Confiança é a base das relações humanas.
Ninguém faz negócios com quem não confia.
Ou se relaciona com um mentiroso.
O caso da candidatura Marina Silva ultrapassa qualquer limite ético que se possa estabelecer, tantas são as contradições, titubeios e falta de transparência que apresenta.
Não se passa um dia sequer sem que os jornalões noticiem mais um fato desabonador àquela que dizia ser a guia de uma nova política.
O caso do avião que caiu e matou o então candidato do PSB, Eduardo Campos, e foi também utilizado por sua vice Marina Silva, é escandaloso. Talvez por isso não receba das autoridades eleitorais - sim, elas têm um lado nesta eleição - a devida importância.
O recuo na questão da união homossexual, os diversos plágios do programa de governo, a recusa em detalhar os clientes de suas palestras, a virada escandalosa na questão da anistia aos torturadores, a indefinição sobre a prioridade da exploração do pré-sal, a revelação do uso da "roleta bíblica" para a tomada de decisões, entre outras questões, reduzem Marina Silva ao que ela realmente foi toda a sua vida, uma pessoa muito diversa daquela que, por força de um poderoso marketing, tem sido apresentada ao público quase que como uma heroína.
A verdadeira Marina Silva é essa que a campanha eleitoral está revelando.
É uma egocêntrica que coloca as suas ambições acima de qualquer ideologia. Foi de esquerda quando isso lhe era conveniente, hoje é uma neoliberal selvagem porque viu que só assim conseguiria os patronos necessários para a sua aventura rumo ao poder.
Várias personalidades iguais a Marina ocuparam lugar parecido na história. Alguns se deram bem, alcançaram seus objetivos, se refestelaram no poder.
Mas nenhum deles teve êxito em melhorar a vida dos cidadãos a quem deveriam, supostamente, servir.
Ao contrário, o que se viu em experiências desse tipo foi um resultado catastrófico, equiparado aos devaneios irreais dessas lideranças personalistas e alucinadas.
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