Go to the content

Correio do Brasil

Full screen Suggest an article

Brasil

November 29, 2015 12:12 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

Protesto contra alta na tarifa bloqueia saída de ônibus em SP

January 12, 2016 11:24, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

O MPL vem, desde a última sexta-feira, realizando protestos contra o reajuste da tarifa

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Manifestantes contrários à alta nas tarifas de transporte público bloquearam a saída de ônibus no Terminal Santo Amaro, Zona Sul da capital paulista. O valor da passagem unitária de ônibus, metrô e trem na cidade de São Paulo aumentou de R$3,50 para R$3,80 no último sábado.

O ato desta terça-feira começou às 8h com cerca de 50 manifestantes, de acordo com o Movimento Passe Livre (MPL), obstruindo a saída dos ônibus por cerca de 15 minutos. A Polícia Militar foi acionada e o terminal foi parcialmente liberado por volta das 8h10, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Não houve confronto. O protesto terminou às 9h e os ônibus voltaram a circular normalmente no terminal.

A integrante do MPL Luíze Tavares explica que a ideia é convocar a população indignada com a elevação das tarifas e com a má qualidade do transporte para que tome a iniciativa de protestar. “A nossa proposta é que (as manifestações) sejam puxadas pelas pessoas, trabalhadores e estudantes”, disse.

O MPL vem, desde a última sexta-feira, realizando protestos contra o reajuste da tarifa. Na segunda-feira, os manifestantes bloquearam os terminais de ônibus Bandeira, no Centro da cidade, e Pinheiros, na Zona Oeste. Parte dos manifestantes estendeu o ato para a Avenida Faria Lima, mantendo as vias ocupadas por cerca de meia hora.

Uma nova manifestação foi marcada para esta terça-feira, com concentração na Praça do Ciclista, no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.

Manifestantes contrários à alta nas tarifas de transporte público bloquearam a saída de ônibus no Terminal
Manifestantes contrários à alta nas tarifas de transporte público bloquearam a saída de ônibus no Terminal


Bombeiros buscam homem que sumiu durante chuvas em SP

January 11, 2016 11:28, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no sábado choveu em São Paulo 37,8 milímetros

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O Corpo de Bombeiros retomou nesta segunda-feira as buscas para encontrar a terceira pessoa que desapareceu durante as chuvas que atingiram a cidade de São paulo no último fim de semana.

No sábado, três pessoas foram levadas pela enxurrada na Zona Leste e duas foram encontradas mortas no domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas estão sendo feitas desde as 6h da manhã no rio Tamanduateí, na região do piscinão da Aricanduva e Marginal Tietê.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no sábado choveu em São Paulo 37,8 milímetros, com volume maior nos bairros de Itaim Paulista (142,8mm), São Mateus (94 mm) e Guaianazes (93,9 mm).

O esperado para janeiro é que chova 259,1 mm e só no Itaim a precipitação chegou a 55% da média para o período. Apesar de a zona leste ter sido a mais atingida, também houve chuva forte em Parelheiros, na zona sul (104,6 mm).

Segundo o CGE, a cidade hoje está em estado de observação, ou seja, normal. De acordo com as previsões, a semana deve ser chuvosa, com maior volume entre quinta e sexta-feiras. As temperaturas devem ficar entre 26 e 27 graus, não se elevando por conta da chuva que começa mais cedo. Nesta segunda-feira, há chuva leve em alguns pontos da cidade.

No sábado, três pessoas foram levadas pela enxurrada na Zona Leste e duas foram encontradas mortas no domingo
No sábado, três pessoas foram levadas pela enxurrada na Zona Leste e duas foram encontradas mortas no domingo


Brasília: manifestantes ocupam sede do Incra

January 11, 2016 11:20, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

De acordo com o diretor-geral do MSL, Hugo Zaidan, a pauta de reivindicações inclui a retomada do fornecimento de cestas básicas nos assentamentos

Por Redação, ABr – de Brasília:

Manifestantes ocuparam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Brasília. Integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) chegaram ao local por volta das 4h desta segunda-feira e impediram o acesso de servidores ao edifício por meio do bloqueio da entrada principal.

A estimativa da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF) é que cerca de 150 pessoas ocuparam os arredores do prédio, mas a corporação não soube informar quantos manifestantes permanecem dentro do prédio. Já o MSL informou que 450 famílias participam da ocupação e que pelo menos 11 andares foram tomados pelo movimento.

De acordo com o diretor-geral do MSL, Hugo Zaidan, a pauta de reivindicações inclui a retomada do fornecimento de cestas básicas nos assentamentos, a vistoria de áreas ocupadas e o cadastramento das famílias. Ainda segundo ele, ocupações similares foram registradas hoje no estado de São Paulo e Mato Grosso.

– A pauta já foi entregue. Vamos esperar agora para ver se a Lúcia Falcão (presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra) nos atende. Se nos atender, a gente desocupa. Se não, a gente só sai quando ela vier nos atender – disse. O grupo representa um total de oito acampamentos e 4.500 famílias.

