações graves que ocorreram recentemente, como o ataque aos índios Gamela, no Maranhão, e o assassinato de 9 trabalhadores rurais em Colniza, no Mato Grosso, ambos em abril.

A representante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, Luciana Pivato, informou que o grupo está sistematizando as violações, especialmente assassinatos, casos de criminalização e de ameaças. “Já foram 23 mortes neste ano, o que representa o dobro dos assassinatos do ano passado para o mesmo período. Já no ano passado, foi contabilizado pela CPT o dobro de casos de assassinato em relação à média dos últimos 10 anos: de 2005 a 2015, eram em torno de 30 mortes. No ano passado foram quase 70”, alerta.

Jeane Bellini, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), confirma o aumento de mortes e relata que um fazendeiro no Mato Grosso agride uma comunidade indígena há anos. “Já tem mais de 300 boletins e nenhum inquérito, o que deixa a população indígena desamparada no aspecto de segurança”, conta Bellini, exemplificando o descaso do Estado em relação à violência contra comunidades indígenas.

Ato público de denúncia

Os participantes encaminharam a criação de um grupo executivo para a realização de ato público conjunto com o objetivo de denunciar o aumento da violência no campo contra indígenas, quilombolas, ativistas da luta pela terra e defensores e defensoras de direitos humanos e o descaso do Estado em relação ao acirramento dessas violações. Algumas propostas, como tomar medidas mais rápidas e fazer as denúncias em nível internacional também foram expostas durante os encaminhamentos.

Participaram da reunião representantes das seguintes organizações da sociedade civil: Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Plataforma de Direitos Humanos Dhesca, Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Terra de Direitos e Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem terra (MST). Do poder público estavam a Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, da 6ª Câmara da Procuradoria Geral da República (PGR), da Defensoria Pública da União (DPU) e da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH). A reunião também contou com representação do escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa CNDH

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males



Em Curitiba, Lula diz: “Achei que iam mostrar a escritura”

10 de Maio de 2017, 22:58, por Terra Sem Males

Ex-presidente prestou depoimento durante cinco horas na Justiça Federal do Paraná

Curitiba se tornou a capital da política brasileira nos últimos três dias. A cidade recebeu militantes sindicais e de movimentos sociais de todo país por conta do depoimento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato. Lula é acusado de ter comprado um apartamento triplex no Guarujá com dinheiro recebido de propina da construtora OAS. Após mais de cinco horas de depoimento, o ex-presidente foi até a Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No local, ele era aguardado por milhares de pessoas. A elas, Lula comentou como foi sua audiência, que seria tornada pública pela justiça minutos depois: “Achei que iam mostrar a escritura”.

De acordo com a Frente Brasil Popular, a presença do ex-presidente em Curitiba movimentou mais de 50 mil pessoas. Em contrapartida, a manifestação em favor da operação Lava Jato e em favor do juiz Sérgio Moro concentrou no máximo 50 pessoas em frente ao Museu Oscar Niemeyer (MON). À militância, Lula disse que “se não fossem vocês, eu não suportaria o que estão fazendo comigo. A minha relação com vocês é de companheiro de luta”.

Foto: Joka Madruga/Brasil de Fato

O ex-presidente também criticou a mídia por antecipar sua condenação. “Eu respeito a justiça e as leis e a única coisa que eu peço é que eles me respeitem. Tenho 5 filhos, oito netos e não é justo meu neto sofrer bullying por conta do que a Globo fala de mim”, criticou. Um pouco antes de sua presença na Praça Santos Andrade, Lula havia dito ao juiz Sérgio Moro que era a pessoa mais investigada do Brasil e que seus adversários não aguentariam dez por cento do que ele está suportando. O ex-presidente listou a quantidade de matérias negativas em veículos como Folha de São Paulo, Estadão, revistas, Veja, Época e Istoé, além do Jornal Nacional, onde mais de “18 horas de reportagens” eram negativas. Para Lula, os vazamentos seletivos à imprensa por parte da operação Lava Jato depõem contra a democracia.

