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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Olhar Sem Males: PREÇO DA TARIFA DE ÔNIBUS MAIOR QUE O LITRO DE GASOLINA EM CURITIBA

20 de Fevereiro de 2016, 12:16, por Terra Sem Males

Joka Madruga
Terra Sem Males

A primeira edição impressa do Brasil de Fato-PR tinha como matéria de capa a questão do transporte público em Curitiba. Me foi confiada a tarefa de produzir uma foto para ilustrar o texto e para a capa. Tenho várias imagens de arquivo sobre o tema, mas resolvi que deveria ser um material exclusivo, pois o Brasil de Fato faz parte da minha história como comunicador popular.

Graças a Deus tenho uma companheira que é mais que companheira, é minha outra metade. Ela sabia da pauta a mim confiada. E enquanto seguíamos para a quadra onde ela iria treinar para o Torneio de Futsal Feminino do Sindijor-PR, percebeu uma cena que poderia render uma boa foto. Parou o carro e fiquei à espera. A ideia era fotografar um ônibus numa esquina tendo ao fundo a placa de preços de um posto de gasolina. Assim faria uma alusão ao preço da tarifa do transporte público de Curitiba com o litro de gasolina.

Fiquei ali parado, mas o tempo não estava a nosso favor. Ela tinha horário para chegar no futebol. Então resolvi ir até a estação tubo que havia ao lado. Chegando lá comecei a conversar com o cobrador. Para minha surpresa, ele entendia de fotografia. Falou de equipamentos, da época do filme, de revelar na câmara escura. E enquanto a prosa rolava fui clicando e fiz a foto deste post. Ela não foi escolhida para a capa, mas consegui o que queria: comparar os preços. E creio que ela não deveria ficar guardada nos arquivos.

Quando cheguei em Curitiba, em 1998, o preço da passagem do transporte coletivo era bem menor que o litro de gasolina. Tirem suas conclusões. Até a próxima.

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Olhar Sem Males: PREÇO DA TARIFA DE ÔNIBUS MAIOR QUE O LITRO DE GASOLINA

20 de Fevereiro de 2016, 12:16, por Terra Sem Males

Joka Madruga
Terra Sem Males

A primeira edição impressa do Brasil de Fato-PR tinha como matéria de capa a questão do transporte público em Curitiba. Me foi confiada a tarefa de produzir uma foto para ilustrar o texto e para a capa. Tenho várias imagens de arquivo sobre o tema, mas resolvi que deveria ser um material exclusivo, pois o Brasil de Fato faz parte da minha história como comunicador popular.

Graças a Deus tenho uma companheira que é mais que companheira, é minha outra metade. Ela sabia da pauta a mim confiada. E enquanto seguíamos para a quadra onde ela iria treinar para o Torneio de Futsal Feminino do Sindijor-PR, percebeu uma cena que poderia render uma boa foto. Parou o carro e fiquei à espera. A ideia era fotografar um ônibus numa esquina tendo ao fundo a placa de preços de um posto de gasolina. Assim faria uma alusão ao preço da tarifa do transporte público de Curitiba com o litro de gasolina.

Fiquei ali parado, mas o tempo não estava a nosso favor. Ela tinha horário para chegar no futebol. Então resolvi ir até a estação tubo que havia ao lado. Chegando lá comecei a conversar com o cobrador. Para minha surpresa, ele entendia de fotografia. Falou de equipamentos, da época do filme, de revelar na câmara escura. E enquanto a prosa rolava fui clicando e fiz a foto deste post. Ela não foi escolhida para a capa, mas consegui o que queria: comparar os preços. E creio que ela não deveria ficar guardada nos arquivos.

Quando cheguei em Curitiba, em 1998, o preço da passagem do transporte coletivo era bem menor que o litro de gasolina. Tirem suas conclusões. Até a próxima.

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JUSTIÇA FEDERAL PROÍBE PESCA NA FOZ DO RIO DOCE MAS LIVRA SAMARCO DE CUSTEAR AUXÍLIO A PESCADORES

19 de Fevereiro de 2016, 17:25, por Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais, a Justiça Federal deferiu liminar proibindo a pesca por tempo indeterminado na região da Foz do Rio Doce, entre a Barra do Riacho, em Aracruz, até Degredo/Ipiranguinha, em Linhares, litoral norte do Espírito Santo. A decisão entra em vigor na próxima segunda-feira, 22 de fevereiro. Só estará autorizada a pesca para fins científicos.