Após se reunir com integrantes do movimento, a diretora administrativa do Incra, Cleide Souza, informou que o órgão aguarda a unificação da pauta e que só depois disso será inciado o processo de negociação. Ela informou que já foi pedida a desocupação imediata do prédio. A Ouvidoria Agrária Nacional acompanha o processo.

– A gente recebe a pauta, analisa os itens. Eles vão ser recebidos pelo chefe de gabinete e pelo vice-presidente, porque a presidenta está de férias – adiantou.

 Integrantes do Movimento Social de Lutas invadem a sede do Incra em Brasília
Integrantes do Movimento Social de Lutas invadem a sede do Incra em Brasília


Termina protesto contra aumento de passagens em SP

January 11, 2016 11:07, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Terminou sem registro de violência, o protesto contra o aumento nas tarifas de transporte público na cidade de São Paulo. Desde o último sábado, os bilhetes de ônibus e dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô aumentaram de R$ 3,50 para R$ 3,80.

Na manifestação, os integrantes do Movimento Passe Livre bloquearam, por volta das 6h40 desta segunda-feira, os terminais de ônibus Bandeira, no centro da cidade, e Pinheiros, na zona oeste, causando, momentaneamente, retenção do tráfego de veículos nas imediações.

Parte dos manifestantes estendeu o ato para a Avenida Faria Lima, mantendo as vias ocupadas por cerca de meia hora. Uma nova manifestação foi marcada para esta terça-feira, com concentração na Praça do Ciclista, que fica no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.

– O transporte é um direito dos trabalhadores e, por isso, não deve ser tratado como mercadoria com a cobrança de tarifa. Nós queremos a tarifa zero. Não adianta ter ônibus novo, corredor exclusivo, se o trabalhador não tem como pagar por esse transporte. E a gente sente que as pessoas estão incomodadas com esse aumento – disse Luize Tavares, um das integrantes do MPL. Segundo ela, cerca de 40 pessoas participaram do ato no Terminal Bandeira.

Na última sexta-feira, protestos contra o reajuste da tarifa resultaram em quebradeira, confronto com a Polícia Militar e prisões.

Na última sexta-feira (8), protestos contra o aumento de tarifas do transporte público terminou em confusão
Na última sexta-feira, protestos contra o aumento de tarifas do transporte público terminou em confusão

 

Rapaz preso

A Justiça de São Paulo determinou a soltura de um rapaz mantido preso após a manifestação contra o aumento da tarifa no transporte público. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi liberado na tarde de sábado.

Durante o protesto, 17 pessoas no total foram detidas. Dessas, 15 foram liberadas após assinatura de termos circunstanciados e outra precisou pagar fiança.

O manifestante mantido preso foi pego flagrante por supostamente ter atirado coquetéis molotov contra os policias que atuavam no protesto. A decisão da juíza Tonia Yuka Kôroku, apontou a inexistência de uma verdadeira situação que justificasse a prisão. “A prisão se baseou em um vídeo, cujas imagens não são conclusivas e há dúvidas quanto a se o indiciado realmente portava os explosivos”, diz o documento.

O jovem aparece em vídeo feito pelo coletivo Jornalistas Livres, que mostra policiais militares revistando manifestantes e um objeto sendo colocado pelos agentes na mochila de um dos presos. Para o grupo, a prova foi forjada.

Sobre as imagens, a secretaria informou ontem que “não há indícios de má conduta por parte dos policiais militares”. “A Polícia Civil aguarda as imagens sem edição que, de acordo com o advogado do preso, a repórter responsável pela divulgação do vídeo nas redes socais, prontificou-se a fornecer para investigação e perícia”, diz a nota.



Rapaz preso durante protesto é solto em SP

January 10, 2016 14:37, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

O manifestante mantido preso foi pego flagrante por supostamente ter atirado coquetéis molotov contra os policias que atuavam no protesto

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

A Justiça de São Paulo determinou a soltura de um rapaz mantido preso após a manifestação contra o aumento da tarifa no transporte público da última sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi liberado na tarde de sábado

Durante o protesto, 17 pessoas no total foram detidas. Dessas, 15 foram liberadas após assinatura de termos circunstanciados e outra precisou pagar fiança.

O manifestante mantido preso foi pego flagrante por supostamente ter atirado coquetéis molotov contra os policias que atuavam no protesto. A decisão da juíza Tonia Yuka Kôroku, apontou a inexistência de uma verdadeira situação que justificasse a prisão. “A prisão se baseou em um vídeo, cujas imagens não são conclusivas e há dúvidas quanto a se o indiciado realmente portava os explosivos”, diz o documento.

O jovem aparece em vídeo feito pelo coletivo Jornalistas Livres, que mostra policiais militares revistando manifestantes e um objeto sendo colocado pelos agentes na mochila de um dos presos. Para o grupo, a prova foi forjada.