“Há um interesse de vazar, doutor Moro, porque esse julgamento tem que ser pela imprensa. (Contudo), o comprometimento da justiça com a imprensa está levando a um impasse: alguns veículos de comunicação estão com dificuldade em mostrar como isso vai acabar se esse Lula for inocente. Como vão prestar contas aos telespectadores se de repente ele não cometeu crime”, questionou.

Apoio político

A vinda do ex-presidente Lula também foi acompanhada por senadores como Lindbergh Farias e Gleisi Hoffman, pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, e pelo líder do MST, João Pedro Stédile. A ex-presidente Dilma Rousseff também esteve na capital paranaense desde cedo. Enquanto Lula prestava depoimento, ela discursou à multidão na Santos Andrade: “Nós somos aqueles que sempre ganham com a democracia. A força de vocês que vai derrotar a arbitrariedade e a injustiça”, destacou a ex-presidente golpeada há mais de um ano.

Foto: Joka Madruga/Brasil de Fato

Movimento pacífico

A Praça Santos Andrade estava repleta de pessoas que, ao menos hoje, se não todos os dias, eram sim, militantes. Camisetas vermelhas, bandeiras flanando. A cor predominante era sim o vermelho-PT, mas tinha bandeira de luta de todos os movimentos sociais organizados, bandeiras de centrais sindicais ou de movimentos identificadas com suas cidades ou estados de origem. A militância curitibana ficou com a organização do grandioso ato político, mas quem encarou a possível hostilidade da República de Curitiba não vai sair daqui decepcionado.

Mesmo com helicóptero da PM dia e noite no céu da capital, mesmo com toda a tropa de choque e demais envergaduras de PMs e PFs, o que se viu foi um movimento harmonioso e pacífico. O único ataque registrado desde o início do acampamento organizado pelos manifestantes no terreno da rodoferroviária de Curitiba foi o disparo de um rojão que feriu uma pessoa dentro de uma barraca.

Nas ruas, na praça, nas marchas o que se viu foi uma grande massa que não encontrou motivos para se arrepender da mobilização e vigília nesses dois dias de estadia em Curitiba. Mulheres, jovens e crianças encararam a festa da resistência com a mesma disposição de combativos há mais tempo na luta. Foi um ato político. Porque tudo na vida é um ato político.

Por Manoel Ramires, de Curitiba
Colaborou Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Foto de capa: Joka Madruga/Brasil de Fato



Ataque covarde ao acampamento da democracia

10 de Maio de 2017, 9:49, por Terra Sem Males

André Machado: Desde o início, nos imputar a imagem de violentos, mas, contraditoriamente, são eles que nos jogam as bombas

Na madrugada que antecede o depoimento do ex-presidente Lula, morteiros foram lançados em direção ao acampamento da democracia, que fica alojado no terreno da Rodoferroviária de Curitiba. Um dos fogos atravessou uma barraca, ferindo no braço uma militante. O ataque foi captado pelos Jornalistas Livres.

Quando jogam morteiros no acampamento dos nossos companheiros e companheiras, ferindo e assustando pessoas, eu só penso que o ódio que eles nutrem é algo pavoroso. Não é possível que se produza absolutamente nada de positivo a partir de tamanha violência.

Durante tanto tempo, os grupos mais reacionários dessa cidade tiveram suas barracas montadas na frente da Justiça Federal, com faixas difamatórias e provocações. Não houve, todavia, nenhuma bomba contra eles, porque rechaçarmos o terrorismo. Mas entre nós e eles há diferenças abismais. Uma delas é o nosso apreço pelos métodos democráticos de construção da sociedade.

Agora, mais uma vez, vimos que nos acusam com veemência daquilo que justamente os caracterizam: buscaram, desde o início, nos imputar a imagem de violentos, mas, contraditoriamente, são eles que nos jogam as bombas. Da mesma forma, nesse processo da Lava Jato, querem nos imputar a imagem de corruptos, mas sabemos bem como agem os falsos moralistas que vociferam contra nós.

Vamos cuidar e proteger uns aos outros, denunciar esse absurdo e continuar a resistência contra o desmonte dos direitos sociais e os retrocessos civilizatórios em curso em nosso país.