De acordo com informações divulgadas pelo MPF-MG, o motivo da proibição é preservar a saúde da população que consume os pescados da região e a sobrevivência das espécies já impactadas pelos rejeitos de mineração provenientes do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido no dia 05 de novembro de 2015.

A Samarco/Vale BHP Billington, responsável pela barragem, foi condenada e divulgar a proibição, mas o Ministério Público vai recorrer da decisão judicial, pois a empresa foi desobrigada a custear a fiscalização e o cadastro de pescadores da região, além do pagamento de auxílio-subsistência para essas pessoas.

 

Saiba mais:  MPF obtém decisão que proíbe pesca na Foz do Rio Doce por conta da lama da Samarco

 

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RPC TV: JORNALISTAS APROVARAM ACORDO QUE PREVIA 48 DEMISSÕES PARA MANTER JORNADA ESTENDIDA E GRATIFICAÇÃO

19 de Fevereiro de 2016, 15:53, por Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

De acordo com dados divulgados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR), a RPC TV começou o ano de 2016 com 266 jornalistas mas os trabalhadores amargam a insegurança de ser o próximo numa lista que deve chegar a 48 demissões. Em assembleia geral realizada em nove cidades no dia 02 de fevereiro, 129 jornalistas aprovaram a proposta da empresa: renovação do acordo de Extensão de Jornada da RPC.

Com a extensão de jornada de cinco para sete horas diárias, os jornalistas da televisão vinculada à Rede Globo têm garantida remuneração com gratificação de 60% para as equipes de reportagem. Os trabalhadores da RPC TV têm contrato de exclusividade com a empresa.

Sindicato defendeu acordo com cláusula de manutenção do emprego e redução de jornada

Após muito debate entre os participantes das assembleias, somente 17 trabalhadores votaram a favor da proposta defendida pelo SindijorPR: a que previa uma cláusula de manutenção de empregos, mas a jornada seria adequada para cinco horas diárias, com remuneração proporcional (piso).

Para a renovação do acordo de extensão, a empresa exigiu a redução de seu quadro de jornalistas. O objetivo do grupo RPC é atingir o número de funcionários do ano de 2009, quando o acordo teve início: 218 vagas. Duas semanas após a votação dos termos do acordo, o passaralho (termo utilizado entre jornalistas para caracterizar dispensa numerosa de funcionários) recomeçou. Em 2016 foram demitidos 10 jornalistas da RPC, sendo 4 nesta semana, em Londrina.

No total serão cortadas 48 vagas. Os trabalhadores aprovaram a medida em assembleia. Mas ninguém sabe quem será o próximo.

Entre os anos de 2014 e 2015, foram demitidos no Paraná, em diversas empresas de comunicação, 213 jornalistas. O Grupo GRPcom, que inclui RPC TV, Gazeta do Povo, Tribuna do Paraná, entre outros veículos, foi responsável por 41 demissões no ano passado.

Jornada reduzida – Os jornalistas estão entre os profissionais que têm garantida por lei (artigos 302 a 304 da Consolidação das Leis do Trabalho) a jornada diária de cinco horas, com possibilidade de extensão para sete horas, com aumento de remuneração.

Outras categorias de trabalhadores também têm esse direito garantido por lei, de jornada reduzida com piso salarial correspondente, como advogados (4 horas – art. 20 da Lei 8.906/94); bancários (6 horas – art. 224 e 225 da CLT); engenheiros (6 horas – súmula 370 do TST); médicos (4 horas – súmula 370 do TST); telefonistas (6 horas – art. 229 da CLT); artistas (6 horas – art. 21 da lei 6.533/1978).

Sindijor denuncia demissões em todo o grupo GRPcom

Em nota publicada na noite de quinta-feira, 18 de fevereiro, a direção do SindijorPR denunciou as demissões nas redações de jornais e emissoras do grupo. O Sindicato afirma que questiona na justiça as consideradas demissões coletivas.