Sobre as imagens, a secretaria informou ontem que “não há indícios de má conduta por parte dos policiais militares”. “A Polícia Civil aguarda as imagens sem edição que, de acordo com o advogado do preso, a repórter responsável pela divulgação do vídeo nas redes socais, prontificou-se a fornecer para investigação e perícia”, diz a nota.

Durante o protesto, 17 pessoas no total foram detidas
Durante o protesto, 17 pessoas no total foram detidas

.



Protestos não inibem aumento das passagens em todo país

January 9, 2016 17:30, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

As explicações dos empresários não convenceram o usuário dos meios de transporte no país, que realizam protestos contra um dos piores níveis de qualidade do mundo

Por Redação, com Sputnik-Brasil – do Rio de Janeiro

Enquanto as maiores cidades do país vivem novos protestos após o aumento no preço das passagens, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) alega que a qualidade dos serviços poderia piorar muito se os preços das passagens não fossem corrigidos. De acordo com levantamento da NTU, 25 cidades já anunciaram aumentos nas tarifas de ônibus e metrôs para este ano, com índices médios que variam de 8% a 13%, dependendo da praça.

Manifestantes queimaram lixo nas ruas do Centro do Rio, na noite desta sexta-feira
Manifestantes queimaram lixo nas ruas do Centro do Rio, na noite desta sexta-feira

Para a instituição patronal, a escalada da inflação, a alta do preços dos combustíveis e o represamento tarifário dos anos anteriores justificariam os reajustes.

— Muitos municípios não deram reajuste em 2015 e isso causou uma pressão nas empresas que até comprometeu a renovação das frotas. Além disso, o aumento da inflação e dos combustíveis ao longo do ano passado elevou muito o custo da operação — alega o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha.

As explicações dos empresários, porém, não convenceram o usuário dos meios de transporte no país, que tem um dos piores níveis de qualidade do mundo. A ponto de os protestos do Movimento Passe Livre (MPL) contra o reajuste da tarifa de ônibus, trens e metrô terminaram em confronto, na noite desta sexta, 8, entre agentes do Movimento Blackblock e das Policias Militares, nos centros de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O tumulto deixou um rastro de destruição pelas ruas, com focos de incêndio, ônibus depredados e agências bancárias atacadas. Até as 21 horas, havia um PM e um manifestante feridos — duas pessoas foram detidas. Neste sábado, 9, a passagem sobe de R$ 3,50 para R$ 3,80.

Protestos diários

A manifestação, com 10 mil pessoas, segundo a organização, se concentrou às 17 horas na frente do Teatro Municipal, a poucos metros da Prefeitura. A passeata começou uma hora depois.

O protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro também terminou em confronto entre alguns manifestantes e a Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira, na Central do Brasil, centro da capital fluminense.

A confusão começou no fim da tarde e a entrada da Central chegou a ser fechada por alguns minutos. Por volta das 21h, o cenário do lado de fora da estação era de guerra, com objetos queimados e novo confronto entre a cavalaria da PM e manifestantes. Alguns participantes do protesto foram detidos.

O tumulto começou quando bombas caseiras foram atiradas por manifestantes na Avenida Presidente Vargas. Eles também jogaram pedras nas instalações da Guarda Municipal e nos guardas que estavam no interior do prédio, que fica em frente à estação de trens. A polícia respondeu com bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio.

O ajuste tarifário das passagens não foi o único tema abordado nos protestos. A defesa do direito de manifestação, os gastos públicos com as Olimpíadas e a violência policial também foram assuntos criticados em cartazes, músicas e palavras de ordem durante a manifestação.



Carreiras de Estado fecham acordo diferenciado com o governo

January 9, 2016 17:07, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

Presidente da Unacom Sindical disse que as carreiras que aceitaram os 27,9% em quatro anos apostaram na estabilidade da economia

Por Redação, com ABr – de Brasília

As carreiras de Estado, como são chamadas as carreiras do funcionalismo público cujos ocupantes exercem atividades típicas do poder estatal – tais como repressão, fiscalização e arrecadação – fecharam acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para um reajuste superior ao concedido aos demais servidores. Enquanto os servidores civis do Executivo federal receberão aumento de 10,8% dividido em dois anos, eles ganharão 27,9% em quatro anos.

As carreiras de Estado têm salários diferenciados dos demais servidores da União
As carreiras de Estado têm salários diferenciados dos demais servidores da União

O percentual para os servidores que não ocupam carreiras típicas de Estado será dividido em 5,5% em agosto deste ano e 5% em janeiro de 2017. O aumento totaliza 10,8% porque a segunda parcela incide sobre o salário já reajustado. A divisão do percentual de 27,9% para carreiras de Estado, por sua vez, prevê aumento de 5,5%, igual ao dos demais servidores, em agosto deste ano. Entretanto, em 2017, 2018 e 2019, eles terão reajustes respectivos de 6,99%, 6,65% e 6,31%.