Foto: Roberto Parizotti

Porque apoiar Lula

Manifestar apoio ao Lula e repudiar as ações do MPF e do Moro não é aderir a um “Fla x Flu”, como ponderam os jornalistas “isentões”. Isso é ter posição, apenas. Não significa querer queimar ninguém em praça pública, fanatismo ou histeria.

Do nosso ponto de vista, é simples: se não há provas objetivas de corrupção contra o Lula, não se pode criminaliza-lo. Não importa se a “torcida” adversária tem certeza absoluta, nem tampouco o silogismo do MPF ou a convicção do Juiz.

Da mesma forma, para nós, divulgar áudios de grampos telefônicos da Dilma, do Lula, da Marisa e tantos outros petistas, sempre disponibilizados à imprensa de acordo com o calendário político ( eleição, nomeações do governo petista, impeachment, etc), escancara uma posição partidária da tal força tarefa, que curiosamente acusa e julga, da Lava Jato.

Deixar de se posicionar claramente diante a essas questões não significa qualquer virtude a ser lembrada daqui a alguns anos. Pelo contrário, significa passar para a História como aqueles que contribuíram para dar um caráter de normalidade para tamanhos abusos.

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André Machado é presidente municipal do PT de Curitiba
Foto: Jornalistas Livres e Roberto Parizotti



Cinco informações que todos devem saber sobre sindicatos no Brasil

10 de Maio de 2017, 7:47, por Terra Sem Males

Dieese lança nota técnica em defesa da organização sindical

Em um momento de profundo descrédito da classe política, muitas críticas têm sobrado para os sindicatos. Os mais exaltados dizem que eles sequer deveriam existir! Que só servem de braço político dos partidos de esquerda. Na luta para vencer esse preconceito, o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – lançou um documento – Nota Técnica 177 – que reúne informações sobre a realidade dessas instituições. Uma ótima leitura para quem tem alguma dúvida sobre a importância das entidades sindicais. Confira um resumo dos argumentos:

  1. História de lutas– Os sindicatos tiveram papel decisivo no combate à ditadura militar e em todos os movimentos populares que vieram a seguir: luta pela anistia dos presos políticos, pelas eleições diretas e também pelo caráter cidadão da Constituição de 1988. Graças à mobilização das/os trabalhadores organizadas/os, a Constituição recebeu o artigo 7, que contém 34 incisos sobre direitos das/os trabalhadoras/es.
  1. Nação adormecida– Há quem diga que o sindicato envolve meia dúzia de gatos pingados. No entanto, existem pelo menos 50 milhões de brasileiros filiados a alguma entidade. São mais de 11 mil entidades. Destas, oito mil pertencem ao meio urbano e três mil ao meio rural. Imagine se todo esse povo se organizasse pra defender os direitos das/dos trabalhadoras/es?!
  1. Igualar forças– É impossível querer que um trabalhador ou um pequeno grupo deles possa discutir de igual para igual com um patrão. Por isso existem os sindicatos e as negociações coletivas. Nos últimos 10 anos foram 56 mil convenções e 308 mil acordos. 94% deles tratam de salário e/ou reajuste, 88% sobre jornada de trabalho e 84% sobre saúde e segurança do trabalho.
  1. Guardiões da Justiça – Uma coisa é conquistar o direito, outra é fazer isso se tornar prática, ainda mais porque estamos falando de Brasil. Os sindicatos oferecem às trabalhadoras e aos trabalhadores um canal oficial de contato com órgãos fiscalizadores como o Ministério Público.
  1. Temas nacionais –Um sindicato não serve para discutir assuntos exclusivos de seus filiados. Eles têm sido importante na discussão de temas como o salário mínimo nacional, sistema tributário entre outros. Importância que também se dá na participação dos sindicatos em Conselhos de políticas públicas e controle social, como os Conselhos de Saúde, por exemplo.

Confira aqui a Nota Técnica 177, do DIEESE, na íntegra.

Por Marcio Mittelbach, Terra Sem Males

Na foto de Joka Madruga, um trabalhador da Guatemala, país em que vigoram acordos de livre comércio que enfraqueceram os sindicatos e prejudicam os trabalhadores.