Confira íntegra da nota oficial divulgada pelo Sindicato:

Gazeta do Povo e RPC começam 2016 demitindo mais jornalistas

O ano mudou, mas as práticas abusivas de cortes do GRPCom seguem a mesmas. Entre ontem (17) e hoje (18), mais seis profissionais da redação foram demitidos da Gazeta do Povo, maior jornal do grupo. Esse início de ciclo não é nem um pouco animador para a empresa, que fechou 2015 ocupando o primeiro lugar no Demissômetro do SindijorPR, com 41 jornalistas contabilizados. O Sindicato questiona na Justiça as demissões, as quais classifica como coletivas.

Para o Sindicato, a prática contínua de demissões a conta gotas gera um clima de insegurança e péssimas condições de trabalho nas redações. Essa mesma ação tem sido vista na Tribuna do Paraná e, mais recentemente, na RPC, onde a empresa demitiu, apenas na terça-feira (16), quatro trabalhadores da praça de Londrina. Em janeiro a RPC já havia desligado outros seis jornalistas.

É curioso lembrar que, no mesmo dia, a TV anunciou uma série de reportagens sobre “como se manter no emprego”, dicas que não caberão aos seus ex-funcionários. O fato é que, mesmo diante da negociação de acordos permanentes com a categoria, relativos a banco de horas e extensões de jornada, o GRPCom continua sua política de enxugamento de postos de trabalho.

O SindijorPR entende que os acertos em separado já buscam “equalizar” problemas financeiros e de gestão do grupo e que seria obrigação de cada um dos veículos de comunicação garantir, ao menos, as vagas. Nos próximos dias, a Gazeta de Povo inicia a negociação com o Sindicato para renovar seu banco, vencido em janeiro. Uma das demandas fundamentais para manutenção do acordo é que se concretize o fim das demissões.

Não se sustentam as justificativas para demissão quando existem acertos que beneficiam a empresa, livrando-a de pagamentos de direitos trabalhistas de seus jornalistas.

JORNALISTAS SE MOBILIZAM EM CAMPANHA DE LUTAS

Em 2016, os jornalistas colocam ainda mais força em sua Campanha de Lutas, já aprovada pela categoria em assembleia. Marcando as ações, no dia 2 de abril o SindijorPR e o Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná realizam a Plenária Estadual, em Guarapuava, para encaminhar ações e mobilizações em defesa da categoria e do jornalismo.

Entre as atividades da Campanha destacam-se a intensificação da luta contra demissões, com denúncias de empresas aos órgãos competentes; o monitoramento do Demissômetro para cidades do interior; o lançamento de materiais relativos à defesa dos jornalistas e do jornalismo; e a garantia de debates e decisões amplas, com participação intensa da capital e do interior do Estado.

 

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#AquiÉCorinthians: 1×0. E pode apagar a luz!

18 de Fevereiro de 2016, 14:34, por Terra Sem Males

Por Geziane Diosti
Terra Sem Males

Salve, nação!

A Libertadores, enfim, começou para o Timão. Depois de muita tensão para a estreia e da temida altitude em El Salvador (mais de 2 mil), o Corinthians conseguiu voltar do Chile com três pontos na bagagem vencendo o modesto Cobresal por 1×0, embora todos saibam que muitas arestas ainda precisam ser aparadas. Mas mesmo assim saiu na frente, se comparado com outros adversários brasileiros, como São Paulo e Grêmio, que perderam e começaram mal o torneio.

A partida teve emoção do começo ao fim. Faltou luz no início do jogo (uns 15 minutos de paralisação), faltou torcida (é claro, não há tantos moradores e torcedores assim na cidade para encher o humilde estado), houve jogador chileno substituído depois de uma lesão forte no braço, teve gol aos 45º do 2º tempo e, pior (ou melhor?), gol contra! Cruzamento de Lucca (sim, o mesmo que fez o gol contra o São Paulo no último domingo) e desvio no zagueiro Escalona do Cobresal: bola na rede, 1×0 Timão.

O Corinthians não foi brilhante, genial nem perfeito, mas tentou mostrar que está em busca do título. Falta muito? Falta. Mas Tite está tentando reestruturar o time. Tirou Romero, Danilo e Elias, fez suas mudanças e tentativas. O próprio Tite admitiu que o jogo foi tecnicamente abaixo do que ele esperava, mas que vencer fora é “extremamente importante”.