Para Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado e do Sindicato dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), os servidores dessas categorias conseguiram um reajuste maior porque aceitaram correr “um risco”. “Basicamente, as carreiras de Estado optaram por um acordo mais longo e terão ganho um pouquinho maior para compensar o risco que estão correndo.”

Rudinei disse que as carreiras que aceitaram os 27,9% em quatro anos apostaram na estabilidade da economia.

— São áreas técnicas, estratégicas do Estado, que estão apostando que a economia vai se estabilizar. [Decidiram] pagar para ver e deixar [o reajuste] fixado até 2019 — disse.

No entanto, Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), entidade que negociou o acordo de 10,8% para várias carreiras, criticou o fato de o governo conceder um reajuste maior a servidores que têm vencimentos superiores aos da média.

— De fato, o governo vem priorizando quem ganha mais. Ou seja, vem achatando a cada ano a remuneração dos que ganham menos na administração pública federal. O governo beneficia aqueles que arrecadam e fazem repressão, em detrimento dos que educam ou salvam vidas — reclamou.

Procurado, o Ministério do Planejamento informou que, ao negociar os reajustes das demais carreiras de Estado, buscou harmonizá-los com o que havia sido concedido aos advogados públicos federais. Os advogados públicos negociaram reajuste de 21,3% escalonado em quatro anos, mas também passarão a receber honorários advocatícios das causas que ganharem para a União. De agosto a dezembro deste ano, receberão R$ 3 mil mensais a título de honorários. A partir de 2017, o ganho passa a ser variável, dependendo do valor das causas.

Carreiras diferentes

Segundo o Planejamento, tratar as carreiras de Estado de maneira igualitária tem sido uma política de gestão. A pasta frisou ainda que essas carreiras aceitaram reajuste em quatro anos, enquanto outros servidores exigiram que o prazo fosse menor.

Achilles Frias, presidente do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), que é uma das carreiras da advocacia pública, defende o repasse dos honorários advocatícios.

— Essa discussão veio no ano retrasado, por ocasião do debate do novo Código de Processo Civil. Muitos estados já pagavam, apenas os advogados federais não estavam com o direito regulamentado. Conseguimos a efetivação desse direito. Até dezembro, haverá a regulamentação definitiva — informou.

As carreiras de Estado que aceitaram os 27,9% são os analistas e técnicos de Finanças e Controle da Corregedoria Geral da União (CGU) e da Secretaria do Tesouro Nacional, os servidores do Banco Central, os da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e os funcionários do ciclo de gestão. O governo não conseguiu acordo com a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e diplomatas.

Do lado das carreiras comuns, ainda falta fechar acordo com os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com os peritos agrários e com os analistas de infraestrutura e de políticas sociais.



Samarco: barragem derramou menos lama que o estimado inicialmente, diz BHP

January 8, 2016 12:16, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

As estimativas iniciais sugeriam que os rejeitos de minério seriam capazes de preencher mais de 20 mil piscinas olímpicas

Por Redação, com Reuters – de Melbourne:

Muito menos lama do que o inicialmente estimado vazou da barragem com rejeitos de minério de ferro que se rompeu na cidade mineira de Mariana em novembro, quando 17 pessoas morreram, informou nesta sexta-feira a anglo-australiana BHP Billiton, uma das proprietárias da Samarco, empresa responsável pela barragem.

Análises feitas por meio de satélites mostraram que cerca de 32 milhões de metros cúbicos de lama foram liberados no Rio Doce, afirmou a BHP, citando informações da Samarco, uma joint venture da mineradora com a brasileira Vale.

– A quantidade de rejeitos despejada é assim significativamente menor do que algumas estimativas iniciais, que apontavam mais de 50 milhões de metros cúbicos – disse a BHP.

As estimativas iniciais sugeriam que os rejeitos de minério seriam capazes de preencher mais de 20 mil piscinas olímpicas.

O comunicado da Samarco ocorre um dia depois de a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marilene Ramos, ter afirmado que o órgão verificou uma mancha no oceano perto do sul da Bahia, em área próxima ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local com maior biodiversidade de corais do Atlântico.

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, deixou centenas de pessoas desabrigadas no pior desastre ambiental do Brasil
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, deixou centenas de pessoas desabrigadas no pior desastre ambiental do Brasil

De acordo com a presidenta do Ibama, a mancha de lama, que pode estar associada ao desastre de Mariana, vinha se espraiando no último mês para o sul do litoral do Espírito Santo, mas, nos últimos dois dias, devido às fortes chuvas na área, passou a se espalhar também na direção norte do Estado, segundo à Agência Brasil.

A confirmação de que a mancha perto de Abrolhos teria relação com o desastre ambiental deve ser obtida por meio de testes, cujos resultados serão divulgados em até dez dias.

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, deixou centenas de pessoas desabrigadas no pior desastre ambiental do Brasil. O governo brasileiro busca o ressarcimento de R$ 20 bilhões (US$ 5 bilhões) em danos e quer responsabilizar a BHP e a Vale por qualquer valor que a Samarco não seja capaz de arcar.