Em Curitiba, Jornada de Lutas faz vigília para protestar por justiça social

10 de Maio de 2017, 0:39, por Terra Sem Males

Devolvam o meu país; Devolvam a democracia e o direito de sermos livres. Não queremos um estado que reze, mas que nos respeite e permita rezar”. As palavras da mãe de santo, Célia Gonçalves, integrante da Coordenação Nacional de Entidades Negras, foram alguns dos clamores por justiça social que a cidade de Curitiba ouviu de cinco mil pessoas dos mais diversos movimentos sociais e determinações religiosas, que se encontraram na Praça Tiradentes na noite de terça-feira (9).

Contrariando os inúmeros boatos de cancelamento e driblando as sucessivas tentativas de desmobilização, a Vigília Inter-Religiosa em Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, uma das atividades da Jornada de Lutas que reúne em Curitiba nesta semana militantes de causas sociais de todos os cantos do País, já pode ser considerada um dos momentos mais marcantes de toda a programação da Jornada.

Com velas, místicas, músicas, caminhada e muita acolhida, lideranças religiosas de dez denominações diferentes uniram seus sentimentos de solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros e também seu protesto diante dos retrocessos e da perda de direitos conquistados ao longo de décadas de lutas populares.

Estão roubando nosso direito ao trabalho, nos precarizando e apontando a estrada da escravidão”, disse o representante o Movimento Evangélico Progressista, Ariovaldo Ramos. “A solidariedade é um valor cada vez menos atendido e priorizado no dia a dia. Essa é um luta por direitos de todos nós”, completou o diretor de comunicação social da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, Omar Nasser.

Foto: Roberto Parizotti

Dom Naudal Gomes, bispo da Diocese Anglicana do Paraná, disse que participar da Jornada de Lutas Pela Democracia é uma manifestação de coerência com os princípios cristãos. Para ele, a igreja precisa estar sempre junto ao seu povo, ouvindo suas necessidades, dores e alegrias e lutando para que nenhum direito seja retirado das pessoas. “O impacto dessa retirada de direitos é o empobrecimento e a diminuição da qualidade de vida do nosso povo”, argumentou Dom Naudal.

A yalorixá Yia Cris da Osun ressaltou a importância da visibilidade e do respeito às manifestações das matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda. “Curitiba é uma cidade com alto índice de crimes e de violência causados pelo preconceito religioso, racial e por diversas formas de discriminação. “Todo momento em que pudermos nos manifestar e darmos visibilidade a essas questões, é importante e educativo”, argumentou.

Quem também manifestou na Vigília em Curitiba seu protesto diante da conjuntura política e econômica atual foi o representante da Igreja Católica, Padre Volnei Carlos de Campos. “Não podemos nos calar diante das injustiças. Que nós sejamos homens e mulheres que saibamos exigir os direitos do nosso povo”, disse o Pe. Volnei.

Milhares de militantes que estão acampados em Curitiba para acompanhar o depoimento do ex-presidente Lula na Justiça Federal e que caminharam do bairro Rebouças à Praça Tiradentes, monitorados por helicóptero e drones das forças de segurança pública, também demonstraram a natureza pacífica e organizada dessa militância que só quer ser demonstrar sua solidariedade, seu apoio a Lula e defender um processo justo e isento de interesses particulares ou de perseguições políticas.

Com isso, mais uma vez, a vigília inter-religiosa contradisse os inúmeros factoides e os vários boatos ‘terroristas’, que visam criminalizar os movimentos sociais e levar pânico na população. “Não caiam em boatos. Nós viemos em missão de paz e assim passaremos o dia todo juntos na Praça santos Andrade, concentrados em apoio ao companheiro Lula”, disse Gilberto Carvalho, da campanha “Um Brasil Justo Para Todos e Para Lula” e integrante da Frente Brasil Popular. “Curitiba não é um reduto da intolerância, mas a cidade de um povo lutador, que fez aqui uma das maiores greves gerais no País no dia 28 de abril”, acrescentou.