Primeiro desafio da Libertadores cumprido. Agora é voltar o foco para o Paulistão. O Corinthians enfrenta a Ferroviária neste domingo, às 19h30, fora de casa.

E você, o que achou da estreia do Timão? Satisfatória devido às condições adversas enfrentadas? Esperava mais? Comente!

#VaiCorinthians

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GV Inferior: A tal da grama sintética

17 de Fevereiro de 2016, 23:27, por Terra Sem Males

Por Roger Pereira
Terra Sem Males

Há duas semanas, abordei, em minha estreia neste espaço, a volta atrás de nosso presidente, hoje do conselho deliberativo, Mário Celso Petraglia, em algumas de suas teimosias que marcaram os últimos anos do Furacão, como a utilização de um time B no Estadual, a elitização do estádio e as restrições ao trabalho da imprensa. Mas de uma de suas teimosias, ou ousadias, ele não abriu mão: ser o primeiro clube da primeira divisão do futebol brasileiro a implantar piso de grama sintética em seu estádio (O São José, de Porto Alegre, já adotou esse gramado).

Na próxima quarta-feira, diante do Criciúma, pela Copa Sul-Minas-Rio, ou Primeira Liga, o Furacão estreará o novo piso, ainda em meio a muitas dúvidas: o campo terá qualidade? A velocidade da bola muda? A maneira de se jogar muda? O campo artificial causa mais lesões aos jogadores? Futebol em grama sintética é igual a futebol de campo? Liberada pela Fifa em 2001, a grama sintética ainda não caiu no gosto dos principais clubes do futebol mundial, mas já é bastante usada em países árabes, Estados Unidos México e Canadá.

Algumas competições de seleções de base já foram realizadas sobre o piso artificial e a última Copa do Mundo de futebol feminino, ano passado, no Canadá também ocorreu neste tipo de piso. No entanto, a reclamação das atletas do futebol feminino e uma série de fotos por elas divulgadas sobre cortes, ralados e ferimentos em seus corpos por conta da grama aumentam as dúvidas quanto a possíveis prejuízos para a saúde dos jogadores. Há estudos, também que apontam o maior índice de lesões de joelho para quem joga em gramado artificial, em comparação com a grama natural.

A dificuldade do Atlético em manter seu gramado em condições é histórica, a intenção de utilizar a Arena da Baixada, de fato, como uma arena multiuso, com espetáculos que vão muito além do futebol, agrava essa situação. Quem não lembra da vergonha que ficou a grama de nosso caldeirão após o show de Rod Stewart, no ano passado? Esses fatores tornariam lógica a opção pela grama sintética em nosso estádio, mas será que a tecnologia (a promessa da diretoria é que trata-se de um piso de última geração) já nos permite uma grama artificial que simule perfeitamente as condições da grama de verdade? É muito legal ter uma arena multiuso, mas o futebol sempre será a atração principal do Joaquim Américo. Assim, a experiência da grama sintética parece ser válida, mas tem que vir acompanhada de uma análise criteriosa sobre eventuais prejuízos à qualidade do futebol praticado em nosso estádio e de um possível aumento no número de lesões de nossos jogadores.

Atento a isso, nossa diretoria precisa estar preparada para, se necessário, mais uma vez, voltar atrás em seus “pensamentos avançados”, sem teimosia ou intransigência.

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Prefeito de São José dos Pinhais chama educadores de incompetentes

17 de Fevereiro de 2016, 11:18, por Terra Sem Males

Servidores estão em greve por melhores condições de trabalho

Manoel Ramires
Terra Sem Males

Um vídeo divulgado nas redes sociais do Sindicato dos Servidores Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep) cria polêmica. Nele, o prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim (DEM), chama as educadoras de incompetentes. As trabalhadoras dos centros municipais infantis estão em greve por causa das péssimas condições de trabalho.

Durante reunião de negociação, o prefeito disparou: “A greve é a muleta dos incompetentes. É isso”, atacou. O vídeo é repudiado nos comentários. “Incompetente são esses governantes que só sabem sentar em suas cadeiras e esperar o dinheiro cair na conta. Como um ser desse chama educadores de incompetente?”, avalia Thomaz Lanini.