O relatório mais recente da Samarco ressalta que cerca de 85 %  da lama ficou retida a uma distância de 85 km da barragem rompida, e que foram encontrados peixes vivos no Rio Doce em meio aos esforços de recuperação, ao longo dos 670 km percorridos pelo rio até alcançar o mar.

 

– Eles foram capazes de detectar peixes vivendo em áreas afetadas pela turbidez, assim como em afluentes do Rio Doce não afetados – disse a BHP.

As companhias responsáveis pelo abastecimento de água também conseguiram tratar a água do rio para que se tornasse apropriada ao consumo e o uso na indústria e na agricultura, enquanto a Samarco e outras companhias trabalhavam para limitar o dano causados pelos sedimentos às hidrelétricas instaladas no Rio Doce.

 



Passe Livre protesta contra aumento de tarifas em SP

January 8, 2016 11:21, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

Segundo a prefeitura e o governo estadual, o reajuste é inferior à inflação acumulada desde o último reajuste

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O movimento Passe Livre fez nesta sexta-feira uma manifestação na Zona Oeste da capital paulista contra o aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trem. As passagens na cidade serão reajustadas em 8,57%, passando dos atuais R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir deste sábado.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um pequeno grupo começou o protesto na rua Guaicurus, próximo ao Terminal Lapa, zona oeste, às 5h35. Os participantes interditavam, às 7h, a rua Nossa Senhora da Lapa, altura da Rua Clécia.

Um protesto maior foi convocado pelo Passe Livre para esta sexta-feira, em frente ao Teatro Municipal, no centro. Nas redes sociais, o movimento critica a elevação das tarifas e a falta de qualidade do serviço, com ônibus e trens superlotados .“Nosso acesso à cidade e nosso direito de ir e vir continuam sendo mercadorias das mais caras”.

Segundo a prefeitura e o governo estadual, o reajuste é inferior à inflação acumulada desde o último reajuste, há um ano, de 10,49%, segundo o IPC-Fipe. A tarifa com integração entre ônibus e trilhos aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,92. Já os bilhetes únicos mensal, semanal e 24 horas não serão reajustados.

O movimento Passe Livre fez nesta sexta-feira uma manifestação na Zona Oeste da capital paulista contra o aumento nas tarifas
O movimento Passe Livre fez nesta sexta-feira uma manifestação na Zona Oeste da capital paulista contra o aumento nas tarifas


Extração ilegal de madeira nobre termina em morte no Maranhão

January 7, 2016 13:34, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

Passados cinco dias do achado de cadáver, no Maranhão, não houve instauração de inquérito policial e ninguém foi ouvido pelas autoridades policiais locais

Por Redação – de São Luís

O assassinato do militante pela ecologia e Direitos Humanos Antônio Izidio Pereira da Silva, descoberto na véspera do Natal passado, levou os moradores da comunidade de Vegel, no Maranhão, a encaminhar uma carta aberta às autoridades, para que a Polícia Federal passe a investigar o crime, uma vez que há suspeitas de irregularidades no inquérito aberto pela polícia estadual. A área defendida por Izidio é uma reserva ambiental, rica em madeira de Lei, que tem sido degradada por grileiros locais.

Leia, em seguida, a carta encaminhada aos governantes:

Exigimos medidas concretas das autoridades
para investigar e punir os responsáveis

Exma. Presidenta Dilma Rousseff,
Exmo. Senhor Governador do Estado do Maranhão, Dr. Flavio Dino,
Exmo. Senhor Presidente do Conselho Nacional de Justiça – Ministro Ricardo Lewandowski

A extração de madeira-de-lei, no Maranhão, é uma prática criminosa que perdura há séculos
A extração de madeira de lei, no Maranhão, é uma prática criminosa que perdura há séculos

Dia 24 de Dezembro, vésperas de Natal, recebemos a triste notícia da morte do defensor de direitos humanos Antônio Izídio Pereira da Silva, conhecido como Leis, morador da comunidade de Vergel distante 51km de Codó, no Maranhão. Antonio Izídio foi encontrado morto próximo a sua casa e estava desaparecido desde domingo. Ele era o último sobrevivente de um conflito que envolve as terras de Vergel, extremamente ricas em madeira de lei.

O conflito já fez 6 (seis) vítimas antes dele e somente uma dessas mortes foi investigada e convertida em processo criminal, que se arrasta há 5 anos. Executores e mandantes das mortes dos camponeses de Vergel jamais foram punidos.

Antonio Izídio foi a sétima vítima de uma sucessão de injustiças que encontra suas raízes nos anos de 1980, período em que a terras de Vergel, com dois mil hectares, foram griladas em um processo de inventário que se arrasta desde 24 de outubro de 1984. Em razão do conflito, a comunidade foi sendo esvaziada e hoje se encontra morando no local apenas a família de Antonio Izídio.

