Por mais que tente, a minha oceânica ignorância não me permite entender esse pessoal que vai à missa ou outros cultos religiosos, é visto em algumas ocasiões movendo os lábios, como se estivesse rezando, dá, quando em vez, esmolas enquanto espera o semáforo abrir em seus carrões, e não admite que o pobre melhore de vida, que o miserável não passe fome, que os médicos, cubanos ou marcianos, deem assistência a quem precisa.
Ora, se não fazem a menor questão de que este mundo em que são obrigados a viver melhore, um pouco que seja, que as pessoas tenham uma existência digna, ao menos deixem em paz quem luta por isso.
Ou seja, numa linguagem que todos entendem, parem de encher o saco de quem está fazendo algo para diminuir a desigualdade social a fim de que todos, eles inclusive, vivam num Brasil melhor que o de hoje.
Se têm divergências ideológicas, políticas ou partidárias, que as explicitem, mostrem que o caminho que recentemente passaram a defender é melhor que o escolhido pelo atual governo.
Espalhar boatos, calúnias e mentiras, xingar a presidenta, o ex-presidente, ameaçar ir embora do país, demonizar o PT, implorar por um golpe de Estado, não são atitudes de gente civilizada.
Diria até que demonstram um alto grau de patologia.
O caminho para mudar os rumos do Brasil ao seu gosto é elaborar um projeto alternativo ao dos trabalhistas, que vise não só enriquecer os mais ricos, mas ampliar as oportunidades dos mais pobres, e apresentá-lo à nação o mais rapidamente possível, quem sabe já nas próximas eleições.
Mas parece que essa via, para tais pessoas, é inviável, por exigir trabalho, talento e um aparelhamento intelectual de que infelizmente não são dotados. Por isso, para a desgraça de todos nós, agem como uma alcateia faminta, com os dentes prontos para dilacerar qualquer pobre vítima que encontrarem pela frente.
E depois vão à missa para rezar pela paz no mundo e tentar salvar suas almas.
A alcateia faminta e a paz de espírito
30 de Outubro de 2014, 12:54 - sem comentários ainda | No one following this article yet.
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