O Sinsep, em seu site, repudia a postura do prefeito. “O Prefeito anunciou que existe uma liminar decretando a ilegalidade da greve. Também fez chacota das trabalhadoras, dizendo que elas deviam agradecer, porque ‘ainda tem um emprego’. A soma do desrespeito com a falta de vontade política de resolver as questões dos CMEIS fez a categoria decidir, numa assembleia realizada na Câmara de Vereadores à tarde (16), pela continuidade da greve”, expõe o sindicato.

A greve

A paralisação é motivada pelo processo de desvalorização da categoria e transformação dos Cmeis em “depósito de crianças”. Desde o ano passado, a Secretaria de Educação vem atacando os CMEIS com medidas de “reorganização” que retiram professoras das unidades, sobrecarregando as educadoras e atendentes (com até 20 crianças por turma) e reduzindo pela metade o tempo de atendimento diário das crianças.

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Menos de 60% dos brasileiros são atendidos por rede de esgoto

16 de Fevereiro de 2016, 17:44, por Terra Sem Males

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Um total de 156,4 milhões de brasileiros que vivem em áreas urbanas tinha acesso à rede pública de abastecimento de água em 2014. O número representa 93% dos moradores das áreas urbanas do país. Na área de saneamento, 57,6% eram atendidos por redes coletoras de esgoto, o que significa 96,8 milhões de habitantes.

Os dados são da 20ª edição do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos referentes ao ano de 2014. O levantamento do Ministério das Cidades publicado hoje (16) buscou informações sobre o abastecimento de água em 5.114 municípios e sobre o esgoto sanitário em 4.030 cidades, que concentram a 98% e 92,5%, respectivamente, da população urbana do país.

Em 2014, mais de 2,4 milhões de habitantes foram incluídos no serviço de abastecimento de água e 3,5 milhões na área de saneamento. Segundo o diagnóstico, o país registra investimentos efetivamente feitos nos serviços de água e esgoto, no ano de 2014, no total de R$ 12,2 bilhões. É um crescimento de 16,7% em relação a 2013. Os serviços de esgoto receberam diretamente 46% do total investido.

Em tempos de crise hídrica, o levantamento revelou que o consumo médio per capita de água no país foi 162 litros por habitante ao dia, queda de 2,6% em relação a 2013. A população do Nordeste consumiu em média 118,9 litros, enquanto que no Sudeste foi 187,9 litros.

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Globo interrompe conversa sobre Massacre do dia 29 de abril no BBB16

16 de Fevereiro de 2016, 11:21, por Terra Sem Males

Apesar da insistência do participante Ronan, do Paraná, o assunto foi subitamente encerrado.

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males

Um dos fatos mais marcantes de 2015 foi abordado por acaso no BBB16. O participante Ronan, do Paraná, estava reunido no quarto com outros integrantes do reality show quando começou a descrever o Massacre do dia 29 de Abril, conhecido como Batalha do Centro Cívico. “No dia 29 de abril eles vacilaram. Eles bateram nos professores”, explica o estudante de filosofia.

Contudo, o diálogo teve seu áudio cortado por 45 segundos. Neste tempo, parece que os brothers recebiam orientações da direção do programa, não podendo confirmar quais eram, pois o áudio não vazou.

Visivelmente contrariado, Ronan retomou a conversa, deixando claro que o governador (Carlos Alberto Richa) era responsável pelo massacre. Para ele, isso ocorreu por ordem ou por omissão do governador: “Deixa eu ser bem claro nisso. O governador é um cara poderoso. (Mas) a culpa é dele. Ou porque mandou fazer ou por omissão. Ele não pode dizer que não sabia, principalmente sendo tão relevante quanto foi”, insistiu.

Novamente, o áudio dos participantes é interrompido. Só que desta vez, após alguma orientação, as quatro pessoas deixam o quarto, encerrando o assunto abruptamente. O professor Paixão, integrante do Conselho Estadual da APP-Sindicato, lamenta a interrupção da conversa. “Infelizmente, no momento em que os participantes discutiam a responsabilidade do governador pelo massacre ocorrido contra os professores o áudio é cortado, e a conversa é encerrada de forma abrupta. Ao final do vídeo percebe-se a mudança de semblante dos participantes que foram orientados a suspender o debate”, observa.