Por solicitação da Comissão Pastoral da Terra – CPT do Maranhão, o Programa de Defensores de Direitos Humanos, ligado à extinta Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realizou entrevista com a liderança, mas arquivou a solicitação em novembro de 2014, por falta de nexo de casualidade entre a atuação na promoção e defesa dos direitos humanos e as ameaças relatadas, após envio de e-mail do Ministério Público do Maranhão, que entendeu não haver animosidade latente no local do conflito.

Apesar das constantes ameaças que sofria, Antonio Izídio foi o último herdeiro legitimo que continuava a lutar pelo seu direito de viver e trabalhar em suas terras. No dia 19 de dezembro de 2015, Antônio Izídio conversou longamente com o pároco local, padre José Weisensteiner, informando ao mesmo que ocorria exploração ilegal de madeira de lei nas terras de Vergel e que ele iria levar o caso às autoridades na segunda-feira, dia 21.12.2015.

O corpo de Antônio Izídio foi encontrado em estado avançado de decomposição no dia 24 de Dezembro de 2015, enterrado numa cova rasa de 5 palmos, envolto em rede e sacos plásticos.

Passados cinco dias do achado de cadáver, não houve instauração de inquérito policial e ninguém foi ouvido pelas autoridades policiais locais. Diante destes fatos, exigimos, a bem da verdade e da Justiça:

• Que seja instaurado inquérito policial para exumar o corpo e estudar a causa da morte de Antônio Izídio Pereira da Silva o mais rápido possível pois provas importantes podem perder-se devido a condições em que o corpo foi enterrado.

• Que caso for provado o assassinato que todas as medidas sejam tomadas com o objetivo de encontrar e punir os culpados

• Que o inventário sobre as terras de Vergel, que tramita na 3ª vara da Comarca de Codó-Ma, sob o Nº 003/1984 seja finalmente concluído e que a morte de todas as vítimas do conflito não tenha sido em vão.

Comissão Pastoral da Terra (CPT) – Maranhão



Lava Jato: BC fecha corretora de câmbio investigada na operação

January 7, 2016 12:51, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

De acordo com o BC, a TOV celebrou contratos de câmbio de importação e de transferências financeiras para o exterior

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Banco Central (BC) decretou nesta quinta-feira a liquidação extrajudicial da TOV Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal. A TOV é uma das principais corretoras citadas pelos doleiros como canal para operações de dólar como pagamento de importações fantasmas.

Além da liquidação, o BC decretou a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da corretora. Segundo o banco, mesmo antes de deflagração da Operação Lava Jato, já havia sinalizações de operações suspeitas na corretora.

De acordo com o BC, a TOV celebrou contratos de câmbio de importação e de transferências financeiras para o exterior para o pagamento de fretes em valores expressivos, concentrados em clientes sem tradição comercial e sem porte compatível com os montantes movimentados. “A TOV celebrou também significativo número de contratos de câmbio manual com inconsistências na identificação dos clientes”, acrescentou.

De acordo com o BC, além das operações ilegítimas e atípicas, a TOV deixou de adotar medidas exigidas na legislação para prevenir a lavagem de dinheiro. O BC informou ainda que comunicou ao Ministério Público e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as atividades suspeitas da corretora. Também foi aberto processo administrativo punitivo no BC para aplicação de multas e inabilitação de dirigentes para cargos de administração em instituição financeira. Já houve decisão em primeira instância, mas ainda cabe recurso.

O BC informou ainda que a corretora é pequena, pouca relevante, e por isso não há risco de “contágio” no mercado. A TOV não apresenta interconexões diretas relevantes com outras instituições financeiras, acrescentou o BC.

Além da liquidação, o BC decretou a indisponibilidade dos bens dos controladores
Além da liquidação, o BC decretou a indisponibilidade dos bens dos controladores

Empresas investigadas

Seis empresas investigadas pela Operação Lava Jato negociam firmar acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU). As empresas respondem processo administrativo de responsabilização na CGU e manifestaram interesse em fazer o acordo. São elas: Engevix, Galvão Engenharia, OAS, UTC, Andrade Gutierrez e SOG Óleo e Gás. A manifestação de interesse é feita durante o processo administrativo e as negociações podem ou não resultar no acordo.

Previstos na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), nos acordos de leniência, as empresas firmam o compromisso de colaborar com as investigações e, em troca, têm punições administrativas reduzidas, como a diminuição em até dois terços do pagamento de multa e permissão para assinar contratos com o Poder Público. Os acordos preveem, por exemplo, que as empresas investigadas identifiquem os envolvidos e ressarcimento integral à administração pública pelos prejuízos causados.

A Operação Lava Jato investiga esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras para pagamento de propina a agentes públicos e privados.

Além das empresas envolvidas na Lava Jato, a holandesa SBM Offshore também está em negociação com a CGU, que investiga a obtenção de vantagens indevidas pela SBM em contratos com a Petrobras e o pagamento de propina a servidores públicos.