Participaram da vigília dirigentes das centrais sindicais, de movimentos populares, de partidos políticos, além de senadores, deputados e do governador do Piauí, Wellington Dias. “Não é o Lula apenas quem estará sentado e prestando depoimento amanhã. É a democracia e os direitos do povo brasileiro que estão sendo questionados e ameaçados”, disse o governador.

A última liderança religiosa a se pronunciar na Vigília Inter-Religiosa em Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras foi a pastora Rome Bencke, da Igreja Luterana e representante do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic). E fechou o ato com palavras de esperança e que destacaram a grandeza da atividade. “Olhem como é bonita a diversidade das bandeiras dos movimentos sociais: dos sem terra, a bandeira LGBT, do feminismo, enfim, as bandeiras que carregam as reivindicações populares”, finalizou.

Por Thea Tavares

Fotos: Roberto Parizotti



Câmara Federal está cercada por grades

9 de Maio de 2017, 13:30, por Terra Sem Males

Acesso à Câmara, em Brasília, está restrito até dia 10 de maio. Hoje (9) comissão encaminha PEC 287, da Reforma da Previdência. Amanhã, a Reforma Trabalhista.

Por Paula Zarth Padilha, de Curitiba
Fotos: Guilherme Silva, de Brasília
Terra Sem Males

Enquanto Curitiba sedia a Jornada Nacional de Lutas pela Democracia e em apoio ao ex-presidente Lula, que estará na capital paranaense nesta quarta-feira (10) para prestar depoimento, Brasília é cercada por grades. A Câmara está com acesso restrito desde o dia 6 até 10 de maio, por determinação da Diretoria Geral.

Hoje (9), avançam os debates sobre a Reforma da Previdência (acompanhe aqui ao vivo). Amanhã (10) está prevista a continuidade da tramitação da Reforma Trabalhista.

Confira comunicado sobre o acesso à Câmara neste período:

A Diretoria-Geral (DG) presta as seguintes orientações para a próxima semana:

– O acesso do público externo à Câmara dos Deputados ficará restrito na terça (9) e na quarta-feira (10);

– A visitação institucional, inclusive a agendada, será suspensa de 6 a 10 de maio;

– O acesso ao Edifício Principal ficará restrito a parlamentares, servidores e colaboradores devidamente identificados, ao menos nos dias 9 e 10 de maio;

– O acesso de veículos à Chapelaria estará restrito exclusivamente a parlamentares, podendo ser fechado completamente a qualquer momento em caso de manifestação;

– O estacionamento do Cedi ficará interditado a partir da 0h de terça-feira (9), para alocação das viaturas da PMDF; – O estacionamento do Anexo I poderá ser fechado em caso de manifestação;

– As vagas privativas da via que dá acesso à Chapelaria ficarão interditadas a partir da 0h de terça-feira (9);

– A portaria do Anexo II ficará interditada durante todo o dia 9 de maio. O acesso ao edifício se dará pela portaria do Anexo III;

– A DG orienta que se evite a utilização dos estacionamentos do Anexo II e da parte frontal do Anexo IV, tendo em vista o risco de tumulto;

– Orienta-se que as lideranças partidárias localizadas no Anexo II transfiram as suas reuniões para outra data, tendo em vista a restrição de acesso; em caso de reuniões inadiáveis, o acesso às lideranças partidárias deverá observar o disposto no art. 3º do Ato da Mesa nº 106/2013.

– A portaria de acesso ao Demed somente será utilizada em caso de emergência na terça-feira (9);

– O acesso aos plenários das comissões ocorrerá levando-se em conta as questões de segurança e a lotação dos respectivos espaços, especialmente nos dias 9 e 10; – A passagem entre o Anexo II e o subsolo do Anexo IV será restrita a parlamentares, servidores e colaboradores devidamente identificados, ao menos nos dias 9 e 10;

– O acesso à portaria do Anexo III via parada de ônibus da S1 ficará interditado de segunda (8) a quinta-feira (11);

– A realização de eventos em auditórios, nos dias 9 e 10, poderá ser restrita e transferida para fora do complexo da Câmara dos Deputados; Mais informações com a Coordenação de Segurança Orgânica/Depol, nos ramais 62812, 62804 e 62831.