Clique aqui para ver o vídeo.

Repercussão

O vídeo foi captado na transmissão ao vivo do canal Multishow, da Globo, e circula pelas redes sociais. O registro ocorreu no último dia 15 e coincide com a época da primeira ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná. A versão do brother também contradiz o relatório do MP Paranaense produzido pelo promotor Misael Duarte Pimenta. Ele nega abuso da violência e considerou a ação da PM exemplar.

Já para Paixão, mesmo com o corte no debate, a ação do paranaense Ronan foi extremamente positiva. “É algo inusitado. Primeiro pela linha editorial da Rede Globo, e segundo, no momento, em que um Procurador Militar solicita o arquivamento do processo que apura responsabilidades na ação violenta da polícia. Que bom, que o participante Ronan, jovem negro paranaense teve a coragem de puxar o tema que revoltou todo o país”, analisa.

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CORINTHIANS: NOTA 10, EM TUDO

15 de Fevereiro de 2016, 13:43, por Terra Sem Males

#AquiÉCorinthians
Por Geziane Diosti
Terra Sem Males

Fala, nação!

Com uma trapalhada “genial” de Lucão, Lucca, aniversariante do dia e que estreou como titular no Timão, abriu o placar no Itaquerão. Depois Yago, de cabeça, fechou o marcador em 2×0 contra o rival São Paulo, mantendo, assim, o 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista. Destaque também para Cássio, no 2º tempo, que fez boas defesas, principalmente na cabeçada de Mena.

Na entrevista coletiva, o técnico elogiou o time e até se mostrou surpreendido com a equipe. “Mas as cobranças continuam”, disse Tite, e ainda brincou, dizendo que os jogadores estão “ferrados” na mão dele. Não é pra menos. Com a Libertadores prestes a começar, a pressão deve ser ainda maior. Serão dois torneios que deverão ser administrados, e a torcida, exigente que é, não quer um ou outro título: quer os dois.

Protestos

Mas além da lambança são-paulina em campo, teve confronto entre torcedores antes de o jogo começar, no anel viário Magalhães Teixeira (SP-083), e mais protesto da torcida do Corinthians, que exibiu faixas contra a Globo, contra a máfia das merendas, além de protestar por ingressos mais baratos.

No início do 2º tempo, o juiz paralisou a partida e pediu que o capitão do Corinthians fosse conversar com os torcedores para que as faixas fossem retiradas. Quem acompanhava o jogo pelo canal ficou sem saber o que se passava. Claro que nada foi comentado. Mas quem estava no Twitter pôde ver o sutil post do jornalista Gian Oddi, da ESPN, com a foto da torcida e suas faixas: “Toda vez que uma faixa do gênero for vetada, seja de que time for, devemos divulgá-la mais e mais”. Aplausos para Oddi.

A torcida do Corinthians já havia feito protesto semelhante no jogo contra o Capivariano. Ela tem o direito de protestar. Afinal, jogos às 22h por um capricho global, depois de suas “magníficas” novelas, estão fora de cogitação há décadas. É um desrespeito à torcida, é um desrespeito ao futebol. Por mais faixas, por mais protestos pacíficos. Corinthians nota 100, dentro de campo e na torcida!

A próxima partida do Corinthians pelo Paulistão é no próximo domingo (21), contra a Ferroviária, na Arena da Fonte, às 19h30.

Estreia na Libertadores

O Timão viaja nesta segunda (15) para o Chile, onde enfrenta, na quarta-feira (17), às 21h45, o Cobresal. O jogador Elias, afastado dos dois últimos jogos pelo Paulistão, viaja com a delegação e, segundo o departamento médico, deve estrear na Libertadores. O volante se recuperava de um trauma da perna esquerda sofrido no jogo contra o Audax, pelo Estadual.

#VaiCorinthians

* Geziane Diosti é jornalista em Curitiba e em 2016 estreia sua coluna #AquiÉCorinthians no Terra Sem Males. Outros temas relacionados ao futebol também serão abordados.

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