Mariana: governo cria grupo de trabalho para coordenar ações sobre desastre

January 7, 2016 10:56, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

O grupo será responsável por avaliar os danos ambientais, estabelecer diretrizes e acompanhar os trabalhos de recuperação e revitalização

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Ministério do Meio Ambiente criou um grupo de trabalho com a finalidade de coordenar as ações em âmbito federal relacionadas ao rompimento da Barragem do Fundão, no dia 5 de novembro, no município de Mariana (MG).

O grupo será responsável por avaliar os danos ambientais, estabelecer diretrizes e acompanhar os trabalhos de recuperação e revitalização ambiental dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce e dos ecossistemas atingidos.

A equipe será formada por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A criação do grupo de trabalho foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Grupo de trabalho criado pelo governo vai coordenar ações de recuperação e revitalização em Mariana
Grupo de trabalho criado pelo governo vai coordenar ações de recuperação e revitalização em Mariana

Quilômetros de rios

Os rejeitos de mineração formaram uma onda de lama que afetou diretamente 663 quilômetros do Rio Doce e seus afluentes, chegando ao oceano, no município de Linhares, no Espírito Santo, em menos de cinco dias. A lama avançou pelo rio com grande velocidade. No dia 21, alcançou o mar. Blocos de contenção foram posicionados na foz do rio para controlar o impacto ambiental da chegada da lama ao mar, no entanto os rejeitos avançaram pela barreira deixando enorme mancha no mar do Espírito Santo.

De acordo com o Ibama, não é possível dizer se a mancha aumentou ou diminuiu nos últimos dias. “Existem vários fatores que influenciam o tamanho da pluma que é vista na superfície, tais como vento, correntes, vazão do rio, chuva e até mesmo a metodologia utilizada para fazer a medição. Sabe-se que ainda há lama descendo o rio. A quantidade de material em suspensão na foz é variável”, informou a assessoria do órgão.

O aumento da turbidez da água, e não uma suposta contaminação, provocou a morte de milhares de peixes e de outros animais. Ainda de acordo com o Ibama, das mais de 80 espécies de peixes apontadas como nativas antes da tragédia, 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 existiam apenas lá.

Ainda não é possível afirmar como será o processo de recuperação, pois o desastre está em curso. O Ibama monitora os parâmetros de qualidade da água e avalia que espécies foram mais atingidas. Para o instituto, mais importante que a recuperação da água é a recuperação dos ecossistemas afetados. Trata-se de avaliação complexa e que está em andamento. O Ibama produzirá um laudo com informações atualizadas após o fim do lançamento de rejeitos.



São Paulo confirma três casos de vírus zika

January 6, 2016 13:09, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

De acordo com a secretaria não existe um exame sorológico disponível na rede pública de saúde para confirmação laboratorial de zika

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo confirmou três casos importados de vírus zika, neste ano, na cidade de SP. Desses, um caso de paciente procedente do Estado da Bahia e os outros dois com históricos de viagens para áreas de riscos. Até o momento, nenhum caso autóctone de vírus zika foi registrado na Capital.

Com relação aos casos de microcefalia associada à infecção pelo zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foram notificados quatro casos suspeitos e outros seis estão sendo investigados.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, os seis casos são de bebês nascidos nas cidades de Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, São Paulo e Sumaré. No caso de São Paulo a gestante tem histórico de viagem à Região Nordeste. Ela chegou a São Paulo com 37 semanas de gestação. Os demais casos estão sendo tratados, no momento, como autóctones.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo confirmou três casos importados de vírus zika
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo confirmou três casos importados de vírus zika

Todos preenchem os requisitos clínicos necessários para definição de caso ligado a infecção pelo vírus zika: as gestantes apresentaram manchas avermelhadas pelo corpo durante a gestação e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus. “Em quatro dos seis casos os resultados de tomografia computadorizada mostraram presença de calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo zika”, informou a Secretaria.

De acordo com a secretaria não existe um exame sorológico disponível na rede pública de saúde para confirmação laboratorial de zika. Somente este exame seria capaz de apontar anticorpos do vírus no sangue das mães cujos filhos nasceram com microcefalia, bem como atestar infecções de pessoas com os sintomas da doença.

“Por meio da rede de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz, a Secretaria de Estado da Saúde vem fazendo testes de RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase, com Transcriptase Reversa, em Tempo Real) em amostras que deram negativas para dengue, visando identificar o genoma do vírus zika. Esses exames são aplicados sobretudo em regiões em que há notificação de casos de microcefalia. Até o momento, nenhum teste deu positivo para zika”, diz a Secretaria.

De 17 de novembro até 10 de dezembro os municípios notificaram 46 casos de microcefalia ao Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.



Movimento de trens é parcialmente normalizado em SP

January 6, 2016 11:02, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

O motivo da lentidão foi manutenção, de acordo com a companhia, já que na segunda-feira a rede aérea que fornece energia elétrica às composições sofreu avaria

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O movimento nas estações afetadas por uma falha na Linha 7 (Rubi) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na região noroeste da capital paulista, começou a ser normalizado. No início das operações desta quarta-feira, às 4h30, o serviço foi paralisado entre as Estações Pirituba e Francisco Morato.

A circulação só foi retomada duas horas depois, mas apenas por uma das vias, o que aumentou o tempo de parada entre as estações da linha. Segundo a CPTM, os trens continuavam circulando apenas por uma das vias às 9h.

O motivo da lentidão foi manutenção, de acordo com a companhia, já que na segunda-feira a rede aérea que fornece energia elétrica às composições sofreu avaria.

O usuário Alexandre da Silva, pedagogo, que se deslocava para o trabalho em Pirituba, disse que enfrentou hoje uma confusão muito grande na estação Palmeiras-Barra Funda, ao tentar embarcar no trem. “Mas os problemas aqui sempre acontecem. Em vista dos outros dias, foi algo corriqueiro”, reclamou.

Ao descer na estação Pirituba, explicou ele, a concentração de pessoas já havia reduzido por volta das 9h. Alexandre disse, ainda, que sofreu ontem na volta para a casa, quando a mesma linha, em Pirutuba, ficou sem operar. “Eu tive sorte de conseguir pegar o trem antes da confusão, mas sofri com a agitação dos passageiros até a Lapa”, disse.

Outro passageiro, Alexandre Goes, eletricista, reclamou da lotação que precisou enfrentar nesta manhã na estação da Luz, em consequência da lentidão na Linha 7 – Rubi. “Estava completamente lotado (o trem) no sentido Francisco Morato. Mas eu vou trabalhar hoje no Jaraguá, então, ainda bem que peguei o contrafluxo”, disse ele.

A circulação só foi retomada duas horas depois
A circulação só foi retomada duas horas depois

Protesto

O funcionamento na segunda-feira foi interrompido às 17h. Em razão da paralisação, passageiros desceram para os trilhos e houve concentração nas áreas de embarque. Às 19h30, os trens voltaram a circular com velocidade reduzida.

Algumas pessoas começaram uma manifestação por volta das 18h30 próximo à Estação Pirituba da CPTM. Segundo a Polícia Militar, houve tentativa de depredação de um ônibus e os policiais usaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Instantes depois, a manifestação acabou.



Mariana: desastre causa destruição de mais de 660 quilômetros de rios

January 6, 2016 10:30, by Brasil – Jornal Correio do Brasil

 

Os rejeitos de mineração formaram uma onda de lama que afetou diretamente 663 quilômetros no Rio Doce e seus afluentes

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O desastre ambiental provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, da Mineradora Samarco em Mariana (MG), no último dia 5 de novembro, atingiu 663 quilômetros de rios e resultou na destruição de 1.469 hectares de vegetação, incluindo Áreas de Preservação Permanente, mostra laudo técnico preliminar do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No distrito de Bento Rodrigues, 207 das 251 edificações (82%) ficaram soterradas.

Os rejeitos de mineração formaram uma onda de lama que afetou diretamente 663 quilômetros no Rio Doce e seus afluentes, chegando ao oceano, no município de Linhares, no Espírito Santo, em menos de cinco dias. A lama avançou pelo rio com grande velocidade. No dia 21, alcançou o mar. Blocos de contenção foram posicionados na foz do rio para controlar o impacto ambiental da chegada da lama ao mar, no entanto os rejeitos avançaram pela barreira deixando enorme mancha no mar do Espírito Santo.

Passagem da lama pelo Rio Doce, por causa do rompimento de barragens em Mariana (MG), causa desastre ambiental
Passagem da lama pelo Rio Doce, por causa do rompimento de barragens em Mariana (MG), causa desastre ambiental

Segundo o Ibama, não é possível dizer se a mancha aumentou ou diminuiu nos últimos dias. “Existem vários fatores que influenciam o tamanho da pluma que é vista na superfície, tais como vento, correntes, vazão do rio, chuva e até mesmo a metodologia utilizada para fazer a medição. Sabe-se que ainda há lama descendo o rio. A quantidade de material em suspensão na foz é variável” informou a assessoria do órgão.

O aumento da turbidez da água, e não uma suposta contaminação, provocou a morte de milhares de peixes e outros animais. Ainda de acordo com o Ibama, das mais de 80 espécies de peixes apontadas como nativas antes da tragédia, 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 existiam apenas lá.

Ainda não é possível afirmar como será o processo de recuperação, pois o desastre está em curso. O Ibama monitora os parâmetros de qualidade da água e avalia que espécies foram mais atingidas. Para o instituto, mais importante que a recuperação da água é a recuperação dos ecossistemas afetados. Trata-se de avaliação complexa e que está em andamento. O Ibama produzirá um laudo com informações atualizadas após o fim do lançamento de rejeitos.

A destruição de Áreas de Preservação Permanente ocorreu no trecho de 77 quilômetros de cursos d’água da barragem de Fundão até o Rio do Carmo, em São Sebastião do Soberbo (MG). Os impactos no ambiente marinho não foram avaliados até o momento.



Rede Correio do Brasil

Mais Notícias